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Estimulação magnética transcraniana (TMS) : aspectos com relevância em engenharia biomédica (Instrumentação Médica), neuropsicobiologia experimental e neuropsiquiatria clínica (com particular ênfase na terapêutica da depressão)Gonçalves, Eduardo Manuel dos Santos Belchior January 2009 (has links)
Tese de mestrado. Engenharia Biomédica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2009
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Desenvolvimento de funcionalidades no InVesalius Navigator e comparação de neuroimagem estrutural com o cérebro padrão MNI para EMTn / Development of functionalities for InVesalius Navigator and comparison of structural neuroimaging with standard MNI brain for EMTnMatsuda, Renan Hiroshi 07 March 2018 (has links)
A Neuronavegação é uma técnica de visualização computacional da localização de instrumentos em relação às estruturas neuronais. A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma ferramenta para estimulação cerebral não-invasiva, que tem sido utilizada em aplicações clínicas, para o tratamento de algumas patologias, e também em pesquisas. Entretanto, a EMT é uma técnica altamente dependente de parâmetros como o posicionamento e orientação da bobina de estimulação em relação às estruturas neuronais. Para auxiliar no posicionamento da bobina, uma combinação entre neuronavegação e EMT é utilizada, chamada de EMTnavegada (EMTn). Essa técnica permite o monitoramento em tempo real da bobina de EMT em relação às neuroimagens. Porém, a utilização da EMTn ainda é pouco explorada, tanto na pesquisa quanto no ambiente clínico, devido ao alto custo, exigência da imagem de ressonância magnética, complexidade e baixa portabilidade dos sistemas de EMTn comerciais. O neuronavegador de código aberto e livre, InVesalius Navigator, vem sendo desenvolvido para ajudar a suprir essa necessidade. Assim, o objetivo desta dissertação foi desenvolver ferramentas para o sistema de neuronavegação InVesalius Navigator. As funcionalidades adicionadas foram: i) suporte para três tipos de rastreadores espaciais; ii) sincronização da EMT com o neuronavegador; iii) guia para o reposicionamento da bobina. Além disso, com intuito de contornar a necessidade de utilizar a imagem de ressonância magnética foram realizados estudos para a substituição por uma imagem padrão. Na parte de desenvolvimento, experimentos de caracterização foram realizados para validação das ferramentas. O sistema de neuronavegação apresentou-se intuitivo e de fácil portabilidade. Além disso, a precisão obtida foi semelhante à de sistemas comerciais. Os erros de localização foram inferiores a 3 mm, considerados aceitáveis para aplicações clínicas. Na segunda parte, procedimentos que não exigem extrema precisão, como a localização e digitalização do hotspot, a variabilidade foi considerada aceitável. Portanto, a utilização da imagem média mostrou-se uma possível alternativa para as imagens de ressonância magnética. / Neuronavigation is a computer image-guided technique to locate surgical instruments related to brain structures. The transcranial magnetic stimulation (TMS) is a non-invasive brain stimulation method, it has been used for clinical purposes, treating neurological disorders, and also for research purpose, studying cortical brain function. However, the use of TMS is highly dependent on coil position and orientation related to brain structures. The navigated TMS (nTMS) is a combined technique of neuronavigation system and TMS, this technique allows tracking TMS coil by image guidance. Yet, nTMS is not widely used, either in research and in the clinical environment, due to the high cost, magnetic resonance imaging requirement, complexity, and low portability of commercial TMS systems. Thus, the aim of this dissertation was to develop tools for the neuronavigator system InVesalius Navigator, such as: i) support for three types of spatial trackers; ii) synchronization of the TMS with the neuronavigator; iii) guide for coil repositioning. In addition, in order to overcome the magnetic resonance imaging requirement, studies were made to replace it with a standard brain image. In the development part, characterization experiments were done to validate the new functionalities. Therefore, the accuracy obtained was similar to commercial systems. Localization errors were less than 3 mm considered acceptable for clinical applications. In the second part, for procedures that do not require extreme accuracy, such as the location and scanning of the hotspot, the variability was considered acceptable. Therefore, the use of the standard brain image was a possible alternative for magnetic resonance imaging.
