Spelling suggestions: "subject:"estratigrafia"" "subject:"stratigrafia""
1 |
Foraminíferos e a passagem entre o Cretáceo e o Terciário em Pernambuco. / Not availableTinoco, Ivan de Medeiros 15 April 1971 (has links)
No presente trabalho são estudadas as associações microfaunísticas de foraminíferos da seqüência sedimentar costeira de Pernambuco, destacando a importância estratigráfica dos foraminíferos planctônicos, os quais pela grande distribuição geográfica nos mares meso-cenozóicos e pelas variações de suas características num tempo, relativamente curto, se prestam como excelentes fósseis guias, permitindo mesmo relações intercontinentais. Os foraminíferos bentônicos além de tratados como suceptíveis de serem utilizados nas correlações estratigráficas foram apreciados juntamente com os microfósseis, principalmente na tentativa de dar uma interpretação do ambiente em que se depositaram as camadas das formações da área. Depois dos trabalhos de N. Soubbotina, em 1934, utilizando os foraminíferos planctônicos no zoneamento das camadas terciárias do Cáucaso, Rússia, não poucos pesquisadores nas diverass partes do mundo lograram zonear e correlacionar áreas diversas e geograficamente afastadas dos vários continentes. Não obstante essa generalização, no que diz respeito à nomenclatura e sistemática, tais estudos não têm sido plenamente satisfatórios em conseqüência da discrepância nos conceitos da variabilidade dos caracteres específicos, ilustrações inadequadas das novas espácies, além de tão prejudicial dificuldade de comparação dos tipos entre especialistas das diversas nacionalidades. Essas dificuldades refletiram no presente trabalho pela utilização na parte sistemática de nomenclatura aberta principalmente em se tratando das formas rotaliformes. O material estudado proveio de: 1) 48 testemunhos da sondagem F.Q.Q.-1, levada a efeito em Olinda, Estado de Pernambuco. Os testemunhos representam sedimentos cretáceos (profundidades de 72-48 m) e paleoceânicos (profundidades entre 46,8 e 14 m). As amostras mais superiores (entre 13 e 9 metros de profundidade) representam sedimentos quaternários e foram objeto de trabalho ) anterior (Tinoco, 1958). 2) 28 amostras coletadas na pedreira da Fábrica de Cimento Poty, no município de Paulista, Pernambuco. O perfil exposto naquela pedreira foi estudado com certas minúcias em seus aspectos sedimentológico e micropaleontológico por Mabesoone, Tinoco & Coutinho (1968). 3) 85 amostras coletadas pelo Dr. Octávio Barbosa nas minas de fosfato \"A\" e \"C\" do sítio Iamã, município de Igarassu, Pernambuco. As amostras foram coletadas com intervalos verticais de 10 cm entre elas, sendo 55 amostras da mina \"C\" e 30 amostras da mina \"A\". A espessura das camadas de fosfato é de 2,50 m na mina \"C\" e de 2,20 m na mina \"A\". Os estudos preliminares dos perfis foi objeto de trabalho publicado em 1962 (Tinoco). 4) 2 amostras superficiais de calcário coletados pelo Sr. Luiz Carlos de Aquino Matos, em 1966 nas localidades de Barra de Catuama, ao sul de Ponta de PEdras e pedreira da Fábrica de Cimento Nassau, na ilha de Itapessoca, Estado de Pernambuco. Para separação dos microfósseis das rochas microfósseis das rochas encaixantes utilizamos vários métodos, entre os quais o que apresentou melhores resultados, pelo maior número de microfósseis desagregados e pela limpeza dos mesmos, livros de material aderente foi o da água oxigenada a 130 volumes. O material menos argiloso apresentou difícil desagregação, sendo pequeno o número de espécimes obtidos. É evidente que a difícil desagregação de algumas amostras, assim como a utilização de uma fração mínima, representativa das seqüências calcárias, a microfauna de foraminíferos considerada, principalmente as associações bentônicas se bem que representam na maior parte das espécies características de cada formação, não constitui o inventário da microfauna total, mesmo nos testemunhos de onde foi retirada. Todos os foraminíferos figurados foram desenhados em câmara lúcida e estão registrados na coleção de microfósseis do Gabinete de Micropaleontologia do ) Instituto de Geociências da Universidade Federal de Pernambuco. / Not available
|
2 |
O Grupo Camaquã (Transição Proterozóico - Fanerozóico) na Região das Minas do Camaquã, RS: Análise Estratigráfica de Fácies, Proveniência e Paleocorrentes / Not available.Fambrini, Gelson Luís 08 October 1998 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi a análise estratigráfica do Grupo Camaquã (transição Proterozóico-Fanerozóico) através de análises litofaciológicas, de paleocorrentes, petrográficas, de proveniência e de ambientes de sedimentação na região das Minas do Camaquã, na porção sudeste do estado do Rio Grande do Sul. O Grupo Camaquã preenche a Bacia do Camaquã, feição tectônica que cobre o Escudo Gaúcho. O Escudo Gaúcho, que se estende para o Uruguai, é caracterizado como uma colagem de terrenos suspeitos, sendo que os depósitos da Bacia do Camaquã situam-se preferencialmente ao longo dos limites destes terrenos condicionados à instalação e reativação de zonas de cisalhamento NE-SW. Considerando a movimentação tectônica dos terrenos em relação ao Cráton Rio de La Plata, dois grupos são identificados: (I) terrenos transportados de oeste (terrenos Rio Vacacai e Valentines), refletindo o fechamento de um oceano proterozóico ocidental - Oceano Charrua -, e (2) terrenos transportados de sul (terrenos Tijucas, Cerro da Árvore, Serra dos Pereira, Encruzilhada, Pelotas e Rocha), possivelmente relacionados ao fechamento do Oceano Adamastor. As unidades destes terrenos de suas coberturas anteriores à instalação do Grupo Camaquã serviram de áreas fontes. Embora controvertida quanto às denominações formais, a estratigrafia na área de estudos pôde ser separada em três conjuntos: inferior, médio e superior, correlacionados à litoestratigrafia do Grupo Camaquã como um todo: (I) inferior (Cl) formado por ritmitos psamo-pelíticos (depósitos de turbiditos, tempestitos e inunditos caracterizando corpo aquoso marinho da Formação Mangueirão; (II) médio (CM) constituído por depósitos rudáceos de fan deltas da Formação Vargas, progradantes sobre a unidade subjacente e (III) superior (CS) transicional (marinha e flúvio-deltaica) da Formação João Dias. A aplicação do conceito de fácies à área de estudos possibilitou individualizar associações de fácies que registram o empilhamento estratigráfico em cada formação, sendo equiparáveis à classificação de membros na litoestratigrafia formal. A Formação Mangueirão foi dividida em cinco associações de fácies compreendendo 2000m de espessura: (I) Cll representada por depósitos de turbiditos essencialmente arenosos; (II) Cl2 constituída por depósitos rudáceos de leques costeiros subaquáticos relacionados aos turbiditos; (III) Cl3 significando depósitos provavelmente de tempestitos; (IV) Cl4 formada por depósitos de águas rasas (inunditos) definidos como uma planície de maré e (V) Cl5 englobando já a porção