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Análise Estratigráfica da Bacia Corumbá (Neoproterozóico) - Mato Grosso do SulBoggiani, Paulo Cesar 19 January 1998 (has links)
O estudo teve como objetivo a análise estratigráfica do Grupo Corumbá. Esta unidade aflora na região central da América do Sul com exposições no Planalto da Bodoquena e nos arredores do Maciço de Urucum, constituindo parte da Faixa de Dobramentos Paraguai e da cobertura cratônica. A Faixa de Dobramentos Paraguai, relacionada ao evento orogenético Pan-Africano - Brasiliano, ocorre a sudeste do Cráton Amazônico e a leste do Bloco Rio Apa, onde compreende metassedimentos neoproterozóicos, de baixo grau metamórfico, que se estendem sobre o cráton. São características desta unidade geotectônica a deformação polifásica, com dobras isoclinais e falhas de empurrão de vergência para oeste e noroeste, e o escasso registro vulcânico básico. Apresenta extensão de 1500 Km, com exposições em Goiás (sudoeste), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, formando o conjunto um grande arco com a convexidade voltada para o cráton. Apesar das diversas e controvertidas subdivisões estratigráficas propostas para as unidades aflorantes, é possível distiguir três conjuntos. O inferior é representado pelo Grupo Cuiabá, caracterizado por metassedimentos predominantemente pelíticos de caráter turbidítico. O conjunto médico é marcado por sucessões carbonatas (Grupo Corumbá e Formação Araras) recobrindo sedimentos glácio-marinhos (Formação Puga). O superior é representado por arenitos e folhelhos continentais (Grupo Alto Paraguai). As unidades carbonáticas pertencem ao Grupo Corumbá, na porção meridional da faixa, e à Formação Araras ao norte, originadas em contextos ambientais e estratigráficos distintos. O Grupo Corumbá é representado por sucessão de aproximadamente 700m de espessura. Apresenta, na base, conglomerados, arenitos e pelitos (formações Cadiueus e Cerradinho) passando a dolomitos (Formação Bocaina) e calcário e pelitos carbonosos (Formação Tamango), recoberto por espesso pacote pelítico (Formação Guaicurus). Na Formação Tamengo, são encontrados os fósseis metazoários Cloudina e Corumbella, enquanto que na Formação Bocaina há abundante registro estromatolítico associado a ocorrências de rochas fosfáticas. O Grupo Corumbá, como um todo, possui registro estratigráfico típico das demais sucessões neoproterozóicas pós-glaciação Varanger, relacionado a rifting de supercontinente neoproterozóico, provavelmente o Pannotia. A investigação de isótopos de C e O permitiu identificar, na Formação Tamengo, a variação de \'\'delta\' POT.13\'\'C IND.PDB\' de valores negativos (\'-3GRAUS\'\'/ IND. 00\') para positivos (\'+5GRAUS\'\'/ IND. 00\'), interpretada como incursão positiva ediacariana, também encontrada em demais sucessões carbonáticos pós-glaciação Varanger. O Estudo de fácies sedimentares possibilitou definir duas sequências estratégicas relacinadas à evolução de bacia rift-to-drift, aqui definida como Bacia Corumbá. A primeira sequência (estágio rift), essencialmente terrígena, é constituída pelas formações Cadiueus e Carradinho. A segunda (estágio drift) abrange as formações Bocaina, Tamengo e Guaicurus. Separando as duas sequência (estágio rift), essencialmente terrígena, é constituída pelas formações Cadiueus e Cerradinho. A segunda ( estágio drift) abrange as formações Boicaina, Tamengo e Guaicurus. Separando as duas sequência, foi indentificada marcante superfície erosiva, denominada Superfície de Aplainamento Pedra Branca. A Formação Araras, exposta na porção norte e nordeste e Faixa Paraguai, na Serra das Araras e no Sinclinal da Guia, apresenta distribuição faciológica relativamente mais homogêniea do que a encontrada no Grupo Corumbá. A metade inferior da Formação Araras é formada por calcários calcíticos e ritmitos ( calcário/folhelho carbonoso) e a superior por dolomitos com estromatólitos. A deposição destes carbonatos teria ocorrido em provável mar epicontinental, com passagem gradativa para sedimentação continental das formações Raizama, Sepotuba e Diamantino. Fechando a evolução geológica da Faixa Paraguai, ocorreram deformações tectônicas brasilianas, mais intensas nas porções orientais da faixa, seguidas de magmatismo granítico pós-tectônico, com idade a redor de 500 Ma. / This thesis reports the results of the stratigraphic analysis of the Neoproterozoic Corumbá Group, that crops out in the Bodoquena Plateau and adjacent to the Maciço do Urucum, in Mato Grosso do Sul, Brazil, central South America, Rocks of the Corumbá Group constitute part of the Paraguay Mobile Belt and partially cover the southeast margin of the Amazon Craton. The Paraguay Mobile Belt (Pan-African-Brasilano orogenetic event) in a 1500-km-long arc convex towards the craton. It is characterized by low-grade metamorphic and sedimentary rocks subjected to polyphase deformation, with isoclinal folds and inverse faults with westward and northwestward vergency. Three principal successions are recognized in this region, the lowest represented by the Cuiabá Group, which is made up of pelitic sediments of turbiditic character. The intermediate succession is marked by the carbonates of the Corumbá Group and Araras Formation. The uppermost succession comprises the continental sandstones and shales of the Paraguia Group. The carbonate units were deposited in two distintic sedimentary environments and stratigraphic contexts. The Corumbá Group occurs in the southern portion of the Paraguay Mobile Belt and the Araras Formation in the north. The Corumbá Group reaches 700m in thickness and presents from the bottom to top: conglomerates, sandstones and pelitic sediments (Cadiueus and Cerradinho formations); dolostones (Bocaina Formation), limestones and carbonaceous shales ( Tamengo Formation); and shales ( Guaicurus Formation). Through the study of sedimentary facies, it was possible to recognize two stratigraphic sequences related to the evolution of a rift-to-drift basin, here defined as the Corumbá Basin. The lower terrigenous sequence (rift stage) is composed of the Cadiueus and Cerradinho formations. The upper sequence (drift stage) includes the Bocaina, Tamengo and Guaicurus formations. These sequences are separated by na outstanding erosional surface here called Padra Branca Unconformity. Among the fossils in the Corumbá Group are the metazoan fossils Cloudina and Corumbella in the Tamengo Formation and stromatolites, which may be associated with phosphatic rocks, in the Bocaina Formation. The investigation of stable isotopes (C, O) revealed a variation of \'\'delta\' POT.13\'\'C IND.PDB\' from negative (\'-3GRAUS\'\'/ IND. 00\') to positive values(\'+5GRAUS\'\'/ IND. 00\') , interpreted here as the Ediacaran Positive Excursion which is found in all other post-Varanger carbonatic successions. The Araras Formation ( in the northern part of the Paraguay Mobile Belt) presents a more homogeneous facies distribution than the Corumbá Group. The lower part of this formation is composed of calcitic limestones and rhythmites (limestones/carbonaceous shale) and the upper presents stromatolitc dolostones. These carbonates were deposited under epeiric marine conditions that geve way upwards to terrigenous sedimentation of the Raizama, Sepotuba and Diamentino formations. The final stages in the geological evolution of the Paraguay Mobile belt was marked by intense Brasiliano tectonic deformation in this eastern portion followed by pos-tectonic granitic magmatism at about 500 Ma.
