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De exÃlio em exÃlio: um diÃlogo entre EurÃpides e Clara de GÃes na peÃa Medea en Promenade / From exile to exile:a dialogue between Euripides and Clara de GÃes in the play Medea en Promenade

Francisca Luciana Sousa da Silva 31 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente dissertaÃÃo analisa o texto de Clara de GÃes, Medea en Promenade (2012), a partir da tragÃdia homÃnima de EurÃpedes, Medeia, (431 a.C.). O texto de chegada narra o encontro de Glauce, (Jovem), Medeia (Mulher) e a ama de Medeia (Velha), trÃs mulheres âem uma espÃcie de deserto fora do tempo e do espaÃoâ, nas palavras da autora. Pontuando a fala dessas mulheres, ouvimos a voz do Corifeu, quase sempre à penumbra. Propomos, assim, uma reflexÃo crÃtica, voltando nosso olhar para as protagonistas dessas poÃticas, cujas falas sÃo marcadas por questionamentos: âQual meu lugar no exÃlio? Seria o exÃlio meu lugar?â Tais perguntas reforÃam uma antiga reivindicaÃÃo das mulheres, nÃo sà de Atenas, mas de muitos outros lugares, especialmente as estrangeiras. Foi buscando entender essas margens e o porquà de tantas travessias, muitas delas forÃadas, que elegemos o tema do exÃlio, haja vista constituir objeto de interesse nÃo sà dos Estudos ClÃssicos, mas tambÃm dos Estudos Culturais, por exemplo. Nosso intuito à mostrar como ocorre o que ora chamamos âdiÃlogoâ entre EurÃpides e Clara de GÃes, numa perspectiva comparada, buscando imprimir outra leitura para o mito de Medeia, paralela ou alÃm da metÃfora, especialmente voltada para os constantes deslocamentos da heroÃna. Como salienta Jan Felix Gaertner, um dos autores que fundamentam nossa pesquisa, o exÃlio âtem sido um dos temas literÃrios mais produtivos em literatura do sÃculo XXâ (2007, p. 1) e tornou-se um tema central na literatura pÃs-colonial em associaÃÃo a temas relacionados a distÃncia, separaÃÃo, deslocamento, desprendimento e diÃspora. Nossa hipÃtese à reconhecer ou ler o exÃlio como dispositivo, conforme Agamben (2009) â termo tÃcnico decisivo na estratÃgia do pensamento de Foucault, do qual foi tomado de âemprÃstimoâ â nÃo sà polÃtico, mas tambÃm existencial, a partir da Medeia, de EurÃpides, que a imortalizou como infanticida, nÃo sem antes problematizar seu status de mulher estrangeira. A respeito dessa condiÃÃo, apoiamo-nos, especialmente, em Pierre Vidal-Naquet (1999) e Vernant (2009), Queiroz (1998) e Jasinski (2012). A fim de confirmar, em parte, nossa hipÃtese, dado o hibridismo da anÃlise, apoiamo-nos em Sara Forsdyke (2005) e Gayatri C. Spivak (2014). Como aporte teÃrico do teatro â da tragÃdia grega à cena contemporÃnea â, Albin Lesky (2010), Jacqueline de Romilly (2013), Marie-Claude Hubert (2013) e Patrice Pavis (2011).

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