subaérea do corpo aquoso representada por depósitos de frente deltaica. As paleocorrentes obtidas na Formação Mangueirão apresentam dispersão inicialmente para NNE na Associação Cll, indicando que a associação proveio de sul a sudoeste. Na Associação Cl2 as paleocorrentes indicaram que seus detritos vieram de sudoeste e, nas associações de fácies Cl3, Cl4 e Cl5, que os chatos provieram de sul. A análise dos fragmentos indica fontes no Terreno Valentines situado a SW. A Formação Vargas compõe-se de três associações de fácies granocrescentes para o topo perfazendo espessura de cerca de 500m: (I) CMl formada por arenitos conglomeráticos e paraconglomeráticos de leques subaquáticos de fan deltas; (II) CM2 composta de ortoconglomerados polimíticos de fácies canalizadas de depósitos de leques aluviais (sheet-flood e stream flow) e (III) CM3, restrita à porção NE da unidade, formada de depósitos de brechas e conglomerados de leques aluviais proximais. O conjunto da Formação Vargas representa depósitos de fan deltas que colmataram o corpo aquoso da Formação Mangueirão. As paleocorrentes obtidas na Formação Vargas indicaram (I) dispersão para N e NE na Associação CM1, indicando que as áreas fontes situar-se-iam a S e SW da região das Minas do Camaquã. Atualmente, a sul e a sudoeste da área de estudos encontra-se o Terreno Valentines; (II) a Associação CM2 refletiu paleotransporte para NW revelando áreas fontes a S e, principalmente, SSE. A análise de proveniência na Associação CM1 sugere fontes no Terreno Valentines (coberturas vulcano-sedimentares do Grupo Crespos e leucogranitos róseos de textura ranakivi no Uruguai), mas também do Terreno Rio Vacacaí, que exibe as mesmas associações de rochas. A análise de proveniência na Associação CM2 sugere fontes no Terreno Valentines, mas principalmente, no Terreno Serra das Encantadas a SSE, comprovada pelo domínio de clastos de milonitos e mármores relacionados a este terreno presentes no topo da associação. A Formação João Dias engloba três associações de fácies perfazendo espessura de cerca de 1500m: (I) CS1 formada por arenitos finos com estratificações hummocky de paleoambiente provavelmente marinho; (II) CS2 consituída de arenitos médios de planície deltaica e CS3 de arenitos médios e grossos fluviais, estas compondo um sistema flúvio-deltaico. Na Formação João Dias as poucas medidas de paleocorrentes obtidas indicaram fontes a SW representadas possivelmente pelo Terreno Valentines. / The main aim of this study was stratigraphic analysis of the Camaquã Group at the Proterozoic-Phanerozoic transition using petrographic, facies, paleocurrent, provenance and sedimentary environment analyses of the Camaquã Mines region in the southeastern part of the State of Rio Grande do Sul. The Camaquã Group filled the Camaquã basin, an important tectonic feature of the Gaucho Shield . This shield, which extends into Uruguay, is the result of amalgamation of suspect terranes, while the deposits of the Camaquã basin are preferentially located along the terrane limits which are the result of installation and reactivation of NE-SW oriented shear zones. Two groups of terranes are separated according to their moviment relative to the Rio de La Plata craton: (1) the Vacacai and Valentines terranes which were transported eastwards during the closing of the (eastern) Charrua Ocean; and (2) the Tijucas, Cerro da Árvore, Serra dos Pereira, Encruzilhada, Pelotas and Rocha terranes, transported northwards, possibly during the closing of the Adamastor Ocean. Units of these terranes and cover rocks older than the Camaquã Group were source areas. Although there is controversy concerning formal definitions, the stratigraphy of the studied area can be separated into lower, middle, and upper units which are correlated to the global lithostratigraphy of the Camaquã Group. The lower group (CI) is composed of psammo-pelithic rhythmites which include turbidites, tempestites and inundites formed in the marine body of the Mangueirão Formation. The middle group (CM) is constituted by fan delta rudaceous deposits of the Vargas Formation which prograde over the earlier group. The upper group (CS) is the João Dias Formation which is transitional between marine and fluvial-deltaic. Application of the facies concept allowed the separation of facies associations which define the stratigraphic sucession in each formation, and which are equivalent fo the members classified in formal lithostratigraphy. The Mangueirão Formation was divided into five facies associations ehich together reach a thickness of 2000m. (1) CI1 - essentially arenaceous turidites; (2) CI2 - rudaceous deposits of subaqueous coastal fans related to the turbidites; (3) CI3 - possible tempesties; (4) CI4 - shallow water inundites of tidal plains; (5) CI5 - the subaerial part of a delta front. Paleocurrent analysis showed NNE-wards dispersion in CI1, indicating provenance from the south and southwest. In CI2 the paleocurrents are from the southwest, while in the ramaining facies associations they were from the south. Fragment analyses shows that the source was in the Valentines terrane. Three upward-coarsening facies associations comprise the Vargas Formation with a total thickness of about 500m: (1) CI1 - conglomeratic arenites and paraconglomerates of submarine fans formed in fan deltas; (2) CM2 - polymict orthoconglomerates of the channel facies (sheet flood and stream flow) deposits of alluvial fans; (3) CM2 - breccias and conglomerates of proximal alluvial fans, which are restricted to the northeastern part of the unit. The Vargas Formation as a whole represents fan deltas which filled the water body of the Mangueirão Formation. Paleocurrents show northwards to northeastwards dispersion in CM1, suggesting that the source areas were southwards and southwestwards of the Camaquã Mines region where the Valentines terrane is presently situated. Northwestwards transport was found in CM2, with sources to the south and, principally, to the southeast. CM3 indicates some data showing transport to the southwestwards. Provenance analysis for CM1 revealed not only the Valentines terrane, including volcanosedimentary cover rocks of the Crespos Group and rapakivi-textured leucogranites from Uruguay, but probably also the Rio Vacacai terrane, which has similar rock associations. Sources of CM2 are also in the Valentines terrane, but also in the Serra das Encantadas terrane to the south-southeast, as show by the predominance at the top of the association of clasts of mylonites and marbles derived from this terrane. The thickness of João Dias Formation reaches about 1,500m, and it is composed of three facies associations: (1) CS1 - fine hummocky cross stratified arenites of marine association; (2) CS2 - fine to medium arenites of delta plain and (3) CS3 - fine to pebbly coarse arenites of fluvial system. The few paleocurrent measurements indicated sources to the southwest, possibly in the Valentines terrane.
