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Paixões estrangeiras: a vingançaVero, Judith 15 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-15 / Pontificia Universidade de São Paulo / Este trabalho inicia-se com o 11 de setembro de 2001 a partir do que se pinça a vingança como parte da motivação para os atos de terror acima mencionados
Assim objetivo tornou-se definir rastrear e reconhecer a vingança como elemento componente e estruturante da psique validando-a como força vital O interesse neste tema foi levantado à raiz do episódio de 11 de setembro ocorrido nos Estados Unidos Após um capítulo teórico envolvendo principalmente uma abordagem junguiana o caminho escolhido foi buscar na cultura e em suas expressões elementos que permitissem validar a pesquisa Verificou-se que a vingança encontra-se presente e atuante tanto na mitologia como nas artes em filme literatura e música São citados exemplos em cada uma destas expressões artísticas Após este sobrevôo pela cultura a atenção centra-se no mito de Medéia traduzida por Eurípides para a tragédia como representante do arquétipo da vingança Em seguida a autora recorre aos contos de fada no sentido de explicitar o feminino através da maternidade sendo que nesta leitura a madrasta aparece como a sombra da mãe Segue-se uma entrevista com uma mãe/madrasta filicida A autora entretanto enfatiza a possibilidade de elaboração existente em situações extremas quando a psique ameaçada de aniquilamento pode recorrer à energia subjacente à vingança para reconectá-la (a psique) a seus elementos vitais evitando assim caminhos que de uma forma ou outra reduzem a potencia vital
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Eu mesma matei meu filho: do filicídio materno como poética trágica em Eurípides, Goethe e García Lorca / "J'ai moi-même tué mon fils": du filicide maternel comme poétique tragique chez Euripides, Goethe et García LorcaClaudio de Souza Castro Filho 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / La présente thèse cherche à étudier les poétiques du tragique dans les uvres d'Euripide (Grèce, v. 484 406 av. J.-C.), de Johann Wolfgang von Goethe (Allemagne, 1749 1832) et de Federico García Lorca (Espagne, 1898 1936) et soutient que, chez les trois auteurs, de telles conceptions esthétiques s'établissent surtout sur la représentation poétique du filicide maternel. L'antinomie tragique engendrée, métaphoriquement, dans le meurtre de l'enfant par les mains de celle qui lui a donné la vie est le thème de Médée (431 av. J.-C.), de la Tragédie de Marguerite (1790) et de Yerma (1934), des uvres fondamentales pour comprendre la vision tragique des trois poètes respectivement étudiés. Le conflit entre le sacré et la raison, en montrant l'affirmation tragique du corps et du féminin, est présent dans les trois uvres. Le parallélisme entre les dimensions politique et esthétique est, par conséquent, patent dans les trois drames, alors que chaque auteur, avec leurs propres contexte et signature, élabore une idée esthétique entièrement singulière autour du tragique. Le dialogue entre littérature et philosophie, ou entre intuition et concept, traverse, dans cette thèse, la lecture du tragique dans la métaphore du filicide. Sous une telle perspective, la Médée d'Euripide s'impose dans le centre du débat entre socratiques et sophistes, et aborde des thèmes, comme l'empire des passions sur la raison, qui ont aussi séduit des auteurs comme Platon, Aristote et Nietzsche. La Gretchentragödie, de Goethe, se présente, de sa part, comme une uvre poétique où convergent les discussions esthétiques les plus chaleureuses de la pensée allemande moderne, comme les questions du "sublime" (Kant, Schiller) et de la "volonté" (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, sera aussi une uvre de convergence philosophique, en exprimant la "nueva manera espiritualista" qui marque la dernière phase de la production lorquienne. La perspective tragique de Nietzsche, dans l'affirmation du corps comme "grande raison", ainsi que le dialogue de Lorca avec la pensée de Miguel de Unamuno sur "El sentimiento tragico de la vida", caractérisent une espèce de tragédie à l'envers, qui nie le sacré et affirme le tragique comme synthèse libertaire du "je", du corps et du féminin / A presente tese investiga as poéticas do trágico nas obras teatrais de Eurípides (Grécia, c. 484 406 a.C.), Johann Wolfgang von Goethe (Alemanha, 1749 1832) e Federico García Lorca (Espanha, 1898 1936) e defende que, nos três autores, as concepções estéticas do trágico se constituem principalmente sobre a representação poética do filicídio materno. A