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Aspectos epidemiológicos, prognósticos e tratamento da esclerose lateral amiotrófica / Epidemiological aspects, prognosis and treatment of amyotrophic lateral sclerosisMoura, Mirian Conceição 22 February 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-08T17:11:11Z
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2016_MirianConceiçãoMoura.pdf: 5086519 bytes, checksum: cf513949d510986a4f9cec89ab650ac4 (MD5) / A esclerose lateral amiotrófica é uma síndrome neurodegenerativa, que afeta o primeiro e segundo neurônios motores, causando fraqueza e atrofia muscular progressivas. Os objetivos do estudo foram descrever os aspectos epidemiológicos da doença no Brasil, avaliar os tratamentos existentes e encontrar fatores envolvidos no prognóstico da doença. Sua incidência no Brasil, determinada por dados de mortalidade, é de 0.89/100.00 pessoas-ano na população geral e de 2.3/100.000 pessoas-ano, na população acima de 45 anos. 73,4 % são da raça branca e a média de idade foi de 62,7±13,2 anos. Revisão sistemática com metanálise evidenciou ausência de efetividade de tratamento medicamentoso ou terapia celular em seres humanos com relação à sobrevivência, enquanto que a maior parte dos estudo pré-clínicos demonstraram eficácia. Ensaio clínico realizado com carbonato de lítio associado ao riluzol em 60 pacientes não demonstrou benefício em relação ao grupo controle (log-rank: 0.38), sendo interrompido pela baixa adesão e grande número de efeitos colaterais. No entanto, observou-se que o cuidado multidisciplinar trouxe redução de 75% da frequência e até 90% dos gastos com internações hospitalares. Estudo retrospectivo em 218 pacientes utilizando Regressão de Cox revelou que os fatores relacionados à pior evolução são idade acima de 75 anos, mau estado nutricional (IMC abaixo de 25 Kg/m2) e forma de início bulbar. Estudo prospectivo em 101 pacientes com a mesma metodologia associada a análise se acurácia através da curva ROC permitiu a criação de modelo preditivo composto por cinco fatores relacionados à menor sobrevivência em 12 meses, com 74% de acurácia: idade acima de 65 anos (RR=2.50 IC 95% 1.23-5.08); envolvimento de segundo segmento corporal em menos de seis meses (RR=2,02 IC 95% 1.04 -3.94); Capacidade Vital Forçada menor que 63% ( RR=2.78 IC 95% 1.03-7.48), fraqueza cervical ( RR= 2.28 IC 95% 1.03-5.05) e presença de síndrome piramidal (RR= 2.36 IC 95% 1.05- 5.33). ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Amyotrophic lateral sclerosis is a neurodegenerative spectrum that affects upper and lower motor neurons and causes progressive muscle weakness and atrophy. The aims of the study were to describe the epidemiology of the disease in Brazil, to evaluate the possible treatments and to find biomarkers involved in disease prognosis. Its incidence in Brazil using mortality data is 0.89/100,00 person-years in the general population and 2.3/100,000 person-years in the population aged over 45. Seventy-three percent are Caucasians and the mean age of death is 62.7 ± 13.2 years. There is not enough evidence of effectiveness of drug or stem cell therapy on improving survival, whereas many preclinical studies show great efficacy. Clinical trial with lithium carbonate associated to riluzole demonstrated no benefit (log rank: 0.38) and was interrupted by low compliance and the occurrence of many side effects. However, it is observed that the multidisciplinary care brought a 75% reduction in the frequency and up to 90% of costs on hospital admissions. A retrospective analysis of 218 patients using Cox regression showed that the factors related to worse outcomes are age over 75 years, poor nutritional status (BMI below 25 kg/m2) and bulbar onset. A prospective analysis of 101 patients with Cox regression associated with accuracy analysis by ROC curve created a predictive model with five factors related to lower survival at 12 months, with 74% of accuracy: age over 65 years (RR = 2.50 CI 95% 1.23-5.08); involvement of a second site in less than six months (RR = 2.02 CI 95% 1.04-3.94); Forced Vital Capacity less than 63% (RR = 2.78 CI 95% 1.03-7.48), neck weakness (RR = 2.28 CI 95% 1.03-5.05) and the presence of pyramidal syndrome (RR = 2.36 CI 95% 1.05-5.33).