|
3 |
Geologia glacial Permo-Carbonífera (Subgrupo Itararé) no flanco sul do arco de Ponta Grossa, PR / Not available.Trosdtorf Junior, Ivo 27 February 2002 (has links)
Formas de terreno glaciais de micro e meso-escala (estrias, sulcos, cristas de tilito ou flutes) que ocorrem sobre arenito da Formação Furnas (Devoniano) ou arenito flúvio-glacial e tilito subglacial Subgrupo Itararé (neopaleozóico), configuram, pelo menos, duas extensas paisagens de abrasão glacial de mais de 1.500Km quadrados da área, exumadas e excelentemente preservadas, no flanco sul do arco de Ponta Grossa. Feições sobre o arenito Furnas foram erodidas por geleira deslizando sobre substrato \"duro\"/consolidado; e \"mole\" ou inconsolidado, no caso dos sedimentos neopaleozóicos. O comportamento reológico distinto reflete-se em diferenças nas feições presentes sobre os dois tipos de substrato. Aração subglacial foi o processo erosivo predominante em ambos os casos, ocorrendo sob geleira de base quente e na presença de água de degelo. A despeito do caráter consolidado do substrato Devoniano, formas de terreno glaciais erosivas positivas, tipo rochas moutonnées e dorsos de baleia, não ocorrem na região estudada. Isto deve-se ao fato de a geleira, de base plana, deslocar-se sobre substrato previamente aplainado (peneplano) durante longo período erosivo pré-Itararé, e de composição litológica, inicialmente, homogênea, e de disposição horizontal, que deve ter influenciado a erosão glacial. Estriações são retilíneas e paralelas sobre cada uma das paisagens abrasivas. Entrecruzamento de estriações de orientação diferente sobre a mesma superfície não foram encontradas, indicando formação por um único evento erosivo em cada caso. A orientação média das estriações é de N12W sobre o arenito Devoniano, e N20E sobre depósitos do Subgrupo Itararé, indicando considerável mudança no padrão de fluxo da geleira. Os dois eventos de abrasão glacial foram anteriormente atribuídos a duas distintas \"glaciações\" sucessivas, denominadas, respectivamente, Rio do Salto e Cancela, porém devem corresponder a dois eventos menores de avanço da geleira. Duas exposições de superfícies estriadas, formadas sobre rochas do Subgrupo Itararé, de especial significado em Geologia Glacial pela quantidade e diversidade de feições preservadas, ocorrem sobre arenito flúvio-glacial e glácio-marinho proximal em Palmeira, e diamictitos (tilito de alojamento) em São Luís de Purunã. Neste último local, formas de terreno glaciais deposicionais de pequeno porte, do tipo flute, foram encontradas. Trata-se do primeiro registro destas feições em sucessões glaciais pré-pleistocênicas. A correlação entre essas superfícies e as que se situam sobre rochas do Subgrupo Itararé em outros afloramentos, não está ainda clara. Nos dois casos, as superfícies são múltiplas, refletindo oscilação da margem da geleira neopaleozóica, envolvendo alternância de condições de alta velocidade e erosão, e baixa velocidade e deposição. A despeito de sua origem subglacial não há evidências de deformação intensa por esforço cisalhante. A preservação dessas feições de erosão posterior ocorreu pela deposição de till subglacial e/ou pela sedimentação subaquática de silte. Excelentes exposições do Subgrupo Itararé em Witmarsum permitem distinguir várias sucessões de diamictitos, incluindo tilitos subglaciais e supraglaciais associados a, no mínimo, sete episódios de avanço e recuo da geleira. Durante uma dessas fases, verificou-se a instalação de condições periglaciais, documentadas pela ocorrência de cunhas de areia (sand wedges) e clastos partidos. Intercalações de arenitos marinhos rasos no pacote de diamictitos indicam a ocorrência de eventos marinhos transgressivos pós-glaciais. Depósitos coliniformes de diamictito deformado identificados na seção estudada, são interpretados como morainas de empurrão sazonais, associadas a oscilações da margem da geleira. A preservação dessas formas de terreno constitui registro singular e inédito em sucessões glaciogênicas pré-pleistocênicas. Os diversos ciclos estratigráficos glaciais reconhecidos no Subgrupo Itararé, no flanco sul do arco de Ponta Grossa, são atribuíveis à combinação de episódios de avanço e recuo do lobo glacial Paraná e movimentos glácio iso- e eustáticos. Esses movimentos ocorreram no contexto de eventos tectônicos de maior escala, ligados à evolução tectônica do arco de Ponta Grossa no neopaleozóico. / Landforms of glacial erosion of micro to meso-scale(striae, furrows, flutes)occur on sandstone of the Furnas Formation, and on Fluvio-glacial and subglacial tillite from the Itararé Subgrupo. They make up two superposed extense landscapes of glacial abrasion of over 1.5000Km² of area, exthumed and preserved, on the southern flanck of the Ponta Grossa arch. Features on the Furnas sandstone have been eroded by a glacier flowing on a hard (consolidated) bed, the substratum was soft or inconsolidated on the Paleozoic sediments. The different reologic behavior of the glacier bed is reflected on differences of features present on the two types of glacial substrata. Glacialplowing was the predominant erosional process in both cases, associated to a warm based glacier and presence of subglacial meltwater. In spite its hardness, positive glacial erosional features, as roches moutonnées, whale backs, etc, do not occur on the Devonian sandstone. This is due to the glacier having displaced on a previourly existing peneplain formed during a pre-Itararé Subgroup regional erosional phase, plus the homogenous lithology and horizontal disposition of beds.Striations are rectilinear and parallel on each abraded landscape. Intersection of striae with different directions was not found, indication a single erosional event in each case. The mean direction of striations vary from N12°W to N20°E on the Devonian and late Paleozoic rocks respestively. Sense of glacier movement was toward north. The two glacial erosional events have been assigned to two different successive \"glaciations\", named Rio do Salto and Cancela, but correspond most probably to events of glacier advance.Two exposures of striated surfaces on the fluvio-glacial and glacial-marine beds an on lodgement tilite of Itararé Subgroup in Palmeira and