antinomia trágica engendrada, metaforicamente, no assassinato da criança pelas mãos daquela que lhe deu a vida é tema de Medeia (431 a.C.), Tragédia de Margarida (1790) e Yerma (1934), obras fundamentais para compreender a visada trágica dos três poetas aqui, em respectivo, estudados. O conflito com o sagrado e com a razão, ao apontar para a afirmação trágica do corpo e do feminino, frequenta as três obras. O paralelismo entre as dimensões política e estética é, por conseguinte, patente nos três dramas, ao mesmo tempo em que cada um dos autores, com contexto e assinatura próprios, configura uma ideia estética acerca do trágico inteiramente singular. O diálogo entre literatura e filosofia, ou entre intuição e conceito, atravessa, nesta tese, a leitura do trágico na metáfora do filicídio. Sob tal perspectiva, a Medeia de Eurípides impõe-se no centro do debate entre socráticos e sofistas, e aborda temas, como o domínio das paixões sobre a razão, que também aliciaram autores como Platão, Aristóteles e Nietzsche. A Gretchentragödie, de Goethe, apresenta-se, por sua vez, como obra poética aonde convergem as mais calorosas discussões estéticas do moderno pensamento alemão, como as questões do sublime (Kant, Schiller) e da vontade (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, será também uma obra de convergência filosófica, expressando a nueva manera espiritualista que marca a última fase da produção lorquiana: a perspectiva trágica de Nietzsche, na afirmação do corpo como grande razão, assim como o diálogo de Lorca com o pensamento de Miguel de Unamuno sobre El sentimiento trágico de la vida, caracteriza uma espécie de tragédia às avessas, que nega o sagrado e afirma o trágico como síntese libertária do eu, do corpo e do feminino
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Eu mesma matei meu filho: do filicídio materno como poética trágica em Eurípides, Goethe e García Lorca / "J'ai moi-même tué mon fils": du filicide maternel comme poétique tragique chez Euripides, Goethe et García LorcaClaudio de Souza Castro Filho 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / La présente thèse cherche à étudier les poétiques du tragique dans les uvres d'Euripide (Grèce, v. 484 406 av. J.-C.), de Johann Wolfgang von Goethe (Allemagne, 1749 1832) et de Federico García Lorca (Espagne, 1898 1936) et soutient que, chez les trois auteurs, de telles conceptions esthétiques s'établissent surtout sur la représentation poétique du filicide maternel. L'antinomie tragique engendrée, métaphoriquement, dans le meurtre de l'enfant par les mains de celle qui lui a donné la vie est le thème de Médée (431 av. J.-C.), de la Tragédie de Marguerite (1790) et de Yerma (1934), des uvres fondamentales pour comprendre la vision tragique des trois poètes respectivement étudiés. Le conflit entre le sacré et la raison, en montrant l'affirmation tragique du corps et du féminin, est présent dans les trois uvres. Le parallélisme entre les dimensions politique et esthétique est, par conséquent, patent dans les trois drames, alors que chaque auteur, avec leurs propres contexte et signature, élabore une idée esthétique entièrement singulière autour du tragique. Le dialogue entre littérature et philosophie, ou entre intuition et concept, traverse, dans cette thèse, la lecture du tragique dans la métaphore du filicide. Sous une telle perspective, la Médée d'Euripide s'impose dans le centre du débat entre socratiques et sophistes, et aborde des thèmes, comme l'empire des passions sur la raison, qui ont aussi séduit des auteurs comme Platon, Aristote et Nietzsche. La Gretchentragödie, de Goethe, se présente, de sa part, comme une uvre poétique où convergent les discussions esthétiques les plus chaleureuses de la pensée allemande moderne, comme les questions du "sublime" (Kant, Schiller) et de la "volonté" (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, sera aussi une uvre de convergence philosophique, en exprimant la "nueva manera espiritualista" qui marque la dernière phase de la production lorquienne. La perspective tragique de Nietzsche, dans l'affirmation du corps comme "grande raison", ainsi que le dialogue de Lorca avec la pensée de Miguel de Unamuno sur "El sentimiento tragico de la vida", caractérisent une espèce de tragédie à l'envers, qui nie le sacré et affirme le tragique comme synthèse libertaire du "je", du corps et du féminin / A presente tese investiga as poéticas do trágico nas obras teatrais de Eurípides (Grécia, c. 484 406 a.C.), Johann Wolfgang von Goethe (Alemanha, 1749 1832) e Federico García Lorca (Espanha, 1898 1936) e defende que, nos três autores, as