• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 7
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Ferreira, Ferrari: ficções do exílio

Giorgi, Artur de Vargas January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-17T03:07:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336364.pdf: 12679273 bytes, checksum: 8477ae90ae03785504bbebbc18bbd341 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta é uma leitura dos exílios de Ferreira Gullar e León Ferrari, durante as últimas ditaduras militares que tomaram conta do Cone Sul, incluindo Brasil e Argentina. Entre 1971 e 1977, Gullar passou por Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires, além de outras cidades, enquanto Ferrari, por sua vez, estabeleceu-se com sua família em São Paulo do final de 1976 até 1984, sendo que após esse período ainda dividiria por alguns anos a sua permanência entre a capital paulista e Buenos Aires. Alguns de seus mais notáveis trabalhos foram realizados no exílio, de modo que a configuração de uma paisagem ou cena exílica torna-se indissociável das experiências conduzidas com a linguagem. Em poucas palavras: embora marcado pela tanatopolítica castrense e pelo nomos gestor do capital global, é possível afirmar que o exílio não está dado de antemão e nem permanece sempre o mesmo, quer seja como dano ou como dádiva; é somente com a linguagem  a imagem, o sensível  que uma experiência exílica, sempre singular e radicalmente contemporânea, pode encontrar a sua superfície de exposição, quer dizer, a sua diferença. Conquanto sejam profundamente dessemelhantes, os exílios de Ferreira Gullar e León Ferrari não deixam de mostrar afinidades, sobretudo nos momentos em que suas experiências tocam um ponto comum: o espaço  um topos  a-tópico da impropriedade, da potência, da in-operatividade que, com a linguagem, resiste indomesticável às tentativas de cristalização da língua, do povo, do poder, da nação. Foucault, Saer, Coccia e outros autores franqueiam um pensamento da ficção enquanto construção contingencial capaz de desnaturalizar os usos do discurso e a teleologia que assedia constantemente a literatura, as artes, a história. De certo modo, a ficção ¬repete, expõe e portanto difere as fábulas, ao mesmo tempo em que expõe e difere a si mesma. É essa operação in-operante, esse trabalho afirmativo da negatividade que suspende a maquinaria imunitária, autonomista, da civilização ocidental e cristã.<br> / Abstract : This is a reading of both Ferreira Gullar and León Ferrari s exiles, during the last military dictatorships that took account of the Southern Cone, including Brazil and Argentina. Between 1971 and 1977, Gullar went through Moscow, Santiago, Lima and Buenos Aires, and other cities, while Ferrari settled with his family in São Paulo from late 1976 until 1984, and thereafter still divided for a few years his stay between São Paulo and Buenos Aires. Some of his most notable works were carried out in exile, so that the configuration of an exilic landscape or scene becomes inseparable from experiments conducted with language. In short, although marked by military thanatopolitics and the nomos of global capital manager, it is possible to say that exile is not given in advance and not always remains the same, whether as damage or as a gift; it is only with the language  the image, the sensible  that an exilic experience, always singular and radically contemporary, can find its exposure surface, that is, its difference. While they are profoundly dissimilar, Ferreira Gullar and León Ferrari s exiles show their affinities, particularly at times when their experiences play a common point: the space  a topos  a-topic of the impropriety, potency, of in-operativity that, together with language, resists untamable against all crystallization attempts on the idiom, people, power, and nation. Foucault, Saer, Coccia and other authors frank a thought of fiction as a contingency construction able to denature the uses of speech and the teleology that constantly haunts literature, arts, and history. In a way, fiction repeats, exposes and therefore differs fables, while exposes and differs itself. It is this in-operative operation, this affirmative work of negativity that suspends the immunitary machinery of Christian Western civilization.
2