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Determinação e modulação da excitabilidade cortical pela estimulação magnética transcranianaAraújo, Doralúcia Pedrosa de January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-26T15:45:45Z
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2007_DoraluciaPedrosaDeAraujo.pdf: 2379583 bytes, checksum: 2d6e1962c469416850b707a044238fef (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2017-01-30T13:51:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2007_DoraluciaPedrosaDeAraujo.pdf: 2379583 bytes, checksum: 2d6e1962c469416850b707a044238fef (MD5) / No presente estudo, realizamos a rEMT em 5 pacientes com
epilepsia farmacologicamente intratável, registrando o número de crises
por dia durante 3 meses pré-tratamento, 3 meses de tratamento com rEMT
duas vezes por semana, e 3 meses pós-tratamento. Observamos uma
redução média no número de crises de 22,0% (variação de 9,53% a
43,09%), a qual foi estatisticamente significativa, embora 2 dos 5
pacientes não tenham apresentado qualquer redução do número de crises.
Este estudo demonstrou que há um significativo efeito de redução da
hiper-excitabilidade cortical em epilépticos com o uso da rEMT,
principalmente em pacientes com displasia cortical focal. O segundo
experimento procurou avaliar o potencial terapêutico da estimulação
magnética transcraniana repetitiva (EMTr) de baixa freqüência em
pacientes deprimidos. Foram estudadas 3 pacientes, consideradas de
difícil tratamento por seus psiquiatras clínicos. Durante toda a pesquisa,
os pacientes permaneceram em uso dos antidepressivos que foram
prescritos anteriormente pelos seus clínicos, com as dosagens inalteradas. A paciente 1 apresentava quadro de depressão psicótica grave (38
pontos), não se observando melhora significativa. A paciente 2 também
apresentava sintomas psicóticos, igualmente classificada como grave (34
pontos). Se, por um lado, esta paciente teve melhora clínica que pode ser
considerada significativa (diminuição de mais de 50% na pontuação de da
escala de depressão HAM - D), por outro lado sua pontuação ao final da
pesquisa ainda era de depressão leve. A paciente 3 não apresentava
sintomas psicóticos e sua depressão era classificada como moderada (22
pontos); ela apresentou melhora com o tratamento, terminando com 2
pontos. Sugere-se que a EMTr de baixa freqüência é uma forma segura e
eficaz de tratamento para a depressão quando associada às medicações
antidepressivas. No terceiro experimento o nosso estudo teve por objetivo
usar a EMT para comparar a destreza manual da mão “sadia” de 18
pacientes hemiplégicos e avaliar a excitabilidade do córtex motor não
envolvido pela lesão cerebral. Os pacientes foram comparados com 18
controles normais pareados por idade e sexo. Verificamos que existe um
déficit motor significativo no membro superior “sadio” dos hemiplégicos;
mais ainda, esse déficit se faz acompanhar de um aumento do limiar
motor do córtex não afetado. / In the present study, we performed rTMS in five patients with
intractable epilepsy, recording the number of daily seizures during 3
months before treatment, 3 months of treatment with bi-weekly rTMS
sessions, and for 3 months after treatment. We have found a mean
reduction of 22% in the number of daily seizures, during the period of
treatment (range: 9.23 % to 43.09%). This reduction was statistically
significant, although 2 of the 5 patients did not experience any reduction
in the mean daily number of seizures. These findings demonstrate that
there is a significant effect of rTMS in reducing cortical hyper-excitability
in epileptics. In another study, we used rTMS to treat intractable
depression in 3 patients. Patient 1 had severe psychotic depression
(Hamilton score=38), and did not benefit from rTMS. Patient 2 also had
psychotic symptoms, and there was a 50% reduction in her depression
score, although she still had mild depression after treatment. The third
patient, without psychotic symptoms, had moderate depression
(score=22) and had significant improvement (final score=2). We suggest
that slow-frequency rTMS is a safe adjunctive treatment for depression.