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Evolução paleoambiental do Grupo Camaquã na região de Bom Jardim, sub-bacia Camaquã Central, RS / Not avilable.Janikian, Liliane 06 August 2001 (has links)
O Grupo Camaquã é composto por unidades vulcânicas e sedimentares de idade no intervalo Neoproterozóico III / Cambriano Inferior que afloram na porção centro-sul do Rio Grande do Sul, registrando importantes eventos tectônicos e deposicionais posteriores ao período orogênico principal do Ciclo Brasiliano na região. A classificação tectônica desta bacia ainda não está definida: se pós-orogênica ou anorogênica. Este grupo é subdividido, da base para o topo, em três formações: Marica, Crespos e Santa Bárbara, expostas em três sub-bacias alongadas segundo a direção NNE-SSW, denominadas Camaquã Ocidental, Camaquã Central e Camaquã Oriental, separadas pelos altos do embasamento de Caçapava do Sul e serra das Encantadas. A área abordada no presente trabalho compreende a região de Bom Jardim, situada no município de Caçapava do Sul-RS, porção norte da Sub-bacia Camaquã Central. Nesta região ocorrem rochas vulcânicas, vulcanoclásticas e siliciclásticas da Formação Crespos e rochas siliciclásticas da Formação Santa Bárbara, objetos de mapeamento e de caracterização de seus sistemas deposicionais através de análises de fácies sedimentares, paleocorrentes e proveniência; análises estruturais e petrográficas foram preliminarmente abordadas. A Formação Crespos na região de Bom Jardim constitui-se de rochas vulcânicas de composição intermediária, bem como rochas piroclásticas e sedimentares que intercalam-se aos derrames. As unidades sedimentares da Formação Crespos nesta região compreendem rochas vulcanoclásticas geradas concomitantemente à atividade vulcânica, bem como rochas siliciclásticas de períodos inter-eruptivos. Os depósitos da Formação Crespos foram gerados em ambiente lacustre, em uma bacia tectonicamente ativa, sob um regime distensivo. As evidências de uma origem tectônica para a bacia são, principalmente, a grande espessura desta unidade (que ultrapassa 3.000 m), seus depósitos sedimentares de águas profundas ) e a presença de fácies de leques subaquosos próximos às margens da bacia. A Formação Crespos na área pesquisada pôde ser subdividida em duas sucessões de fácies intercaladas por uma unidade vulcânica e piroclástica, denominadas como; (i) Sucessão de Fáceis Lacustres e Águas Profundas: é composta na sua porção basal por depósitos turbidíticos proximais desconfinados que transicionam para depósitos de turbiditos distais e de suspensão (siltitos e argilitos); estes últimos intercalam-se e são erodidos por leques subaquosos constituídos por depósitos de correntes de turbidez proximais canalizados (conglomerados a arenitos conglomeráticos) que passam lateral e verticalmente para depósitos distais (arenitos e siltitos) já sob condições desconfinadas. Os depósitos dessa sucessão de fácies apresentam evidências de atividade vulcânica simultânea ou recente, indicada pela presença de piroclastos texturalmente não modificados. (ii) Vulcânicas e Piroclásticas: esta unidade é composta por derrames de composição intermediária e por rochas piroclásticas associadas, de composição predominantemente intermediária a ácida. A colocação destas rochas é interpretada como subaquosa pois intercalam-se no topo aos depósitos de turbiditos e tempestitos da unidade sobreposta e, na base, aos turbiditos distais da sucessão de fácies basal. Petrograficamente, as rochas vulcânicas foram classificadas como andesitos, latitos-basaltos e latitos. Associam-se rochas piroclásticas classificadas como lapilli tufos, tufos finos e brechas piroclásticas, possuindo composições intermediárias e mistas (intermediárias e ácidas). (iii) Sucessão de Fácies Lacustres de Águas Rasas: compõe-se, em sua base, de depósitos de turbiditos proximais (depósitos conglomeráticos e de arenitos conglomeráticos), possivelmente associados a aporte aluvial proveniente de reativações tectônicas, sendo retrabalhados localmente por ondas de tempestade. Para o ) topo predominam tempestitos e depósitos de frentes deltaicas de deltas dominados por rios, gerados em ambientes costeiros proximais (nearshore) com gretas de contração e pequenas incursões de canais fluviais decorrentes de variações do nível de base. Possivelmente estes últimos depósitos representam o preenchimento da bacia em condições de menor atividade tectônica. A interpretação de um ambiente lacustre para a Formação Crespos na região de Bom Jardim decorre das características dos depósitos de topo da unidade, que apresentam marcante influência aluvial sem retrabalhamento por ondas de tempo bom ou marés, em um ambiente de águas calmas, mesmo nas fácies de águas mais rasas. Os depósitos da Formação Santa Bárbara representam, possivelmente, a instalação de um novo período distensivo, provavelmente em uma bacia do tipo rift. Esta unidade, essencialmente siliciclástica, apresenta-se regionalmente em contato erosivo e, aparentemente, angular com a Formação Crespos. Na área de estudo, esta unidade apresenta cerca de 2.000 m de espessura. Na região de Bom Jardim pudrem ser identificados quatro sucessões de fácies: (i) Sucessão de Fácies Marinhas de Costa-Afora: evidenciando um cilo retrogradacional, depósitos conglomeráticos de turbiditos proximais passam para arenitos de turbiditos distais, que por sua vez transicionam para depósitos de tempestitos de transição de costa-afora. Estes depósitos de tempestitos marcam o início de um ciclo progradacional. (ii) Sucessão de