São Luis de Purunã, respectively, exhibit a variety of features and bear special importance in terms of Glacial Geology. In the later outcrop depositional glacial landsforms similar to glacial flutes have also been found. This is the first record of such features in the pre-Pleistocene succession. Correlation between these surfaces and those on top of Itararé elsewhere on the Ponta Grossa arch rocks is not entirely clear. In the two cases above the surfaces are multiple, reflecting oscilation of the glacier margin and alternating conditions of fast flow and erosion and slow flow and deposition. In spite of their subglacial origin, no evidence of strong shear deformation was found. Features were preserved from further erosion by a cover of subglacial till or of a bed of silt eposited on top of striated surfaces. Excellent exposures of Itararé Sbgroup rocks at Witmarsum contain several diamictite successions made up of subglacial and supraglacial tillites resulting from at least seven episodes of advance and retreat of the glacier. During one of those phases periglacial conditions occurred as documented by sand wedges and frost shattered clasts. Intercalation of shallow marine sandstone beds in the diamictite section indicate post-glacial, marine transgressive events. Hill-like deposits of deformed diamictite found in the studied area were interpreted as seasonal push moraines, resulting from oscilation of the glacier margin. Preservation of this type of proglacial landform is unique in pre-Pleistocene glaciogenic successions. The several stratigraphic cycles recognized in the Itararé Subgroup in the study area, have probably been controlled by a combination of advance and retreat of the Paraná glacial lobe and associated glacio eu- and isostatic movements. These movements occurred in the context of larger scale tectonic events, that look place during the tectonic evolution of the Ponta Grossa arch in the late Paleozoic.
|
4 |
Ocorrência e distribuição de nanofósseis calcários no Grupo Talara, Bacia Talara no noroeste do Peru / Not available.Narváez Rodríguez, Jesús Yanina 24 March 1998 (has links)
O Grupo Talara (Bacia Talara, Eoceno do Noroeste do Peru), é constituído principalmente pelas formações Folhelhos Talara, Arenitos Talara e Pozo. Alguns desses intervalos estratigráficos apresentam ocorrências de microfósseis. Contudo, há ausência de informações mais detalhadas quanto à sistemática e paleoecologia, além da falta de um esquema biostratigráfico formal e de ampla utilização. Trinta e quatro táxons de nanofósseis calcários são registrados no Grupo Talara (Eoceno, Bacia Talara), no Noroeste do Peru, em amostras de calha dos poços \"Negritos\" e \"Carpitas\" (Graña Montero Petrolera S.A.), dos quais trinta e três são noticiados pela primeira vez na unidade. A partir da observação do estado de preservação dos táxons da seção do poço Negritos conclui-se que a maioria dos táxons apresentaram resistência à dissolução como resultado provavelmente, da deposição em baixas profundidades. O estado de preservação dos nanofósseis na seção estudada do poço Carpitas é considerado moderado, com diversidade de espécies muito baixa, reflexo de dissoluções em altas profundidades. A análise bioestratigráfica permitiu o reconhecimento de biozonas caracterizadas pelas extinções dos táxons Discoaster sublodoensis (NP 14), Chiasmolithus salitus (NP 15/NP 16), Helicosphaera seminulum (NP 15/NP 16/NP 17) e Discoaster barbadiensis (Np 19/Np 20) indicando o posicionamento do Grupo Talara entre o Mesoeoceno e o Neoeoceno. Foram verificadas variações na freqüência dos táxons de nanofósseis característicos de águas quentes e temperadas ao longo dos intervalos amostrados. Estas variações foram interpretadas como reflexos de mudanças de temperatura devido ao esfriamento climático global, correntes de ressurgência ou flutuações do nível do mar por instabilidade da bacia. Táxons característicos de assembléias de latitudes baixas e indicativos de ambiente próximo à costa são os mais freqüentes e diversificados em ambos poços. A escassez de trabalhos divulgados e detalhados com base em nanofósseis calcários na bacia limitaram tentativas de correlações das biozonas propostas e das informações advindas do estudo paleoecológico, paleoambiental e paleogeográfico. / The Talara Group (Talara Basin, Eocene of northwest Peru) mainly comprises the Talara Shales, the Talara Sandstones, and the Pozo Formation. Although microfossils are known in several of these stratigraphic intervals, little is known regarding their taxonomy, paleoecology, and biostratigraphic usefulness. Thirty-four taxa of calcareous nannofossils are here registered from the Talara Group in well cuttings from the Negritos and Carpitas wells (Graña Montero Petrolera S.A.) in the Talara Basin. Of these, thirty-three taxa are registered for the first time from this unit. The preservational quality of the taxa in the section sampled from the Negritos well reveals that the majority of these taxa were little affected by dissolution, suggesting that deposition must have taken place in relatively shallow depths (that is, above the carbonate compensation depth). The moderate quality of preservation and low diversity of the nannofossils in the Carpitas section is considered the result of dissolution at greater depths than in the Negritos section. Biozones are recognized on the basis of the extinction of the taxa Discoaster sublodoensis (NP 14), Chiasmolithus solitus (NP 15/NP 16), Helicosphaera seminulum (NP 15/NP 16/NP 17) e Discoaster barbadiensis (NP 19/NP 20), which allow the Talara Group to be dated as Middle to Late Eocene. Variations in the frequency between nannofossil taxa characteristic of warm and temperate waters are interpreted as reflecting temperature changes due to global cooling, upwelling, or sea level changes due to the tectonic instability of the basin. The most frequent and most diversified taxa in both sections are characteristic of low latitudes and nearshore environments. The lack of other detailed studies of calcareous nannofossils in the basin seriously limits both attempts to correlate the proposed biozones and the utility of the paleoenvironmental and paleogeography information of this study.