Our third study aimed at using TMS to compare manual dexterity and motor cortex excitability for the “healthy” hand of hemiplegic patients.
We have found significant motor deficits in the unaffected hand of
hemiplegics; moreover, this was associated with an increased motor
threshold of the healthy cerebral hemisphere.
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Desenvolvimento de funcionalidades no InVesalius Navigator e comparação de neuroimagem estrutural com o cérebro padrão MNI para EMTn / Development of functionalities for InVesalius Navigator and comparison of structural neuroimaging with standard MNI brain for EMTnRenan Hiroshi Matsuda 07 March 2018 (has links)
A Neuronavegação é uma técnica de visualização computacional da localização de instrumentos em relação às estruturas neuronais. A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma ferramenta para estimulação cerebral não-invasiva, que tem sido utilizada em aplicações clínicas, para o tratamento de algumas patologias, e também em pesquisas. Entretanto, a EMT é uma técnica altamente dependente de parâmetros como o posicionamento e orientação da bobina de estimulação em relação às estruturas neuronais. Para auxiliar no posicionamento da bobina, uma combinação entre neuronavegação e EMT é utilizada, chamada de EMTnavegada (EMTn). Essa técnica permite o monitoramento em tempo real da bobina de EMT em relação às neuroimagens. Porém, a utilização da EMTn ainda é pouco explorada, tanto na pesquisa quanto no ambiente clínico, devido ao alto custo, exigência da imagem de ressonância magnética, complexidade e baixa portabilidade dos sistemas de EMTn comerciais. O neuronavegador de código aberto e livre, InVesalius Navigator, vem sendo desenvolvido para ajudar a suprir essa necessidade. Assim, o objetivo desta dissertação foi desenvolver ferramentas para o sistema de neuronavegação InVesalius Navigator. As funcionalidades adicionadas foram: i) suporte para três tipos de rastreadores espaciais; ii) sincronização da EMT com o neuronavegador; iii) guia para o reposicionamento da bobina. Além disso, com intuito de contornar a necessidade de utilizar a imagem de ressonância magnética foram realizados estudos para a substituição por uma imagem padrão. Na parte de desenvolvimento, experimentos de caracterização foram realizados para validação das ferramentas. O sistema de neuronavegação apresentou-se intuitivo e de fácil portabilidade. Além disso, a precisão obtida foi semelhante à de sistemas comerciais. Os erros de localização foram inferiores a 3 mm, considerados aceitáveis para aplicações clínicas. Na segunda parte, procedimentos que não exigem extrema precisão, como a localização e digitalização do hotspot, a variabilidade foi considerada aceitável. Portanto, a utilização da imagem média mostrou-se uma possível alternativa para as imagens de ressonância magnética. / Neuronavigation is a computer image-guided technique to locate surgical instruments related to brain structures. The transcranial magnetic stimulation (TMS) is a non-invasive brain stimulation method, it has been used for clinical purposes, treating neurological disorders, and also for research purpose, studying cortical brain function. However, the use of TMS is highly dependent on coil position and orientation related to brain structures. The navigated TMS (nTMS) is a combined technique of neuronavigation system and TMS, this technique allows tracking TMS coil by image guidance. Yet, nTMS is not widely used, either in research and in the clinical environment, due to the high cost, magnetic resonance imaging requirement, complexity, and low portability of commercial TMS systems. Thus, the aim of this dissertation was to develop tools for the neuronavigator system InVesalius Navigator, such as: i) support for three types of spatial trackers; ii) synchronization of the TMS with the neuronavigator; iii) guide for coil repositioning. In addition, in order to overcome the magnetic resonance imaging requirement, studies were made to replace it with a standard brain image. In the development part, characterization experiments were done to validate the new functionalities. Therefore, the accuracy obtained was similar to commercial systems. Localization errors were less than 3 mm considered acceptable for clinical applications. In the second part, for procedures that do not require extreme accuracy, such as the location and scanning of the hotspot, the variability was considered acceptable. Therefore, the use of the standard brain image was a possible alternative for magnetic resonance imaging.