Fácies Marinhas Costeiras: depósitos de tempestitos de face litorânea (shoreface), representando a continuidade do ciclo progradacional iniciado no topo da Sucessão de Fácies Marinhas de Costa-Afora, passam para espessos depósitos de ritmitos de planícies de marés que, possivelmente, caracterizam um ciclo agradacional. (iii) Sucessão de Fácies de Leques Deltaicos e Leques Aluviais: marcando o início de um novo ciclo progradacional, ) depósitos de pró-delta iniciam esta sucessão de fácies, sendo rapidamente sobrepostos por depósitos conglormeráticos deltaicos e, posteriormente, de sistemas aluviais. Estes depósitos são interpretados como resultantes de uma reorganização tectônica da bacia, evidenciada pela grande contribuição de clastos provenientes de fonte proximais do embasamento. (iv) Sucessão de Fácies Marinhas Dominadas por Ondas: constitui-se de depósitos de face litorânea (shoreface) com arenitos gerados principalmente por ação de ondas de tempestades, caracterizando um ciclo agradacional. As formações Crespos e Santa Bárbara são afetadas por conjuntos de falhas predominantemente normais, que basculam suas unidades, não tendo sido encontradas falhas inversas ou transcorrentes de grandes rejeitos deformadoras destas unidades. / The Camaquã Croup is composed of volcanic and sedimentary units of the Neoproterozoic III and Early Cambrian, wich crop out in the south-central region of the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. These units represent important tectonic events that occurred after the main orogenic period of the Brasiliano Cicle in the region. The tectonic classification of the basin is not well defined, if post-orogenic or anorogenic. The group is divided into three formations: Maricá (lower), Crespos (middle) and Santa Bárbara (upper), and is exposed in three NNE-SSW elongated sub-basins, named Camaquã Ocidental (Eastern Camaquã), Camaquã Central (Central Camaquã) and Camaquaã Oriental (Western Camaquã). These Sub-basins are isolated from each other by the basement highlands of Caçapava do Sul and Serra das Encantadas. The present work considers the northern region of the Camaquã Central Sub-basin, an area called Bom Jardim, in the municipality of Caçapava do Sul. This region exposes volcantic, volcaniclastic and siliclastic rocks of the Crespos Formation and siliclastic rocks of the Santa Bárbara Formation. These units have been mapped and characterized in terms of their depositional systems through facies analysis and studies of paleocurrents and provenance. Preliminary petrographic and structural analyses have also been considered in the characterization and interpretation of the evolution of the Camaquã Group in the area. In the Bom Jardim region, the Crespos Formation is constituted by volcanic rocks of intermediate (andesitic) composition as well as pyroclastic and sedimentary rocks interfingered with the flows. Volcaniclastic rocks during volcanic events as well as inter-eruptive deposits compose the sedimentary units of the Crespos Formation in the region. The Crespos Formation deposits were formed in a lacustrine depositional environment, within a tectonically active extensional basin. The evidences for a tectonic origin for the basin are its great thickness (over 3000 m) and the presence of deep-water and sobaquous-fan deposits near the basin\'s margin. The Crespos Formation may be divided, in the considered region, into two facies successions separated by a volcanic and pyroclastic unit: (i) Deep-Water Lacustrine Facies Sucession: composed, in its lower portion, of unconfined proximal turbiditic deposits (fine sandstones) which grade to distal turbiditic and suspension deposits (siltstones and mudstones). These interfiger with and are eroded by subaquous-fan depostis, constituted by canalized proximal turbiditic deposits (conglomerates and conglomeratic sandstones) which pass laterally and vertically to distal unconfined deposits (sandstones and siltstones). Texturally unmodified pyroclasts are found in this facies succession, indicating that volcanic activity have taken place simultaneously or soon before the depositional events. (ii) Volcanic and Pyroclastic Rocks: composed of flows of intermediate (andesitic) composition and related pyroclastic rocks that are of intermediate to acid composition. A subaquous environment of emplacement is interpreted for these rocks as they interfinger with tempestites of the upper facies succession at the top and with turbidites of the lower facies succession at the base. These rocks were petrografically classified as andesites, latite-basalts and latites. The pyroclastic rocks are manly lapillituffs, fine tuffs and pyroclastic breccias, and the composition of their fragments is andesitic or both andesitic and acid (rhyolitic). Shallow-Walter Lacustrine Facies Succession: is composed, in its lower portion, of proximal turbidites (conglomerates and conglomeratic sandstones) possibly related to alluvial input generated by tectonic reactivation. Storm waves have locally reworked these deposits. Towards the top of the succession, neatshore deposits are dominant, composed of tempestites and river dominated delaic sandstones and siltstones. Muderacks and small incursions of fluvial channels indicate changes in the relative base level. Possibly this facies succession represents the infilling of the basin during a period of tectonic quiescence. The interpretation of a lacustrine environment for the Crespos Formation in the Bom Jardim region is based mainly in the facies associations of the upper