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Disfunção diastólica no pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. avaliação ecocardiográfica precoce, compreensiva e com parâmetros ajustados pela idadePontes, Mauro Ricardo Nunes January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Análise da condução nervosa periférica, função autonômica cardíaca e da morfologia retiniana em pacientes com diferentes graus de tolerância à glicose : estudo transversalBeer, Mayara Abichequer January 2017 (has links)
O diabetes inclui um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e / ou na sua ação, ou ambos. Levando em consideração a alta prevalência de diabetes em adultos e a elevada prevalência de complicações micro e macrovasculares nesta população, se faz necessário o estudo de novas estratégias para a identificação precoce dessas complicações. Em um estudo transversal realizado no ambulatório de Pré-diabetes e Síndrome Metabólica do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram analisados marcadores precoces de retinopatia, nefropatia e neuropatia, com o objetivo de comparar achados iniciais de complicações microvasculares em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Sessenta e quatro sujeitos foram submetidos a um protocolo padrão (vide Figura 1) incluindo avaliação antropométrica, bioquímica contemplando dosagem de glicemia em jejum, 2-h após sobrecarga, hemoglobina glicada, vitamina B12, colesterol HDL, triglicerídeos, albumina urinária em amostra randômica e filtração glomerular estimada pela equação CKD-epi. A avaliação oftalmoscópica de ambos os parâmetros dos olhos por fundoscopia e tomografia de coerência óptica (OCT) de domínio espectral. A neuropatia sensitiva periférica foi avaliada através do questionário de Michigan, limiares vibratórios por diapasão, sensibilidade pelo monofilamento de Semmes-Weinstein 10g, a neuropatia de fibras finas pelo teste sensitivo quantitativo (TSQ) e a neuropatia autonômica cardíaca pelos testes autonômicos de Ewing e análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A idade, pressão arterial sistólica diurna, noturna e triglicerídeos foram diferentes entre os grupos. A espessura da coróide no olho direito diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. (NGT 331.9 ± 98.8 μm vs. PDM 273.0 ± 83.1 μm vs. DM 217.9 ± 76.7 μm; p<0.001) o mesmo comportamento foi visto no olho esquerdo (NGT 356.3 ± 87.1 μm vs. PDM 258.5 ± 86.1 μm vs. DM 229.6 ± 79.8 μm; p=0.001). A microalbuminúria de amostra aumentou com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 5.0 (3.0 – 13.6) vs. PDM 4.0 (3.0 – 13.6) vs. DM 17.0 (6.4 – 57.0); p=0.033]. A sensibilidade dos pés ao monofilamento 10g Semmes-Weinstein diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 6.9 ± 0.4 vs. PDM 6.3 ± 0.9 vs. DM 6.1 ± 0.8; p=0.008]. Não houve diferença entre os grupos quando avaliados os parâmetros de escore de Michigan, sensibilidade vibratória, e limiares de calor e dor, além da presença de neuropatia autonômica cardíaca de acordo com os critérios de Ewing. Quando realizada a análise espectral pelo domínio do tempo, a raíz quadrada dos intervalos R-R (RMSSD) apresentou-se reduzida com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. A frequência cardíaca e pressão de pulso, avaliadas através da monitorização da pressão arterial de 24 horas pela MAPA, apresentaram uma tendência de aumento com a piora da tolerância à glicose dos indivíduos.