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Neuromodulação cortical e medular após estimulação magnética transcraniana repetitiva associada à fisioterapia em pacientes com hemiparesia espástica pós-acidente vascular encefálico : ensaio clínico, randomizado e duplo cegoSANTOS, Rebeka Borba Costa dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T12:59:01Z
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Previous issue date: 2013 / Dentre as sequelas sensório-motoras mais comuns que acometem pacientes após acidente vascular encefálico (AVE) a espasticidade é a mais limitante. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) associada ao treino motor vem sendo empregada no tratamento da hemiparesia espástica crônica pós-AVE. O objetivo do estudo foi avaliar as repercussões eletrofisiológicas do uso da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) associada à fisioterapia motora (FM) no tratamento da hemiparesia espástica de pacientes após-AVE. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado e duplo cego. 20 indivíduos crônicos após-AVE foram alocados aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=10; GE) submetido a EMTr-ativa (1Hz, sobre hemisfério não-lesado) e FM; e controle (n=10; GC) submetido a EMTr-fictícia e FM. O tratamento consistiu de 10 sessões, 3x/semana de EMTr ativa/sham seguida por 30 minutos de FM. Avaliação da excitabilidade medular pelo reflexo de Hoffmann do nervo mediano (reflexo H; valor normalizado: Hmax/Mmax) foi realizada antes (pré-intervenção), após 10 sessões terapêuticas (pós-intervenção) e 4 semanas de follow-up. Avaliação da excitabilidade cortical, através de potenciais evocados motores (PEM) e o grau de espasticidade dos músculos flexores de punho, através da escala modificada de Ashworth (EMA), foram realizados antes e após cada sessão terapêutica. Foi observado que a EMTr-ativa associada à FM reduziu significantemente a amplitude da razão Hmax/Mmax no follow-up tanto quando comparado aos valores da pré-intervenção (p=0,013) quanto, ao GC (p=0,026). Houve redução da espasticidade a partir da 6ª sessão de tratamento no GE quando comparado ao GC. Os resultados encontrados também sugerem um aumento da excitabilidade cortical no hemisfério não-lesado ao longo das sessões no GE tanto em relação aos valores pré-intervenção quanto comparado ao GC. Portanto a EMTr associada à FM pode ser benéfica na redução da amplitude do reflexo-H do nervo mediano e da espasticidade após-AVE. No entanto, são necessários mais estudos para esclarecer os mecanismos eletrofisiológicos observados.
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“EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA REPETITIVA ASSOCIADA À FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO MEMBRO SUPERIOR ESPÁSTICO DE PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: ENSAIO CLÍNICO, RANDOMIZADO E DUPLO CEGO”.GALVÃO, Silvana Carla Barros 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T13:13:19Z
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Previous issue date: 2013 / Introdução: Pesquisas demonstram que quanto maior o grau da espasticidade, menor a capacidade funcional do membro acometido, o que repercute diretamente na qualidade de vida dos pacientes. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) vem sendo empregada no tratamento da espasticidade de várias patologias neurológicas. Objetivo: avaliar a eficácia da EMTr no controle da espasticidade do membro superior e suas repercussões sobre a função motora e qualidade de vida de pacientes na fase crônica pós-AVE. Materiais e Métodos: foi realizado um ensaio clínico piloto, randomizado e duplo cego com 20 indivíduos na fase crônica após-AVE distribuídos aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=10) submetido a EMTr-ativa (1500 pulsos, 1Hz, 90% do limiar motor de repouso sobre hemisfério não-lesado) e fisioterapia; e controle (n=10) submetido a EMTr-fictícia e fisioterapia. O tratamento consistiu de 10 sessões, 3x/semana de EMTr ativa/fictícia seguida por 30 minutos de fisioterapia convencional. Para o desfecho primário foi utilizada a Escala Modificada de Ashworth (EMA) e para os desfechos secundários, a seção do membro superior da escala de Fulg-Meyer (EFM-MS), a goniometria do punho, a medida da indepêndencia funcional (MIF) e o questionário de qualidade de vida (Stroke specific quality of life - SSQOL-Brasil). Os pacientes foram avaliados antes, após