Paulo Duarte contra a correnteza

França, George Luiz January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:19:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320195.pdf: 1212731 bytes, checksum: 9088d2c51bb6335a5322994530f6b3fd (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta Tese de Doutorado versa sobre os contatos intelectuais estabelecidos por Paulo Duarte durante o período de seus dois exílios, que lhe foram impostos por Getúlio Vargas em 1934 e, depois de um período de retorno ao Brasil, entre 1938 e 1945, durante a vigência do Estado Novo. O texto se serve da imagem do rio, fundamental que foi ao longo dos escritos de Duarte, para realizar um movimento a contrapelo, ou seja, na contramão da correnteza, no sentido de encontrar as relações e contatos que não foram explorados na criação da imagem ?institucional? do escritor. Após um excurso em que se apresenta a imagem do rio e questões relativas à redação da autobiografia e às teorias da memória e da história que guiam as reflexões da Tese, debatem-se três problemas-chave em que a posição de Duarte permite ler diferentes teorias da modernidade na América Latina. Primeiramente, a ideia de patrimônio e o debate travado na passagem pela Argentina, em sua proximidade com as reflexões contemporâneas de Benjamin e com o pensamento dos Annales a respeito da História. Em seguida, a procura pelo fundamento da História e da cultura leva, pois, a pensar o problema da origem do humano, radicada em sua reflexão, na linguagem. Por fim, chega-se à emergência da problemática da imagem, a qual, em convergência com a origem e a linguagem, leva, na leitura e no contato de Duarte com Luis Buñuel, Anton Giulio Bragaglia e Samuel Beckett, ao torvelinho de radicar a origem no vazio. <br> / Abstract : This dissertation is about the intellectual contacts made by Paulo Duarte during his two exiles. The Brazilian president, Getúlio Vargas, exhiled Duarte for two times: in 1934 and, after a period back in Brazil, again, between 1938 and 1945, during the dictatorial government called Estado Novo. The text uses the image of the river, essential in Duarte's writings, to make a movement brushing the history against the grain, that is, against the stream, searching for the relations and contacts which have not been explored in the creation of the writer's "institutional" image. After an excursus in which the river's image is presented, as well as questions about autobiography and the theories about memory and history that guides the doctoral dissertation, we discuss three problems in which Duarte's position allows reading different modernity theories in Latin America. First come the idea of heritage and the debate in which he takes part during his passage through Argentina, in its proximity with Walter Benjamin and the Annales' reflections about History. Second, the search for History and culture's foundings takes Duarte's reflections to the problem of the mankind's origin, that is rooted in the language, according to Duarte. At last, the dissertation approaches the emergency of the problem of image, which, converging with the discussion about origin and language, takes, in the reading of and the contact between Duarte and Luis Buñuel, Anton Giulio Bragaglia and Samuel Beckett, to the swirl of rooting the origin in the void.
3