concepções estéticas do trágico se constituem principalmente sobre a representação poética do filicídio materno. A antinomia trágica engendrada, metaforicamente, no assassinato da criança pelas mãos daquela que lhe deu a vida é tema de Medeia (431 a.C.), Tragédia de Margarida (1790) e Yerma (1934), obras fundamentais para compreender a visada trágica dos três poetas aqui, em respectivo, estudados. O conflito com o sagrado e com a razão, ao apontar para a afirmação trágica do corpo e do feminino, frequenta as três obras. O paralelismo entre as dimensões política e estética é, por conseguinte, patente nos três dramas, ao mesmo tempo em que cada um dos autores, com contexto e assinatura próprios, configura uma ideia estética acerca do trágico inteiramente singular. O diálogo entre literatura e filosofia, ou entre intuição e conceito, atravessa, nesta tese, a leitura do trágico na metáfora do filicídio. Sob tal perspectiva, a Medeia de Eurípides impõe-se no centro do debate entre socráticos e sofistas, e aborda temas, como o domínio das paixões sobre a razão, que também aliciaram autores como Platão, Aristóteles e Nietzsche. A Gretchentragödie, de Goethe, apresenta-se, por sua vez, como obra poética aonde convergem as mais calorosas discussões estéticas do moderno pensamento alemão, como as questões do sublime (Kant, Schiller) e da vontade (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, será também uma obra de convergência filosófica, expressando a nueva manera espiritualista que marca a última fase da produção lorquiana: a perspectiva trágica de Nietzsche, na afirmação do corpo como grande razão, assim como o diálogo de Lorca com o pensamento de Miguel de Unamuno sobre El sentimiento trágico de la vida, caracteriza uma espécie de tragédia às avessas, que nega o sagrado e afirma o trágico como síntese libertária do eu, do corpo e do feminino
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De exÃlio em exÃlio: um diÃlogo entre EurÃpides e Clara de GÃes na peÃa Medea en Promenade / From exile to exile:a dialogue between Euripides and Clara de GÃes in the play Medea en PromenadeFrancisca Luciana Sousa da Silva 31 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente dissertaÃÃo analisa o texto de Clara de GÃes, Medea en Promenade (2012), a partir da tragÃdia homÃnima de EurÃpedes, Medeia, (431 a.C.). O texto de chegada narra o encontro de Glauce, (Jovem), Medeia (Mulher) e a ama de Medeia (Velha), trÃs mulheres âem uma espÃcie de deserto fora do tempo e do espaÃoâ, nas palavras da autora. Pontuando a fala dessas mulheres, ouvimos a voz do Corifeu, quase sempre à penumbra. Propomos, assim, uma reflexÃo crÃtica, voltando nosso olhar para as protagonistas dessas poÃticas, cujas falas sÃo marcadas por questionamentos: âQual meu lugar no exÃlio? Seria o exÃlio meu lugar?â Tais perguntas reforÃam uma antiga reivindicaÃÃo das mulheres, nÃo sà de Atenas, mas de muitos outros lugares, especialmente as estrangeiras. Foi buscando entender essas margens e o porquà de tantas travessias, muitas delas forÃadas, que elegemos o tema do exÃlio, haja vista constituir objeto de interesse nÃo sà dos Estudos ClÃssicos, mas tambÃm dos Estudos Culturais, por exemplo. Nosso intuito à mostrar como ocorre o que ora chamamos âdiÃlogoâ entre EurÃpides e Clara de GÃes, numa perspectiva comparada, buscando imprimir outra leitura para o mito de Medeia, paralela ou alÃm da metÃfora, especialmente voltada para os constantes deslocamentos da heroÃna. Como salienta Jan Felix Gaertner, um dos autores que fundamentam nossa pesquisa, o exÃlio âtem sido um dos temas literÃrios mais produtivos em literatura do sÃculo XXâ (2007, p. 1) e tornou-se um tema central na literatura pÃs-colonial em associaÃÃo a temas relacionados a distÃncia, separaÃÃo, deslocamento, desprendimento e diÃspora. Nossa hipÃtese à reconhecer ou ler o exÃlio como dispositivo, conforme Agamben (2009) â termo tÃcnico decisivo na estratÃgia do pensamento de Foucault, do qual foi tomado de âemprÃstimoâ â nÃo sà polÃtico, mas tambÃm existencial, a partir da Medeia, de EurÃpides, que a imortalizou como infanticida, nÃo sem antes problematizar seu status de mulher estrangeira. A respeito dessa condiÃÃo, apoiamo-nos, especialmente, em Pierre Vidal-Naquet (1999) e Vernant (2009), Queiroz (1998) e Jasinski (2012). A fim de confirmar, em parte, nossa hipÃtese, dado o hibridismo da anÃlise, apoiamo-nos em Sara Forsdyke (2005) e Gayatri C. Spivak (2014). Como aporte teÃrico do teatro â da tragÃdia grega à cena contemporÃnea â, Albin Lesky (2010), Jacqueline de Romilly (2013), Marie-Claude Hubert (2013) e Patrice Pavis (2011).
