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Revisão Taxonômica da Subfamília Stethaprioninae (Teleostei Characiformes, Characidae) /

Garcia-Ayala, James Raul January 2018 (has links)
Orientador: Ricaro Cardoso Benine / Resumo: A subfamília Stethaprioninae foi proposta por Eigenmann, 1907, e é distinguido dos demais representantes de Characidae por apresentar porte pequeno, corpo alto e comprimido, com um espinho ósseo localizado à frente do primeiro raio da nadadeira dorsal e pela presença de ganchos ósseos distribuídos de maneira assimétrica na nadadeira anal de machos maduros; esses dois últimos caracteres parecem ser sinapomórficos e sustentam a monofilia do grupo. A revisão taxonômica das espécies de Stethaprioninae foi realizada, e nove espécies novas foram descritas por meio da análise de material depositado em coleções ictiológicas. As descrições foram feitas a partir da análise de aproximadamente 2.500 exemplares, dos quais foram tomadas 44 variáveis morfométricas e 14 merísticas, além de dados osteológicos e padrão de colorido. Como resultados, foram consideradas válidas e redescritas 13 espécies: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. Orbicularis, B. parnaibae, B. retrospina, e B. reisi; além da descrição de nove novas espécies. Orthopinus é um gênero monotípico e endêmico da bacia do rio São Francisco. Stethaprion apresenta duas espécies distribuídas na bacia do rio Amazonas e foi acresentado em nosso trabalho uma nova característica autapormórfica desse gênero, que é a presença de escamas na nadadeira adiposa. Para Poptella, foram diagnosticadas sete espécies... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The subfamily Stethaprioninae was proposed by Eigenmann, 1907, and is distinguished from the other representatives of Characidae because of its small size, tall, compressed body, and a bony spine located in front of the first ray of the dorsal fin and the presence of bony hooks distributed asymmetrical way in the anal fin of mature males; these last two characters are synapomorphic and support the group monophyly. The taxonomic revision of the species of Stethaprioninae was carried out, and nine new species were described through the analysis of deposited material in ichthyological collections. The descriptions were made from the analysis of approximately 2,500 specimens, of which 44 morphometric and 14 meristic variables were taken, in addition to osteological data and color pattern. As a result, 12 species were redescribed: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. orbicularis, B. parnaibae,B. retrospina, and B. reisi, in addition to the description of ten new species. Orthospinus is a monotypic and endemic genus of the São Francisco river basin. Stethaprion presents two species distributed in the basin of the Amazon River, and is characterized mainly by the presence of scales in the adipose fin, being indicated in our work as an autopormorphic feature of this genus. For Poptella, seven new species were diagnosed, of which three are distributed in t... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Revisão taxonômica do gênero Speocarcinus Stimpson, 1859 (Crustacea: Brachyura: Xanthidae), com a descrição de uma nova espécie / Revision of the genus Speocarcinus Stimpson, 1859 (Crustacea: Brachyura: Xanthidae), with description of one new species

Baptista, Marianna Brandão 01 March 2011 (has links)
This review was based on the taxonomic study of collections of specimens belonging to the genus Speocarcinus Stimpson, 1859, deposited at the Museum of Zoology, University of São Paulo (MZUSP), Department of Oceanography, Federal University of Pernambuco (DOUFPE) and the National Museum of Natural History, Smithsonian Institution (USNM). All species (S. amazonicus Brandão, Tavares & Coelho-Filho, 2010, S. carolinensis Stimpson, 1859, S. lobatus Guinot, 1969, S. granulimanus Rathbun, 1894, S. meloi D Incao & Silva, 1991, S . monotuberculatus Felder & Rabalais, 1986 and S. spinicarpus Guinot, 1969) currently assigned to the genus were studied, except the fossil species S. berglundi Tucker, Feldmann & Powell, 1994. The present study enabled to correct identification errors, faults and inaccuracies in descriptions and diagnoses of species. Upon completion of this work Speocarcinus includes nine species: S. berglundi, S. amazonicus, S. carolinensis, S. lobatus, S. granulimanus, S. meloi, S. monotuberculatus, S. spinicarpus and Speocarcinus sp. n. Speocarcinus amazonicus and Speocarcinus sp. n. comes from the brazilian coast, and has been mistakenly attributed to