A poesia e o grito

Silveira, Vássia Vanessa da January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Tradução, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:08:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 350011.pdf: 1349379 bytes, checksum: e1c85293209b55eadba4aaf95e200b61 (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta pesquisa traz uma tradução comentada para o português do Brasil do conjunto de poemas escolhidos por Max Aub (1903-1972) para a primeira edição do Diario de Djelfa. O livro foi publicado originalmente em 1944, no México, com 27 poemas ? a maior parte escrita no período em que Max Aub esteve preso no campo de concentração de Djelfa (1941-1942), na Argelia, durante a 2ª Guerra Mundial, seis fotografias e um prólogo assinado pelo autor. O Diario de Djelfa ? que ganhou edição ampliada em 1970, quando foram incluídos outros vinte poemas ? está inserido no contexto do exílio republicano espanhol e reflete a experiência concentracionária de Aub. A tradução é inédita no Brasil e procurou responder a desafios apresentados por Max Aub que nos remetem ao forte teor testemunhal do Diario de Djelfa: a inclusão de elementos como as fotografias tiradas no campo de concentração, o prólogo, e o uso da palavra ?Diário? no título. Diante de tais elementos e partindo de uma leitura que considerou a forma-poema simbioticamente ligada ao testemunho, o projeto tradutório assumiu como caminho para enfrentar o desafio de traduzir o poema sem silenciar o testemunho, o acolhimento do Outro. Nesse sentido, a adoção de estratégias defendidas por teóricos como Antoine Berman e Lawrence Venuti serve como marca da postura ética e política adotada pela tradução do Diario de Djelfa; e com a qual esperamos colaborar para a reflexão sobre o papel que a tradução pode ter frente a textos escritos sob a égide da violência praticada por regimes totalitários, como aqueles que compõem as literaturas de testemunho e do exílio republicano. / Abstract : This research presents the commented translation into Brazilian Portuguese of the chosen poems by Max Aub (1930-1972) collected for the first edition of the Diario de Djelfa. The book was originally published in 1944 in Mexico with 27 poems most of them written in the period of Max Aub s imprisonment in the concentration camp in Djelfa, in Argelia (1941-1942), during the Second World War , six photographs and a prologue signed by the author. The Diario de Djelfa that has an enlarged edition in 1970, when other 20 poems were included , is placed in the context of the republican Spanish exile, and reflects Aub s experience in a concentration camp. The translation has not been published in Brazil and aims at responding to the challenges presented by Max Aub, which refer us to the strong testimonial tenor in the Diario de Djelfa: the inclusion of elements such as the photographs taken in the concentration camp, the prologue and the use of the Word ?Diario? (diary) in the title. Taken into account such elements and departing from a reading that I consider has a poem form symbiotically articulated to the testimony, the translation project acquired the path of the embracement of the other in order to face the challenge of translating the poem without silencing the testimony. In this sense, adopting the strategies defended by theorists such as Antoine Berman and Lawrence Venuti reflects an ethical and political stand taken by the translation of the Diario de Djelfa. Thus, we aim at contributing to the reflection on the role that translation can play with texts written under the aegis of violence carried under totalitarian regimes, such as those that make part of testimonial literatures and of the republican exile.
4

Exílio e erotismo no Retrato de la Lozana andaluza e em suas recriações

Mendes, Marcos January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:40:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321670.pdf: 4887071 bytes, checksum: 0366a57d147f547dffa7d0a4517f99e4 (MD5) Previous issue date: 2013 / Este trabalho aborda algumas questões acerca do livro Retrato de la Lozana andaluza, de Francisco Delicado. Primeiro há uma análise de duas recriações do Retrato para outros contextos e em diferentes linguagens: o filme La Lozana andaluza (1974), de Vicente Escrivá e a peça teatral La Lozana andaluza (1963) de Rafael Alberti, seguido de um estudo complementar sobre a fragmentação das formas no Retrato e em outros autores, como Pietro Aretino, Bertolt Brecht e Giuseppe Arcimboldo. Na sequência trato da relação entre erotismo, religião, inquisição, feitiçaria, trabalho e prostituição, para estabelecer a relação destes conceitos entre si no Retrato e também o que se percebe presente nas recriações de Escrivá e de Alberti. Finalmente, problematizo o conceito de exílio tomando por base suas manifestações no Retrato, através de uma revisita ao conceito tradicional de exílio.<br> / Abstract : This paper addresses some questions about the book Retrato de la Lozana andaluza, by Francisco Delicado. First there is an analysis of two recreations of Retrato to other contexts and in different languages: the film La Lozana Andaluza (1974), by Vicente Escrivá and theater play La Lozana Andaluza (1963) by Rafael Alberti, followed by an additional study on the fragmentation of form in Retrato and other authors like Pietro Aretino, Bertolt Brecht and Giuseppe Arcimboldo. Further on, I work with the relationship between eroticism, religion, inquisition, witchcraft, work and prostitution, to establish the relationship of these concepts with Retrato and also how they can be seen as present in the recreations by Escrivá and Alberti. Finally, I problematize the concept of exile on the basis its manifestations in Retrato, through revisiting the traditional concept of exile.
5

De exílio em exílio: um diálogo entre Eurípides e Clara de Góes na peça Medea en Promenade / From exile to exile:a dialogue between Euripides and Clara de Góes in the play Medea en Promenade