facies succession, were there is evidence for quiet waters receiving alluvial input, lacking fair-weather waves or tidal reworking even in the shallowest facies. Above the Crespos Formation lies the Santa Bárbara Formation, which represents deposition of siliclastic successions in another period of extensional tectonic subsidence, probably in a rift basin. The contact between these two units is erosional and probably angular. Four facies successions were identified in the Santa Bárbara Formation in the Bom Jardim region: (i) Offshore Marine Facies Succession: composed of proximal conglomeratic turbiditic deposits that pass to distal turbidites (sandy rhythmites), revealing an initial retrogradational cycle, and then to offshoretransition tempestites. This last passage characterizes a progradational cycle. (ii) Coastal Marine Facies Succession: shoreface tempestites (mainly sandstones) complete the progradational cycle iniated at the top of the last facies succession, and are covered by tidal-flat rhythmites that characterize an agradational cycle. (iii) Fan-Delta and Alluvial Fan Facies Succession: pró-delta rhythmites are rapidly overlain by fan-delta conglomeratic deposits, characterizing a progradational cicle continued by the deposition of alluvial conglomerates and sandstones. These conglomeratic deposits are interpreted as an evidence of tectonic rearrangement of the basin, revealed by the great contribution of basement clasts of proximal sources. (iv) Wave Dominated Marine Facies Succession: composed of shoreface deposits, with amalgamated sandstones generated mainly by storm-wave action, characterizing an agradational cycle. The Crespos and Santa Bárbara formations are affected by groups of faults, mainly with normal movement. No reverse or transcurrent faults with great displacement were identified.
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Evolução Tectono-Sedimentar da Formação Santa Bárbara na Sub-Bacia Camaquã Ocidental, RSAlmeida, Renato Paes de 09 March 2001 (has links)
Na região centro-sul do Rio Grande do Sul, sobre rochas metamórficas e ígneas do Escudo Gaúcho, ocorrem coberturas não metamorfizadas de idade neoproterozóica a cambriana, agrupadas sob a denominação de Grupo Camaquã. De acordo com a proposta de Fragoso Cesar et al. (\'2000 POT. b\'), esse grupo é composto por três formações: Maricá (siliciclástica basal), Crespos (vulcânicas andesíticas e riolíticas, piroclásticas e rochas sedimentares associadas), e Santa Bárbara (siliciclástica superior). A Formação Santa Bárbara é caracterizada por uma espessa sucessão (mais de 4000 metros) de conglomerados e arenitos, com siltitos subordinados, de ambientes aluviais e marinhos costeiros. Essa unidade aflora em três sub-bacias contíguas limitadas por falhas de direção NNE, denominadas Camaquã Ocidental, Central e Oriental, compreendendo diversas ocorrências isoladas por coberturas mais recentes (formações Pedra Pintada e Guaritas da Bacia do Paraná) em uma faixa de aproximadamente 70 km de largura por 150 km de extensão. Na sub-bacia Camaquã Ocidental, a Formação Santa Bárbara aflora continuamente em uma área de mais de 500 km² na região dos Arroios do Seival, Lanceiros e Santa Bárbara que constitui a área-tipo da formação. Essa exposição foi estudada através da aplicação de diversas técnicas da geologia sedimentar visando a caracterização dos ambientes deposicionais, da evolução paleogeográfica e da estratigrafia de seqüências. A Formação Santa Bárbara na sub-bacia Camaquã Ocidental é composta por cinco unidades litoestratigráficas, incluindo conglomerados, arenitos e ritmitos arenosos e sílticos. A petrografia sedimentar revela o caráter imaturo desses sedimentos, com o predomínio de litoarenitos feldspáticos nas unidades de arenitos e na matriz dos conglomerados. Três seqüências deposicionais sensu Vail et al. (1977) foram identificadas com base no reconhecimento das principais superfícies erosivas que limitam pacotes com afinidade genética e no reconhecimento dos tratos de sistemas deposicionais. Os padrões de empilhamento e as variações de espessura dos tratos de sistemas sugerem um aumento gradual das taxas de subsidência da primeira para a segunda seqüência. A terceira seqüência apresenta evidências de um controle tectônico na arquitetura deposicional, condicionada pelo soerguimento de um alto interno à bacia. Os ambientes deposicionais da formação podem ser agrupados em dois grandes conjuntos: ambientes aluviais com abundantes fácies de rios entrelaçados rasos e amplos e de leques aluviais com predomínio de processos de enchentes em lençol; e ambientes marinhos rasos e transicionais, com fácies estuarinas com ação de marés, além de fácies lagunares e costeiras com ação de ondas. As análises de paleocorrentes indicam dois padrões de transporte sedimentar aluvial: um transversal à estruturação da bacia, associado aos leques aluviais; e outro paralelo ao eixo da bacia, com transporte axial para norte em planícies de rios entrelaçados. As paleocorrentes das fácies marinhas costeiras indicam bimodalidade de correntes de maré, com predomínio das correntes de vazante para norte e com correntes de enchente subordinadas para sul, além da presença, no trato transgressivo da terceira seqüência, de correntes de deriva litorânea para sudoeste, associadas à ação de ondas. A integração das análises de proveniência de clastos com as interpretações dos ambientes deposicionais e as análises de paleocorrentes levaram a duas conclusões. Primeiramente observou-se que há grande correlação entre os litoclastos