|
5 |
Transição cráton-faixa dobrada: exemplo do Cráton do São Francisco e da Faixa Aracuai (ciclo brasiliano) no estado de Minas Gerais: aspectos estratigráficos e estruturais / Not available.Uhlein, Alexandre 20 May 1991 (has links)
Esta tese desenvolve um estudo estratigráfico, sedimentológico e estrutural sobre a transição entre as províncias brasilianas/panafricanas do Cráton do São Francisco e da Faixa de Dobramentos Araçuaí, na região centro-norte do Estado de Minas Gerais. Três domínios estruturais foram caracterizados pela intensidade da deformação e do metamorfismo brasiliano (~600 m.a.): domínio externo, representado pela borda oriental do Cráton do São Francisco; domínio transicional, correspondendo às unidades mais externas da Faixa Araçuaí; e domínio interno, com unidades mais transformadas e apresentando metamorfismo da fácies anfibolito. As principais unidades litoestratigráficas estão representadas pelo Embasamento, de idade arquena ou transamazônica (2000 m.a.), os metassedimentos do Sg. Espinhaço, de idade proterozóica média, do Sg. São Francisco e do Grupo Macaúbas, de idade proterozóica superior, o Complexo Salinas (um provável equivalente do Gr. Macaúbas) e os granitoides leucocráticos brasilianos. O Embasamento aflora nos três domínios descritos. O Sg. São Francisco constitui uma cobertura do Cráton do São Francisco. O Sg. Espinhaço ocorre no domínio cratônico e também no domínio transicional. O Gr. Macaúbas aflora no domínio transicional e o Complexo Salinas, assim como os granitoides, ocorreram no domínio interno. O Sg. Espinhaço foi depositado num rift continental sub-meridiano. A individualização do rift iniciou-se com um vulcanismo ácido a intermediário subalcalino e prosseguiu com a sedimentação da Sequência Inferior (Fm. São João da Chapada e Sopa-Brumadinho), na forma de um sistema de leques aluviais que passa, lateralmente, para fácies marinho raso. Para o topo, a sedimentação mostra relativa estabilidade tectônica que caracteriza a Sequência Média (sistema desértico costeiro) e Sequência Superior (sistema marinho raso com ciclos transgressivos e regressivos). Um tectonismo epirogenético, com intrusão de rochas básicas toleíticas continentais e uma glaciação, marcam a passagem entre o Proterozóico Médio a Superior. Na margem oeste, associado ao relevo deste tectonismo, depositou-se a Fm. Jequitaí (fáceis glácio-continental) que passa lateralmente, para sedimentação glácio-marinha, em parte retrabalhada como fluxos gravitacionais e correntes de turbidez que caracterizam o Gr. Macaúbas e o Complexo Salinas. Os turbiditos finos e mais distais constituem o Complexo Salinas. Esta evolução faciológica de oeste para este indica a passagem de um domínio continental sob influência glacial para uma plataforma continental e uma bacia marinha profunda, as duas últimas separadas por um paleo-talude, com fáceis de leque submarino. Esta bacia assimétrica constitui o prisma de uma margem continental passiva. Para oeste, a fáceis glácio-continental desaparece e o Grupo Bambuí (parte superior do Sg. São Francisco) repousa diretamente sobre o embasamento do Cráton do São Francisco, não tendo sido identificado na Faixa Araçuaí, devido a não deposição ou erosão. Os metassedimentos do Gr. Bambuí foram depositados em ambiente marinho raso e, para o topo, mostram fáceis deltaica e fluvial braided, sugerindo sedimentação molássica (Fm. Três Marias). A estrutura da Faixa Araçuaí (domínios transicional e interno) é progressiva (fases \'D IND. P-1\' e \'D IND. P\') e polifásica (\'D IND. P+1\'). A deformação principal (\'D IND. P\') é caracterizada por uma sucessão de zonas com dobras assimétricas com vergência para oeste, separadas por corredores de cisalhamentos dúcteis. Esta deformação (\'D IND. P\') se manifesta por uma xistosidade (\'S IND. P\') e uma lineação de estiramento (\'L IND. X\') proeminente, que indica um transporte de material de este para oeste, em direção do Cráton do São Francisco. Muito localmente, identificou-se ainda, uma xistosidade (\'S IND. P-1\') que representa, provavelmente, uma manifestação precoce da \'D IND. P\' (deformação progressiva). A fase \'D IND. P+1\' está relacionada a dobras abertas e uma clivagem de crenulação (\'S IND. P+1\') pouco penetrativa. O metamorfismo regional está associado a deformação principal. Ele aumenta do anquimetamorfismo à fáceis xisto verde, junto a borda cratônica, evolui até a fáceis xisto verde alto (cianita) no domínio transicional e à fácies anfibolito alto no domínio interno. Os granitoides são na maior parte sintectônicos, do tipo S, lecocráticos, geralmente a duas micas, com granada, cordierita e silimanita. A Faixa Araçuaí representa a parte setentrional do flanco ocidental de um mega-orógeno, separado, posteriormente, pela abertura do Oceano Atlântico, no início do Mesozóico. A cadeia é caracterizada por uma deformação do tipo cisalhamento simples, com vergência para oeste. O substrato é, dentro da zona estudada, siálico. A tectogênse brasiliana está relacionada ao intervalo 600-500 m.a. / It is a stratigraphical, sedimentological and structural study of the transitional zone between two Brasiliana (=Pan-African) Provnices: the São Francisco craton and the Araçuaí Fold Belt, both located in Central-North Minas Gerais. Three main structural domains can be distinguished using the intensity of Brasiliano (~600 Ma) deformation and metamorphism. The external domain is represented by the eastern border of the São Francisco craton. In the