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Perfil populacional e qualidade de vida em pacientes com esclerose laeral amiotrófica (ELA)Panisset, Juliana de Ávila 08 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-05T11:18:19Z
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2014_JulianadeAvilaPanisset.pdf: 1554919 bytes, checksum: 1ea384d3495eba1a54ed966349ade3e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-12-05T11:42:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_JulianadeAvilaPanisset.pdf: 1554919 bytes, checksum: 1ea384d3495eba1a54ed966349ade3e4 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo obter dados epidemiológicos da população diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (ELA) no Brasil para produzir informação no campo da saúde para auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas e de novas terapêuticas para a população com ELA no Brasil. O trabalho foi realizado em 2 etapas: 1) questionário epidemiológico aplicado a 209 pacientes com ELA e 2) Alsaq-40/BR aplicado a 74 pacientes portadores de ELA. O segundo instrumento aplicado é composto por 40 questões, sendo divididas em 5 categorias: (1) questão 1-10: atividades de vida diária (ADV) e a independência; (2) das questões 11-20: aspectos físicos; (3) questões 21-23: aspectos alimentares; (4) questões 24-30: aspectos emocionais (5) questões 31-40: Aspectos específicos para certas profissões da saúde. A população do Estudo na primeira etapa foi composta por: 92 mulheres e 117 homens e na segunda: 30 mulheres e 44 homens. A idade da amostra respondente da primeira etapa, oscilava entre: 18 e 88 anos, gerando a média de idade de 52 anos. Concluiu-se que a amostra estudada corrobora com a literatura quanto a idade apresentada pois o destaque é para a quinta década de vida e quanto ao sexo porque neste estudo a maioria da amostra pertence ao sexo masculino. Quando analisada a autonomia do paciente na realização de suas AVD foi verificado um alto grau de dependência funcional, o que sugere uma baixa qualidade de vida. __________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to obtain epidemiological data of the population diagnosed with amyotrophic lateral sclerosis (ALS) in Brazil to produce information in the health field to assist in the development of public policies and new therapies for people with ALS in Brazil. The work was carried out in two steps: 1) epidemiological questionnaire administered to 209 patients with ALS and 2) ALSAQ-40 / BR applied to 74 patients with ALS. The second instrument used consists of 40 questions and is divided into five categories: (1) question 1-10: daily life (ADV) and the independence activities; (2) the questions 11-20: physical aspects; (3) questions 21-23: dietary aspects; (4) questions 24-30: Emotions (5) questions 31-40: Specific Aspects certain health professions. The population of the study in the first stage consisted of: 92 women and 117 men, and the second: 30 women and 44 men. The age of the respondent sample from the first stage oscillated between: 18 and 88 years, generating an average age of 52 years. It was concluded that the studied sample corroborates the literature regarding age is presented as the highlight for the fifth decade of life and about the sex in this study because most of the sample is male. When analyzed patient autonomy in performing ADLs there was a high degree of functional dependence, which suggests a lower quality of life.
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Relação entre tempo de trânsito oral e desempenho funcional na doença do neurônio motor /Brandão, Bárbara Carolina. January 2017 (has links)
Orientadora: Roberta Gonçalves da Silva / Banca: Luciana Pinato / Banca: Kátia Flores Genaro / Resumo: A disfagia orofaríngea é sintoma frequente em indivíduos com Doença do Neurônio Motor (DNM) e um dos parâmetros que mensuram o grau de funcionalidade nessa população, sendo que a alteração na fase oral da deglutição é um dos primeiros sinais da disfagia na DNM. O comprometimento na fase oral da deglutição é ocasionado por fraqueza, fasciculação e atrofia de língua que promovem incoordenação oral gerando aumento no tempo de transito oral (TTO), comprometendo assim a alimentação destes indivíduos. Objetivo: Esta pesquisa teve por objetivo descrever e relacionar o TTO da deglutição com o desempenho funcional e com penetração e aspiração laringotraqueal na DNM. Método: Participaram desse estudo 20 indivíduos com DNM, independente do tipo ou tempo da doença. Foram incluídos 11 indivíduos, sendo nove do gênero masculino e dois do gênero feminino, faixa etária de 31 a 87 anos (média de idade de 57 anos). Foram excluídos nove indivíduos. Aplicado o questionário Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale - revised (ALSFRS-r/BR) para classificação dos indivíduos de acordo com parâmetros Global, Bulbar e Bulbar/Respiratório. Realizada videofluoroscopia da deglutição com diferentes consistências de alimento no volume de cinco ml, com análise quantitativa temporal por meio de software específico para mensuração do tempo de trânsito oral total (TTOT) e análise qualitativa por meio da escala de Penetração e Aspiração Laringotraqueal proposta por Rosenbek et al (1996). Para relac... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Oropharyngeal dysphagia is a frequent symptom in individuals with motor neuron disease (MND) and one of the parameters that measure the degree of functionality in this population, and the alteration in the oral phase of swallowing is one of the first signs of dysphagia in DNM. The impairment in the oral phase of swallowing is caused by weakness, fasciculation and tongue atrophy that promote oral incoordination leading to an increase in oral transit time (OTT), thus compromising the feeding of these individuals. Objective: This study aimed to describe and correlate oral transit time (OTT) of swallowing with functional performance and with laryngotracheal penetration and aspiration in MDN. Method: Participated in this study 20 individuals with DNM, regardless of the type or time of the disease. Eleven individuals were included, nine of whom were male and two were female, ranging from 31 to 87 years old ( mean age of 57 years). Were excluded nine individuals. Applied the Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale - revised (ALSFRS-r / BR) to classification of individuals according to Global, Bulbar and Bulbar / Respiratory parameters. A videofluoroscopy of swallowing with different food consistencies was performed in the volume of five ml, with qualitative analysis using the Laryngotracheal Penetration and Aspiration Scale proposed by Rosenbek et al (1996) and temporal quantitative analysis using specific software to measure total oral transit time (TOTT... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do potencial terapêutico de pericitos e de células mesenquimais no camundongo SOD1, modelo animal para esclerose lateral amiotrófica / Evaluation of the therapeutic potential of pericytes and mesenchymal stromal cells in SOD1 mice, animal model for amyotrophic lateral sclerosisCoatti, Giuliana Castello 14 August 2015 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como Doença de Lou Gehrig, é a forma mais comum de doença do neurônio motor. Tem início geralmente tardio (4ª/5ª década de vida), afetando tanto os neurônios motores superiores quanto os inferiores. A degeneração provocada pela ELA é progressiva e irreversível. Em geral, a evolução da doença é rápida, levando os pacientes ao óbito entre 3 e 5 anos após o início dos sintomas, devido principalmente à falência respiratória. Atualmente, o único medicamento liberado pelo FDA (Food and Drug Administration) para o uso em ELA é o Riluzol, que tem um efeito mínimo na expectativa de vida dos pacientes. Neste cenário, a terapia celular vem sendo avaliada como uma possível alternativa. Estudos pré-clínicos indicam efeitos benéficos do tratamento de camundongos SOD1 (modelo animal para ELA) com células estromais mesenquimais ou simplesmente células mesenquimais (MSCs), atribuída principalmente à ação de fatores solúveis. Aqui propusemos o uso de pericitos, uma linhagem celular ainda não testada para tratamento pré-clinico em modelo murinho de ELA. Pericitos são células perivasculares que circundam células endoteliais e que desempenham importantes funções celulares como por exemplo participação da formação e manutenção da barreira hematoencefálica, essencial para proteger o sistema nervoso central de danos em doenças neurodegenerativas. Dessa forma, este trabalho pretendeu comparar o potencial terapêutico de células mesenquimais e pericitos obtidos do tecido adiposo humano de um mesmo doador, em camundongos SOD1. Para tal, testes físicos (peso, PaGE, motor score, rotarod) foram aplicados semanalmente e a sobrevida dos animais foi avaliada. Os resultados demonstram que, com exceção dos benefícios observados nos testes do PaGE e do motor score em uma fase mais inicial da doença, o tratamento com MSCs ou pericitos não resulta em efeitos significativos no quadro clínico de camundongos SOD1 do sexo feminino. Para os machos, o tratamento com pericitos se destaca em relação aos tratamentos com MSCs ou HBSS (veículo), resultando em efeitos benéficos na sobrevida e em determinadas funções motoras dos animais, com destaque para os testes do motor score e do rotarod, onde há uma melhora na fase inicial da doença. A análise da expressão gênica no cérebro e na medula de animais em fase final da doença sugere que o tratamento de machos com pericitos é capaz de estimular as defesas antioxidantes do animal. Ainda nestes órgãos, não foram encontrados vestígios das células humanas injetadas, indicando um possível efeito sistêmico das mesmas / Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS), also known as Lou Gehrig\'s disease, is the most common form of motor neuron disease. Most cases are characterized by an adult onset of symptoms, usually in the fourth or fifth decade of life, affecting both upper and lower motor neurons. The degeneration caused by ALS is progressive and irreversible. On average, the survival ranges from 3 to 5 years after onset, mainly due to respiratory failure. Currently, the only Food and Drug Administration (FDA)-approved medication for this disorder is Riluzole, but its effects on survival are minimal. In this scenario, cell therapy is being evaluated as a possible alternative. Preclinical studies indicate beneficial effects of treatment of SOD1 mice (animal model for ALS) with mesenchymal stromal cells or simply mesenchymal cells (MSCs), mainly attributed to the action of soluble factors. Here we propose the use of pericytes, a cell line not yet tested for preclinical treatment in of ALS. Pericytes are perivascular cells surrounding endothelial cells and play important cellular roles such as assistance of formation and maintenance of the blood-brain barrier, which is essential to protect the central nervous system from damage in neurodegenerative diseases. Thus, this study sought to compare the therapeutic potential of mesenchymal cells and pericytes, both obtained from the same human adipose tissue, in SOD1 mice. For this purpose, survival and physical performance (weight, PaGE, motor score and rotarod) were evaluated. Except for the benefits observed in PaGE and the motor score tests in an early stage of the disease, treatment with MSCs and pericytes does not result in significant effects on disease progression of SOD1 female mice. For males, treatment with pericytes stands out compared to treatment with MSCs or HBSS (vehicle), resulting in beneficial effects on survival and in certain physical functions of the animals, particularly for the motor score and rotarod tests, where improvement was observed in the initial stage of the disease. The analysis of gene expression in the brain and spinal cord in end-stage animals suggests that treatment of males with pericytes can stimulate the animals\' antioxidant defense. No traces of injected human cells were observed in brain or spinal cord of mice, indicating a possible systemic effect of the transplant