as 10 sessões terapêuticas e em 4 semanas de follow-up. Resultados: o teste de Friedman revelou uma diferença significativa (p<0.001) nos escores da EMA entre os grupos ao longo do tempo, indicando que a fisioterapia só foi eficiente em reduzir significantemente o quadro espástico do membro superior dos pacientes quando associada a EMTr. No grupo experimental, 90% dos pacientes (p=0,006), imediatamente após o tratamento e 55,5% no follow-up (p=0,349) apresentaram uma redução ≥ 1 no escore da EMA, considerada uma diferença clinicamente importante. No grupo controle, apenas 30% dos pacientes após o tratamento e 22,2% no follow-up experienciaram mudanças clinicamente relevantes. Para as outras variáveis do estudo, ambos os grupos se comportaram de forma semelhante. Conclusão: EMTr associada à fisioterapia convencional pode ser benéfica na redução da espasticidade após-AVE.
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Excitabilidade do córtex motor em indivíduos com infarto cerebelar na fase crônica e em controles saudáveis / Asymmetry in cortical excitability of patients with cerebellar infarcts and healthy subjectsGuarda, Suzete Nascimento Farias da 29 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Há evidências de modulação da excitabilidade do córtex motor por informações cerebelares, em animais e humanos. O objetivo deste estudo foi comparar a assimetria inter-hemisférica de excitabilidade cortical entre indivíduos com infarto cerebelar na fase crônica e controles saudáveis, através de estimulação magnética transcraniana. MÉTODOS: Foram incluídos sete indivíduos com infarto cerebelar (> 4 meses pós-infarto) e sete controles saudáveis. Cada participante foi submetido a uma sessão de estimulação magnética transcraniana do córtex motor no hemisfério direito e no hemisfério esquerdo, para a realização de medidas de excitabilidade e a determinação de assimetrias entre os hemisférios cerebrais. Os seguintes parâmetros de excitabilidade cortical foram avaliados: limiar motor de repouso, facilitação intracortical, inibição intracortical, relação entre amplitudes de potenciais evocados motores e amplitudes de ondas M, com intensidade de estimulação correspondendo ao limiar motor de repouso, a 130% do limiar motor de repouso, e a 100% da capacidade máxima do estimulador. RESULTADOS: Houve diferença significante na assimetria inter-hemisférica da inibição intracortical entre os grupos (teste de Mann-Whitney, p=0,048). Em todos os indivíduos com infartos cerebelares, a inibição intracortical foi menor no córtex motor primário contralateral ao infarto cerebelar, em comparação ao córtex motor ipsilateral. Houve ainda correlação significante entre o tempo de ocorrência do infarto cerebelar e a assimetria da inibição intracortical (r=0,91, p=0,004). Os demais parâmetros avaliados não apresentaram diferença significante entre os dois hemisférios em ambos os grupos. CONCLUSÕES: Estes resultados indicam que, em indivíduos com infarto cerebelar na fase crônica, ocorre desinibição do córtex motor contralateral. Avaliados em conjunto com estudos realizados em indivíduos com infartos cerebelares na fase subaguda, apoiam a hipótese de que alterações na inibição intracortical passam por modificações dinâmicas em diversas fases após um infarto cerebelar / INTRODUCTION: There is evidence of modulation of excitability of the motor cortex by cerebellar and somatosensory input in animals and humans. The goal of this study was to compare the inter-hemispheric asymmetry of cortical excitability in humans with cerebellar infarcts and healthy controls. METHODS: In order to evaluate inter-hemispheric asymmetry, seven individuals with cerebellar infarcts (> 4 months post-infarct) and seven healthy subjects were evaluated. There were no significant differences in age or gender between the groups. Each participant was submitted to one session of transcranial magnetic stimulation of the motor cortex of the right and left hemispheres, to determine asymmetries in excitability between the cerebral hemispheres. The following parameters of cortical excitability were evaluated: resting motor threshold, intracortical facilitation, intracortical inhibition, the relationship between motor evoked potential amplitudes and M-wave amplitudes. Three stimulation intensities were used: resting motor threshold, 130% of the resting motor threshold, and the stimulator\'s maximum output. RESULTS: There was a significant