transitional domain outcrop the external structural units of the Araçuaí Fold Belt and in the internal domain the highly deformed and metamorphosed internal units. The main lithostratigraphic units involved are Archean and/or Transamazonian (2000 Ma) basement, Middle Proterozoic metasediments of the Espinhaço Supergroup, Upper Proterozoic metasediments of the São Francisco Supergroup, the Macaubas Group and the Salinas Complex and finally Brasilianos granitoids. The basement outcrops on the craton and in the external domain where it is polycyclic. The cover of the São Francisco craton is made of São Francisco Supergroup. The Espinhaço Supergroup is found in both external and transitional domains. The Macaúbas Group is confined to the transitional domain and the Salinas Complex and the Brasilianos granitoids to the internal domain. The Espinhaço Supergroup has been deposited in a roughly submeridian continental rift located in the transitional domain. Its lower part is made of acid to intermediate sub-alkaline metavolcanics and fluviatil metasediments gradding lateraly to low depth marine sediments. Its middle part is made of eolians quartzites deposited in a beach environment. Its upper part is composed of low depth marine deposits showing alternate regressive and transgressive cycles. After its deposition the Espinhaço Supergroup has suffered a general upflift and intrusions of continental tholeiites. On the highest up lifted parts continental glaciogenic facies of the Jequitaí Formation (lower part of São Francisco Supergroup) are deposited. Eastwards, in the Araçuaí geosyncline, they grade into glacio-marin deposits associated to gravitational debris flows, mud flows and turbidites. Fine distal turbidites are characteristics of the Salinas Complex. This facies change from West to East mark out the evolution from a continental englacial environment to a platform glacio-marine environment and finaly to a deep oceanic basin. Gravity reworked deposits are concentrated along the slope separating the marine platform from the oceanic basin. The whole sequence of facies build a typical prism of passive margin. Westward, on the craton, continental glacial facies disappear and the Bambuí (middle part of the São Francisco Supergroup) lies directly on the basement. The upper (molassic Três Marias Formation) parts of the São Francisco Supergroup is only known on the craton. No equivalents have been identified in the Araçuaí Fold Belt because non deposited or eroded. The structure of the Araçuaí Fold Belt - transitional and internal domains - its progressive (phase \'D IND. P-1\' and \'D IND. P\') and polyphased (\'D IND. P+1\'). The first or main (\'D IND. P\') deformation generate a serie of wide undulated zones with asymetric folds showing westwards vergence separated by thin belts of ductile shearing. (\'S IND. P\') slaty cleavage bears a proheminent stretching or/and mineral lineation indicating a westward transport of materials towards the São Francisco craton. Localy and \'S IND. P-1\'cleavage has been identified. It probably represents and early phase of the main progressive deformation (\'D IND. P\'). \'D IND. P+1\' generates open folds with a non-penetrative crenulation cleavage. Covers of the cratonic domain are subautochtonous: they are folded and thrusted by \'D IND. P\' on a width of about 100 kilometers. The regional barrowian metamorphism is associated to \'D IND. P\'. It increases from anchizone (cratonic domain) to greenschist facies (intermediate domain) and deep amphibolite facies (internal domain). Granitoids are mainly syntectonic, of S-type, leucocratic, generaly with two micas, garnets, cordierite and sillimanite. The Araçuaí Fold Belt represents the northern part of the western flank of a mega orogen divided in two during the opening of the South Atlantic Ocean in Early Mesozoic time. It is characterized by a main ductile shearing with a westwards vergence. Metasediments are cross-cut by low angle shearing zones, the most important of which are used to separate the 3 main structural domains. The substrate is sialic in the whole studied area. The Brasiliana tectonogenesis is roughly dated at 600 Ma.
|
6 |
Estratigrafia da Formação Bauru na região do Baixo Tietê / Not available.Brandt Neto, Max 30 December 1977 (has links)
A região estudada abrange as folhas topográficas em escala 1:50 000 editadas pelo IGG e IBGE, correspondentes a Araçatuba, Birigui, Buritama, Gastão Vidigal, Major Prado, Penápolis e parte das folhas de Avanhandava, Macaubal e Planalto. O presente trabalho comportou mapeamento por fotográfias aéreas associado a estudoscomplementares de campo como levantamento de perfis geológicos, coleta de amostras de superfície e subsuperfície para estudos granulométricos e da mineralogia da fração pesada. A subdivisão da Formação Bauru em três unidades, já tentada anteriormente é aquiretomada, tendo por base sua posição espacial, estruturas sedimentares, litologia e estudos sedimentológicos. Dessas três unidades, duas ocorrem na área. A estratigrafia proposta abrange: a) Membro Inferior - Litofácies de Arenitos Vermelhos; - Litofácies Síltica; b) Membro Médio - Litofácies de Arenitos com Estruturas Sedimentares de Canal; - Litofácies de Arenitos Maciços; c) Membro Superior (não ocorre na área) - Arenitos dotados de abundantes nódulos carbonáticos. São ainda apresentados a caracterização granulométrica dos sedimentos, suas prováveis áreas fontes e ambientes de sedimentação. / Not available.