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De exílio em exílio: um diálogo entre Eurípides e Clara de Góes na peça Medea en Promenade / From exile to exile:a dialogue between Euripides and Clara de Góes in the play Medea en PromenadeSilva, Francisca Luciana Sousa da January 2015 (has links)
SILVA, Francisca Luciana Sousa da. De exílio em exílio: um diálogo entre Eurípides e Clara de Góes na peça Medea en Promenade. 2015. 166f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T16:39:01Z
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Previous issue date: 2015 / This dissertation analyzes the unpublished text by Clara de Góes, Medea en Promenade (2012),
based on the homonymous tragedy of Euripides' Medea (431 BC). The target text narrates the
meeting of Glauce, (the young one), Medea (the woman) and the love of Medea (the old one),
three women "in a sort of desert outside of time and space" according to the words of the author.
Punctuating the speech of these women, the voice of Corifeu is perceived, often in the dark. Thus, we propose a critical reflection, turning our gaze to the protagonists of this poetic work, whose speeches are characterized by the following questions: "What is my place in exile? Do I belong to the exile ? "Such questions reinforce a longstanding demand of women, not only in Athens, but in many other places, especially the foreign ones. In order to understand these banks and the reason why there are so many crossings, many of them forced, we choose exile as a theme, considering it a object of interest not only of the Classics, but also of the cultural studies, for example. Our aim is to show, comparatively,
how the so called "dialogue" between Euripides and Clara Garcia is constructed, trying also to discover
another reading for the Medea myth, parallel or beyond the metaphor itself, concerning especially the heroin journeys. As pointed out by Jan Felix Gaertner, one of the authors that support our research, exile "has been one of the most productive literary themes in the literature of the twentieth century" (2007, p.
1) and has become a central theme in postcolonial literature or in association with another
themes related to distance, separation, displacement, detachment and diaspora. Our hypothesis is to recognize the exile as a device, as Agamben would define (2009) – a key technical term in Foucault's thinking strategy, - not only a political device but also an existential one. All of this analysis, according to
Medea, of Euripides, who immortalized her as an infanticide, but not without questioning her status as a foreign woman. In order to study this condition, we support ourselves especially in the works of Pierre Vidal - Naquet (1999) and Vernant (2009), Queiroz (1998) and Jasinski (2012). The following studies don’t seem to contradict our hypothesis, given their hybridization aspect: Sara Forsdyke (2005) and Gayatri C. Spivak (2014). The theoretical syllabus about the theater - from Greek tragedy to the contemporary scene – is based on the following works: Albin Lesky, Jacqueline Rommily, Marie - Claude Hubert and Patrice Pavis (2011). / A presente dissertação analisa o texto de Clara de Góes, Medea en Promenade (2012), a partir da tragédia homônima de Eurípedes, Medeia, (431 a.C.). O texto de chegada narra o encontro de Glauce, (Jovem), Medeia (Mulher) e a ama de Medeia (Velha), três mulheres “em uma espécie de deserto fora do tempo e do espaço”, nas palavras da autora. Pontuando a fala dessas mulheres, ouvimos a voz do Corifeu, quase sempre à penumbra. Propomos, assim, uma reflexão crítica, voltando nosso olhar para as protagonistas dessas poéticas, cujas falas são marcadas por questionamentos: “Qual meu lugar no exílio? Seria o exílio meu lugar?” Tais perguntas reforçam uma antiga reivindicação das mulheres, não só de Atenas, mas de muitos outros lugares, especialmente as estrangeiras. Foi buscando entender essas margens e o porquê de tantas travessias, muitas delas forçadas, que elegemos o tema do exílio, haja vista constituir objeto de interesse não só dos Estudos Clássicos, mas também dos Estudos Culturais, por exemplo. Nosso intuito é mostrar como ocorre o que ora chamamos “diálogo” entre Eurípides e Clara de Góes, numa perspectiva comparada, buscando imprimir outra leitura para o mito de Medeia, paralela ou além da metáfora, especialmente voltada para os constantes deslocamentos da heroína. Como salienta Jan Felix Gaertner, um dos autores que fundamentam nossa pesquisa, o exílio “tem sido um dos temas literários mais produtivos em literatura