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Investigação dos fenótipos e efeitos da expressão da proteína VAPB humana em Saccharomyces cerevisiae como modelo para Esclerose Lateral Amiotrófica / Investigation of phenotypes and effects of human VAPB protein expression in Saccharomyces cerevisiae as a model for Amyotrophic Lateral SclerosisPalma, Flávio Romero 07 October 2016 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa que afeta seletivamente neurônios motores. A maior parte dos casos de ELA (90%) é esporádica. Para os casos familiais, mais de vinte genes já foram associados. Diversos mecanismos estão envolvidos na patogênese, entre eles o estresse oxidativo, proteostase e agregação, excitoxicidade, tráfego intracelular, entre outros. A mutação P56S na proteína VAPB está associada à ELA8. A VAPB é uma proteína de membrana do retículo endoplasmático e está possivelmente envolvida em diversas funções celulares, dentre elas tráfego intracelular, interação retículo endoplasmático-aparelho de Golgi e UPR. Sabendo que mutações no gene que codifica VAPB resultam em ELA e que indivíduos com a mesma mutação neste gene podem apresentar quadros clínicos bastante diferentes, propõe-se estudar a suscetibilidade ao estresse oxidativo e ao estresse do retículo endoplasmático e as possíveis vias de degradação das proteínas mutantes como fatores subjacentes a essa heterogeneidade clínica. Desta forma, objetivou-se realizar uma análise integrada de ELA8, buscando compreender os mecanismos moleculares envolvidos na doença, utilizando a levedura Saccharomyces cerevisiae como modelo para estudo. Foram obtidas diferentes linhagens BY4741 de S. cerevisiae, expressando os genes de VAPBWT e VAPBP56S ou o plasmídeo vazio (que foi utilizado como controle em todos os experimentos) sob controle do promotor GAL1. Foram avaliadas as viabilidades das células expressando as proteínas humanas, a sua localização celular e possível formação de agregados. Os resultados mostram que a expressão da proteína VAPBP56S é tóxica e leva à formação de agregados dispersos nas células, enquanto a expressão da proteína selvagem se concentra no retículo endoplasmático e não altera significativamente a viabilidade das células. Scs2 é a proteína de levedura homóloga a VAPB, e a deleção do gene correspondente gera linhagens auxotróficas para inositol. VAPBWT e VAPBP56S foram expressas em linhagem nocaute para o gene Scs2, a fim de analisar se os homólogos humanos complementam a auxotrofia a inositol. Observou-se que a linhagem expressando a proteína selvagem é capaz de restaurar o fenótipo selvagem e a linhagem expressando a proteína mutante não. Para avaliar os efeitos de estresse oxidativo nas linhagens BY4741, foram determinados: a viabilidade e sensibilidade das linhagens sob condições de estresse induzido por H2O2, a razão GSH/GSSG e a produção de H2O2 por mitocôndrias, além da viabilidade após tratamento com o antioxidante N-acetil-L-cisteína. De modo geral foi verificado que a linhagem expressando a proteína mutante é discretamente mais sensível ao tratamento com H2O2, possui menor razão GSH/GSSG, e produz mais H2O2 em mitocôndrias isoladas. Em conjunto, estes dados sugerem alteração no metabolismo redox a partir da expressão de VAPBP56S. Os efeitos da inibição do proteassomo (ΔPdr5 + MG132) e da autofagia (ΔAtg8) foram avaliados em ensaios de viabilidade e degradação proteica. Verificou-se que a inibição do proteassomo tem maior efeito sobre a viabilidade das linhagens expressando VAPBWT e diminui a degradação desta proteína. A inibição da autofagia, ao contrário, afeta mais a linhagem expressando VAPBP56S. A atividade do proteassomo, a ubiquitinação de proteínas e os níveis de autofagia também foram avaliados, sendo verificado que há maior expressão de subunidades do proteassomo nas linhagens expressando ambas as proteínas. Na linhagem expressando VAPBWT, observou-se maior atividade do proteassomo e uma diminuição no pool de proteínas ubiquitinadas, de acordo com a maior expressão de subunidades do proteassomo. Na linhagem expressando VAPBP56S, ao contrário, há diminuição da atividade do proteassomo e acúmulo de proteínas ubiquitinadas, sugerindo uma inibição do proteassomo. Por meio do monitoramento da fusão GFP-Atg8 foi verificada a maior formação de autofagossomos nas linhagens expressando VAPBP56S, o que sugere maiores níveis de autofagia. Foi avaliada a viabilidade das células sob o efeito do aumento da expressão de Tsa1, uma peroxirredoxina com capacidade de recrutar chaperonas para agregados de forma redox dependente. Observou-se que esta proteína é capaz de atenuar a toxicidade de VAPBP56S, especialmente no ensaio de diluição seriada. Por fim foram verificados os níveis de marcadores de estresse do retículo endoplasmático, Pdi1, Ero1, Lhs1 e Kar2, e de UPR, SHac1, e foi visto que a expressão da proteína mutante alterou todos estes indicadores. Os dados em conjunto sugerem alterações no metabolismo redox e na proteostase resultantes da expressão de VAPBP56S / Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease that affects motor neurons. The majority of ALS cases (90%) are sporadic. More than twenty genes have been associated with familial cases. Several mechanisms are involved in ALS pathogenesis, including oxidative stress, proteostasis and aggregation, excitotoxicity, intracellular trafficking, and others. The P56S mutation in the protein VAPB is associated with ALS8. VAPB is a membrane protein of the endoplasmic reticulum that is possibly involved in diverse cellular functions, including intracellular trafficking, interaction endoplasmic reticulum-Golgi and UPR. Knowing that mutations in the gene encoding VAPB result in ALS and that individuals with the same mutation in this gene can show different clinical conditions, we aimed to analyze the susceptibility to oxidative and endoplasmic reticulum stresses and protein degradation pathways as factors underlying this clinical heterogeneity. Thus, the objective was to perform an integrated analysis of ALS8, trying to understand the molecular mechanisms involved in the disease using, for this purpose, budding yeast Saccharomyces cerevisiae was