|
7 |
Considerações sobre a geologia da seqüência Turvo-Cajati, na região do alto Rio Jacupiranguinha, SP / Not available.Campagnoli, Fernando 28 May 1996 (has links)
A região do Alto Rio Jacupiranguinha situa-se no município de Cajati, no sul do Estado de São Paulo, e tem sido objeto de estudos regionais por vários autores. Seu posicionamento estratigráfico é ainda confuso, dada a carência de estudos de detalhe e de datações radiométricas. Este trabalho apresenta uma síntese bibliográfica dos trabalhos realizados na região, uma descrição das unidades observadas, estudos de petrografia que procuram definir as condições de temperatura e pressão durante o metamorfismo, uma análise da geologia estrutural, e datações radiométricas pelos métodos K/Ar e Rb/Sr. o metamorfismo na área evoluiu de grau fraco a grau médio-forte, com aumento de grau metamórfico de NW para SE, passando de xistos a clorita, biotita e muscovita até gnaisses bandados e migmatitos. Foram reconhecidos três eventos deformacionais na região, sendo a principal fase decorrente do Brasiliano, que imprimiu marcante foliação de direção aproximadamente EW, com mergulho para sul, e um arranjo imbricado de terrenos suspeitos, com unidades de graus metamórficos distintos, sobrepostos entre si. São observadas evidências de uma fase anterior e duas posteriores a esse evento. As duas fases posteriores foram responsáveis por dobras de crenulação por dobramentos suaves na foliação principal com falhamentos inversos e transcorrentes de baixo ângulo. A geocronologia indicou que se trata de uma seqüência de rochas em parte de idade transamazônica, retrabalhadas no Ciclo Brasiliano. As razões iniciais sugerem que essas rochas são produto de retrabalhamento crustal. Em relação ao posicionamento estratigráfico da Seqüência Turvo-Cajati, considera-se que se trata de rochas em parte do Proterozóico Inferior (Paleoproterozóico) e em parte do Proterozóico Superior (Neoproterozóico). As rochas do Proterozóico Inferior são as pertencentes à Associação Alto Jacupiranguinha, que constituem o embasamento do Grupo Açungui, podendo ainda estar relacionadas ao Domínio Curitiba, no Estado do Paraná. As rochas do Proterozóico Superior, pertencentes às Associações Cajati e Rochas Verdes, podem ser correlacionadas às do Grupos Açungui. / The region of Jacupiranguinha river is situated in Cajati county and it has been subject of regional studies by many authors. Its stratigraphic positioning is still confused in face of the lack of detailed studies and radiometric datations. This thesis presents a bibliographic synthesis of studies carried out in the region, a description of unities observed, petrographic studies aiming to define the conditions of pressure and temperature during the metamorphism, an analysis of structural geology and finally radiometric datations by K/Ar and Rb/Sr methods. The metamorphism in the study area developed from a low degree to a medium-high degree, with an increase of metamorphic degree from NW to SE, passing from schists to clorite, biotite and muscovite to banded gneisses and migmatites. Three events of strain were recognized. The most important phase is from Brasilian period, which has caused a strong foliation of approximately EW direction, deeping to south and an arrangement of lithologies with different metamorphic degrees. Evidences of an anterior and other two later phases of that event were observed. The two later phases were responsible for crenulation folds and smooth foldings in the main foliation. Other consequence of that later phases were transcurrent and reverse faults of low angle. As indicated by geochronology that some rocks are transamazonic age, with reworking during the Brazilian Cicle. The initial reazons show that these rocks are product of crustal rearregement. Relating to the stratigraphic positioning of Turvo Cajati Sequence it is considered that part of the rocks dates from Low Proterozoic, and other part dates from High proterozoic. The rocks of Low Proterozoic belong to Alto Jacupiranguinha Association and constitute the embasament of Açungui Group and they may be related to Curitiba Dominium in Paraná State. The rocks of Low Proterozoic belong to Cajati and Rochas Verdes Associations, and they may be correlated to Açungui Group.
|
8 |
Análise estratigráfica da seqüência portadora de carvão na região de Cerquilho (SP) / Not avialble.Perinotto, José Alexandre de Jesus 21 December 1987 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo propor uma evolução paleogeográfica para o conjunto sedimentar portador de carvão na região de Cerquilho (SP), bem como a sua posição estratigráfica no âmbito do Grupo Tubarão. O desenvolvimento dos trabalho foi possível graças ao grande número de dados oriundos do Projeto Carvão de Cerquilho, realizado através de um convênio entre a Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Rio Claro e a Companhia Energética de São Paulo (CESP). A metodologia utilizada foi a descrição de testemunhos de sondagens rotativas, poços rasos (cacimbas) e seções de superfície. Algumas sondagens foram perfiladas, e dos perfis realizados, o de Raios Gama mostrou-se bastante útil nas correlações. Foram estabelecidas onze diferentes fácies para a região como um todo, distinguindo-se três áreas com conjuntos faciológicos próprios: Aliança-Taquaral, Mato Seco e Itapema. Através da análise faciológica e diversas correlações pôde ser estabelecido um quadro evolutivo da paleogegrafia da região que mostra para a área Aliança-Taquaral um lobo deltaico ativo com as fácies de prodelta, frente deltaica e planície deltaica, onde houve condições de formação de turfeiras; para a região de Mato Seco prevalecia uma sedimentação costeira com barras de barreira confinando lagunas interiores, também gerando acumulações carbonosas; em Itapema postula-se a existência de um provável embaiamento, lateral ao lobo de Aliança-Taquaral, onde o predomínio de processos de maré imprimiu a característica lenticularidade das camadas nesta área, onde não existe acumulação carbonosa como nas anteriores. Com o nível do mar ascendente, os depósitos mencionados são encobertos e parcialmente retrabalhados, gerando depósitos de praias e planícies de maré, e, finalmente, com o domínio do avanço transgressivo, imperam condições plataformais que afogam toda a seqüência. Do ponto de vista litoestratigráfico, com base não só nos dados obtidos, mas também em uma análise regional que vem sendo realizada por FULFARO et al. (em prep.), optou-se por designar o conjunto sedimentar estudado como Formação Tietê (no sentido de FULFARO et al., 1984). Esta unidade posiciona-se concordantemente entre o topo do Subgrupo Itararé e a base da Formação Tatuí, e é correlacionável à Formação Rio Bonito dos estados do sul. / The purpose of this dissertation is to propose a paleogeographic evolution for the coal bearing sedimentary sequence from Cerquilho region, São Paulo State, as well as its stratigraphic position within the Tubarão Group, Paraná Basin. The development of this work was made possible by large amount of data originated by Cerquilho Coal Project, a covenant between Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Rio Claro and Companhia Energética de São Paulo (CESP). Faciological description of rotative drill cores, shallow wells and surface sections constituted the applied methodology. Among the logged drill holes, Gamma Ray log proved to be very useful in correlations. Eleven distinct facies were identified in the region as a whole, in which three different areas with unique facies association were distinguished: Aliança-Taquaral, Mato Seco and Itapema. A picture of regional paleogeographic evolution was drawn through faciological analysis and several correlations: an active deltaic lobe for Aliança-Taquaral area, with prodelta, delta front and delta plain facies, where the formation of peat occured; coastal sedimentation predominated in the Mato Seco area, with barriers bars closing inner lagoons, also generating carbonaceous accumulations; a probable embayment at the side of Aliança -Taquaral deltaic lobe is postulated for the Itapema area, in which predominant tidal processes imposed bed lenticularity characteristics, without carbonaceous accumulations comparables to the others areas. With ascending sea level, these deposits were covered and partially reworked, forming beaches and tidal flats. Finally, with contined transgression, shelf conditions drowned the whole sequence. The decision of naming this sedimentary sequence as Tietê Formation (in sense of FULFARO et al.,1984) was based ,from a lithostratigraphic standpoint, not only on obtained data, but also on a regional analysis by FULFARO et al. (in prep. ). The Tietê Formation lies conformably over the Itararé Subgroup and below Tatui Formation and it is correlative with the Rio Bonito Formation of the southern states.