do século XX” (2007, p. 1) e tornou-se um tema central na literatura pós-colonial em associação a temas relacionados a distância, separação, deslocamento, desprendimento e diáspora. Nossa hipótese é reconhecer ou ler o exílio como dispositivo, conforme Agamben (2009) – termo técnico decisivo na estratégia do pensamento de Foucault, do qual foi tomado de “empréstimo” – não só político, mas também existencial, a partir da Medeia, de Eurípides, que a imortalizou como infanticida, não sem antes problematizar seu status de mulher estrangeira. A respeito dessa condição, apoiamo-nos, especialmente, em Pierre Vidal-Naquet (1999) e Vernant (2009), Queiroz (1998) e Jasinski (2012). A fim de confirmar, em parte, nossa hipótese, dado o hibridismo da análise, apoiamo-nos em Sara Forsdyke (2005) e Gayatri C. Spivak (2014). Como aporte teórico do teatro – da tragédia grega à cena contemporânea –, Albin Lesky (2010), Jacqueline de Romilly (2013), Marie-Claude Hubert (2013) e Patrice Pavis (2011).
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Leituras de Medeia: o mito e o lastro culturalLeites Junior, Pedro 14 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-14 / If the classical text is an equivalent to the universe and reverberates as background in the collective unconscious, as stated by Ítalo Calvino (2002), is through the rereading processes, through intertextuality that the text will revive over time. The intertextual work, however, as shown by Laurent Jenny (1979), can reveal itself in the reactivation of meanings of the first work as much as show itself on the resignation or deconstruction of the opposite discourse. Thus, starting from the dialectic between present and past, contemporary and ancient, observing the potential artistic language of conscious rescue of a past discourse, taken (or not) as truth , and the possibility of reconstruction of meanings and elaboration of new aesthetics, this study has the objective of developing a comparative and interpretative research, from a group of literary, dramaturgic and artistic works produced in different historical contexts, which dialogue with the Greek myth of Medea. We have interest in observing and interpreting how, in the mimetic process and according to the cultural ballast, the mimemes realize the transposition of the myth; developing a study that involves considering if there was or if there is a differential effect in the process of transposition of the language that catches a content, a configuration of the myth; verifying in what extent content and aesthetical form are maintained and which works present a rupture to the narrative series around the myth of Medea. In this perspective, we intend to reflect about the way artists, writers and playwrights have aesthetically re-appropriated works from the past to realize the questioning of the present time or of their historical temporality, from new artistic creations that proceed out of the myth of Medea. In this sense, our study starts from the mythical narrative of the Argonauts to proceed with readings of the classics: Medea (431 b.C.), by Euripides, Medea (n.d.), by Seneca, Médée (1635), by Pierre Corneille. These narratives are here placed in dialogue with a cutting of images, covering a cultural ballast of pictographic representations of the myth of Medea, to which we have added the filmic narratives of Medea (1969), by Pier Paolo Pasolini, and Medea (1988), by Lars Von Trier. In a dialogical perspective with the theme and the myth of Medea there have been chosen the texts of the Brazilian drama Gota d água (1975), by Chico Buarque and Paulo Pontes, and Des-medeia (1995), by Denise Stoklos, which are also part of our corpus of research, in order to verify how the myth is represented in the contemporary Brazilian context, more specifically on how the referential ballast is read by the writer subjects Chico Buarque, Paulo Pontes and Denise Stoklos, representatives of a collectivity to which the writer and playwright take part as intellectuals. / Se o texto clássico é equivalente do universo e ressoa como pano de fundo no inconsciente coletivo, como afirma Ítalo Calvino (2002), é por meio dos processos de releitura, por meio da intertextualidade, que este se reavivará ao longo do tempo. O trabalho intertextual, todavia, conforme aponta Laurent Jenny (1979), pode revelar-se tanto na reativação dos sentidos da obra primeira como mostrar-se na renúncia ou desconstrução do discurso anteposto. Partindo, pois, da dialética entre presente e passado, contemporâneo e antigo, observando na