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Associação entre polimorfismo T102c do receptor 5HT2A e a resiliência em pacientes com depressão maior

Loyola, Lara Flório Real 06 June 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-08-24T16:07:37Z No. of bitstreams: 1 lara florio.pdf: 3502057 bytes, checksum: b27b58fa6c26ba95db448276cfc751db (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-24T16:07:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lara florio.pdf: 3502057 bytes, checksum: b27b58fa6c26ba95db448276cfc751db (MD5) Previous issue date: 2016-06-06 / Depression is a public health problem that affects and disables people worldwide. However studies have shown that not all individuals exposed to hazardous situations develop depression symptoms, and in this sense the concept of resilience has been developed. Given the tremendous disease burden of depression there is a need for improvements in treatment method, were short-term psychotherapy constitutes one of the predominant treatment for this disease. Since depression can be featured as a dysfunction of the serotonergic system, studies have focused in the 5HT2A gene, which codes for the 5-HT2A serotonergic receptor. Several polymorphisms have been located in this gene, as the T102C. Therefore this study aimed to evaluate, for the first time, the association between the T102C polymorphism and short-term psychotherapy outcomes in depression in a randomized clinical trial, and correlate this data with resilience. This study included 86 depressed patients, were depressive symptoms were assessed with the Hamilton Rating Scale for Depression (HAMD) and resilience with the Wagnild and Yong’s scale. Individuals experiencing mild to moderate depression were selected to assess the effectiveness of short-term psychotherapy: cognitive behavioral psychotherapy or cognitive narrative psychotherapy. DNA was extracted from peripheral blood leukocytes and analyzed by qPCR. The results showed that the shortterm psychotherapy could reduce HAMD scores and increase resilience scores in post treatment and 6 month follow-up. In the remission of depression in the 6 months followup of short-term psychotherapy the homozygosis C-allele carriers had lower HAMD scores. In addition the C-allele can impact in the post treatment resilience, presenting a positive correlation with depression remission post treatment (P=.035) and in the 6 month follow-up (P=.047). In sum, we observed that the C-allele homozygosis of the T102C polymorphism is associated with depression remission and that both variables correlate with the gain of resilience, through the treatment with short-term psychotherapy. This finding could represent an important perspective for short-term psychotherapy outcomes and new advances towards therapy genetics. / A depressão é um problema de saúde pública que afeta e incapacita pessoas em todo mundo. No entanto, estudos tem demonstrado que nem todos os indivíduos expostos a situações de risco desenvolvem sintomas depressivos, neste sentido o conceito de resiliência vem sendo desenvolvido. Dada a grande incidência e enorme carga desta patologia existe uma necessidade de melhorias nos métodos de tratamento da depressão, neste sentido as psicoterapias breves constituem um dos tratamentos predominantes para esta doença. Uma vez que a depressão pode ser caracterizada como uma disfunção dos sistema serotoninérgico, estudos tem se centrado no gene 5HT2A, que codifica para o receptor de serotonina 5-HT2A. Vários polimorfismos foram localizados neste gene, como o T102C. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar, pela primeira vez, a associação entre o polimorfismo T102C e os resultados da psicoterapia breve na depressão, e correlacionar esses dados com a resiliência, em um estudo clínico randomizado. Este estudo incluiu 86 pacientes deprimidos, onde os sintomas depressivos foram avaliados com a Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton (HAMD) e a resiliência com a escala Wagnild e Yong’s. Indivíduos com depressão leve a moderada, foram selecionados para avaliar a eficácia da psicoterapia breve: psicoterapia cognitivo-comportamental ou psicoterapia narrativa cognitiva. O DNA foi extraído de leucócitos do sangue periférico e analisados por PCR em tempo real. Os resultados mostram que a psicoterapia breve reduz os scores da HAMD e aumentam os scores de resiliência no pós-tratamento e no acompanhamento pós-seis meses. Na remissão da depressão no acompanhamento pós-seis meses da psicoterapia breve, os portadores homozigóticos do alelo-C obtiveram menores scores para a HAMD. Ainda, o alelo-C pode impactar na capacidade de resiliência no pós-tratamento, apresentando uma correlação positiva com a remissão da depressão no pós-tratamento (P=.035) e no acompanhamento pós-seis meses (P=.047). Em suma, observou-se que o alelo-C em homozigose no polimorfismo T102C está associado com a remissão da depressão e que ambas as variáveis correlacionam com o ganho de resiliência, após o tratamento com psicoterapia breve. Estes achados podem representar uma importante perspectiva para os desfechos obtidos com a psicoterapia breve, assim como novos avanços para a área de terapia genética.