employed as a model for this study. Different strains of S. cerevisiae containing the gene VAPBWT or VAPBP56S or the empty plasmid were obtained. BY4741 strains were evaluated for their viability when expressing human proteins, the subcellular localization of these proteins and the ability to form aggregates. The results show that the expression of the mutant protein is toxic and leads to the formation of disperse aggregates in the cell, while the expression of the wild-type protein is concentrated in the endoplasmic reticulum and does not alter cell viability. Scs2 is the yeast homologue of VAPB and deletion of the corresponding gene renders cells auxotrophic for inositol. Therefore, VAPBWT and VAPBP56S genes were expressed in Δscs2 cells to evaluate their ability to complement the inositol auxotrophy. The strain expressing the wild-type protein was able to restore the wild type phenotype, while the strain expressing the mutant protein was not. To evaluate oxidative stress in BY4741 strains expressing human proteins, it was determined: viabilities and sensitivities to stress induced by H2O2; GSH/GSSG ratio and H2O2 production in the mitochondria, as well as viabilities after treatment of cells with N-acetyl-L-cysteine. In general, it was found that the strain expressing the mutant protein is slightly sensitive to treatment with H2O2, had minor GSH/GSSG ratio, which indicates more oxidative cellular environment, and has a major production of H2O2 in isolated mitochondria. Together, these data suggest important changes in the redox metabolism associated with VAPBP56Sexpression. The effects of inhibition of the proteasome (ΔPdr5 + MG132) and autophagy (ΔAtg8) were evaluated through viability assays and protein degradation. Inhibition of the proteasome had a greater effect on the viability of strains expressing VAPBWT and decreased the degradation of this protein. Inhibition of autophagy, in contrast, mainly affected the strain expressing VAPBP56S. The activity of the proteasome, protein ubiquitilation and autophagy levels were evaluated in BY4741 strains expressing human proteins. We found an increased expression of proteasome subunits in the strains expressing both proteins, which lead to an increased activity of proteasome in VAPBWT strain and a decrease in the pool of ubiquitilated proteins. In strain expressing VAPBP56S instead, there is a reduced proteasome activity and accumulation of ubiquitilated proteins. By monitoring the GFP-Atg8 fusion, it was verified that the formation of autophagosomes was increased in strains expressing VAPBP56S, suggesting higher levels of autophagy. The effect of Tsa1 expression, a peroxiredoxin capable to recruit chaperone to aggregates, on cell viability was evaluated and it was observed that this protein was able to attenuate the toxicity of VAPBP56S. Finally the levels of endoplasmic reticulum stress markers, Pdi1, Ero1, Lhs1 and Kar2, and the UPR marker, SHac1, were checked and it was found that the expression of the mutant protein is able to change all these indicators. Taken together, our data suggest changes in the redox metabolism and proteostasis linked to VAPBP56S expression
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Mutações relacionadas com a alteração do sítio de ligação do zinco na metaloenzima Cu,Zn- Superóxido dismutase (SOD1) : efeitos na atividade catalítica da enzima após mutações sítio dirigidasManieri, Tania Maria January 2013 (has links)
Orientador: Giselle Cerchiaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia/Química, 2013
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Estudo da proteína FUS em linhagens de células pluripotentes induzidas de uma família com esclerose lateral amiotrófica e mutação no gene FUS / FUS protein study using induced pluripotent stem cells from a family with amyotrophic lateral sclerosis and mutation at FUS geneOlávio, Thiago Rosa 15 June 2016 (has links)
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, progressiva de início tardio que afeta principalmente os neurônios motores (NM). As causas que levam os NM à morte são variadas e ainda sendo investigadas. A descoberta de alterações genéticas como uma possível causa de ELA deu início à uma nova era na investigação desta afecção. Atualmente existem mais de 30 genes associados com a doença, entre eles o FUS, um gene que frequentemente aparece mutado em casos familiais da doença. A proteína FUS normalmente se localiza predominantemente no núcleo, mas na maioria dos casos de mutações na FUS relacionadas à ELA, ela aparece retida no citoplasma. O presente estudo traz um paciente de ELA (P) portando a mutação p.R521H no gene FUS e três de seus irmãos (dos quais um é portador da mutação e não apresnta sinais clínicos de ELA, e os outros dois não apresentam mutações no FUS) dos quais foram obtidas amostras de sangue e biópsia de pele. O DNA extraído das amostras de sangue, foi submetido ao sequenciamento do tipo Sanger para verificar a presença, ou ausência, da mutação R521H na FUS. A partir dos fibroblastos dos participantes, foram derivadas linhagens de células tronco pluripotentes induzidas (iPSC). As iPSC produzidas passaram por ensaios a fim de indicar o estado de pluripotência e de indiferenciação destas linhagens. Nós investigamos a posição da proteína FUS nas linhagens de iPSC e de fibroblastos e há evidências que, assim como descrito na literatura, a proteína FUS aparece retida no citoplasma das linhagens do paciente e de seu irmão portador da mutação. Desta forma, o presente estudo associa dois irmãos com quadros clínicos discordantes mas que apresentam a mesma mutação e sinais moleculares patológicos semelhantes. As linhagens de iPSC obtidas são um rico material para o uso em pesquisas futuras sobre a ELA / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a late onset, progressive, neurodegenerative disease that primarily affects motor neurons (MNs). The causes behind motor neuron death are diverse and still under investigation. The discovery of genetic alterations as possible causes of ALS initiated a new era for ALS research. There are currently