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Impacto do estresse crônico sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos à sepseDominguini, Diogo January 2017 (has links)
Dissertação de mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / As respostas inflamatórias e imunológicas evocadas durante a sepse podem criar uma disfunção cerebral aguda e de longo prazo. O estresse crônico moderado (ECM) pode ocasionar a mudanças neuroquímicas e comportamentais, e seus impactos necessitam ser compreendidos, sobretudo na sepse que é uma patologia com alto índice de mortalidade e co-morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do ECM sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos à sepse. Foram utilizados ratos Wistar machos, adultos, procedentes do biotério da UNESC. Os animais foram divididos entre os grupos experimentais: controle e ECM e, em seguida, iniciou-se ao protocolo de ECM. Após 40 dias da indução do estresse crônico, os animais foram submetidos ao teste de anedonia (durante sete dias). Ao final do teste, os animais foram submetidos à sepse por CLP e divididos em quatro grupos experimentais: Controle+Sham, Controle+CLP, ECM+Sham, e ECM+CLP. Imediatamente após a indução da sepse foi realizada a avaliação do sickness behavior e o controle da mortalidade. Em 10 dias após a sepse, os animais foram submetidos aos testes de habituação ao campo aberto, splash test e nado forçado. Em seguida foram retirados o córtex frontal e hipocampo para análise dos níveis de citocinas (IL1β, IL6 e TNF-α) e de estresse oxidativo (TBARS e carbonilação de proteínas). O grupo ECM apresentou um comportamento anedônico, e após a sepse, foi observada uma maior mortalidade e uma diminuição das atividades locomotora e exploratória nos grupos ECM+CLP e Controle+CLP. Ocorreu uma diminuição de grooming no grupo controle+CLP e ECM+sham. Os níveis de TBARS estavam aumentados no córtex frontal, nos grupos Controle+CLP e ECM+CLP e no hipocampo, no grupo ECM+CLP. Também foi observado em córtex frontal o aumento dos níveis das proteínas carboniladas nos grupos Controle+CLP, ECM+Sham e ECM+CLP, e no hipocampo, nos grupos Controle+CLP e ECM+CLP. Os níveis de TNF- apresentaram um aumento em córtex frontal e hipocampo no grupo Controle+CLP comparados ao grupo Controle+Sham. Os níveis de IL-1 estavam aumentados no grupo Controle+CLP comparado ao grupo Controle+Sham no hipocampo. Os níveis de IL-6 estavam aumentados no córtex frontal dos animais dos grupos Controle+CLP e ECM+Sham, e no hipocampo no grupo Controle+CLP, comparado ao grupo Controle+Sham. Os dados do presente estudo sugerem que o estresse anterior, causado pela indução da ECM, pode diminuir a inflamação cerebral e o comportamento depressivo de longo prazo induzido pela sepse grave.
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Avaliação do efeito ômega-3 sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos a um modelo animal de depressãoMello, Aline Haas de January 2013 (has links)
lth Organization estimates that major depression affects about 350 million people worldwide and reports this disorder as the main contributor to the global burden of disease. Despite the well-defined symptoms, major depression is a heterogeneous psychiatric disorder whose pathophysiology is not clearly established. Even though there are numerous treatments available, most depressed patients do not reach complete remission of symptoms. For this reason, many researchers are still studying novel targets for antidepressant therapies, and among them, several studies have shown beneficial effects of omega-3 in the treatment of major depression. However, the mechanisms which omega-3 could demonstrate antidepressant effects are not yet fully elucidated. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of omega-3 on behavioral and biochemical parameters in rats submitted to chronic moderate stress (CMS), an animal model of depression. Biochemical analyzes were based on the hypothesis of the involvement of loss of energy metabolism and oxidative stress in the pathophysiology of major depression. Our results showed that animals submitted to CMS presented anhedonia, did not have significant weight gain, and showed inhibition of the activity of complexes I and IV of the mitochondrial respiratory chain, increased lipid peroxidation and protein carbonylation. Administration of omega-3 did not reverse the anhedonia, restored body weight, reversed the inhibition of complex I activity in the posterior cortex, complex IV in the cerebellum and posterior cortex, as well as reversed the oxidative damage to lipids and proteins caused by CMS. Thus, we suggest that omega-3 can have antioxidant effect. Therefore, our results corroborate with studies that show major depression is associated with mitochondrial dysfunction and oxidative stress, and show that omega-3 supplementation can reverse some of these changes, supporting studies that indicate omega-3 has great potential to assist in treatment of major depression. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2018-01-17T16:25:37Z
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Previous issue date: 2013 / A Organização Mundial de Saúde estima que a depressão maior afete cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e relata este transtorno como o principal contribuinte para a carga global de doenças. Apesar da sintomatologia bem definida, a depressão maior é um transtorno psiquiátrico heterogêneo cuja fisiopatologia não está claramente estabelecida. Mesmo com inúmeros tratamentos disponíveis, a maioria dos pacientes deprimidos não atinge a remissão completa dos sintomas. Por este motivo, muitos pesquisadores ainda estudam novos alvos para terapias antidepressivas e, entre eles, diversos estudos mostraram efeitos benéficos do ômega-3 no tratamento da depressão maior. Contudo, os mecanismos pelos quais o ômega-3 poderia demonstrar efeitos antidepressivos ainda não estão completamente elucidados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ômega-3 sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos ao estresse crônico moderado (ECM), um modelo animal de depressão. As análises bioquímicas foram baseadas na hipótese do envolvimento de prejuízo do metabolismo energético e de estresse oxidativo na fisiopatologia da depressão maior. Nossos resultados mostraram que os animais submetidos ao ECM apresentaram anedonia, não tiveram ganho de peso significativo, assim como apresentaram inibição da atividade dos complexos I e IV da cadeia respiratória mitocondrial e aumento na peroxidação lipídica e na carbonilação de proteínas. A administração de ômega-3 não reverteu a anedonia, restabeleceu o peso corporal, reverteu a inibição da atividade do complexo I no córtex posterior, do complexo IV no cerebelo e no córtex posterior, assim como reverteu o dano oxidativo a lipídios e a proteínas causados pelo ECM. Assim, nós sugerimos que o ômega-3 pode apresentar efeito antioxidante. Portanto, nossos resultados corroboram os estudos que mostram que a depressão maior está associada a disfunção mitocondrial e a estresse oxidativo, e revelam que a suplementação de ômega-3 pode reverter algumas destas alterações, apoiando estudos que indicam que esta substância apresenta grande potencial para auxiliar no tratamento da depressão maior
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