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Processamento visual de contraste em pacientes com depressão maior

Lacerda, Aline Mendes 26 June 2012 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar possíveis alterações na percepção visual relacionadas à depressão maior. Para tanto, realizou-se medidas de sensibilidade ao contraste (SC), uma das ferramentas mais utilizadas na avaliação teórica e clínica do sistema visual humano. A SC tem se estabelecido como uma técnica que permite estudar e identificar a forma como determinadas patologias acometem a visão e o sistema nervoso central. Participaram deste estudo 33 voluntários, com idades entre 19 e 37 anos e acuidade visual normal ou corrigida. Dentre eles, 11 foram diagnosticados com transtorno depressivo maior, segundo os critérios do DSM-IV e se encontravam devidamente medicados (Grupo Depressão - GD). Os outros 22 eram isentos de patologia neuropsiquiátrica e gozavam de boa saúde (Grupo Controle - GC). A SC foi mensurada através do método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas temporais (2AF). Foram testadas as frequências espaciais lineares de 0,5; 2,5; 10 e 20 ciclos por grau de ângulo visual (cpg) e as angulares de 2, 4, 24, 48 e 96 ciclos/360º. Os estímulos eram circulares e foram apresentados em um monitor de vídeo LG, RGB de 19 polegadas (resolução de tela de 1024 x 768 pixels a 75 Hz) conectado a um microcomputador e um BITS ++ (Cambridge Research Systems). A luminância média da tela foi de 41,05 cd/m² mensurada por um fotômetro ColorCAL (Cambridge Research Systems). As medidas foram realizadas a uma distância de 300 cm da tela do monitor. Os estímulos foram exibidos em pares sucessivos, um com a frequência testada (espaciais lineares ou angulares) e o outro era um círculo cinza com luminância homogênea. Os participantes foram orientados a pressionar o botão do lado esquerdo do mouse, quando o estímulo teste fosse apresentado primeiro, e o botão do lado direito, quando fosse apresentado depois do estímulo com luminância homogênea. Os resultados mostraram um efeito de interação para as frequências espaciais lineares [F(3, 93) = 6,0814, p = 0,0008], o test post-hoc Newmann Kels mostrou diferença significante na frequência de 0,5 cpg. Os resultados para as frequências angulares mostraram um efeito de interação marginalmente significante. As análises com post-hoc mostraram uma diferença marginalmente significante para frequência de 2 ciclos/360º. Esses resultados sugerem alterações na SC de pacientes com depressão maior medicados / The present study aimed to investigate potential changes in visual perception related to major depression. Then, we measure of contrast sensitivity (CS), one of the most used tools to study the humans visual system. The CS has established itself as one tool that allows to study and identify how certain diseases affect the vision and the central nervous system. The study included 33 volunteers aged between 19 and 37 years and they are normal or corrected visual acuity. 11 were diagnosed with major depressive disorder according to DSM-IV and were treated with antidepressants (Depression Group - DG). The other 22 were free of neuropsychiatric disease and were in good health (Control Group - CG). The CS was measured using the psychophysical method of forced choice between two temporal alternatives (2AF). Were tested linear spatial frequencies of 0.5, 2.5, 10 and 20 cycles per degree of visual angle (cpd) and the angular frequencies of 2, 4, 24, 48 and 96 cycles/360º. The stimuli were circular and were presented on a video monitor LG 19-inch RGB (screen resolution of 1024 x 768 pixels at 75 Hz) connected to a microcomputer and a BITS + + (Cambridge Research Systems). The average luminance of the display was 41.05 cd / m² measured by a photometer ColorCal (Cambridge Research Systems). The measurements were performed at a distance of 300 cm from the monitor screen. The stimuli were displayed in successive pairs, with a frequency tested (linear or angular) and the other was a gray circle with uniform luminance. Participants were instructed to press the left mouses button when the test stimulus was presented first, and the right button when the stimulus was presented second. The results showed an interaction effect for the linear spatial frequency [F (3, 93) = 6.0814, p = 0.0008], the test post-hoc Newmann Kels showed significant difference in frequency of 0.5 cpd. The results for the angular frequencies showed a marginally significant effect of interaction. The analyzes with post-hoc showed a marginally significant difference for frequency of 2 cycles/360º. These results suggest changes in the CS of patients with major depression medicated
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Envolvimento do sistema colinérgico e parâmetros oxidativos na depressão em uma população rural

Wurck, Josiane Beatriz 26 March 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-08-08T12:45:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Mestrado_Josi _Ok entrega.pdf: 1279441 bytes, checksum: b07d8cf9a6b4075d879e41b64c62ec12 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-08T12:45:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Mestrado_Josi _Ok entrega.pdf: 1279441 bytes, checksum: b07d8cf9a6b4075d879e41b64c62ec12 (MD5) Previous issue date: 2015-03-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq# / #-2555911436985713659# / #600 / Pesticides are highly neurotoxic and may produce a series of health problems. The aim of this study was to look at correlations between the cholinergic syndrome symptoms and biological markers with depressive episode in a rural population. The study involved 100 workers involved in family agriculture of tobacco from southern Brazil. AChE and BChE activities and serum oxidative stress parameters were evaluated and no association was found between cholinergic syndrome, major depression and biological parameters. Of total sample 18% have psychiatric disorders, time of exposure was 23.4±25.5 years. The time of pesticides exposure was higher in depressive subjects than non-depressed one. Symptoms of cholinergic syndrome for muscarinic effects, nicotinic effects, and central effects were higher in depressive than non-depressed subjects, respectively. Correlation analysis shows that symptoms of cholinergic syndrome affecting central nervous system was positively correlated with BChE activity, and nitric oxide levels only in depressive subjects. In conclusion, although the use of pesticides did not increase the risk for major depressive episode in our sample, depressive subjects had increased disturbances in cholinergic system probably due an increase in the oxidative stress and alterations in cholinergic system arising from the chronic exposure to pesticides. / Introdução: Os pesticidas são altamente neurotóxicos e podem produzir uma série de problemas de saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar as correlações entre os sintomas da síndrome colinérgica e marcadores biológicos na depressão maior em uma população rural. Métodos: O estudo envolveu 100 trabalhadores envolvidos na agricultura familiar de tabaco do Sul do Brasil. As atividades da AChE e BChE e parâmetros de estresse oxidativo foram avaliados no sangue, e correlação entre a síndrome colinérgica e parâmetros biológicos foram investigados de acordo com o diagnóstico de depressão maior. Resultados: Da amostra total 18% apresentaram transtornos psiquiátricos, o tempo de exposição aos agrotóxicos foi de 23,4±25,5 anos. O tempo de exposição a pesticidas foi maior em indivíduos com depressão atual do que em não deprimidos. Os sintomas da síndrome colinérgica para efeitos muscarínicos, efeitos nicotínicos, e os efeitos centrais foram maiores nos indivíduos com depressão maior do que nos indivíduos não deprimidos, respectivamente. A análise de correlação mostra que os sintomas da síndrome colinérgica que afetam o sistema nervoso central foi positivamente correlacionada com a atividade BChE e com os níveis de óxido nítrico, apenas em indivíduos depressivos. Conclusão: Em conclusão, verificamos que o uso de agrotóxicos não aumentou o risco de depressão em nossa amostra, mas os indivíduos depressivos apresentaram aumento nos sintomas do sistema colinérgico provavelmente devido a um aumento do estresse oxidativo e alterações no sistema colinérgico decorrentes do tempo de exposição aos agrotóxicos.