over 30 genes associated with the disease, among which is FUS, one of the most frequently mutated in familial cases. The FUS protein is predominantly located in the nucleus, but in most of the ALS-related FUS mutations this protein is dislocated to the cytoplasm. The present work investigates the molecular aspects of a specific FUS mutation, p.R521H. An ALS patient (P) harboring the mutation and three siblings (of which one is a non-affected carrier and two present no mutations in FUS) were analyzed using blood samples and skin biopsies. We extracted DNA from blood samples and submitted it to Sanger sequencing for confirmation of the presence, or absence, of the R521H FUS mutation. The fibroblasts obtained from these biopsies were used for iPSC derivation. Assays were performed to confirm the undifferentiated state and pluripotency for the four strains obtained. We investigated the FUS location in these strains, and there is evidence for FUS retention in the cytoplasm of cells harboring the mutation (as seen in recent literature). Thus, this work associates two siblings with the same pathogenic mutation, showing the same molecular pathological signal but with discording clinical phenotypes. The iPSC strains obtained here are a valuable resource for further ALS investigation
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Pesquisa da mutação C9ORF72 e de suas características clínicas nos pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica, demência frontotemporal e parkinsonismo atípico / C9ORF72 mutation research and clinical characteristics of patients with amyotrophic lateral sclerosis, frontotemporal dementia and atypical parkinsonismOliveira, Daniel Sabino de 17 October 2016 (has links)
A descoberta de que a expansão da repetição do hexanucleotídeo GGGGCC no gene C9ORF72 é uma das principais causas da Demência Frontotemporal (DFT) e da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi um importante avanço para o entendimento dessas doenças. Essa mutação é responsável por grande parte dos casos hereditários e esporádicos. O indivíduo acometido pode se manifestar clinicamente como ELA, DFT e como a combinação fenotípica ELA-DFT. No entanto, vários outros fenótipos clínicos já foram descritos, como o de doenças que cursam com parkinsonismo atípico, ou mesmo formas que se assemelham à Doença de Parkinson e à Doença de Alzheimer. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão dos fenótipos associados à mutação do gene C9ORF72 descritos na literatura e descrever os casos associados à mutação identificados nos ambulatórios do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP). A revisão foi feita a partir de artigos publicados entre 2011 e 2014, buscados na base de dados eletrônica PubMed. Foram selecionados 99 artigos em inglês, em que a mutação do gene C9ORF72 foi objetivo de estudo e, a partir destes, foram selecionados 44 artigos que apresentavam uma descrição individualizada dos fenótipos de um total de 219 pacientes. Nessa revisão, foram identificados 31 fenótipos. No HCRP, os pacientes com sintomas sugestivos eram encaminhados para coleta de sangue após consentimento informado. A extração do DNA a partir do material fornecido pelos pacientes foi realizada no Centro de Medicina Genômica do HCRP de forma automatizada e a amplificação dos fragmentos de interesse foi obtida pela reação de cadeia em polimerase (PCR) e pelo método qualitativo Repeat-Primed PCR (RPPCR). Foram identificados 17 pacientes com a mutação e as manifestações clínicas desses pacientes foram descritas. Foram identificados 6 fenótipos, dentre eles ELA, ELA-DFT, variante comportamental da DFT, Afasia Progressiva associada à ELA, Esquizofrenia e Esclerose Lateral Primária. Conclui-se que a variabilidade da apresentação clínica incial dos indivíduos com a mutação é extensa. Ainda não se sabe o que faz com que a mutação se manifeste de uma forma ou de outra. Saber o real tamanho da expansão do gene que causa essas doenças e ter um maior conhecimento sobre a penetrância do gene são fundamentais para aconselhamento genético das famílias acometidas. / Hexanucleotide repeat expansion GGGGCC in the C9ORF72 gene is one of the main causes of Frontotemporal Dementia (FTD) and Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) being an important step towards the understanding of these disorders. This mutation is responsible for much of hereditary and sporadic cases. The affected subject may manifest ALS, FTD and ALS-FTD phenotype. However, several other clinical phenotypes have been described as atypical parkinsonism or forms that resemble Parkinson\'s disease and even Alzheimer\'s disease. The objective was to review phenotypes associated with C9ORF72 mutation described in literature and describe cases associated with the mutation identified in outpatient clinics of the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP). The review was made from articles published between 2011 and 2014 searched on electronic database PubMed. We selected 99 papers in English in which mutation of the gene C9ORF72 was analyzed, and 44 were selected. We described phenotypes of 219 patients. We found 31 different phenotypes. In HCRP, patients with suggestive symptoms were selected to collect blood after informed consent. DNA extraction from the blood was done by an automated way in Genomic Medical Center in HCRP. Amplification of fragments of interest was obtained by polymerase chain reaction (PCR) and the qualitative method Repeat-primed PCR (RP-PCR). We identified 17 patients with mutation and their clinical manifestations were described. Six phenotypes were described including ALS, ALS-FTD, behavioral variant FTD, progressive aphasia associated with ALS, schizophrenia and Primary Lateral Sclerosis. We conclude variability of initial clinical presentation of patients with mutation is extensive. It is not known why this mutation manifests itself in different ways. Its important to understand how repeat expansion size causes distinct diseases, and to achieve a greater knowledge of the gene penetrance for genetic counseling of affected families.