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Disfunção diastólica no pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. avaliação ecocardiográfica precoce, compreensiva e com parâmetros ajustados pela idadePontes, Mauro Ricardo Nunes January 2009 (has links)
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Análise da condução nervosa periférica, função autonômica cardíaca e da morfologia retiniana em pacientes com diferentes graus de tolerância à glicose : estudo transversalBeer, Mayara Abichequer January 2017 (has links)
O diabetes inclui um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e / ou na sua ação, ou ambos. Levando em consideração a alta prevalência de diabetes em adultos e a elevada prevalência de complicações micro e macrovasculares nesta população, se faz necessário o estudo de novas estratégias para a identificação precoce dessas complicações. Em um estudo transversal realizado no ambulatório de Pré-diabetes e Síndrome Metabólica do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram analisados marcadores precoces de retinopatia, nefropatia e neuropatia, com o objetivo de comparar achados iniciais de complicações microvasculares em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Sessenta e quatro sujeitos foram submetidos a um protocolo padrão (vide Figura 1) incluindo avaliação antropométrica, bioquímica contemplando dosagem de glicemia em jejum, 2-h após sobrecarga, hemoglobina glicada, vitamina B12, colesterol HDL, triglicerídeos, albumina urinária em amostra randômica e filtração glomerular estimada pela equação CKD-epi. A avaliação oftalmoscópica de ambos os parâmetros dos olhos por fundoscopia e tomografia de coerência óptica (OCT) de domínio espectral. A neuropatia sensitiva periférica foi avaliada através do questionário de Michigan, limiares vibratórios por diapasão, sensibilidade pelo monofilamento de Semmes-Weinstein 10g, a neuropatia de fibras finas pelo teste sensitivo quantitativo (TSQ) e a neuropatia autonômica cardíaca pelos testes autonômicos de Ewing e análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A idade, pressão arterial sistólica diurna, noturna e triglicerídeos foram diferentes entre os grupos. A espessura da coróide no olho direito diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. (NGT 331.9 ± 98.8 μm vs. PDM 273.0 ± 83.1 μm vs. DM 217.9 ± 76.7 μm; p<0.001) o mesmo comportamento foi visto no olho esquerdo (NGT 356.3 ± 87.1 μm vs. PDM 258.5 ± 86.1 μm vs. DM 229.6 ± 79.8 μm; p=0.001). A microalbuminúria de amostra aumentou com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 5.0 (3.0 – 13.6) vs. PDM 4.0 (3.0 – 13.6) vs. DM 17.0 (6.4 – 57.0); p=0.033]. A sensibilidade dos pés ao monofilamento 10g Semmes-Weinstein diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 6.9 ± 0.4 vs. PDM 6.3 ± 0.9 vs. DM 6.1 ± 0.8; p=0.008]. Não houve diferença entre os grupos quando avaliados os parâmetros de escore de Michigan, sensibilidade vibratória, e limiares de calor e dor, além da presença de neuropatia autonômica cardíaca de acordo com os critérios de Ewing. Quando realizada a análise espectral pelo domínio do tempo, a raíz quadrada dos intervalos R-R (RMSSD) apresentou-se reduzida com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. A frequência cardíaca e pressão de pulso, avaliadas através da monitorização da pressão arterial de 24 horas pela MAPA, apresentaram uma tendência de aumento com a piora da tolerância à glicose dos indivíduos.
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Disfunção diastólica no pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. avaliação ecocardiográfica precoce, compreensiva e com parâmetros ajustados pela idadePontes, Mauro Ricardo Nunes January 2009 (has links)
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Análise da condução nervosa periférica, função autonômica cardíaca e da morfologia retiniana em pacientes com diferentes graus de tolerância à glicose : estudo transversalBeer, Mayara Abichequer January 2017 (has links)