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Impacto da psicoterapia cognitiva nos parâmetros de estresse oxidativo de pacientes com depressão maior

Kaufmann, Fernanda Neutzling 28 January 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-10-31T11:47:19Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Kaufmann.pdf: 2463084 bytes, checksum: f42bc94df9b38752179ff7833fe9553c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-31T11:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Kaufmann.pdf: 2463084 bytes, checksum: f42bc94df9b38752179ff7833fe9553c (MD5) Previous issue date: 2015-01-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Introduction: Cognitive psychotherapies are effective for treating mild to moderate forms of major depressive disorder (MDD). Oxidative stress might contribute to the etiology and progression of MDD. Here, we evaluate the effect of cognitive psychotherapies in symptoms remission and peripheral oxidative stress parameters modulation. Methods: The sample consisted of 49 MDD patients recruited from a larger clinical trial that accesses the effectiveness of cognitive psychotherapies, and 49 control subjects without history of psychiatric disorders recruited from a population-base study which evaluates participant’s temperament and psychiatric disorders in the city of Pelotas, Southern Brazil. Serum oxidative stress parameters were evaluated in the control group and compared to MDD group. MDD Patients enrolled in seven sessions cognitive psychotherapy had oxidative stress parameters analyzed in the baseline, post-treatment and six-month follow-up. Results: Seven sessions of cognitive psychotherapy were able to reduce depressive symptoms evaluated by the Hamilton Rating Scale for Depression (HAMD) at the post-treatment and six-month follow-up compared to baseline (p<0.001). Considering the oxidative stress parameters, MDD subjects presented higher levels of TBARS (p<0.001) and nitric oxide (NO) (p=0.004) associated with lower levels of total thiol groups (SH) (p=0.037). However, the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD) was not statistically different between groups (p=0.100). Our data revealed that the cognitive psychotherapy was able to prevent peripheral oxidative damage in MDD patients, reducing the levels of TBARS (p<0.001) in the follow-up and NO (p<0.001) in the post-treatment and follow-up, while increasing the total SH content (p<0.01) in the post-treatment and follow-up. No differences were observed in SOD activity. Conclusion: Oxidative stress is involved in MDD pathology and the regulation of oxidative stress parameters might represent an important mechanism associated with the clinical improvement after cognitive psychotherapy. / Introdução: As psicoterapias cognitivas são efetivas no tratamento da depressão maior (DM) de forma leve à moderada. O estresse oxidativo pode contribuir para a etiologia e progressão da DM. Neste trabalho, nós avaliamos o efeito das psicoterapias cognitivas na remissão dos sintomas e na modulação dos parâmetros de estresse oxidativo. Métodos: A amostra consistiu em 49 pacientes com DM recrutados a partir de um estudo clínico maior que avalia a efetividade das psicoterapias cognitivas, e 49 sujeitos controles sem nenhum histórico de doenças psiquiátricas, recrutados de um estudo de base populacional que avalia o temperamento e transtornos psiquiátricos dos indivíduos e foi recentemente conduzido na cidade de Pelotas-Brasil. Os parâmetros séricos de estresse oxidativo foram avaliados no grupo controle e comparados com o grupo com DM. Os pacientes com DM receberam sete sessões de psicoterapias cognitvas e os parâmetros de estresse oxidativo foram analisados no pré-tratamento, pós-tratamento e seis meses após o término da intervenção (acompanhamento). Resultados: As sete sessões de psicoterapias cognitivas foram capazes de reduzir os sintomas depressivos avaliados pela Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton (HAM-D) no pós-tratamento e no período de acompanhamento quando comparados ao pré-tratamento (p<0.001). Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo, os pacientes com DM apresentaram maiores níveis de TBARS (p<0.001) e óxido nítrico (ON) (p=0.004) associado com menores níveis do conteúdo de tióis (SH) (p=0.037). Contudo, a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) não foi estatísticamente diferente entre os grupos (p=0.100). Nossos resultados revelaram que as psicoterapias cognitivas foram capazes de prevenir o dano ocasionado pelo estresse oxidativo nos pacientes com DM, reduzindo os níveis de TBARS (p<0.001) no período de acompanhamento e de ON (p<0.001) no pós-tratamento e no acompanhamento, enquanto aumentou o conteúdo total de SH (p<0.01) no pós-tratamento e no acompanhamento. Nenhuma diferença foi observada em relação à atividade da SOD. Conclusão: O estresse oxidativo está envolvido na patologia da DM e pode representar um importante mecanismo associado com o melhoramento clínico após o tratamento com as psicoterapias cognitivas.