difference in inter-hemispheric asymmetry of intracortical inhibition between the groups (Mann-Whitney test, p=0.048). For all individuals with cerebellar infarcts, intracortical inhibition was lower in the primary motor cortex contralateral to the cerebellar infarction, compared to the ipsilateral motor cortex. There was also a significant correlation between the time elapsed since the cerebellar infarction and asymmetry of intracortical inhibition (r=0.91, p=0.004). The other variables evaluated were not significantly different between the two hemispheres in either group. CONCLUSIONS: These results indicate that disinhibition of the contralateral motor cortex occurs in individuals with chronic cerebellar infarcts. Taken together with studies performed in individuals with cerebellar infarcts in the subacute phase, these results support the hypothesis that changes in intracortical inhibition undergo dynamic changes over time, after a cerebellar infarct
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana para sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofreniaMendes Filho, Vauto Alves January 2016 (has links)
Em pacientes com esquizofrenia, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) são associados com taxas mais baixas de qualidade de vida e polifarmácia. Não há estudos controlados anteriores testando a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para o tratamento de SOC nesta população. Este trabalho examinou os efeitos terapêuticos da EMTr aplicadas à Área Motora Suplementar (1 Hz, 20 min, 20 sessões) em SOC e sintomas gerais em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, e se esta intervenção pode produzir alterações nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Inicialmente, foi realizado um relato de três casos, com o objetivo de fornecer uma evidência inicial de eficácia. Dois dos três pacientes que participaram apresentaram redução da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS), com retorno aos valores iniciais 4 semanas após o término do tratamento. Foi realizado então um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo para confirmação dos efeitos terapêuticos. EMTr ativa e placebo foram entregues para 12 pacientes (6 em cada grupo). Os escores da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), bem como os níveis de BDNF, foram avaliados antes, depois, e 4 semanas após as intervenções. A EMTr não alterou significativamente os resultados após o tratamento e no follow-up (Y-BOCS: Χ2 = 3,172; p = 0,205; BPRS: X2 = 1.629; p = 0,443; BDNF: X2 = 2.930; p = 0,231). Parece haver uma tendência para a melhoria da pontuação BPRS 4 semanas após o tratamento no grupo ativo comparando com placebo (d de Cohen = 0,875, com 32,9% de poder estatístico). Não foram relatados efeitos colaterais. São necessários estudos futuros com amostras maiores. / In patients with schizophrenia, obsessive-compulsive symptoms (OCS) are associated with lower rates of quality of life and polypharmacy. No previous controlled studies have tested the efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on the treatment of OCS in this population. The present study examined the therapeutic effects of rTMS applied to the supplementary motor area (1 Hz, 20 min, 20 sessions) on OCS and general symptoms in patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, and whether this intervention can produce changes in plasma levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Initially, there was a report of three cases with the aim of providing initial evidence of efficacy. Two patients showed a reduction on the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Symptoms Scale (Y-BOCS) scores, with return to baseline 4 weeks after completion of treatment. Then, a double-blind randomized controlled trial was conducted. Active and sham rTMS were delivered to 12 patients (6 on each group). Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) scores, as well as BDNF levels, were assessed before, after, and 4 weeks after treatment. rTMS did not significantly change the outcomes after treatment and on the follow-up (Y-BOCS: Wald’s Χ2=3.172; p=0.205; BPRS: X2=1.629; p=0.443; BDNF: X2=2.930; p=0.231). There seemed to be a trend towards improvement of BPRS scores 4 weeks after rTMS treatment comparing with sham (Cohen’s d=0.875, with 32.9% statistical power). No side effects were reported. Future studies with larger sample sizes are needed.