S. carolinensis. The geographical distribution of S.carolinensis is restricted to the region between North Carolina and the Gulf of Mexico and West Indies, not happening in Brazil so far. Currently two endemic species occur in Brazil: S. meloi and Speocarcinus sp. n. And one of them, S. meloi, has expanded its geographic north, occurring in Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo and Rio Grande do Sul / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A presente revisão taxonômica se baseou no estudo de coleções de exemplares pertencentes ao gênero Speocarcinus Stimpson, 1859, depositados no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), no Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (DOUFPE) e no National Museum of Natural History, Smithsonian Institution (USNM). Todas as espécies (S. amazonicus Brandão, Tavares & Coelho-Filho, 2010, S. carolinensis Stimpson, 1859, S. lobatus Guinot, 1969, S. granulimanus Rathbun, 1894, S. meloi D Incao & Silva, 1991, S. monotuberculatus Felder & Rabalais, 1986 e S. spinicarpus Guinot, 1969) atualmente atribuídas ao gênero foram estudadas, exceto a espécie fóssil S. berglundi Tucker, Feldmann & Powell, 1994. O presente estudo possibilitou a correção de erros de identificação, falhas e imprecisões de descrições e diagnoses das espécies. Ao término deste trabalho Speocarcinus inclui nove espécies: S. berglundi, S. amazonicus, S. carolinensis, S. lobatus, S. granulimanus, S. meloi, S. monotuberculatus, S. spinicarpus e Speocarcinus sp. n. Speocarcinus amazonicus e Speocarcinus sp. n. provêm da costa brasileira, e têm sido, equivocamente, atribuídas a S. carolinensis. A distribuição geográfica de S. carolinensis é restrita à região compreendida entre a Carolina do Norte e o Golfo do México e Antilhas, não ocorrendo no Brasil até o momento. Atualmente duas espécies endêmicas ocorrem no Brasil: S. meloi e Speocarcinus sp. n. E uma delas, S. meloi, teve sua distribuição geográfica ampliada ao Norte, ocorrendo em Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
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Revisão Taxonômica da Subfamília Stethaprioninae (Teleostei: Characiformes, Characidae) / Taxonomic Information System of the Subfamily Stethaprioninae (Teleostei: Characiformes, Characidae)

Garcia-Ayala, James Raul 02 March 2018 (has links)
Submitted by JAMES RAÚL GARCIA AYALA (jamesrga@hotmail.com) on 2018-04-24T13:36:32Z No. of bitstreams: 1 Revisao taxonomica da subfamilia Stethaprioninae (tese de doutorado corregido).pdf: 12536841 bytes, checksum: fdad80df7d356f710826a4be67e8c6dc (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-04-26T17:17:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 garciaayala_jr_dr_bot_int.pdf: 12536841 bytes, checksum: fdad80df7d356f710826a4be67e8c6dc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-26T17:17:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 garciaayala_jr_dr_bot_int.pdf: 12536841 bytes, checksum: fdad80df7d356f710826a4be67e8c6dc (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A subfamília Stethaprioninae foi proposta por Eigenmann, 1907, e é distinguido dos demais representantes de Characidae por apresentar porte pequeno, corpo alto e comprimido, com um espinho ósseo localizado à frente do primeiro raio da nadadeira dorsal e pela presença de ganchos ósseos distribuídos de maneira assimétrica na nadadeira anal de machos maduros; esses dois últimos caracteres parecem ser sinapomórficos e sustentam a monofilia do grupo. A revisão taxonômica das espécies de Stethaprioninae foi realizada, e nove espécies novas foram descritas por meio da análise de material depositado em coleções ictiológicas. As descrições foram feitas a partir da análise de aproximadamente 2.500 exemplares, dos quais foram tomadas 44 variáveis morfométricas e 14 merísticas, além de dados osteológicos e padrão de colorido. Como resultados, foram consideradas válidas e redescritas 13 espécies: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. Orbicularis, B. parnaibae, B. retrospina, e B. reisi; além da descrição de nove novas espécies. Orthopinus é um gênero monotípico e endêmico da bacia do rio São Francisco. Stethaprion apresenta duas espécies distribuídas na bacia do rio Amazonas e foi acresentado em nosso trabalho uma nova característica autapormórfica desse gênero, que é a presença de escamas na nadadeira adiposa. Para Poptella, foram diagnosticadas sete espécies novas, das quais três estão distribuídas na bacia do rio Tocantins-Araguaia (Poptella sp.n.1, Poptella sp.n.2 e Poptella sp.n.3), uma na bacia do rio