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Avaliação de alterações genéticas no eixo HPA na resposta a psicoterapias breves em pacientes com depressão maior

DALLMANN, Letícia Muller 15 December 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-09-11T17:06:11Z No. of bitstreams: 1 LETÍCIA MÜLLER DALLMANN.pdf: 2054002 bytes, checksum: dbb9d492b4d497732fbbd78aa2ebec62 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T17:06:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LETÍCIA MÜLLER DALLMANN.pdf: 2054002 bytes, checksum: dbb9d492b4d497732fbbd78aa2ebec62 (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Major depression (MD) is a common, recurrent and incapacitating psychiatric illness, of a multifactorial character whose etiology is still unknown. However, the interaction model between gene and environment, takes into account candidate genes for disease development, response to treatment, and psychosocial factors. As regards the pathogenesis of MD, hyperactivity of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis seems to play an important role, through the release of corticotropin releasing hormones (CRH), adrenocorticotropic hormones (ACTH), and cortisol. Type 1 receptor in the CRH gene (CRHR1), the receptor for corticotropin releasing hormone (CRH) type 1 (CRHR1), has been associated with depressive and anxious symptoms, as well as response to antidepressant treatment. However, in addition to pharmacological treatment, models of brief psychotherapies have been shown to be effective in response of depressive symptoms and modulation of biological parameters. In this context, the objective of the present project was to investigate the association of the rs110402 SNP in the HPA axis CRHR1 gene with the severity of the depressive and anxious symptoms, as well as the response rates of these symptoms in patients with MD undergoing brief psychotherapy. This study is part of a randomized clinical trial comprised of individuals between 18 and 60 years of age who sought out the UCPel Outpatient Mental Health Research and Extension. At the entrance the individuals were diagnosed through the MINI Plus, they answered a socio-demographic questionnaire, and the biological material was collected. Patients diagnosed with DM were randomized to treatment with cognitive behavioral therapy (CBT) or supportive-expressive dynamic psychotherapy (SEDP), being evaluated in the pre- and post-treatment using the Beck Scale of Depression (BDI-II) scale for severity of depressive symptoms and Beck Anxiety Scale (BAI) for the severity of anxious symptoms. DNA was extracted from peripheral leukocytes and rs110402 polymorphism was genotyped by real-time PCR. Our study showed that genetic variation in the CRHR1 gene is not associated with the severity of depressive and anxious symptoms in patients with MD, however, rs110402 SNP genotypes in the CRHR1 gene may predict the response of psychotherapeutic treatment. Patients with the AA genotype had lower rates of response of the depressive and anxious symptoms in relation to those with the G allele. / A depressão maior (DM) é uma doença psiquiátrica comum, recorrente e incapacitante, de caráter multifatorial cuja etiologia ainda é desconhecida. No entanto, o modelo de interação entre gene e ambiente, leva em consideração genes candidatos para o desenvolvimento da doença, a resposta ao tratamento, e fatores psicossociais. No que se refere a patogênese da DM, a hiperatividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) parece exercer um papel importante, através da liberação dos hormônios liberador de corticotropina (CRH), adrenocorticotropico (ACTH), e cortisol. O receptor tipo 1 para o CRH (CRHR1), tem sido associado aos sintomas depressivos e ansiosos, além da resposta ao tratamento com antidepressivos. Entretanto, além do tratamento farmacológico, modelos de psicoterapias breves têm se demonstrado eficazes na remissão dos sintomas depressivos e modulação de parâmetros biológicos. Neste contexto, o objetivo do presente projeto foi investigar a associação do SNP rs110402 no gene CRHR1 do eixo HPA com a gravidade dos sintomas depressivos e ansiosos, bem como nas taxas de remissão desses sintomas em pacientes com DM submetidos à psicoterapia breve. Este estudo faz parte de um ensaio clínico randomizado composto por indivíduos entre 18 e 60 anos de idade que procuraram o Ambulatório de Pesquisa e Extensão em Saúde Mental da UCPel. Na entrada os indivíduos foram diagnosticados através do MINI Plus, responderam a um questionário sócio demográfico, e foi realizado a coleta de material biológico. Os pacientes com diagnóstico de DM foram randomizados no tratamento com terapia cognitiva comportamental (TCC) ou psicoterapia dinâmica suportiva-expressiva (PDSE), sendo avaliados no pré e pós-tratamento através da escala Escala Beck de Depressão (BDI-II) para severidade de sintomas depressivos e Escala Beck de Ansiedade (BAI) para a severidade de sintomas ansiosos. O DNA foi extraído de leucócitos periféricos e o polimorfismo rs110402 foi genotipado por PCR em tempo real. Nosso estudo mostrou que a variação genética no gene CRHR1 não está associada com a gravidade dos sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com DM, no entanto os genótipos do rs110402 SNP no gene CRHR1 podem predizer a resposta do tratamento psicoterapêutico. Pacientes portadores do genótipo AA, apresentaram menores taxas de remissão dos sintomas depressivos e ansiosos em relação àqueles portadores do alelo G.