O diabetes inclui um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e / ou na sua ação, ou ambos. Levando em consideração a alta prevalência de diabetes em adultos e a elevada prevalência de complicações micro e macrovasculares nesta população, se faz necessário o estudo de novas estratégias para a identificação precoce dessas complicações. Em um estudo transversal realizado no ambulatório de Pré-diabetes e Síndrome Metabólica do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram analisados marcadores precoces de retinopatia, nefropatia e neuropatia, com o objetivo de comparar achados iniciais de complicações microvasculares em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Sessenta e quatro sujeitos foram submetidos a um protocolo padrão (vide Figura 1) incluindo avaliação antropométrica, bioquímica contemplando dosagem de glicemia em jejum, 2-h após sobrecarga, hemoglobina glicada, vitamina B12, colesterol HDL, triglicerídeos, albumina urinária em amostra randômica e filtração glomerular estimada pela equação CKD-epi. A avaliação oftalmoscópica de ambos os parâmetros dos olhos por fundoscopia e tomografia de coerência óptica (OCT) de domínio espectral. A neuropatia sensitiva periférica foi avaliada através do questionário de Michigan, limiares vibratórios por diapasão, sensibilidade pelo monofilamento de Semmes-Weinstein 10g, a neuropatia de fibras finas pelo teste sensitivo quantitativo (TSQ) e a neuropatia autonômica cardíaca pelos testes autonômicos de Ewing e análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A idade, pressão arterial sistólica diurna, noturna e triglicerídeos foram diferentes entre os grupos. A espessura da coróide no olho direito diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. (NGT 331.9 ± 98.8 μm vs. PDM 273.0 ± 83.1 μm vs. DM 217.9 ± 76.7 μm; p<0.001) o mesmo comportamento foi visto no olho esquerdo (NGT 356.3 ± 87.1 μm vs. PDM 258.5 ± 86.1 μm vs. DM 229.6 ± 79.8 μm; p=0.001). A microalbuminúria de amostra aumentou com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 5.0 (3.0 – 13.6) vs. PDM 4.0 (3.0 – 13.6) vs. DM 17.0 (6.4 – 57.0); p=0.033]. A sensibilidade dos pés ao monofilamento 10g Semmes-Weinstein diminuiu com a piora do grau de tolerância à glicose. [NGT 6.9 ± 0.4 vs. PDM 6.3 ± 0.9 vs. DM 6.1 ± 0.8; p=0.008]. Não houve diferença entre os grupos quando avaliados os parâmetros de escore de Michigan, sensibilidade vibratória, e limiares de calor e dor, além da presença de neuropatia autonômica cardíaca de acordo com os critérios de Ewing. Quando realizada a análise espectral pelo domínio do tempo, a raíz quadrada dos intervalos R-R (RMSSD) apresentou-se reduzida com a piora do grau de tolerância à glicose dos indivíduos. A frequência cardíaca e pressão de pulso, avaliadas através da monitorização da pressão arterial de 24 horas pela MAPA, apresentaram uma tendência de aumento com a piora da tolerância à glicose dos indivíduos.
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Importância do pré-diabetes na predição do risco de diabetes melito tipo 2 e de suas complicações crônicasSouza, Camila Furtado de January 2011 (has links)
O diabetes melito (DM) do tipo 2 (DM2) é responsável por 90% dos casos de diabetes e está associado a complicações micro e macrovasculares de elevada morbimortalidade. O DM2 é uma doença de prevalência crescente que impõe grande carga aos serviços de saúde, é de fácil diagnóstico, e medidas efetivas para a prevenção de suas complicações podem ser tomadas. As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 65% da mortalidade de indivíduos com diabetes, tornando-o a sétima maior causa de morte nos Estados Unidos da América. Os indivíduos comprovadamente com maior risco de desenvolvimento de diabetes incluem aqueles com glicemia de jejum alterada (GJA) e tolerância diminuída à glicose (TDG), fases pré-clínicas da doença, e especialmente aqueles com GJA e TDG combinadas. Esses indivíduos fazem parte de um grupo hoje conhecido como pré-diabetes. Aproximadamente 25% dos indivíduos com pré-diabetes desenvolverá DM2 em 3 a 5 anos. A hiperglicemia, na ausência de DM diagnosticado, também foi associada ao aumento no risco de DCV. Mais recentemente, o pré-diabetes também vem sendo associado a complicações microvasculares, antes atribuídas somente ao DM. Muitos estudos demonstraram que mudanças no estilo de vida e intervenções medicamentosas são efetivas em retardar ou prevenir o DM2 em pacientes com pré-diabetes. Dentre os medicamentos que podem ser utilizados com essa finalidade, a metformina é a droga mais estudada e, por apresentar baixo custo, fácil disponibilidade, segurança, e por ser relativamente bem tolerada, é a droga de escolha nos indivíduos com indicação de tratamento medicamentoso. Em conclusão, GJA e TDG estão fortemente associadas ao desenvolvimento de DM2 e, apesar das controvérsias, a maioria dos estudos epidemiológicos reforça a importância dessas