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À beira do abismo : entre literatura e escrita de si em Clarice Lispector /Berto, Danila Faria. January 2019 (has links)
Orientador: Luís Antônio Francisco de Souza / Banca: Pedro Ângelo Pagni / Banca: Rodolfo Arruda Leite de Barros / Banca: José Geraldo Alberto Bertoncini Poker / Banca: Alessandra Teixeira / Resumo: Neste trabalho pretendeu-se uma discussão a respeito do que Foucault compreende por processos de subjetivação para a constituição do sujeito contemporâneo, procurando conceber a escrita sob um novo viés, qual seja, a possibilidade de ser entendida também como uma técnica de si que permita aos sujeitos comporem suas subjetividades. Na experimentação da forma de se conceber os textos literários, sob a perspectiva teórico-metodológica de Michel Foucault, realizou-se uma leitura dos escritos de Clarice Lispector de forma a esquadrinhar em suas palavras a possibilidade da escrita ser mais do que uma técnica de governamento, mas uma prática de composição de subjetividades. É no espaço da autora de criação literária, de reinvenção da escrita que a hipótese desse trabalho se encontra, buscando enxergar a escrita como processo de subjetivação e de prática de si que autorize que esse sujeito encontre seu espaço de liberdade, resistindo aos poderes disciplinares e biopolíticos de nossa sociedade atual. / Abstract: In this work we intend to discuss what Foucault understands by subjectivation processes for the constitution of the contemporary subject, trying to conceive writing under a new bias, that is, the possibility of being understood also as a technique of self that allows subjects to compose their subjectivities. In the experimentation in the form of conceiving the literary texts, under the theoretical-methodological perspective of Michel Foucault, a reading of the writings of Clarice Lispector was realized in order to scan in his words the possibility of the writing to be more than a technique of governing, but a practice of composition of subjectivities. It is in the space of the author of literary creation, of reinvention of writing that the hypothesis of this work is found, seeking to see writing as a process of subjectivation and self-practice that allows this subject to find his space of freedom, resisting the disciplinary and biopolitical powers of our current society. / Doutor
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Olhar tecer des : (cor)pos forças fluxos /Rodrigues, Erika. January 2012 (has links)
Orientador: Marilena Aparecida Jorge Guedes de Camargo / Banca: Romualdo Dias / Banca: Eduardo Anibal Pellejero / Resumo: Entre a voracidade incontrolável que cavouca fissuras na escrita, as muitas vozes sobrepostas nas leituras dos autores e a euforia no espanto da infância, se faz este estudo. Entre os inquietos e incapturáveis movimentos que arremessam a escrita em fluxos que pulsam fora das linhas e as perguntas disparadas, (re)inventadas e embaralhadas na (co)mposição de espaços no cotidiano escolar. No palpitar dos interstícios em que cintilam vislumbramentos, a escrita se transmuta ao cair vertiginosamente nos labirintos cujas reconfigurações não cessam de se desfazerem, nos contágios de um olhar sem face, mudo, à espreita, no qual a pupila se expande e, ao mesmo tempo, se contrai, atraindo e expulsando as imagens para o assombro da cegueira em que irrompem visões de um olho cego, olhar cuja pupila desgovernada bailarina as confusões de uma menina festejando a desorganização dos corpos, pupila que invade todo o corpo e, na escuridão, vive as nervuras do abismo que atrai para fora, no fascínio das forças em que não há margens, não há rotas e não há rostos. No desfazimento dos rostos, o corpo se (re)inventa em cores e carícias, na feitura de cor(pos) em festa, corpos ex espelho-água-vidro, na delicadeza acqua corpo, em corpos nuvens que redobram e invertem em chão-céu o pátio da escola e tocam as distâncias intransponíveis do universo, translucidez azul de corpos que fluem em um rio sem fim, corpos que não se conformam ao esquadrinhamento das funções e localizações do organismo, não se enquadram à formatação de sujeitos e não se detém aos contornos dos papéis. Nas tentativas de recriar corpos-outros são disparados pensamentos que se acercam dos deslimites de um corpo na tensão dos fluxos intermitentes que se esvaem, deixando o rastro das intensidades que se apossam dos corpos e das escritas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Between the uncontrollable voracity that digs crevices in the written word, the many overlapping voices in the readings of the authors and the euphoria in the wonders of childhood, over which this study was done. Between the restless and untraceable movements that throw the written word in a flow that pulsates outside the lines and the discharged questions, (re)invented and mixed in the (co)mposition of spaces in everyday school life. In the beat of the interstices in which glimpses sparkle, the written word transmutes when it plummets in the labyrinths whose reconfigurations do not cease to undo themselves, in the contagions, of a look without a face, mute, lurking, in which the pupil expands and at the same time contracts, attracting