|
9 |
Determinação de paleocorrentes com o perfil dipmeter - uma aplicação tentativa para os sedimentos do Grupo São Bento da Bacia do Paraná / Not available.Assis, Pedro Ivo Silveira de 19 December 1985 (has links)
O perfil de mergulho ou \"dipmeter\", obtido em poços de exploração de petróleo, é uma fonte importante de dados geológicos, fornecendo subsídios à interpretação estrutural e estratigráfica. O presente trabalho apresenta uma aplicação estratigráfica de perfil de mergulho para a seção sedimentar mesozóica da Bacia do Paraná. O tratamento estatístico dos dados de mergulho em pouco mais de duas dezenas depoços, permitiu uma boa identificação de paleocorrentes para os sedimentos eólicos da Formação Botucatu. No caso das formações Pirambóia e Rosário do Sul, as paleocorrentes determinadas mostraram-se inconsistentes para a determinação de um modelo regional. As paleocorrentes da Formação Botucatu são unimodais para a região sul da bacia, indicando que os ventos sopravam desudoeste para nordeste. Nas regiões centro e norte da bacia, as paleocorrentes determinadas apresentam variações consideráveis. Comparações com os resultados encontrados na faixa de afloramentos da borda leste da bacia por Bigarella e Salamuni, corroboram com a interpretação de que estas variações são o reflexo de uma zona de baixa pressão atuante durante o Triássico e Jurássico. / Dipmeter log is a valuable source of geological data in oil exploration wells, which aid structural and stratigraphic interpretation. This paper presents one stratigraphic application of dipmeter logs to the Mesozoic sediments of the Paraná Basin. Statistical treatment of dip data in just over twenty wells provided good paleocurrent identification of the eolian sediments of the Botucatu Formation. In the case of Pirambóia and Rosário do Sul Formations, the obtained paleocurrents presented inconsistencies for the determination of a regional model. The paleocurrents of the Botucatu Formation are unimodals in the southern region of the basin demonstrating that wind blew from the southwest to the northeast. In the central and northern regions of the basin, the paleocurrents obtained presented considerable variations. Comparisons of this results, with those obtained by Bigarella and Salamuni in the outcrop belt on the eastern border of the basin, support the interpretation that these changes are a result of alow pressure zone that was active during the Triassic and Jurassic Periods.
|
10 |
Estratigrafia e sedimentação dos depósitos continentais cenozoicos da planicie costeira do estado do Paraná / Not available.Bessa Junior, Oduvaldo 17 October 1996 (has links)
O trabalho teve como objetivo o estudo sedimentológico e estratigráfico da Formação Alexandra e de outros sedimentos continentais cenozoicos que ocorreram na região litorânea do Estado do Paraná. Além de uma caracterização geral abordagem dos aspectos geomórficos, o trabalho conta com apresentação dos resultados de estudos sedimentológicos e discussão dos possíveis modelos deposicionais desses depósitos. Os afloramentos de sedimentos da Formação Alexandra ocorrem em duas regiões: uma nas proximidades da estrada Alexandra - Matinhos e outra nas proximidades do rio Graraqueçaba. As características sedimentológicas dos depósitos são diferentes para cada região, com predomínio de areia e lama na primeira região e predomínio de cascalhos sustentados por clastos na outra. O modelo deposicional admitido para esta formação é de fácies distal de leque aluvial, dividindo-se em fácies de fluxos de lama, de rios entrelaçados com canais confinados e de rios entrelaçados com canais não-confinados. Também foram mapeados sedimentos continentais, associados às vertentes da Serra do Mar, que apresentaram características sedimentológicas e geomórficas características de leques aluviais, presumivelmente quaternários. Foram descritos nove leques aluviais na planície costeira do Estado do Paraná, com predomínio de sedimentos arenosos. O modelo deposicional interpretado para estas unidades foi de fácies proximal e distal de leques aluviais, sendo esta dividida em fácies de fluxos de lama, de rios entrelaçados com canais não-confinados, de rios entrelaçados com canais confinados e lagos. / The present work purposes the sedimentologic and stratigraphic studies of Alexandra Formation and other Cenozoic continental sediments. Besides general survey, this work includes the results of sedimentological studies and discussions about possible depositional models. The occurrence of Alexandra Formation sediments were mapped in two regions: near from PR 508 (Alexandra - Matinhos road) and in Guaraqueçaba region, near from PR 404 road. Sedimentological characterization of these deposits are diferent to each region. Near from PR 508 was registered the predomination of sand and mud; and near from PR 404 it was registered the predomination of gravel clasts supported. Continental sediments associated to slopes of Serra do Mar with sedimentological and geomorphological caracteristics of alluvial fans, probably from Quaternary, were also mapped. Were described the presence of mine alluvial fans on the coastal plain of Paraná State, with predomination of sandy deposits.
|
Page generated in 0.0556 seconds