linguagem artística potencial de resgate consciente de um discurso passado, tomado como verdade (ou não), e a possibilidade da reconstrução de sentidos e elaboração de novas estéticas, este trabalho objetiva desenvolver um estudo, de caráter comparativo e interpretativo, a partir de um conjunto de obras literárias, dramatúrgicas e artísticas, produzidas em diferentes contextos históricos, que dialogam com o mito grego de Medeia. Interessa aqui observar e interpretar como, no processo mimético e consoante o lastro cultural, os mímemas realizam a transposição do mito; desenvolver um trabalho de pensar se houve ou há um efeito diferencial no processo da transposição de linguagem que capta um conteúdo, uma forma do mito; verificar em que medida conteúdo e forma estética se mantêm e quais obras apresentam a ruptura com a série narrativa em torno do mito de Medeia. Nesta perspectiva, pretende-se refletir sobre o modo como os artistas, escritores e dramaturgos se reapropriaram esteticamente de obras do passado para realizar a problematização do presente ou de sua temporalidade histórica, a partir de novas criações artísticas que partem do mito de Medeia. Nesse sentido, a pesquisa parte da narrativa mítica dos Argonautas para prosseguir com leituras dos clássicos: Medeia (431 a.C.), de Eurípides, Medeia (s/d), de Sêneca, Médée (1635), de Pierre Corneille. Essas narrativas são, aqui, colocadas em diálogo com um recorte de imagens, percorrendo um lastro cultural de representações pictográficas do mito de Medeia, às quais se adicionam as narrativas fílmicas Medea (1969), de Pier Paolo Pasolini, e Medea (1988), de Lars Von Trier. Em uma perspectiva dialógica com o tema e o mito de Medeia, foram selecionados os textos da dramaturgia brasileira Gota d água (1975), de Chico Buarque e Paulo Pontes, e Des-medeia (1995), de Denise Stoklos, que também fazem parte do corpus da pesquisa, a fim de verificar como o mito é representado no contexto contemporâneo brasileiro, mais especificamente como o lastro referencial é lido pelos sujeitos escritores Chico Buarque, Paulo Pontes e Denise Stoklos, representantes de uma coletividade, da qual faz parte o escritor e o dramaturgo como intelectual.
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[pt] EURIPIDES: CINZAS FILOSÓFICAS NAS PALAVRAS TRANÇADAS DE MEDEIA / [en] EURIPIDES: PHILOSOPHICAL ASHES TWISTED THE WORDS OF MEDEA06 December 2021 (has links)
[pt] Essa dissertação pretende analisar como a tragédia de Eurípides, Medeia, encenada pela primeira vez em Atenas no ano de 431 a.C, apresenta características essenciais da obra do autor. As influências filosóficas e sofísticas que Eurípides compartilha empregam inovações consideráveis às suas tragédias e ao debate
politico no cenário da polis de Atenas durante o século V a.C. Através da leitura de Medeia pretende-se verificar como esse testemunho constrói um determinado conjunto de representação e conhecimento acerca da concepção euripidiana da politica ateniense e seus princípios, assim como sua relação com os impasses da guerra e da violência. O desdobramento das considerações feitas por leitores modernos e a possibilidade de uma abordagem contemporânea da tragédia de Medeia, para além da feiticeira traída e a figura feminina marginalizada. Dessa forma, na obra de Eurípides, o teatro e a política compartilham elementos para a elaboração de uma reflexão constante sobre o instante no tempo no qual a vida compartilhada entre pares, consuma o horror e o deslumbramento de uma sociedade humana. / [en] This essay intends to analyse how the Euripides tragedy, Medea, first performed in Athens in the year 431 b.C., presents essential features of the author work. The Sophistic and phlisophical influences tha Euripides shares, employes considerable innovations to his tragedies and to political debate on the Athens
polis scenario, during the V b.C. century. By reading Medea it is intended to verify how this testimony builds a certain representation and knowledge set of Euripides conception about Athenian politc and their respective principles, as well as it correlation with war and violence dilemmas. The unfolding of the
considerations made by modern readers and the possibility of a comteporary approach of the Medea tragedy, goes beyond the betrayed sorceress and marginalized female figure. Thus, in the Euripides work, theater and politcs share elements for the formulation of a constant reflection about the moment in time in
which, the shared life among pairs, consumes the horror and fascination of the possibility of a human society.