presentes na bacia e os litotipos do embasamento hoje adjacente, indicando ausência de grandes movimentações transcorrentes nas falhas de borda. Além disso, identificou-se que a contribuição detrítica do alto de Caçapava do Sul, constituída de filitos, metabasitos e diversas fácies do Granito de Caçapava do Sul, passa a ocorrer apenas na terceira seqüência deposicional, fato interpretado como indício de que o isolamento entre as bacias Camaquã Ocidental e Camaquã Central ocorreu apenas em um período tardio de evolução da Formação Santa Bárbara. A integração de todas as informações obtidas sugere que a Formação Santa Bárbara depositou-se em uma bacia extensional tipo rift, com falhas limitantes de rejeito normal ou oblíquo, porém sem grandes rejeitos direcionais, com preenchimento sedimentar controlado principalmente pela subsidência tectônica, aporte clástico e padrões de transporte sedimentar, que modificam as respostas à variações eustáticas. / The Camaquã Group crops out in the central region of the state of Rio Grande do Sul, laying above the igneous and metamorphic rocks of the Gaúcho Shield. This group is composed of thick sedimentary successions of neoproterozoic to cambrian age, divided into three formations: Maricá (lower siliciclastic), Crespos (volcanic and volcano-sedimentary) and Santa Bárbara (upper siliciclastic). The Santa Bárbara formation is characterised by a thick (over 4000 meters) succession of conglomerates and sandstones, with minor siltstones, of alluvial and coastal marine environments. It crops out in three contiguous sub-basins limited by NNE trending faults, named Camaquã Ocidental (Western Camaquã), Camaquã Cental (Central Camaquã) e Camaquã Oriental (Eastern Camaquã), including various occurrences isolated by younger sedimentary deposits (Pedra Pintada and Guaritas formations of the Paraná Basin) in a belt 70 km wide and 150 km long. The Camaquã Ocidental sub-basin has a continuous exposition of the Santa Bárbara formation of more than 500 km². The eastern part of this sub-basin, namely the region of Seival, Lanceiros and Santa Bárbara rivers, is the type-area of the formation. The present study has focused on this area and was based on the application of a series of techniques of sedimentary geology to characterise the depositional environments, paleogeographic evolution and sequence stratigraphy of the unit. The Santa Bárbara formation in the Camaquã Ocidental sub-basin is composed of five lithostratigraphic units, including conglomerates, sandstones and sandstone/siltstone rhythmites. Sedimentary petrography analysis have revealed the immature nature of the sandstones and the sandy matrix of the conglomerates, characterised as feldspathic lithoarenites. A sequence stratigraphy approach has been applied to understand the evolution of the sedimentary infill through the identification of erosional unconformities bounding units with chronostratigraphic significance. Three stratigrahic sequences were recognised. The first two represent eustatic cycles preserved in a context of rising subsidence rates, as deduced from the stacking pattern and the variation of thickness of the systems tracts. The third stratigraphic sequence shows evidences of tectonic control upon the depositional architecture, with both the subsidence end the volume of detritus being strongly influenced by the uplift of the Caçapava do Sul Highland. The depositional environments of the Santa Bárbara formation can be grouped into two categories: alluvial environments, mainly shallow and wide braided rivers and sheetflood-dominated alluvial fans; and shallow marine / coastal environments, with tide-dominated estuarine facies, lagoons and wave-dominated shorelines. Paleocurrent analysis indicate two main patterns of alluvial sedimentary transport: one transversal to the basin axis and related to the alluvial fans, and another parallel to the axis, with axial transport towards north related to braided river distal plains. The paleocurrents of the coastal marine facies indicate bimodality of tidal currents, with the ebb current being the dominant one (towards north) and the flood current the subordinate (towards south). Longshore currents related to a wave-dominated shoreline were identified in the transgressive tract of the third sequence, with currents towards southeast. The comparison between the provenance analysis and the basement lithologies, considering also the depositional environments and paleocurrent data, has lead to two main conclusions: l) There is great correlation between the composition of the lithoclasts of the basin and the basement lithologies that crop out today at their vicinity, suggesting that there were no great transcurrent movements at the border faults. 2) The clastic contribution from the Caçapava do Sul Highland, consisting mainly phylites, metabasics and various facies of the Caçapava do Sul Granite, is present only in the third sequence, indicating that the isolation of the Camaquã Ocidental sub-basin from the Camaquã Central sub-basin occurred only at the last stages of the evolution of the Santa Bárbara formation. All of the data and interpretations obtained suggest that the Santa Bárbara formation has been deposited in an extensional rift basin, with normal (dip-slip) border faults, maybe with some oblique movement but without great strike-slip displacement. The sedimentary architecture seems to be controlled mainly by tectonic subsidence, sedimentation rates and transport patterns, which have modified the response to eustatic fluctuations.