Silva, Francisca Luciana Sousa da January 2015 (has links)
SILVA, Francisca Luciana Sousa da. De exílio em exílio: um diálogo entre Eurípides e Clara de Góes na peça Medea en Promenade. 2015. 166f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T16:39:01Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_flssilva.pdf: 3767809 bytes, checksum: 6ba722a9950245ad0a7f31c2684e2366 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T17:10:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_flssilva.pdf: 3767809 bytes, checksum: 6ba722a9950245ad0a7f31c2684e2366 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T17:10:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_flssilva.pdf: 3767809 bytes, checksum: 6ba722a9950245ad0a7f31c2684e2366 (MD5) Previous issue date: 2015 / This dissertation analyzes the unpublished text by Clara de Góes, Medea en Promenade (2012), based on the homonymous tragedy of Euripides' Medea (431 BC). The target text narrates the meeting of Glauce, (the young one), Medea (the woman) and the love of Medea (the old one), three women "in a sort of desert outside of time and space" according to the words of the author. Punctuating the speech of these women, the voice of Corifeu is perceived, often in the dark. Thus, we propose a critical reflection, turning our gaze to the protagonists of this poetic work, whose speeches are characterized by the following questions: "What is my place in exile? Do I belong to the exile ? "Such questions reinforce a longstanding demand of women, not only in Athens, but in many other places, especially the foreign ones. In order to understand these banks and the reason why there are so many crossings, many of them forced, we choose exile as a theme, considering it a object of interest not only of the Classics, but also of the cultural studies, for example. Our aim is to show, comparatively, how the so called "dialogue" between Euripides and Clara Garcia is constructed, trying also to discover another reading for the Medea myth, parallel or beyond the metaphor itself, concerning especially the heroin journeys. As pointed out by Jan Felix Gaertner, one of the authors that support our research, exile "has been one of the most productive literary themes in the literature of the twentieth century" (2007, p. 1) and has become a central theme in postcolonial literature or in association with another themes related to distance, separation, displacement, detachment and diaspora. Our hypothesis is to recognize the exile as a device, as Agamben would define (2009) – a key technical term in Foucault's thinking strategy, - not only a political device but also an existential one. All of this analysis, according to Medea, of Euripides, who immortalized her as an infanticide, but not without questioning her status as a foreign woman. In order to study this condition, we support ourselves especially in the works of Pierre Vidal - Naquet (1999) and Vernant (2009), Queiroz (1998) and Jasinski (2012). The following studies don’t seem to contradict our hypothesis, given their hybridization aspect: Sara Forsdyke (2005) and Gayatri C. Spivak (2014). The theoretical syllabus about the theater - from Greek tragedy to the contemporary scene – is based on the following works: Albin Lesky, Jacqueline Rommily, Marie - Claude Hubert and Patrice Pavis (2011). / A presente dissertação analisa o texto de Clara de Góes, Medea en Promenade (2012), a partir da tragédia homônima de Eurípedes, Medeia, (431 a.C.). O texto de chegada narra o encontro de Glauce, (Jovem), Medeia (Mulher) e a ama de Medeia (Velha), três mulheres “em uma espécie de deserto fora do tempo e do espaço”, nas palavras da autora. Pontuando a fala dessas mulheres, ouvimos a voz do Corifeu, quase sempre à penumbra. Propomos, assim, uma reflexão crítica, voltando nosso olhar para as protagonistas dessas poéticas, cujas falas são marcadas por questionamentos: “Qual meu lugar no exílio? Seria o exílio meu lugar?” Tais perguntas reforçam uma antiga reivindicação das mulheres, não só de Atenas, mas de muitos outros lugares, especialmente as estrangeiras. Foi buscando entender essas margens e o porquê de tantas travessias, muitas delas forçadas, que elegemos o tema do exílio, haja vista constituir objeto de interesse não só dos Estudos Clássicos, mas também dos Estudos Culturais, por exemplo. Nosso intuito é mostrar como ocorre o que ora chamamos “diálogo” entre Eurípides e Clara de Góes, numa perspectiva comparada, buscando imprimir outra leitura para o mito de Medeia, paralela ou além da metáfora, especialmente voltada para os constantes deslocamentos da heroína. Como salienta Jan Felix Gaertner, um dos autores que fundamentam nossa pesquisa, o exílio “tem sido um dos temas literários mais produtivos em literatura do século XX” (2007, p. 1) e tornou-se um tema central na literatura pós-colonial em associação a temas relacionados a distância, separação, deslocamento, desprendimento e diáspora. Nossa hipótese é reconhecer ou ler o exílio como dispositivo, conforme Agamben (2009) – termo técnico decisivo na estratégia do pensamento de Foucault, do qual foi tomado de “empréstimo” – não só político, mas também existencial, a partir da Medeia, de Eurípides, que a imortalizou como infanticida, não sem antes problematizar seu status de mulher estrangeira. A respeito dessa condição, apoiamo-nos, especialmente, em Pierre Vidal-Naquet (1999) e Vernant (2009), Queiroz (1998) e Jasinski (2012). A fim de confirmar, em parte, nossa hipótese, dado o hibridismo da análise, apoiamo-nos em Sara Forsdyke (2005) e Gayatri C. Spivak (2014). Como aporte teórico do teatro – da tragédia grega à cena contemporânea –, Albin Lesky (2010), Jacqueline de Romilly (2013), Marie-Claude Hubert (2013) e Patrice Pavis (2011).
6