duas condições também no desenvolvimento de doença micro e macrovascular. Dessa forma, intervenções terapêuticas em pacientes com pré-diabetes podem ser importantes na prevenção primária do DM2 e de suas complicações crônicas. / Type 2 Diabetes Mellitus accounts for 90% of diabetes cases and is associated with macrovascular and microvascular complications of high morbidity and mortality. Diabetes is a disease of increasing prevalence which imposes great burden on health services, is easily diagnosed, and effective measures to prevent its complications can be taken. Cardiovascular diseases (CVD) account for 65% of mortality from diabetes and make diabetes the seventh leading cause of death in the United States of America. Individuals with proven increased risk of developing type 2 diabetes include those with impaired fasting glucose (IFG) and impaired glucose tolerance (IGT), pre-clinical stages of the disease, and especially those with combined IFG and IGT. These individuals are part of a group known as prediabetes. Approximately 25% of individuals with prediabetes will develop type 2 diabetes in 3 to 5 years. Hyperglycemia, in the absence of diagnosed diabetes, was also associated with increased risk of CVD. More recently, prediabetes has been associated with microvascular complications, previously attributed only to diabetes. Many studies have shown that changes in lifestyle and drug interventions are effective in delaying or preventing type 2 diabetes in patients with prediabetes. Among the drugs that can be used for this purpose, metformin is the most studied and, due to its low cost, easy availability, security, and relatively high tolerability, it is the drug of choice in patients in which medical treatment is warranted. In conclusion, IGT and IFG are strongly associated with the development of type 2 diabetes and, despite the controversy, most epidemiological studies reinforce the importance of these two conditions also in the development of micro and macrovascular disease. Thus, therapeutic interventions in patients with prediabetes may be important in primary prevention of type 2 diabetes and its chronic complications.
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Importância do pré-diabetes na predição do risco de diabetes melito tipo 2 e de suas complicações crônicasSouza, Camila Furtado de January 2011 (has links)
O diabetes melito (DM) do tipo 2 (DM2) é responsável por 90% dos casos de diabetes e está associado a complicações micro e macrovasculares de elevada morbimortalidade. O DM2 é uma doença de prevalência crescente que impõe grande carga aos serviços de saúde, é de fácil diagnóstico, e medidas efetivas para a prevenção de suas complicações podem ser tomadas. As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 65% da mortalidade de indivíduos com diabetes, tornando-o a sétima maior causa de morte nos Estados Unidos da América. Os indivíduos comprovadamente com maior risco de desenvolvimento de diabetes incluem aqueles com glicemia de jejum alterada (GJA) e tolerância diminuída à glicose (TDG), fases pré-clínicas da doença, e especialmente aqueles com GJA e TDG combinadas. Esses indivíduos fazem parte de um grupo hoje conhecido como pré-diabetes. Aproximadamente 25% dos indivíduos com pré-diabetes desenvolverá DM2 em 3 a 5 anos. A hiperglicemia, na ausência de DM diagnosticado, também foi associada ao aumento no risco de DCV. Mais recentemente, o pré-diabetes também vem sendo associado a complicações microvasculares, antes atribuídas somente ao DM. Muitos estudos demonstraram que mudanças no estilo de vida e intervenções medicamentosas são efetivas em retardar ou prevenir o DM2 em pacientes com pré-diabetes. Dentre os medicamentos que podem ser utilizados com essa finalidade, a metformina é a droga mais estudada e, por apresentar baixo custo, fácil disponibilidade, segurança, e por ser relativamente bem tolerada, é a droga de escolha nos indivíduos com indicação de tratamento medicamentoso. Em conclusão, GJA e TDG estão fortemente associadas ao desenvolvimento de DM2 e, apesar das controvérsias, a maioria dos estudos epidemiológicos reforça a importância dessas duas condições também no desenvolvimento de doença micro e macrovascular. Dessa forma, intervenções terapêuticas em pacientes com pré-diabetes podem ser importantes na prevenção primária do DM2 e de suas complicações crônicas. / Type 2 Diabetes Mellitus accounts for 90% of diabetes cases and is associated with macrovascular