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Avaliação do efeito ômega-3 sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos a um modelo animal de depressão

Mello, Aline Haas de January 2013 (has links)
lth Organization estimates that major depression affects about 350 million people worldwide and reports this disorder as the main contributor to the global burden of disease. Despite the well-defined symptoms, major depression is a heterogeneous psychiatric disorder whose pathophysiology is not clearly established. Even though there are numerous treatments available, most depressed patients do not reach complete remission of symptoms. For this reason, many researchers are still studying novel targets for antidepressant therapies, and among them, several studies have shown beneficial effects of omega-3 in the treatment of major depression. However, the mechanisms which omega-3 could demonstrate antidepressant effects are not yet fully elucidated. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of omega-3 on behavioral and biochemical parameters in rats submitted to chronic moderate stress (CMS), an animal model of depression. Biochemical analyzes were based on the hypothesis of the involvement of loss of energy metabolism and oxidative stress in the pathophysiology of major depression. Our results showed that animals submitted to CMS presented anhedonia, did not have significant weight gain, and showed inhibition of the activity of complexes I and IV of the mitochondrial respiratory chain, increased lipid peroxidation and protein carbonylation. Administration of omega-3 did not reverse the anhedonia, restored body weight, reversed the inhibition of complex I activity in the posterior cortex, complex IV in the cerebellum and posterior cortex, as well as reversed the oxidative damage to lipids and proteins caused by CMS. Thus, we suggest that omega-3 can have antioxidant effect. Therefore, our results corroborate with studies that show major depression is associated with mitochondrial dysfunction and oxidative stress, and show that omega-3 supplementation can reverse some of these changes, supporting studies that indicate omega-3 has great potential to assist in treatment of major depression. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2018-01-17T16:25:37Z No. of bitstreams: 1 107311_Aline.pdf: 626774 bytes, checksum: a82651466ae8fbffb70e44d1eb538c8f (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Barreiros (ana.barreiros@unisul.br) on 2018-01-17T17:16:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 107311_Aline.pdf: 626774 bytes, checksum: a82651466ae8fbffb70e44d1eb538c8f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-17T17:16:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 107311_Aline.pdf: 626774 bytes, checksum: a82651466ae8fbffb70e44d1eb538c8f (MD5) Previous issue date: 2013 / A Organização Mundial de Saúde estima que a depressão maior afete cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e relata este transtorno como o principal contribuinte para a carga global de doenças. Apesar da sintomatologia bem definida, a depressão maior é um transtorno psiquiátrico heterogêneo cuja fisiopatologia não está claramente estabelecida. Mesmo com inúmeros tratamentos disponíveis, a maioria dos pacientes deprimidos não atinge a remissão completa dos sintomas. Por este motivo, muitos pesquisadores ainda estudam novos alvos para terapias antidepressivas e, entre eles, diversos estudos mostraram efeitos benéficos do ômega-3 no tratamento da depressão maior. Contudo, os mecanismos pelos quais o ômega-3 poderia demonstrar efeitos antidepressivos ainda não estão completamente elucidados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ômega-3 sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos submetidos ao estresse crônico moderado (ECM), um modelo animal de depressão. As análises bioquímicas foram baseadas na hipótese do envolvimento de prejuízo do metabolismo energético e de estresse oxidativo na fisiopatologia da depressão maior. Nossos resultados mostraram que os animais submetidos ao ECM apresentaram anedonia, não tiveram ganho de peso significativo, assim como apresentaram inibição da atividade dos complexos I e IV da cadeia respiratória mitocondrial e aumento na peroxidação lipídica e na carbonilação de proteínas. A administração de ômega-3 não reverteu a anedonia, restabeleceu o peso corporal, reverteu a inibição da atividade do complexo I no córtex posterior, do complexo IV no cerebelo e no córtex posterior, assim como reverteu o dano oxidativo a lipídios e a proteínas causados pelo ECM. Assim, nós sugerimos que o ômega-3 pode apresentar efeito antioxidante. Portanto, nossos resultados corroboram os estudos que mostram que a depressão maior está associada a disfunção mitocondrial e a estresse oxidativo, e revelam que a suplementação de ômega-3 pode reverter algumas destas alterações, apoiando estudos que indicam que esta substância apresenta grande potencial para auxiliar no tratamento da depressão maior
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Processamento visual de contraste em pacientes com depressão maior