Fora do lugar: bastardia e exílio em Dois irmãos, de Milton Hatoum

Sampaio, Márcia Valéria Faria 06 June 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-05T17:25:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO MARCIA VALERIA SAMPAIO.pdf: 1312801 bytes, checksum: f7a05fa3da81dce5fd92c72e5ed71b8d (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-06T17:32:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO MARCIA VALERIA SAMPAIO.pdf: 1312801 bytes, checksum: f7a05fa3da81dce5fd92c72e5ed71b8d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T17:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO MARCIA VALERIA SAMPAIO.pdf: 1312801 bytes, checksum: f7a05fa3da81dce5fd92c72e5ed71b8d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo como ponto de partida a obra Romance das origens, origens do romance, escrito por Marthe Robert, este trabalho analisa, num primeiro momento, Dois irmãos, de Milton Hatoum, enquanto romance familiar, levando em consideração seu contexto cultural, com o intuito de entender de que forma os conflitos familiares que permeiam a narrativa contribuíram, direta ou indiretamente, para a formação da personagem Yaqub, mais especificamente no que diz respeito à sua condição de bastardo. Propõe, então, repensar a definição da bastardia, buscando compreende-la na qualidade de condição existencial que, no caso de Yaqub, se caracteriza como consequência do exílio sofrido. Em seguida, sugere conceber a viagem como maldição quando a mesma assume um caráter punitivo. Para isso, fundamenta-se no livro Teoria da Viagem: poética da geografia, de Michel Onfray, onde a história bíblica de Caim e Abel serve de inspiração para que o autor teorize o que chama de gênese da errância, que vem a ser uma maldição “herdada” de Caim e que tem como pressuposto a percepção da essência punitiva da viagem. A ideia desenvolvida por Onfray contribui para uma análise mais ampla de Yaqub que, além de amaldiçoado pelo exílio, tal qual Caim, também carregou uma marca no corpo que serviu como memorial do ódio entre irmãos. Assim, este trabalho trata não apenas da busca por filiação e a aceitação social, mas também da inquietação com relação à própria origem, à perda de referências, à solidão, à dor pelo desenraizamento e ao sentimento de orfandade frequente no exilado / Based on the book Romance of origins, origins of the novel, written by Marthe Robert, this work analyzes, in a first time, Two brothers, by Milton Hatoum, as a family romance novel, taking into account their cultural context, in order to understand how the family conflicts that permeate the narrative contributed, directly or indirectly, for the formation of Yaqub character, specifically with regard to its bastard condition. Therefore, it’s proposed to reconsider the definition of bastard, seeking to understand it as an existential condition that, in the case of Yaqub, is characterized as a result of exile. Then, suggests understand the travel as a curse when it takes on a punitive character. For this, it’s based on the book Theory of Travel: poetic geography, written by Michel Onfray, where the biblical story of Cain and Abel is an inspiration for the author to theorize what he calls the genesis of wandering, which comes to be an "inherited" curse of Cain and that presupposes the perception of the punitive nature of the trip. The idea developed by Onfray contributes to a broader analysis of Yaqub who was cursed by exile, like Cain, and also carried a mark on the body that served as a memorial of hatred between brothers. This work is not only the pursuit of membership and social acceptance, but also of concern regarding the very origin, the loss of references, loneliness, the pain caused by uprooting and the sense of orphanhood often in exile
7