and microvascular complications of high morbidity and mortality. Diabetes is a disease of increasing prevalence which imposes great burden on health services, is easily diagnosed, and effective measures to prevent its complications can be taken. Cardiovascular diseases (CVD) account for 65% of mortality from diabetes and make diabetes the seventh leading cause of death in the United States of America. Individuals with proven increased risk of developing type 2 diabetes include those with impaired fasting glucose (IFG) and impaired glucose tolerance (IGT), pre-clinical stages of the disease, and especially those with combined IFG and IGT. These individuals are part of a group known as prediabetes. Approximately 25% of individuals with prediabetes will develop type 2 diabetes in 3 to 5 years. Hyperglycemia, in the absence of diagnosed diabetes, was also associated with increased risk of CVD. More recently, prediabetes has been associated with microvascular complications, previously attributed only to diabetes. Many studies have shown that changes in lifestyle and drug interventions are effective in delaying or preventing type 2 diabetes in patients with prediabetes. Among the drugs that can be used for this purpose, metformin is the most studied and, due to its low cost, easy availability, security, and relatively high tolerability, it is the drug of choice in patients in which medical treatment is warranted. In conclusion, IGT and IFG are strongly associated with the development of type 2 diabetes and, despite the controversy, most epidemiological studies reinforce the importance of these two conditions also in the development of micro and macrovascular disease. Thus, therapeutic interventions in patients with prediabetes may be important in primary prevention of type 2 diabetes and its chronic complications.
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Importância do pré-diabetes na predição do risco de diabetes melito tipo 2 e de suas complicações crônicasSouza, Camila Furtado de January 2011 (has links)
O diabetes melito (DM) do tipo 2 (DM2) é responsável por 90% dos casos de diabetes e está associado a complicações micro e macrovasculares de elevada morbimortalidade. O DM2 é uma doença de prevalência crescente que impõe grande carga aos serviços de saúde, é de fácil diagnóstico, e medidas efetivas para a prevenção de suas complicações podem ser tomadas. As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 65% da mortalidade de indivíduos com diabetes, tornando-o a sétima maior causa de morte nos Estados Unidos da América. Os indivíduos comprovadamente com maior risco de desenvolvimento de diabetes incluem aqueles com glicemia de jejum alterada (GJA) e tolerância diminuída à glicose (TDG), fases pré-clínicas da doença, e especialmente aqueles com GJA e TDG combinadas. Esses indivíduos fazem parte de um grupo hoje conhecido como pré-diabetes. Aproximadamente 25% dos indivíduos com pré-diabetes desenvolverá DM2 em 3 a 5 anos. A hiperglicemia, na ausência de DM diagnosticado, também foi associada ao aumento no risco de DCV. Mais recentemente, o pré-diabetes também vem sendo associado a complicações microvasculares, antes atribuídas somente ao DM. Muitos estudos demonstraram que mudanças no estilo de vida e intervenções medicamentosas são efetivas em retardar ou prevenir o DM2 em pacientes com pré-diabetes. Dentre os medicamentos que podem ser utilizados com essa finalidade, a metformina é a droga mais estudada e, por apresentar baixo custo, fácil disponibilidade, segurança, e por ser relativamente bem tolerada, é a droga de escolha nos indivíduos com indicação de tratamento medicamentoso. Em conclusão, GJA e TDG estão fortemente associadas ao desenvolvimento de DM2 e, apesar das controvérsias, a maioria dos estudos epidemiológicos reforça a importância dessas duas condições também no desenvolvimento de doença micro e macrovascular. Dessa forma, intervenções terapêuticas em pacientes com pré-diabetes podem ser importantes na prevenção primária do DM2 e de suas complicações crônicas. / Type 2 Diabetes Mellitus accounts for 90% of diabetes cases and is associated with macrovascular and microvascular complications of high morbidity and mortality. Diabetes is a disease of increasing prevalence which imposes great burden on health services, is easily diagnosed, and effective measures to prevent its complications can be taken. Cardiovascular diseases (CVD) account for 65% of mortality from diabetes