Aline Mendes Lacerda 26 June 2012 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar possíveis alterações na percepção visual relacionadas à depressão maior. Para tanto, realizou-se medidas de sensibilidade ao contraste (SC), uma das ferramentas mais utilizadas na avaliação teórica e clínica do sistema visual humano. A SC tem se estabelecido como uma técnica que permite estudar e identificar a forma como determinadas patologias acometem a visão e o sistema nervoso central. Participaram deste estudo 33 voluntários, com idades entre 19 e 37 anos e acuidade visual normal ou corrigida. Dentre eles, 11 foram diagnosticados com transtorno depressivo maior, segundo os critérios do DSM-IV e se encontravam devidamente medicados (Grupo Depressão - GD). Os outros 22 eram isentos de patologia neuropsiquiátrica e gozavam de boa saúde (Grupo Controle - GC). A SC foi mensurada através do método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas temporais (2AF). Foram testadas as frequências espaciais lineares de 0,5; 2,5; 10 e 20 ciclos por grau de ângulo visual (cpg) e as angulares de 2, 4, 24, 48 e 96 ciclos/360º. Os estímulos eram circulares e foram apresentados em um monitor de vídeo LG, RGB de 19 polegadas (resolução de tela de 1024 x 768 pixels a 75 Hz) conectado a um microcomputador e um BITS ++ (Cambridge Research Systems). A luminância média da tela foi de 41,05 cd/m² mensurada por um fotômetro ColorCAL (Cambridge Research Systems). As medidas foram realizadas a uma distância de 300 cm da tela do monitor. Os estímulos foram exibidos em pares sucessivos, um com a frequência testada (espaciais lineares ou angulares) e o outro era um círculo cinza com luminância homogênea. Os participantes foram orientados a pressionar o botão do lado esquerdo do mouse, quando o estímulo teste fosse apresentado primeiro, e o botão do lado direito, quando fosse apresentado depois do estímulo com luminância homogênea. Os resultados mostraram um efeito de interação para as frequências espaciais lineares [F(3, 93) = 6,0814, p = 0,0008], o test post-hoc Newmann Kels mostrou diferença significante na frequência de 0,5 cpg. Os resultados para as frequências angulares mostraram um efeito de interação marginalmente significante. As análises com post-hoc mostraram uma diferença marginalmente significante para frequência de 2 ciclos/360º. Esses resultados sugerem alterações na SC de pacientes com depressão maior medicados / The present study aimed to investigate potential changes in visual perception related to major depression. Then, we measure of contrast sensitivity (CS), one of the most used tools to study the humans visual system. The CS has established itself as one tool that allows to study and identify how certain diseases affect the vision and the central nervous system. The study included 33 volunteers aged between 19 and 37 years and they are normal or corrected visual acuity. 11 were diagnosed with major depressive disorder according to DSM-IV and were treated with antidepressants (Depression Group - DG). The other 22 were free of neuropsychiatric disease and were in good health (Control Group - CG). The CS was measured using the psychophysical method of forced choice between two temporal alternatives (2AF). Were tested linear spatial frequencies of 0.5, 2.5, 10 and 20 cycles per degree of visual angle (cpd) and the angular frequencies of 2, 4, 24, 48 and 96 cycles/360º. The stimuli were circular and were presented on a video monitor LG 19-inch RGB (screen resolution of 1024 x 768 pixels at 75 Hz) connected to a microcomputer and a BITS + + (Cambridge Research Systems). The average luminance of the display was 41.05 cd / m² measured by a photometer ColorCal (Cambridge Research Systems). The measurements were performed at a distance of 300 cm from the monitor screen. The stimuli were displayed in successive pairs, with a frequency tested (linear or angular) and the other was a gray circle with uniform luminance. Participants were instructed to press the left mouses button when the test stimulus was presented first, and the right button when the stimulus was presented second. The results showed an interaction effect for the linear spatial frequency [F (3, 93) = 6.0814, p = 0.0008], the test post-hoc Newmann Kels showed significant difference in frequency of 0.5 cpd. The results for the angular frequencies showed a marginally significant effect of interaction. The analyzes with post-hoc showed a marginally significant difference for frequency of 2 cycles/360º. These results suggest changes in the CS of patients with major depression medicated
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Papel da leptina na depressão maior em um estudo de base populacional

Cordas, Gisele Sant\'anna 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gisele.pdf: 962432 bytes, checksum: ec65fd91558d80cca72d2f5de776a6d7 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / Major depression disorder is associated with elevated risk of numerous metabolic disturbances. Leptin resistance or deficiency have been suggested in mood regulation. Here, we investigate whether leptin levels are associated with current depression in a nested population-based study cross-sectional paired. We evaluate 256 subjects, 128 control and 128 individuals diagnosed with current depression by a structured diagnostic interview Mini International Neuropsychiatric Interview and were drugnaïve for antidepressive. Individuals were categorized according to body mass index (BMI) in normal weight (&#8805;18.5 and <25.0), overweight (&#8805;25.0 and <29.9) or obese (&#8805;30.0). Higher leptin levels was associated with female sex (p=0.001), body mass index (p=0.093), and decreased in physically active subjects (p=0.001). In gender and BMI stratified sample, lower leptin levels were associated with current depression only in normal-weight women related to control group [12.57(5.34-24.94) ng/mL vs 23.35 (11.70-53.58) ng/mL, respectively; p=0.016]. Linear regression analysis reveals that leptin is an independent factor for current depression (&#946;=-0.239; p=0.045) after adjustment for physical activity. Our results shows that current depression in women are associated with reduced levels of serum leptin, in a gender and BMI dependent manner / N
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Trabalho e ansiedade em adolescentes: resultados de um estudo longitudinal

Santos, Tereza Nadya Lima dos January 2011 (has links)