Madeira (Poptella sp.n.4), uma na bacia do rio Xingu (Poptella sp.n.5), uma na bacia do rio Acre (Poptella sp.n.6) e uma na bacia dos rios Purus e alto rio Amazonas (Poptella sp.n.7). Por outro lado, Poptella compressa está amplamente distribuída nas diferentes bacias da América do Sul, exceto na bacia do rio São Francisco e alto rio Paraná. Adicionalmente, a análise de extensivo material possibilitou a ampliação da distribuição geográfica de Brachychalcinus copei, B. nummus e B. retrospina, e a descrição de duas espécies novas para o gênero: Brachychalcinus sp.n.1 (rio Trombetas) e Brachychalcinus sp.n.2 (rio Tocantins). Após quase 30 anos da última revisão de Stethaprioninae, o presente estudo acrescenta informações que contribuem para o entendimento dos padrões de distribuição das espécies, e fornece subsídios para continuar no avanço para a compreensão da diversidade e relações filogenéticas entre os membros desta subfamília. / The subfamily Stethaprioninae was proposed by Eigenmann, 1907, and is distinguished from the other representatives of Characidae because of its small size, tall, compressed body, and a bony spine located in front of the first ray of the dorsal fin and the presence of bony hooks distributed asymmetrical way in the anal fin of mature males; these last two characters are synapomorphic and support the group monophyly. The taxonomic revision of the species of Stethaprioninae was carried out, and nine new species were described through the analysis of deposited material in ichthyological collections. The descriptions were made from the analysis of approximately 2,500 specimens, of which 44 morphometric and 14 meristic variables were taken, in addition to osteological data and color pattern. As a result, 12 species were redescribed: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. orbicularis, B. parnaibae,B. retrospina, and B. reisi, in addition to the description of ten new species. Orthospinus is a monotypic and endemic genus of the São Francisco river basin. Stethaprion presents two species distributed in the basin of the Amazon River, and is characterized mainly by the presence of scales in the adipose fin, being indicated in our work as an autopormorphic feature of this genus. For Poptella, seven new species were diagnosed, of which three are distributed in the Tocantins-Araguaia river basin (Poptella sp.n.1, Poptella sp.n.2 and Poptella sp.n.3), one in the Madeira river basin (Poptella sp.n.4), one in the Xingu basin (Poptella sp.n.5), one in the Acre river basin (Poptella sp. n.6) and one in the Purus river basin and upper Amazon river basin (Poptella sp.n.7). On the other hand, Poptella compressa is widely distributed in the different basins of South America, except in the São Francisco river basin and the upper Paraná river. In addition, the analysis of extensive material allowed the expansion of the geographical distribution of Brachychalcinus copei, B. nummus and B. retrospina, and the description of two new species for the genus:, Brachychalcinus sp.n.1 (Trombetas river) and Brachychalcinus sp.n.2 (Tocantins river). After 30 years of the last revision of Stethaprioninae, the present study will add information that will contribute to the clarification of the distribution patterns of the species, and will allow us to continue in the process of understanding the phylogenetic relationships among the members of this subfamily. / 140606/2015-7
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Diclidophlebia smithi (Hemiptera: Psyllidae) como agente de controle biológico da planta invasora Miconia calvescens / Diclidophlebia smithi (Hemiptera: Psyllidae) as biological control agent of the weed Miconia calvescens

Morais, Elisangela Gomes Fidelis de 13 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1697477 bytes, checksum: 477e332aef6336c692f222f6a678f784 (MD5) Previous issue date: 2007-02-13 / Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária / Miconia calvescens (Melastomataceae) is a native plant of Central and South America that has become an aggressive invader of forest ecosystems in French Polynesian, Hawaii and Australia, where it was introduced as ornamental. Preliminary studies of insects species attacking this plant in Brazil identified Diclidophlebia smithi (Hemiptera: Psyllidae) as a potential agent for biological control of this weed. The present study provides a description of this new psyllid species and reports a series of studies concerning host specificity, biology and population fluctuation of D. smithi conducted in Viçosa and Dionísio, Minas Gerais, Brazil, in