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A seqüência permo-pensilvaniana da Bacia do Parnaíba / Not available.Lima Filho, Francisco Pinheiro 03 February 1999 (has links)
A seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba foi estudada em afloramentos, perfis radioativos e testemunhos de sondagens, para elaboração de um arcabouço crono-estratográfico. A etapa inicial do trabalho consistiu de uma revisão bibliográfica sobre a litoestratigrafia e os ambientes deposicionais do Paleozóico da Bacia do Parnaíba, enfatizando-se as rochas depositadas no Pensilvaniano e Permiano, bem como de uma revisão conceitual sobre a Estratigrafia de Seqüências e bacias evaporíticas, abordando-se a aplicação desses conceitos aos vários modelos de bacias evaporítica, especialmente aqueles relacionadas ao contexto intracratônico. Na segunda etapa do trabalho foram descritos afloramentos e testemunhos de sondagens, e identificados padrões de empilhamento em perfis radioativos, todos utilizados na elaboração de seções colunares. A partir das seções levantadas foi possível identificar superfícies-chaves, associações litofaciológicas e tratos de sistemas. A distribuição das unidades aloestratigráficas e litoestratigráficas foi ilustrada em seções estratigráficas. Foram propostas modificações nos limites das Formações Pedra de Fogo e Motuca. Na terceira etapa foram analisados dados e discutidos os resultados. Os trabalhos foram desenvolvidos segundo duas abordagens: uma para a borda leste, essencialmente siliciclástica e outra referente a porção interior da bacia, num contexto evaporítico. Na borda leste foram utilizadas seções colunares de afloramentos e dados de subsuperfícies para elaboração de uma seção estratigráfica ao longo de mais de 260 km, envolvendo essencialmente siliciclásticos com idade de deposição restrita ao Pensilvaniano. Foram então identificadas cinco seqüências de terceira ordem e seus respectivos tratos de sistemas. Foi também sugerida a presença de prováveis vales incisos entre a seção colunar da Serra da Cruz e a localidade do poço 9. A outra abordagem, restrita a avaliação de dados de subsuperfície, permitiu a proposta de um modelo alternativo de bacia evaporítica para a Seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba. A partir da identificação de superfícies chaves e do uso do Gráfico de Fischer, foram elaboradas duas seções estratigráficas que, a grosso modo, correspondem ao Pensilvaniano e ao Permiano. Na seqüência Pensilvaniana (2ª ordem) foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem, com pelo menos duas correspondendo a seqüências compostas. Na porção mais central da bacia elas ocorrem com espessura e aparentemente sem hiatos significativos. Em direção as bordas da bacia, as espessuras das seqüências tendem a diminuir. Para os estratos permianos também foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem. Estas seqüências apresentam pouca variação de espessura e geometria tabular. / The Permian-Pennsylvanian sequence of the Parnaíba Basin was investigated through outcrops, gamma-ray profiles and core sampling, in order to establish its chronostratigraphic frameworks base on Sequence Stratigraphy concepts. The initial part of the study involved a bibliographical reappraisal of the Paleozoic depositional environments of the Parnaíba Basin, emphasizing the Permian-Pennsylvanian sequence. This was followed by a conceptual review on Sequence Stratigraphy and evaporate basins, with application of these principles to intracratonic basins. The litoestratigraphy of the Piauí, Pedra de Fogo and Motuca formations were re-evaluated and some modifications were proposed for the boundaries of the latter ones. Description of outcrops and drill cores, together with the identification of cyclic stacking patterns in gamma-ray profiles, were employed to work out columnar sections in the second part of the research. Based upon these sections, it was possible to identify key-surfaces, lithofaciological associations and system tracts. The distribution of the allostratigraphic and lithostratigraphic units was depicted in stratigraphic sections. The third part of the work involved data analysis and discussion of the results. In the eastern border of the basin, outcrop-based columnar sections and subsurface data were used to build a stratigraphic section of the Pennsylvanian siliciclastic rocks, which run along more than 260 km; five 3rd order sequences and the corresponding system tracts were then identified. The occurrence of probable incised-valley systems is also suggested between the Serra da Cruz columnar section and borehole 9 locality. Furthermore, subsurface data related to the main evaporate basin. The identification of key-surfaces and the Fischer plot technique allowed compilation of two stratigraphic sections roughly corresponding to the Pennsylvanian-Permian time span. In the 2nd order Pennsylvanian sequence, two 3rd order sequences were identified and six 4rd order sequence; at least two of them correspond to composite sequences. In the central portion of the basin, the above mentioned sequences are thicker and apparently devoid of significant hiatus. These sequences are thinner near the basin borders. Five or seven 4rd order sequences were also identified in the Permian age interval, displaying a sheet-like geometry with minor thickness variations.
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Estratigrafia do subgrupo Itararé no centro e sul do estado de São Paulo / Not available.Saad, Antonio Roberto 19 July 1977 (has links)
A presente dissertação conta os resultados preliminares de um projeto global, que visa o estudo da estratigrafia da faixa oriental de afloramento do Grupo Tubarão em especial do Subgrupo Itararé, tendo por base o levantamento sistemático de perfis estratigráficos, aproximadamente, perpendiculares à faixa de afloramentos, ao longo de todas as estradas disponíveis que cruzam a extensa faixa sedimentar. As áreas inicialmente estudadas referem-se às partes centro e sul do Estado de São Paulo, por consituírem as regiões clássicas e mais significastivas de Itararé, tanto em termos de espessura como, no que tange, a complexidade de sua história sedimentar. Os perfis examinados, em número de oito, foram, posteriormente, transformados em seções colunares, sendo correlacionados entre si tanto litologicamente, como bioestratigraficamente. O datum utilizado, para a correlação, o único disponível no âmbito da pesquisa realizada, foi a base da Formação Tatuí. O exame do painel litoestratigráfico, resultante, permitiu reconhecer a existencia de cinco conjuntos de litologias no Grupo Tubarão. Esta subdivisão derivou da análise da distribuição, tanto na vertical como na horizontal, das litologias clásticas finas (arenitos finos, siltitos, ritmitos, argilitos e folhetos) em relação às clásticas grossas (arenitos médios a conglomerados) e diamictitos. Sua categoria litoestratigrafica não está ainda, perfeitamente clara, podendo, até, corresponder a formações (ou membros, dependente, obviamente, de trabalhos cartográficos futuros. Dessa forma, optei por um tratamento informal para designar as associações litológicas, denominando-os de conjunto. / Not avilable.