p. 1-156 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-09T18:04:38Z No. of bitstreams: 1 9999999999999999.pdf: 3851396 bytes, checksum: ab7f173acedc6b3cefb2e438ceb5deb2 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-11T15:15:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 9999999999999999.pdf: 3851396 bytes, checksum: ab7f173acedc6b3cefb2e438ceb5deb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-11T15:15:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 9999999999999999.pdf: 3851396 bytes, checksum: ab7f173acedc6b3cefb2e438ceb5deb2 (MD5) Previous issue date: 2011 / Evidências sobre os efeitos do trabalho sobre a saúde mental de adolescentes ainda são incipientes. Considerando a natureza multifatorial da síndrome de ansiedade (SA), esta tese investigou condições ocupacionais que possam estar associados com a SA, avaliou a hipótese de que trabalho remunerado tem efeito sobre a permanência da síndrome de ansiedade (SA) em adolescentes do sexo feminino e descreveu características clínicas de casos novos de SA comparando trabalhadoras remuneradas com não trabalhadoras. Usou-se dados do Projeto Acidentes Ocupacionais no Setor Informal da Economia, inquérito de base populacional por domicílios, com delineamento longitudinal prospectivo, realizado na cidade de Salvador - Bahia-Brasil, de 2000 a 2008, com revisitas a cada dois anos. Em um estudo de transversal, com 973 adolescentes de 10 a 21 anos de idade de ambos os sexos, na linha de base verificou-se que a prevalência global de SA era de 9,2%. Por meio de testes qui-quadrado de Pearson, verificou-se que a prevalência de SA era maior entre as meninas (11,2%) do que entre os meninos (4,9%); que meninas tinham menos frequentemente trabalho pago, mais comumente trabalho não pago para a família em afazeres domésticos, menor duração da jornada semanal de trabalho pago, maior jornada semanal total de trabalho, maior jornada de trabalho doméstico sem remuneração para a própria família, maior número de dias da semana em que realizavam trabalho doméstico não pago no próprio domicílio e percebiam menos frequentemente que sua atividade de trabalho era perigosa do que os meninos; quanto às ocupações remuneradas mais comuns, entre as meninas eram as de trabalho doméstico em residências/limpeza/cozinha/serviços gerais (10,3%) e entre os meninos, era o trabalho de vendas (17,7%). A prevalência global de SA relacionada ao trabalho foi de 9,9%. Analisando separadamente os dois grupos de sexo, a prevalência de SA relacionada entre as meninas foi 15,3% e entre os meninos foi de 5,0%. Utilizando razões de prevalência e seus intervalos a 95% de confiança, verificou-se que entre as meninas, ter trabalho pago (RP=1,61; IC95%:1,05-2,48), jornada semanal total de trabalho maior do que 40 horas por semana (RP=1,70; IC95%:1,05-2,74), jornada semanal de trabalho remunerado acima de 20 horas (RP=2,27; IC95%:1,44 - 3,59), e trabalho com vendas (RP=2,07; IC95%: 1,08-3,96) associam-se com SA. Na análise da hipótese de que o trabalho remunerado tem efeito sobre a persistência da SA entre meninas, constituiu-se uma coorte dinâmica com 384 adolescentes com 10 a 21 anos de idade. Com modelos de regressão logística em Equações de Estimação Generalizadas observou-se efeito estatisticamente significante do trabalho sobre a permanência de SA VIII (RR=2,63; IC95%: 1,58–4,39), e que a associação se mantém com a inserção no modelo, de faixa de idade (RRajustado=2,13; IC95%: 1,20–3,77), freqüência à escola (RRajustado=2,26; IC95%: 1,26–4,05), atraso escolar (RRajustado=2,26; IC95%: 1,35–3,77), estresse no bairro (RRajustado=2,48; IC95%: 1,46–4,19), carga horária semanal total de trabalho (RRajustado = 2,47; IC95%: 1,34–4,53), idade e freqüência à escola, simultaneamente (RRajustado=2,05; IC95%: 1,14–3,69), frequência à escola e carga horária semanal total de trabalho simultaneamente (RRajustado=2,21; IC95%: 1,16–4,24), todas as covariáveis acima exceto carga horária (RRajustado=1,92; IC95%: 1,07–3,46) e quando foi considerada a contribuição conjunta de todas essas variáveis exceto idade (RRajustado=2,01; IC95%: 1,06–3,82). Por fim, em um estudo de série de casos constituída com adolescentes do sexo feminino que no momento do primeiro diagnóstico de SA ainda estavam na coorte. Com o teste exato de Fisher verificou-se que não há diferenças entre trabalhadoras e não trabalhadoras quanto a características sócio-demográficas; a ocupação de empregada em serviços domésticos/limpeza/serviços gerais e a ocupação de vendedora são características significativas que diferenciam meninas ansiosas trabalhadoras remuneradas das que têm no trabalho doméstico sem remuneração para a própria família sua única ocupação; comorbidade com depressão maior foi igualmente comum entre trabalhadoras e não trabalhadoras (aproximadamente 30%), e o tempo transcorrido entre o inicio do trabalho remunerado e o aparecimento da SA foi menor do que seis meses, compatível com o tempo do aparecimento de doenças agudas para as que referiram ter trabalho pago anterior à incidência da SA. Trabalho pago de adolescentes foi reconhecido como um estressor que pode levar a SA, o que pode ser explicado pela pouca maturidade para enfrentar situações estressantes no ambiente de trabalho, nem sempre adequadas às singularidades da idade. A legislação brasileira relativa à saúde e segurança de adolescentes ainda precisa ser efetivada e revisada, especialmente em relação à extensão da jornada de trabalho, que não deve ultrapassar de 20 horas semanais. Devem ser evitadas ocupações que exigem contato com o público em geral, pelo risco de violência interpessoal ou outros tipos de abuso. Comorbidade com depressão aparece com freqüência em meninas trabalhadoras remuneradas. Recomenda-se estudos longitudinais epidemiológicos e clínicos com foco no papel do trabalho de adolescentes nessa co-morbidade e no tempo transcorrido entre o início do trabalho remunerado até o aparecimento da síndrome de ansiedade. / Salvador
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Hiperagregabilidade plaquetária e depressão: é o óxido nítrico o mensageiro comum? / Platelet hyperaggregability and depression: nitric oxide is a common messenger?