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Efeito da terapia combinada da EMTr com fluoxetina na reabilitação da função motora de pacientes pós AVE isquêmico / Effects of contralesional repetitive magnetic stimulation combined with fluoxetine on motor recovery in stroke patientsPinto, Camila Bonin 11 December 2018 (has links)
O AVC está entre a principais causas de mortalidade e disfuncionalidade no mundo. A recuperação da função motora pós-AVC é normalmente incompleta; uma vez que as terapias atuais tem impacto limitado na promoção da plasticidade cerebral. Novas abordagens que podem intensificar a plasticidade cerebral têm sido estudadas para melhorar a reabilitação motora pós- AVC, entre eles a fluoxetina e a estimulação magnética transcraniana (EMTr) alcançaram resultados promissores. Portanto, nós conduzimos um ensaio clínico exploratório randomizado, duplo-cego, placebo controlado, avaliando os efeitos da combinação da EMTr em baixa frequência com a fluoxetina para aumentar a função motora do membro superior em pacientes com AVC. Vinte e sete pacientes hemiplégicos secundários a AVC isquêmico que apresentaram o evento nos últimos 2 anos foram randomizados em três grupos: EMTr ativa + fluoxetina, sham EMTr + fluoxetina e placebo (sham EMTr + fluoxetina placebo). Os participantes receberem 18 sessões (10 sessões diárias seguidas de 8 sessões semanais) de EMTr a 1 Hz sobre o córtex motor primário (M1) do hemisfério não afetado, combinadas com 90 dias de fluoxetina (20 mg/dia). As escalas de Jebsen Taylor (JTHF) e Fugl-Myer (FMA) foram utilizadas. Além disso, desfechos secundários incluíram questionário de segurança e comportamentais. Nossos resultados demonstraram melhora significativa na FMA e JTHF após o tratamento nos três grupos. Após ajustar para o tempo desde o evento isquêmico houve um aumento significativo na melhora da função motora de acordo com o JTHF no grupo que combinou EMTr ativa + fluoxetina quando comparados os grupos placebo ou fluoxetina exclusivamente. Essa análise mostrou uma melhora menos significativa na função motora no grupo fluoxetina quando comparada com o grupo placebo quando avaliada pelo JTHF (p=0.038) e pelo FMA (p=0.039), sugerindo um efeito potencialmente prejudicial da medicação ativa quando comparada com o placebo. Por fim, observamos que os desfechos de humor, função cognitiva e a segurança não foram significativos. A combinação da EMTr com a fluoxetina demonstrou melhoras significativas na função motora pós-AVC quando comparada com placebo, a terapia exclusiva com fluoxetina parece causar um efeito negativo / Stroke is among the leading causes of mortality and disability worldwide. Post stroke recovery of motor function is usually incomplete; these poor effects are believed to be due to the limited impact of current therapies in promoting brain plasticity. Novel approaches that can enhance brain plasticity have been studied to improve motor rehabilitation after stroke, among them fluoxetine and repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) yielded promising results. Therefore, we conducted a randomized, double-blinded, sham-controlled, exploratory trial evaluating the effects of the combination of low-frequency rTMS and fluoxetine to increase upper limb motor function in stroke patients. Twenty-seven hemiplegic ischemic stroke patients within 2 years post event were randomized into three groups: active rTMS+fluoxetine, sham rTMS+fluoxetine, or placebo (sham rTMS+ placebo fluoxetine). Participants received 18 sessions (10 daily sessions followed by 8 weekly sessions) of 1Hz rTMS applied over the primary motor cortex (M1) over the unaffected hemisphere combined with 90 days of fluoxetine (20 mg/day). A blinded rater assessed motor function as indexed by Jebsen Taylor hand function (JTHF) and Fugl-Myer (FMA) scales. Additional secondary outcomes included safety and behavioral questionnaires. Our results showed a significant improvement in FMA and JTHF post treatment in all three groups. After adjusting for time since stroke there was a significantly larger improvement in motor function as indexed by JTHF seen in the combined active rTMS+fluoxetine group when compared to placebo and fluoxetine only groups. Additionally, this analysis