and expelling the images to the fright of the blindness in which visions erupt from a blind eye, the look whose out of control pupil dances the confusions of a girl celebrating the disorganization of the bodies, the pupil that invades the whole body and, in the darkness, lives the veins of the abyss that attracts to the outside, in fascination of the forces in which there are no margins and there are no routes and there are no faces. In the undoing of the faces, the body (re)invents itself in colors and strokes, in the making of bodies partying, bodies ex mirror-water-glass, in delicateness acqua body, in cloud bodies that contort and reverse into ground-sky the courtyard of the school and they touch the unreachable distances of the universe, blue translucency of bodies that flow in an endless river, bodies that do not abide by the framework of the functions and the locations of the organism, they do not fit into the formatting of subjects and are not limited by the outline of the paper. In the attempts of recreating other-bodies are discharged thoughts that come close to the vastness of a body in tension... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Olhar tecer des: (cor)pos forças fluxosRodrigues, Erika [UNESP] 31 July 2012 (has links) (PDF)
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rodrigues_e_me_rcla.pdf: 984759 bytes, checksum: 03e407e9c5c265253357e555be35abe9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Entre a voracidade incontrolável que cavouca fissuras na escrita, as muitas vozes sobrepostas nas leituras dos autores e a euforia no espanto da infância, se faz este estudo. Entre os inquietos e incapturáveis movimentos que arremessam a escrita em fluxos que pulsam fora das linhas e as perguntas disparadas, (re)inventadas e embaralhadas na (co)mposição de espaços no cotidiano escolar. No palpitar dos interstícios em que cintilam vislumbramentos, a escrita se transmuta ao cair vertiginosamente nos labirintos cujas reconfigurações não cessam de se desfazerem, nos contágios de um olhar sem face, mudo, à espreita, no qual a pupila se expande e, ao mesmo tempo, se contrai, atraindo e expulsando as imagens para o assombro da cegueira em que irrompem visões de um olho cego, olhar cuja pupila desgovernada bailarina as confusões de uma menina festejando a desorganização dos corpos, pupila que invade todo o corpo e, na escuridão, vive as nervuras do abismo que atrai para fora, no fascínio das forças em que não há margens, não há rotas e não há rostos. No desfazimento dos rostos, o corpo se (re)inventa em cores e carícias, na feitura de cor(pos) em festa, corpos ex espelho-água-vidro, na delicadeza acqua corpo, em corpos nuvens que redobram e invertem em chão-céu o pátio da escola e tocam as distâncias intransponíveis do universo, translucidez azul de corpos que fluem em um rio sem fim, corpos que não se conformam ao esquadrinhamento das funções e localizações do organismo, não se enquadram à formatação de sujeitos e não se detém aos contornos dos papéis. Nas tentativas de recriar corpos-outros são disparados pensamentos que se acercam dos deslimites de um corpo na tensão dos fluxos intermitentes que se esvaem, deixando o rastro das intensidades que se apossam dos corpos e das escritas... / Between the uncontrollable voracity that digs crevices in the written word, the many overlapping voices in the readings of the authors and the euphoria in the wonders of childhood, over which this study was done. Between the restless and untraceable movements that throw the written word in a flow that pulsates outside the lines and the discharged questions, (re)invented and mixed in the (co)mposition of spaces in everyday school life. In the beat of the interstices in which glimpses sparkle, the written word transmutes when it plummets in the labyrinths whose reconfigurations do not cease to undo themselves, in the contagions, of a look without a face, mute, lurking, in which the pupil expands and at the same time contracts, attracting and expelling the images to the fright of the blindness in which visions erupt from a blind eye, the look whose out of control pupil dances the confusions of a girl celebrating the disorganization of the bodies, the pupil that invades the whole body and, in the darkness, lives the veins of the abyss that attracts to the outside, in fascination of the forces in which there are no margins and there are no routes and there are no faces. In the undoing of the faces, the body (re)invents itself in colors and strokes, in the making of bodies partying, bodies ex mirror-water-glass, in delicateness acqua body, in cloud bodies that contort and reverse into ground-sky the courtyard of the school and they touch the unreachable distances of the universe, blue translucency of bodies that flow in an endless river, bodies that do not abide by the framework of the functions and the locations of the organism, they do not fit into the formatting of subjects and are not limited by the outline of the paper. In the attempts of recreating other-bodies are discharged thoughts that come close to the vastness of a body in tension... (Complete abstract click electronic access below)
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