Monique Bezerra Oliveira 13 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A depressão é uma doença grave que vem se tornando mais prevalente na população mundial e no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a quarta doença mais incapacitante e estima-se que em 2020 ocupe o segundo lugar, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares (DCV), que são a principal causa de morte no mundo. O Transtorno depressivo maior (TDM) se caracteriza por humor deprimido, tristeza intensa ou desânimo ou perda de interesse ou de prazer por quase todas as atividades por, pelo menos, duas semanas. Além disso, tem um elevado índice de mortalidade cardiovascular, e esta associação parece ser multifatorial e altamente complexa, e ainda não está completamente elucidada. Recentes estudos sugerem que a ocorrência de aterotrombose e eventos cardiovasculares no TDM está associada a uma diminuição na biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador, anti-agregante plaquetário e neurotransmissor. O NO é um gás formado a partir da L-arginina, pela ação da família de enzimas NO sintases (NOS), e vai ocasionar um aumento de guanosina monofosfato cíclica (GMPc), que é posteriormente degradada pelas fosfodiesterases (PDE). A L-arginina participa em outras vias além da produção de NO, como a arginase. O estresse oxidativo também tem uma participação no desenvolvimento dos transtornos psiquiátricos e nas DCV, e pode reduzir a meia-vida do NO. O objetivo deste estudo é investigar a via NO-GMPc, o ciclo da uréia, marcadores de estresse oxidativo e de inflamação em plaquetas e a sua associação com a função plaquetária no TDM. Participaram da pesquisa nove pacientes com diagnóstico de depressão leve a moderada do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA/UERJ) e onze indivíduos saudáveis pareados por idade como controles. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (1436-CEP/HUPE). A agregação plaquetária, a expressão e atividade da arginase II, a expressão da PDE 5, marcadores de estresse oxidativo (níveis de TBARS, carbonilação de proteínas, expressão da NADPH oxidase e da glutationa peroxidase (GPx) e atividade desta e da catalase (CAT), ambas enzimas anti-oxidantes) nas plaquetas e no soro, e o fibrinogênio sistêmico foram investigados. No presente estudo observou-se um aumento da agregação plaquetária induzida por ADP em pacientes com TDM comparados aos controles. Uma ativação da arginase II em plaquetas sem qualquer alteração na sua expressão foi demonstrada em pacientes com TDM. Além disso, um aumento na carbonilação de proteínas e na expressão de GPx, de NADPH e de PDE5 foi observado em plaquetas de pacientes com TDM. A produção de TBARS, a atividade de GPx e CAT nas plaquetas e no soro não foram afetados pelo TDM. Não houve diferença nos níveis de fibrinogênio entre pacientes com TDM e controles. A ativação da arginase, somada ao estresse oxidativo, reduziria a biodisponibilidade de NO levando à disfunção plaquetária nos pacientes com TDM. O presente estudo acrescenta dados importantes para a compreensão dos mecanismos celulares envolvidos na relação TDM e DCV. Além disso, abre caminho para a utilização de novas ferramentas farmacológicas, como os antioxidantes, para o tratamento do TDM. / Depression is a serious disease that is becoming increasingly prevalent in the world and in Brazil. According to World Health Organization (WHO), it is fourth cause of disability and it is estimated that in 2020 will occupy the second place, only after cardiovascular diseases (CVD), which are the main cause of death worldwide. The major depressive disorder (MDD) is characterized by depressed mood, intense sadness or discouragement or loss of interest or pleasure in almost all activities for at least 2 weeks. Moreover, it has high cardiovascular mortality rate, and this association seems to be multifactorial and complex, which is not completely elucidated. Recent studies suggest that atherothrombosis occurrence and cardiovascular events in MDD are associated to a reduced nitric oxide (NO) bioavailability, a potent vasodilator, inhibitor of platelet aggregation and neurotransmissor. NO is formed from L-arginine by a family of enzymes called NO synthases increasing cGMP concentration which is degraded by phosphodiesterases (PDE). L-arginine is also consumed in pathways other than NO production, such as arginase. Oxidative stress participates in the development of cardiovascular and psychiatric diseases, reducing NO half-life. Nine patients who met mild to moderate depression criteria from Applicated Psychology Service/UERJ and eleven healthy control subjects matched for age participated in this investigation. Ethical approval was obtained from the Pedro Ernesto Hospital Ethical Committee, UERJ (1436 - CEP/HUPE) before the beginning of the study. The aim of this study is to investigate the NO-cGMP pathway, the urea cycle, oxidative stress and inflammation in platelets and its association with platelet function in depression. The platelet aggregation, expression and activity of arginase II, expression of phosphodiesterase 5 (PDE5), oxidative stress markers (TBARS production, protein carbonylation, NADPH oxidase expression and anti-oxidant enzymes glutathione peroxidase (GPx) and catalase (CAT) activities) in platelets and in serum, and systemic fibrinogen, were investigated in untreated patients with MDD (n = 9) and healthy controls (n = 11). In the present study, an increased in platelet aggregation induced by ADP was observed in patients with MDD compared to controls. An activation of arginase II in platelets without any change in its expression was demonstrated in platelets from patients with MDD. Moreover, an increase in the protein carbonylation and GPx, NADPH and PDE5 expressions were observed in platelets from patients with MDD. TBARS production, catalase and GPx activities in serum and platelets were not affected by MDD. No difference was found in fibrinogen levels between MDD patients and controls. The activation of arginase, together with oxidative stress, reduces the bioavailability of NO which can lead to platelet dysfunction in patients with MDD. The present study adds important data for understanding the cell mechanisms linking MDD and CVD. Moreover, it opens the way for the use of new pharmacological tools like antioxidants for the treatment of MDD.

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