showed significant less improvement in motor function in the fluoxetine group when compared to placebo group as indexed by JTHF (p=0.038) and FMA (p=0.039); consequently, suggesting a potential detrimental effect of the active medication when compared to placebo. Lastly, we observed that mood, cognitive performance and safety outcomes were not significantly. Despite establishing that the combination of TMS and fluoxetine leads to higher/greater improvements in motor function post stroke when compared to placebo, solely therapy with fluoxetine seemed to lead to a negative effect and thus it is plausible to believe that the benefit observed in the combined group is more likely due to the effects of TMS intervention
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana para sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofreniaMendes Filho, Vauto Alves January 2016 (has links)
Em pacientes com esquizofrenia, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) são associados com taxas mais baixas de qualidade de vida e polifarmácia. Não há estudos controlados anteriores testando a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para o tratamento de SOC nesta população. Este trabalho examinou os efeitos terapêuticos da EMTr aplicadas à Área Motora Suplementar (1 Hz, 20 min, 20 sessões) em SOC e sintomas gerais em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, e se esta intervenção pode produzir alterações nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Inicialmente, foi realizado um relato de três casos, com o objetivo de fornecer uma evidência inicial de eficácia. Dois dos três pacientes que participaram apresentaram redução da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS), com retorno aos valores iniciais 4 semanas após o término do tratamento. Foi realizado então um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo para confirmação dos efeitos terapêuticos. EMTr ativa e placebo foram entregues para 12 pacientes (6 em cada grupo). Os escores da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), bem como os níveis de BDNF, foram avaliados antes, depois, e 4 semanas após as intervenções. A EMTr não alterou significativamente os resultados após o tratamento e no follow-up (Y-BOCS: Χ2 = 3,172; p = 0,205; BPRS: X2 = 1.629; p = 0,443; BDNF: X2 = 2.930; p = 0,231). Parece haver uma tendência para a melhoria da pontuação BPRS 4 semanas após o tratamento no grupo ativo comparando com placebo (d de Cohen = 0,875, com 32,9% de poder estatístico). Não foram relatados efeitos colaterais. São necessários estudos futuros com amostras maiores. / In patients with schizophrenia, obsessive-compulsive symptoms (OCS) are associated with lower rates of quality of life and polypharmacy. No previous controlled studies have tested the efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on the treatment of OCS in this population. The present study examined the therapeutic effects of rTMS applied to the supplementary motor area (1 Hz, 20 min, 20 sessions) on OCS and general symptoms in patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, and whether this intervention can produce changes in plasma levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Initially, there was a report of three cases with the aim of providing initial evidence of efficacy. Two patients showed a reduction on the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Symptoms Scale (Y-BOCS) scores, with return to baseline 4 weeks after completion of treatment. Then, a double-blind randomized controlled trial was conducted. Active and sham rTMS were delivered to 12 patients (6 on each group). Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) scores, as well as BDNF levels, were assessed before, after, and 4 weeks after treatment. rTMS did not significantly change the outcomes after treatment and on the follow-up (Y-BOCS: Wald’s Χ2=3.172; p=0.205; BPRS: X2=1.629; p=0.443; BDNF: X2=2.930; p=0.231). There seemed to be a trend towards improvement of BPRS scores 4 weeks after rTMS treatment comparing with sham (Cohen’s d=0.875, with 32.9% statistical power). No side effects were reported. Future studies with larger sample sizes are needed.
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