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As células de deriva litorânea e a erosão nas praias do Estado de São Paulo / Not available.Souza, Celia Regina de Gouveia 28 May 1997 (has links)
O presente trabalho versa sobre a caracterização morfotextural de 64 principais praias do Estado de São Paulo, compreendidas entre os municípios de Ilha Comprida e Ubatuba. O objetivo principal do trabalho consistiu na identificação das mais importantes células de circulação costeira atuantes neste litoral, bem como no diagnóstico das causas de processos erosivos instalados na costa. Os trabalhos de campo foram efetuados no inverno de 1992 e no verão de 1993, tendo sido levantados 348 perfis de amostragem, nos mesmos locais nas duas etapas. Para este trabalho foram analisadas 1050 amostras de sedimentos praiais, distribuídas entre amostras de inverno e de verão. Durante estas etapas foi possível observar o comportamento das praias e das ondas sob diferentes condições meteorológicas e de maré astronômica. O litoral paulista foi caracterizado quanto aos estados morfodinâmicos de suas praias e compartimento em sete setores morfodinâmicos. A apresentação de todos os resultados do trabalho foi feita com base nessa subdivisão. Foram empregados três métodos de estudo, envolvendo a análise de produtos de sensoriamento remoto (fotografias aéreas e imagens de satélite em papel) e a análise de parâmetros morfológicos e texturais das praias. Entre estes parâmetros, a largura e a inclinação praiais, o diâmetro médio, o desvio padrão e a curtose dos sedimentos foram utilizados no método de TAGGART & SCHWARTZ-modificado, enquanto que o diâmetro médio, o desvio padrão e a assimetria foram usados no método de McLAREN. O método de TAGGART & SCHWARTZ-modificado foi muito eficiente na identificação de pequenas e grandes células de deriva litorânea atuantes nas praias, especialmente em praias com acentuada homogeneidade morfológica e textural. O método de McLAREN foi particularmente útil na identificação de tendências regionais de transporte entre as praias de cada setor morfodinâmico e, também, na caracterização de áreas com predominância de erosão ou deposição. Em geral, os locais onde foram observados processos erosivos, no campo, puderam ser correlacionadas a zonas de barlamar ou a centros de divergência de células de deriva litorânea e/ou a trechos que correspondem a áreas-fonte das muitas outras praias, mas que não apresentam fontes locais. As causas dos processos erosivos na costa paulista puderam ser relacionadas a fatores naturais como, zonas de barlamar de células de deriva litorânea e elevação de nível do mar, e a fatores antrópicos, como a ocupação inadequada da orla, a construção de estruturas rígidas na linha de costa e a extração de areia de praia. A comparação entre cartas náuticas antigas e recentes permitiu a identificação de tendências claras e generalizadas na plataforma continental de São Paulo, de deslocamento das curvas batimétricas no sentido costa afora e conseqüente diminuição da declividade da plataforma. Estas tendências caracterizam respostas à dinâmica de sedimentação de costa submetida à elevação de nível do mar, ou seja, a Regra de Bruun. / This Ph.D. thesis focuses on the morphotextural characterization of 64 major beaches of São Paulo State (Brazil), localized between the Ilha Comprida and Ubatuba municipalities. The main objective of this work is both the identification of the most important coastal circulation cells active along the littoral and a diagnosis of the causes of coastal erosive processes installed. Field work was carried out during the winter of 1992 and the summer of 1993, including sampling of the same 348 profiles in each season, totallizing 1,050 samples of beach sediments. During both filed work stages it was possible to study the behavior of the beaches and waves under different meteorological and tidal conditions. The São Paulo littoral was characterized according to the morphodynamic states of its beaches and divided into seven morphodynamic sectors, used as basis for the presentation of all data and results. Three methods of study were employed, includind the analysis of remote sensing products (aerial photographs and satellite images in paper) and the analysis of morphological and textural parameters of the beaches. Among these parameters, the width and gradient of the beaches and the average diameter, the standard deviation and curtosis of the sediments were used in the TAGGART & SCHWARTZ´s method, modified to São Paulo littoral conditions, whereas the average diameter, standard deviation and asymmetry were used in the McLAREN´s method. The (modified) TAGGART & SCHWARTZ´s method proved very efficient in the identification of small and large cells of coastal drift active in the beaches, especially in those with high morphological and textural homogeneity. The McLAREN´s method was particularly useful in the identification of regional trends of sediment transportation between beaches of a certain morphodynamic sector and also in the characterization of areas where either erosion or deposition predominates. As a whole, it was possible to correlate the sites where erosion processes were observed with the zones of updrift or with divergency centers of coastal drift cells and/or to parts of source areas which supply sediments to several other beaches which lack local sources. The causes of erosive processes along São Paulo coast can be correlated with natural factors, such as zones of updrift of coastal drift cells and the rise of the sea-level and to anthropic factors, such as the inappropriate occupation of the shore, the construction of rigid structures on the shoreline and the exploitation of beach sand. The comparison between old and recent nautical charts allowed the identification of clear and widespread trends in the São Paulo continental shelf, which are the dislocation of bathymetric curves offshore and the resulting decrease in the continental shelf gradient. These trends characterize the answers to the sedimentation dynamics of the coast submitted to sea-level rise, in other words, the Bruun´s Rule.