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Além do Rio, a Gota D\'Água: o texto teatral de Agostinho Olavo, Além do Rio, Medea (1957), e a peça de Chico Buarque e Paulo Pontes, Gota D\'Água (1975) / Além do Rio, a Gota D\'Água: the theatrical text of Agostinho Olavo, Além do Rio, Medea (1957), and the piece by Chico Buarque and Paulo Pontes, Gota DÁgua (1975)Solano, Alexandre Francisco 10 August 2018 (has links)
Exercitar o espírito crítico literário por meio da comparação dos textos teatrais Além do Rio, Medea e Gota DÁgua é o objetivo desta tese. A primeira obra foi escrita por Agostinho Olavo, em 1957, e a segunda por Francisco Buarque de Holanda e Paulo Pontes, em 1975. Tratar dos possíveis distanciamentos e aproximações entre elas é, sem dúvida, lidar com a difícil tarefa de compreender o contexto de produção de cada uma, bem como refletir sobre as particularidades da escrita dramática dos seus autores. Somado a isso, a fim de refletir sobre algumas aproximações entre o romance naturalista e o teatro, no Brasil, propomos uma breve comparação dos textos já referidos com O Cortiço, de Aluísio de Azevedo. Nesse percurso, é possível verificar a importância que os estudos de Antonio Candido e Angel Rama representaram para esse trabalho. Em primeiro lugar, ao refletir sobre a formação do sistema literário brasileiro, por meio da relação dialética de localismo e cosmopolitismo, Candido nos forneceu caminhos para compreendermos como as peças teatrais estão inseridas na tradição de Medeia, iniciada desde a antiguidade grega. Por sua vez, o uruguaio Angel Rama, com o conceito de transculturação, nos trouxe meios pragmáticos para identificarmos como a língua, a estrutura e a cosmovisão das peças teatrais foram pensadas pelos dramaturgos. / Exercising the critical spirit by comparing the theatrical texts Além do Rio, Medea and Gota DÁgua is the aim of this thesis. The first work was written by Agostinho Olavo in 1957 and the second by Francisco Buarque de Hollanda and Paulo Pontes in 1975. Dealing with possible distances and approximations between them is undoubtedly to deal with the difficult task of understanding the context of production of each one, as well as reflect on the particularities of the dramatic writing of its authors. Added to this, in order to reflect on some approximations between the naturalistic novel and the theater, in Brazil, we propose a brief comparison of the mentioned texts with O Cortiço, of Aluísio de Azevedo. In this way, it is possible to verify the importance that the studies of Antonio Candido and Angel Rama represented for this comparative work. Firstly, in reflecting on the formation of the Brazilian literary system, through the dialectic of localism and cosmopolitanism, Candido provided us with ways to understand how theatrical pieces are inserted in the tradition of Medea, initiated since ancient times in Greece. In turn, the Uruguayan Angel Rama, with the concept of transculturation, brought us pragmatic means to identify how the language, the structure and the worldview of theatrical pieces were thought by the playwrights.
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Além do Rio, a Gota D\'Água: o texto teatral de Agostinho Olavo, Além do Rio, Medea (1957), e a peça de Chico Buarque e Paulo Pontes, Gota D\'Água (1975) / Além do Rio, a Gota D\'Água: the theatrical text of Agostinho Olavo, Além do Rio, Medea (1957), and the piece by Chico Buarque and Paulo Pontes, Gota DÁgua (1975)Alexandre Francisco Solano 10 August 2018 (has links)
Exercitar o espírito crítico literário por meio da comparação dos textos teatrais Além do Rio, Medea e Gota DÁgua é o objetivo desta tese. A primeira obra foi escrita por Agostinho Olavo, em 1957, e a segunda por Francisco Buarque de Holanda e Paulo Pontes, em 1975. Tratar dos possíveis distanciamentos e aproximações entre elas é, sem dúvida, lidar com a difícil tarefa de compreender o contexto de produção de cada uma, bem como refletir sobre as particularidades da escrita dramática dos seus autores. Somado a isso, a fim de refletir sobre algumas aproximações entre o romance naturalista e o teatro, no Brasil, propomos uma breve comparação dos textos já referidos com O Cortiço, de Aluísio de Azevedo. Nesse percurso, é possível verificar a importância que os estudos de Antonio Candido e Angel Rama representaram para esse trabalho. Em primeiro lugar, ao refletir sobre a formação do sistema literário brasileiro, por meio da relação dialética de localismo e cosmopolitismo, Candido nos forneceu caminhos para compreendermos como as peças teatrais estão inseridas na tradição de Medeia, iniciada desde a antiguidade grega. Por sua vez, o uruguaio Angel Rama, com o conceito