June of 2001 to June of 2002 and February of 2004 to February of 2005. Nymphs and adults were diagnosed and illustrated for morphological characterization of the species. The biology and population dynamics of D. smithi were studied by construction of age-specific fertility and life tables and observation on life-history characteristics, fluctuation population, injury to M. calvescens, and occurrence of natural enemies. The adult of this species is characterized by having forewings with brown dots on veins and surface spinules forming a pattern of hexagonal cells consisting of double rows of spinules. The adults have also metatibia weakly expanded apically with an irregular crown of sclerotised apical spurs and presence of developed anal lobule (proctiger) in the males. Specificity studies with nine species of Melastomataceae and observations on plants neighboring M. calvescens indicated that D. smithi is monophagous. Nymphs and adults this species were observed attacking buds, inflorescences and infrutescences of M. calvescens and causing damage by sucking the plant sap and injecting toxins. Frequency distribution of the distance between the antennae evidenced the existence of five nymphal instars. Life table parameters showed that D. smithi have high reproductive capacity (increasing 110 to 147 times its population size an year) with nine generations a year. Colonies of the psyllid were observed throughout the year in Viçosa and Dionísio; population picks occurred from April to July, a period of low temperatures, scarce rains and short photoperiod. Adults of D. smithi were more affected by climatic elements than were nymphs, which is possibly because of the protection offered by waxy filaments present in the adults. Diclidophlebia smithii has desirable traits such as high population growth rate, host specificity, easy mass rearing, and potential capacity to adapt to different climatic conditions including those where this plant became an aggressive invader, which makes it a promising biological control agent of M. calvescens. / Miconia calvescens (Melastomataceae) é uma planta nativa das Américas Central e do Sul que se tornou uma invasora agressiva na Polinésia Francesa, Havaí e Austrália. Estudos preliminares das espécies de insetos que atacam esta planta no Brasil identificaram que Diclidophlebia smithi (Hemiptera: Psyllidae) é um agente com potencial de controle biológico desta invasora. Este trabalho contém a descrição desta espécie de psilídio, estudos de sua especificidade, biologia e a dinâmica populacional em Viçosa e Dionísio, Minas Gerais, de junho de 2001 a junho de 2002 e de fevereiro de 2004 a fevereiro de 2005. Ninfas e adultos foram diagnosticados e ilustrados para determinação das características desta espécie. A biologia e dinâmica populacional foram realizadas usando-se características do ciclo de vida, tabelas de esperança de vida e de fertilidade, flutuação populacional, descrição das injúrias causadas e ocorrência de seus inimigos naturais. O adulto desta espécie possui pontuações marrons nas veias e padrão de células de formato hexagonal em dupla fileira de grânulos superficiais nas asas anteriores. Os adultos, também, possuem metatíbia fracamente expandida com uma coroa de garras apicais irregulares e lóbulo anal do macho (proctiger) desenvolvido. Estudos de especificidade com nove espécies de Melastomataceae e observações em plantas vizinhas a M. calvescens indicaram que D. smithi é monófaga. Ninfas e adultos atacam brotações, inflorescências e infrutescências de M. calvescens causando danos devido a sucção de seiva e injeção de toxinas na planta. A curva de freqüência da distância entre antenas mostrou que a fase ninfal dessa espécie apresenta cinco ínstares. Esta espécie apresenta alta taxa reprodutiva (aumentando 110 a 147 vezes sua população durante o ano) com nove gerações por ano. As colônias deste psilídio foram encontradas durante todo o ano em Viçosa e Dionísio, com picos populacionais de abril a julho, quando as temperaturas são mais amenas, as chuvas escassas e o fotoperíodo é mais curto. Adultos de D. smithi são mais afetados pelos elementos climáticos do que as ninfas por estas serem protegidas por uma camada de filamentos cerosos. D. smithi apresenta características adequadas a utilização como agente de controle biológico de M. calvescens por sua grande capacidade reprodutiva, ser monófaga, de fácil criação e se adaptar a diferentes condições climáticas como as dos locais onde esta planta se tornou uma invasora agressiva.

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