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Contribuição ao conhecimento da estratigrafia e paleontologia do arenito Bauru / Not available.Mezzalira, Sergio 01 April 1972 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Análise paleoambiental e estratigráfica de sequências metassedimentares (grupo acungui), na região de Iporanga e Apiai - São Paulo / Not available.Pires, Fernando Alves 21 June 1990 (has links)
A pesquisa desenvolvida estudou os indicadores paleoambientais e as relações estratigráficas das seqüências deposicionais Betari e Furnas-Lajeado (Pires, 1988), do grupo Acung-ui (Proterozóico Inferior a Médio). Apresenta uma concepção dos ambientes de sedimentação através da interpretação dos processos sedimentares, análise de fácies, análise seqüencial e reconhecimento da estratigrafia através de conceitos genéticos e temporais. A seqüência Betari e retrogradacional, associada a episódio transgressivo, e representada por sistemas turbidíticos do tipo II e III (Mutti & Normark, 1987). A seqüência Furnas-Lajeado é progradacional e corresponde a um episódio regressivo. Compreende uma plataforma rasa sob o domínio de ondas que transiciona para o talude e áreas associadas (rampa carbonática). A análise estrutural desenvolvida, acompanhada de mapeamento de detalhe, permitiu reconhecer 6 fases de dobramentos na área. A seqüência Betari encontra-se na base, sobreposta pelos metassedimentos carbonáticos da seqüência Furnas-Lajeado. Ambas constituem um ciclo transgressivo-regressivo, com aproximadamente 2.000 metros de espessura. / Study of paleoenvironmental indicators and stratigraphic relations chips of the Betari and Furnas-Lajeado metasedimentary depositional sequences of the Açungui Group (Lower to Middle Proterozoic, Ribeira river valley, Southern São Paulo, Brazil) has led both to the recognition of the sedimentary processes involved, facies analysis and sequence analysis and to the stablishment of a general stratigraphic setting on the basis of genetic and temporal concepts. The Betari sequence represented by type II and III turbiditic systems of Mutti and Normark, is retrogradational in character and associated with a transgressive episode. The Furnas-Lajeado sequence is progradational and related to a regressive episode, represented by wave-influenced, shallow platform to slope (carbonate ramp) sediments. Together these two sequences comprise a transgressive-regressive cycle, with the Betari sequence of the base and the Furnas-Lajeado sequence at the top, nearly 2000 metres in thickeness. Structural analysis and detailed mapping have revealed 6 phases of folging in area.
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Contribuição ao conhecimento da estratigrafia e paleontologia do arenito Bauru / Not available.Sergio Mezzalira 01 April 1972 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Foraminíferos e a passagem entre o Cretáceo e o Terciário em Pernambuco. / Not availableIvan de Medeiros Tinoco 15 April 1971 (has links)
No presente trabalho são estudadas as associações microfaunísticas de foraminíferos da seqüência sedimentar costeira de Pernambuco, destacando a importância estratigráfica dos foraminíferos planctônicos, os quais pela grande distribuição geográfica nos mares meso-cenozóicos e pelas variações de suas características num tempo, relativamente curto, se prestam como excelentes fósseis guias, permitindo mesmo relações intercontinentais. Os foraminíferos bentônicos além de tratados como suceptíveis de serem utilizados nas correlações estratigráficas foram apreciados juntamente com os microfósseis, principalmente na tentativa de dar uma interpretação do ambiente em que se depositaram as camadas das formações da área. Depois dos trabalhos de N. Soubbotina, em 1934, utilizando os foraminíferos planctônicos no zoneamento das camadas terciárias do Cáucaso, Rússia, não poucos pesquisadores nas diverass partes do mundo lograram zonear e correlacionar áreas diversas e geograficamente afastadas dos vários continentes. Não obstante essa generalização, no que diz respeito à nomenclatura e sistemática, tais estudos não têm sido plenamente satisfatórios em conseqüência da discrepância nos conceitos da variabilidade dos caracteres específicos, ilustrações inadequadas das novas espácies, além de tão prejudicial dificuldade de comparação dos tipos entre especialistas das diversas nacionalidades. Essas dificuldades refletiram no presente trabalho pela utilização na parte sistemática de nomenclatura aberta principalmente em se tratando das formas rotaliformes. O material estudado proveio de: 1) 48 testemunhos da sondagem F.Q.Q.-1, levada a efeito em Olinda, Estado de Pernambuco. Os testemunhos representam sedimentos cretáceos (profundidades de 72-48 m) e paleoceânicos (profundidades entre 46,8 e 14 m). As amostras mais superiores (entre 13 e 9 metros de profundidade) representam sedimentos quaternários e foram objeto de trabalho ) anterior (Tinoco, 1958). 2) 28 amostras coletadas na pedreira da Fábrica de Cimento Poty, no município de Paulista, Pernambuco. O perfil exposto naquela pedreira foi estudado com certas minúcias em seus aspectos sedimentológico e micropaleontológico por Mabesoone, Tinoco & Coutinho (1968). 3) 85 amostras coletadas pelo Dr. Octávio Barbosa nas minas de fosfato \"A\" e \"C\" do sítio Iamã, município de Igarassu, Pernambuco. As amostras foram coletadas com intervalos verticais de 10 cm entre elas, sendo 55 amostras da mina \"C\" e 30 amostras da mina \"A\". A espessura das camadas de fosfato é de 2,50 m na mina \"C\" e de 2,20 m na mina \"A\". Os estudos preliminares dos perfis foi objeto de trabalho publicado em 1962 (Tinoco). 4) 2 amostras superficiais de calcário coletados pelo Sr. Luiz Carlos de Aquino Matos, em 1966 nas localidades de Barra de Catuama, ao sul de Ponta de PEdras e pedreira da Fábrica de Cimento Nassau, na ilha de Itapessoca, Estado de Pernambuco. Para separação dos microfósseis das rochas microfósseis das rochas encaixantes utilizamos vários métodos, entre os quais o que apresentou melhores resultados, pelo maior número de microfósseis desagregados e pela limpeza dos mesmos, livros de material aderente foi o da água oxigenada a 130 volumes. O material menos argiloso apresentou difícil desagregação, sendo pequeno o número de espécimes obtidos. É evidente que a difícil desagregação de algumas amostras, assim como a utilização de uma fração mínima, representativa das seqüências calcárias, a microfauna de foraminíferos considerada, principalmente as associações bentônicas se bem que representam na maior parte das espécies características de cada formação, não constitui o inventário da microfauna total, mesmo nos testemunhos de onde foi retirada. Todos os foraminíferos figurados foram desenhados em câmara lúcida e estão registrados na coleção de microfósseis do Gabinete de Micropaleontologia do ) Instituto de Geociências da Universidade Federal de Pernambuco. / Not available
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