Exílio e retorno ao país natal em Sergio kokis e Dany Laferrière

Moraes, Luciano Passos 08 May 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-04-26T18:03:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE COMPLETA VERSÃO FINAL UFF.pdf: 830046 bytes, checksum: 3362fe0a8a77c61c1d5a4d6687d25dd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-05-08T15:22:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE COMPLETA VERSÃO FINAL UFF.pdf: 830046 bytes, checksum: 3362fe0a8a77c61c1d5a4d6687d25dd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T15:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE COMPLETA VERSÃO FINAL UFF.pdf: 830046 bytes, checksum: 3362fe0a8a77c61c1d5a4d6687d25dd3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Colégio Pedro II, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ / O presente trabalho trata da anáise de três romances de escritores imigrantes no Quebec: Errances, de Sergio Kokis, Pays sans chapeau e L’énigme du retour, de Dany Laferrière. Inscritas no âmbito das literaturas migrantes, as obras selecionadas ficcionalizam o retorno ao país natal de personagens que também sã escritores e que voltam ao Brasil, no primeiro caso, e ao Haiti, nos demais, apó longo período exilados. A leitura dos romances é precedida, inicialmente, por uma revisã bibliográica que permite compreender o contexto de produç̃ das chamadas escritas migrantes. Em seguida, sã analisados alguns marcos teóicos e críticos a respeito das escritas de si, com vistas a verificar os mecanismos postos em jogo nos espaçs autobiográicos desenhados em obras referenciais, a exemplo de L’amour du lointain, de Kokis, e de Je suis fatigué e Journal d’un écrivain en pyjama, de Laferrière. Além desses relatos, sã estudados outros textos nã-ficcionais, como entrevistas com os autores. O estudo comparativo dos romances e dos relatos permite verificar o embaralhamento de subgêneros da escrita autobiográica, com a fragilizaç̃ das fronteiras entre autorretrato, crônica e ensaio, o que aponta para a construç̃ de escritas transnacionais das quais emergem os temas da hibridaç̃ cultural, da reconfiguraç̃ das identidades do sujeito migrante e o prório fazer literáio enquanto elemento libertador e transgressor de categorizaçes impostas pela crítica / Ce travail a pour but l’analyse de trois romans d’écrivains migrants au Québec : Errances, de Sergio Kokis, Pays sans chapeau et L’énigme du retour, de Dany Laferrière. Inscrites dans le cadre des littératures migrantes, les œuvres sélectionnées portent sur le retour au pays natal de personnages qui sont aussi des écrivains retournant au Brésil, dans le premier cas, et en Haïti, dans les autres, après avoir vécu longtemps en exil. La lecture des romans est précédée, d’abord, par une révision bibliographique permettant de comprendre le contexte de production desdites écritures migrantes. Ensuite, on analyse quelques points concernant le cadre théorique autour des écritures du soi, dans le but de vérifier les mécanismes mis en jeu dans les espaces autobiographiques dessinés dans des œuvres référentielles telles que L’amour du lointain, de Kokis et Je suis fatigué et Journal d’un écrivain en pyjama, de Laferrière. À part ces récits, d’autres textes non-fictionnels tels que des entretiens avec les auteurs sont objet de recherche. L’étude comparative des romans et des récits permet de vérifier le brassage de sous-genres de l’écriture autobiographique, avec la fragilisation des frontières entre autoportrait, chronique et essai, ce qui mène à la construction d’écritures transnationales desquelles émergent l’hybridation culturelle, la reconfiguration des identités du sujet migrant ainsi que le métier d’écriture littéraire comme élément libérateur et transgresseur de catégories imposées par la critique

Page generated in 0.1077 seconds