and make diabetes the seventh leading cause of death in the United States of America. Individuals with proven increased risk of developing type 2 diabetes include those with impaired fasting glucose (IFG) and impaired glucose tolerance (IGT), pre-clinical stages of the disease, and especially those with combined IFG and IGT. These individuals are part of a group known as prediabetes. Approximately 25% of individuals with prediabetes will develop type 2 diabetes in 3 to 5 years. Hyperglycemia, in the absence of diagnosed diabetes, was also associated with increased risk of CVD. More recently, prediabetes has been associated with microvascular complications, previously attributed only to diabetes. Many studies have shown that changes in lifestyle and drug interventions are effective in delaying or preventing type 2 diabetes in patients with prediabetes. Among the drugs that can be used for this purpose, metformin is the most studied and, due to its low cost, easy availability, security, and relatively high tolerability, it is the drug of choice in patients in which medical treatment is warranted. In conclusion, IGT and IFG are strongly associated with the development of type 2 diabetes and, despite the controversy, most epidemiological studies reinforce the importance of these two conditions also in the development of micro and macrovascular disease. Thus, therapeutic interventions in patients with prediabetes may be important in primary prevention of type 2 diabetes and its chronic complications.
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Anormalidades da homeostase pressórica identificadas através da monitorização ambulatorial da pressão arterial : estudo transversal em adultos com diferentes graus de tolerância à glicosePiccoli, Vanessa January 2016 (has links)
O pré-diabetes (PDM), da mesma forma que o diabetes mellitus (DM), associa-se com complicações micro e macrovasculares. Existem evidências de que existem anormalidades da homestoase da pressão arterial em indivíduos com PDM. Através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é possível identificar o padrão de homeostase pressórica de indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Evidências demonstram que as medidas de pressão arterial (PA) obtidas por MAPA apresentam melhor associação com lesões de órgãos alvo se comparadas a medidas obtidas em consultório. Medidas de PA obtidas através de MAPA demonstram melhor correlação com complicações crônicas microvasculares do DM. Entretanto, dispõe-se de poucos dados na literatura sobre o comportamento da pressão arterial de 24 horas em indivíduos com PDM. Este trabalho é inicialmente constituído de uma revisão direcionada sobre homeostase pressórica em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose seguido de um artigo original a respeito do tema. O artigo se trata de um estudo transversal que avaliou o padrão de homeostase pressórica de 24 horas em 138 indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. O estudo demonstrou que através da MAPA é possível observar uma elevação dos níveis de pressão arterial ao longo de 24 horas de acordo com a piora da tolerância à glicose. / As diabetes mellitus (DM), prediabetes is associated with microvascular and macrovascular complications. There is evidence of presence of abnormalities in blood pressure (BP) homeostasis in individuals with prediabetes (PDM). Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) enables to identify the pattern of BP homeostasis in individuals with different degrees of glucose tolerance. Evidences have shown that BP measurements obtained by ABPM have a better association with target organ damage compared to measurements obtained in the office. Studies have also shown better correlation of BP measurements obtained by ABPM with microvascular chronic complications of DM. However, there are few data in literature about the behavior of 24 hours BP in subjects with prediabetes. This study consists of a review focused on BP homeostasis in subjects with different degrees of glucose tolerance and an original article about this issue. This is a cross-sectional study that evaluated how BP homeostasis behaves along 24 hours in 138 subjects with different degrees of glucose tolerance. The study demonstrated that through the ABPM is possible to observe an increase in blood pressure levels over 24 hours according to a worsening of glucose tolerance.
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