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Pesquisa da mutação C9ORF72 e de suas características clínicas nos pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica, demência frontotemporal e parkinsonismo atípico / C9ORF72 mutation research and clinical characteristics of patients with amyotrophic lateral sclerosis, frontotemporal dementia and atypical parkinsonismDaniel Sabino de Oliveira 17 October 2016 (has links)
A descoberta de que a expansão da repetição do hexanucleotídeo GGGGCC no gene C9ORF72 é uma das principais causas da Demência Frontotemporal (DFT) e da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi um importante avanço para o entendimento dessas doenças. Essa mutação é responsável por grande parte dos casos hereditários e esporádicos. O indivíduo acometido pode se manifestar clinicamente como ELA, DFT e como a combinação fenotípica ELA-DFT. No entanto, vários outros fenótipos clínicos já foram descritos, como o de doenças que cursam com parkinsonismo atípico, ou mesmo formas que se assemelham à Doença de Parkinson e à Doença de Alzheimer. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão dos fenótipos associados à mutação do gene C9ORF72 descritos na literatura e descrever os casos associados à mutação identificados nos ambulatórios do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP). A revisão foi feita a partir de artigos publicados entre 2011 e 2014, buscados na base de dados eletrônica PubMed. Foram selecionados 99 artigos em inglês, em que a mutação do gene C9ORF72 foi objetivo de estudo e, a partir destes, foram selecionados 44 artigos que apresentavam uma descrição individualizada dos fenótipos de um total de 219 pacientes. Nessa revisão, foram identificados 31 fenótipos. No HCRP, os pacientes com sintomas sugestivos eram encaminhados para coleta de sangue após consentimento informado. A extração do DNA a partir do material fornecido pelos pacientes foi realizada no Centro de Medicina Genômica do HCRP de forma automatizada e a amplificação dos fragmentos de interesse foi obtida pela reação de cadeia em polimerase (PCR) e pelo método qualitativo Repeat-Primed PCR (RPPCR). Foram identificados 17 pacientes com a mutação e as manifestações clínicas desses pacientes foram descritas. Foram identificados 6 fenótipos, dentre eles ELA, ELA-DFT, variante comportamental da DFT, Afasia Progressiva associada à ELA, Esquizofrenia e Esclerose Lateral Primária. Conclui-se que a variabilidade da apresentação clínica incial dos indivíduos com a mutação é extensa. Ainda não se sabe o que faz com que a mutação se manifeste de uma forma ou de outra. Saber o real tamanho da expansão do gene que causa essas doenças e ter um maior conhecimento sobre a penetrância do gene são fundamentais para aconselhamento genético das famílias acometidas. / Hexanucleotide repeat expansion GGGGCC in the C9ORF72 gene is one of the main causes of Frontotemporal Dementia (FTD) and Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) being an important step towards the understanding of these disorders. This mutation is responsible for much of hereditary and sporadic cases. The affected subject may manifest ALS, FTD and ALS-FTD phenotype. However, several other clinical phenotypes have been described as atypical parkinsonism or forms that resemble Parkinson\'s disease and even Alzheimer\'s disease. The objective was to review phenotypes associated with C9ORF72 mutation described in literature and describe cases associated with the mutation identified in outpatient clinics of the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP). The review was made from articles published between 2011 and 2014 searched on electronic database PubMed. We selected 99 papers in English in which mutation of the gene C9ORF72 was analyzed, and 44 were selected. We described phenotypes of 219 patients. We found 31 different phenotypes. In HCRP, patients with suggestive symptoms were selected to collect blood after informed consent. DNA extraction from the blood was done by an automated way in Genomic Medical Center in HCRP. Amplification of fragments of interest was obtained by polymerase chain reaction (PCR) and the qualitative method Repeat-primed PCR (RP-PCR). We identified 17 patients with mutation and their clinical manifestations were described. Six phenotypes were described including ALS, ALS-FTD, behavioral variant FTD, progressive aphasia associated with ALS, schizophrenia and Primary Lateral Sclerosis. We conclude variability of initial clinical presentation of patients with mutation is extensive. It is not known why this mutation manifests itself in different ways. Its important to understand how repeat expansion size causes distinct diseases, and to achieve a greater knowledge of the gene penetrance for genetic counseling of affected families.