de transculturação, nos trouxe meios pragmáticos para identificarmos como a língua, a estrutura e a cosmovisão das peças teatrais foram pensadas pelos dramaturgos. / Exercising the critical spirit by comparing the theatrical texts Além do Rio, Medea and Gota DÁgua is the aim of this thesis. The first work was written by Agostinho Olavo in 1957 and the second by Francisco Buarque de Hollanda and Paulo Pontes in 1975. Dealing with possible distances and approximations between them is undoubtedly to deal with the difficult task of understanding the context of production of each one, as well as reflect on the particularities of the dramatic writing of its authors. Added to this, in order to reflect on some approximations between the naturalistic novel and the theater, in Brazil, we propose a brief comparison of the mentioned texts with O Cortiço, of Aluísio de Azevedo. In this way, it is possible to verify the importance that the studies of Antonio Candido and Angel Rama represented for this comparative work. Firstly, in reflecting on the formation of the Brazilian literary system, through the dialectic of localism and cosmopolitanism, Candido provided us with ways to understand how theatrical pieces are inserted in the tradition of Medea, initiated since ancient times in Greece. In turn, the Uruguayan Angel Rama, with the concept of transculturation, brought us pragmatic means to identify how the language, the structure and the worldview of theatrical pieces were thought by the playwrights.
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Medeia e Joana: uma leitura da tragédia na contemporaneidadePiotto, Thiele Aparecida Nascimento 15 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-15 / Este trabajo incluye la pieza de teatro griego Medea, escrita por Eurípides, y la pieza brasileña Gota d’água, de Chico Buarque y Paulo Pontes, que construyen su discurso con una clara inspiración en la obra griega, escrita en el siglo IV antes de Cristo, en que se presenta el conflicto de la hechicera Medea después del abandono sufrido por el marido al que mucho le había ayudado. En Gota d’água,, el conflicto de la protagonista Joana es similar a su homóloga griega, sin embargo, el desarrollo de la trama tiene también diferencias significativas, que serán evaluadas en esta propuesta. La obra de Eurípides pertenece a la estética de la Tragedia Griega, así que esta investigación busca establecer las relaciones adecuadas entre las dos obras, para entender cómo los autores brasileños realizan la transposición de la Tragedia a lo contemporáneo. Para ello, el estudio se basa en la lectura de la Poética de Aristóteles, cuyas observaciones sobre los géneros literarios contribuyen a la comprensión de sus elementos constitutivos y sus significados. Por lo tanto, el trabajo se centra en los estudios de género dramático y su sucursal en la estética de la tragedia, también impregna los conceptos de hybris, la catarsis, el destino, la justicia, el héroe trágico y el mito, con la intención de evaluar cómo se construyen estos elementos en el período ático de las grandes Tragedias y cómo los autores brasileños que transponen con las adaptaciones necesarias la Tragedia Griega en su propio tiempo y espacio. / Este trabalho contempla a peça de teatro grega Medeia, escrita por Eurípides, e a peça brasileira Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, que constroem seu discurso com nítida inspiração na peça grega, escrita no século IV antes de Cristo, que apresenta o conflito da feiticeira Medeia após o abandono que sofre por parte do marido a quem muito ajudou. Em Gota d’água, o conflito da protagonista Joana é semelhante ao de sua correspondente grega, contudo, o desenvolvimento da trama apresenta também relevantes diferenças, as quais serão avaliadas nesta proposta. A obra de Eurípides pertence à estética da Tragédia Grega, assim, esta pesquisa busca estabelecer relações pertinentes entre as duas obras, para compreender como os autores brasileiros realizam a transposição da Tragédia para a contemporaneidade. Para isso, o estudo se apoia na leitura da Poética de Aristóteles, cujas observações a respeito dos gêneros literários contribuem para a compreensão de seus elementos constituintes e seus significados. Portanto, o trabalho se debruça nos estudos do gênero dramático e sua ramificação na estética da Tragédia, permeando também os conceitos de hybris, catarse, destino, justiça, herói trágico e mito, pretendendo avaliar de que forma esses elementos se construíam no período ático das grandes tragédias e como os autores brasileiros transpõem com devidas adaptações a tragédia grega em seu próprio tempo e espaço.
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