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Avaliação do potencial terapêutico de pericitos e de células mesenquimais no camundongo SOD1, modelo animal para esclerose lateral amiotrófica / Evaluation of the therapeutic potential of pericytes and mesenchymal stromal cells in SOD1 mice, animal model for amyotrophic lateral sclerosisGiuliana Castello Coatti 14 August 2015 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como Doença de Lou Gehrig, é a forma mais comum de doença do neurônio motor. Tem início geralmente tardio (4ª/5ª década de vida), afetando tanto os neurônios motores superiores quanto os inferiores. A degeneração provocada pela ELA é progressiva e irreversível. Em geral, a evolução da doença é rápida, levando os pacientes ao óbito entre 3 e 5 anos após o início dos sintomas, devido principalmente à falência respiratória. Atualmente, o único medicamento liberado pelo FDA (Food and Drug Administration) para o uso em ELA é o Riluzol, que tem um efeito mínimo na expectativa de vida dos pacientes. Neste cenário, a terapia celular vem sendo avaliada como uma possível alternativa. Estudos pré-clínicos indicam efeitos benéficos do tratamento de camundongos SOD1 (modelo animal para ELA) com células estromais mesenquimais ou simplesmente células mesenquimais (MSCs), atribuída principalmente à ação de fatores solúveis. Aqui propusemos o uso de pericitos, uma linhagem celular ainda não testada para tratamento pré-clinico em modelo murinho de ELA. Pericitos são células perivasculares que circundam células endoteliais e que desempenham importantes funções celulares como por exemplo participação da formação e manutenção da barreira hematoencefálica, essencial para proteger o sistema nervoso central de danos em doenças neurodegenerativas. Dessa forma, este trabalho pretendeu comparar o potencial terapêutico de células mesenquimais e pericitos obtidos do tecido adiposo humano de um mesmo doador, em camundongos SOD1. Para tal, testes físicos (peso, PaGE, motor score, rotarod) foram aplicados semanalmente e a sobrevida dos animais foi avaliada. Os resultados demonstram que, com exceção dos benefícios observados nos testes do PaGE e do motor score em uma fase mais inicial da doença, o tratamento com MSCs ou pericitos não resulta em efeitos significativos no quadro clínico de camundongos SOD1 do sexo feminino. Para os machos, o tratamento com pericitos se destaca em relação aos tratamentos com MSCs ou HBSS (veículo), resultando em efeitos benéficos na sobrevida e em determinadas funções motoras dos animais, com destaque para os testes do motor score e do rotarod, onde há uma melhora na fase inicial da doença. A análise da expressão gênica no cérebro e na medula de animais em fase final da doença sugere que o tratamento de machos com pericitos é capaz de estimular as defesas antioxidantes do animal. Ainda nestes órgãos, não foram encontrados vestígios das células humanas injetadas, indicando um possível efeito sistêmico das mesmas / Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS), also known as Lou Gehrig\'s disease, is the most common form of motor neuron disease. Most cases are characterized by an adult onset of symptoms, usually in the fourth or fifth decade of life, affecting both upper and lower motor neurons. The degeneration caused by ALS is progressive and irreversible. On average, the survival ranges from 3 to 5 years after onset, mainly due to respiratory failure. Currently, the only Food and Drug Administration (FDA)-approved medication for this disorder is Riluzole, but its effects on survival are minimal. In this scenario, cell therapy is being evaluated as a possible alternative. Preclinical studies indicate beneficial effects of treatment of SOD1 mice (animal model for ALS) with mesenchymal stromal cells or simply mesenchymal cells (MSCs), mainly attributed to the action of soluble factors. Here we propose the use of pericytes, a cell line not yet tested for preclinical treatment in of ALS. Pericytes are perivascular cells surrounding endothelial cells and play important cellular roles such as assistance of formation and maintenance of the blood-brain barrier, which is essential to protect the central nervous system from damage in neurodegenerative diseases. Thus, this study sought to compare the therapeutic potential of mesenchymal cells and pericytes, both obtained from the same human adipose tissue, in SOD1 mice. For this purpose, survival and physical performance (weight, PaGE, motor score and rotarod) were evaluated. Except for the benefits observed in PaGE and the motor score tests in an early stage of the disease, treatment with MSCs and pericytes does not result in significant effects on disease progression of SOD1 female mice. For males, treatment with pericytes stands out compared to treatment with MSCs or HBSS (vehicle), resulting in beneficial effects on survival and in certain physical functions of the animals, particularly for the motor score and rotarod tests, where improvement was observed in the initial stage of the disease. The analysis of gene expression in the brain and spinal cord in end-stage animals suggests that treatment of males with pericytes can stimulate the animals\' antioxidant defense. No traces of injected human cells were observed in brain or spinal cord of mice, indicating a possible systemic effect of the transplant
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