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Memória e ficção em L'Africain e em Ritournelle de la faim de J.-M. G. Le Clézio

Maia, Maria Fernanda Costa Moreira de Oliveira January 2010 (has links)
L‟Africain e Ritournelle de la faim são as duas últimas obras publicadas por J.M.G. Le Clézio. Ambas convocam a memória de um passado, ambas trazem recordações de vivências ligadas ao par parental, ambas gritam contra o esquecimento de factos históricos que não podem ficar apagados no pó do tempo. Mas este grito não tem nada de panfletário ou sequer político. A escrita permite um auto-conhecimento e um dar a conhecer-se que não esgota a vontade de contrariar a efemeridade da vida. O autor, ao revelar o percurso de Ethel em Ritournelle de la faim, ecoando e ficcionando a heroicidade da vida da mãe, serve-se da voz de um narrador que vai deixando transparecer a sua visão do mundo. O mesmo sucedendo com o narrador subjectivo que encontramos em L‟Africain. Aqui, o filho/narrador/ biógrafo traça o retrato não só do médico que viveu em África, grande parte da sua vida, como expõe a sua quota-parte de africaneidade herdada. A ficção em Le Clézio associou-se muitas vezes a uma ideia de regresso às origens. Nesta duas obras, mais do nunca, esse voltar-se para as suas raízes resulta evidente. Em L‟Africain procura perceber o pai que teve e as suas atitudes, bem como as marcas que deixou nele filho/ narrador. A figura da mãe é mais apagada em L‟Africain mas sobressai como figura feminina excepcional em Ritournelle de la faim. Quanto à definição geneológica, L‟Africain situa-se na fronteira entre a biografia, a autobiografia e mantém ainda alguns pontos de contacto com a autoficção. Ritournelle de la faim é indubitavelmente uma ficção, contudo o contexto histórico está recheado de elementos retirados da realidade e a protagonista reflecte traços biográficos da mãe do autor. (...)
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Nathalie Granger, Le Camion, L'Homme Atlantique : três filmes durasiano para abordar a escrita branca, a imagem negra e a não voz da voz

Neves, Matilde Ferreira January 2011 (has links)
Num mesmo sopro de escrita, Marguerite Duras fez livros e filmes, e fez filmes-livros. Pela análise e confronto de três obras – Nathalie Granger, Le camion e L’homme atlantique, explora-se essa matéria em fusão constante, morfologicamente em movimento, que pretende escapar a limites e fronteiras (alargando o espaço literário e cinematográfico). Uma matéria que cabe ao espectador-leitor-ouvinte moldar. Questionamento e problematização do mundo pelo olhar e pelo pensamento, a obra desta autora-realizadora transforma a escrita e a sala de cinema numa experiência decisiva e eminentemente política. Procura-se descrever, a partir das obras analisadas, esta poética-potência.
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Essai sur la vie et la correspondance du sophiste Libanius. ...

Petit, L. January 1866 (has links)
Thèse--Faculté des lettres de Paris. / "Liste des ouvrages consultés": p. [13]-14.
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Relatos de uma experiência

Nanni, Gabriela de França January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:20:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente trabalho constitui uma reflexão crítica acerca da tradução inédita do romance La Fin de la Nuit (1935) de François Mauriac. Com base no estudo crítico de François Mauriac e de sua obra, nos conceitos teóricos de "(re) escritura" e da "tradução enquanto crítica" de Antoine Berman, assim como nos pressupostos teóricos acerca da literatura, apresentaremos comentários que visam justificar nossas escolhas de tradução. Nossos comentários focalizar-se-ão, sobretudo, na problemática suscitada durante a reprodução das imagens e do tom, os quais, a nosso ver, constituem a força expressiva do romance La Fin de la Nuit. Le travail proposé constitue une réflexion critique de la traduction inédite du roman La Fin de La Nuit (1935) de François Mauriac. En nous appuyant sur l'étude critique de François Mauriac et de son ouvre, sur les concepts de " (ré) écriture" et de "traduction en tant que critique ", d'Antoine Berman, ainsi que sur les présupposés à propos de la littérature, nous présenterons des commentaires afin de justifier nos décisions de traduction. Nos commentaires se centreront, surtout, sur la reproduction des images et du ton, qui, à notre avis, constituent la force expressive du roman La Fin de la Nuit.
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La Reina Jano de Frédéric Mistral : estudio comparativo con dos obras españolas

Cano Gil, Josefa Ángeles 16 January 1999 (has links)
La figura mítica de Juana de Nápoles y Provenza centra nuestro trabajo. Personaje controvertido, con grandes defensores y numerosos detractores, que forma parte de la historia de Provenza y, en su momento, atrajo la atención de Frédéric Mistral que le dedicó la única obra de teatro que encontramos en su amplia producción literaria. En su momento, comenzamos nuestra investigación realizando el análisis de La Reino Jano de Mistral, tragedia lírica provenzal en cinco actos publicada en 1890. Nos basamos en la completa edición de E.G. Léonard, que incluye la traducción francesa, realizada por el propio Mistral, junto con un estudio de la obra. En éste Léonard menciona dos composiciones españolas referidas al personaje que nos ocupa y que decidimos intentar localizar puesto que podían enriquecer la visión del personaje histórico y de ficción que nos presenta Mistral. Se trata de las dos obras siguientes: La reyna Juana de Nápoles y Marido bien ahorcado de Lope de Vega, drama en verso dividido en tres jornadas y La gran comedia, el monstruo de la fortuna, la lavandera de Nápoles, Felpa Catanea cuya autoría parecen compartir Calderón, Montalbán y Rojas Zorrilla. Tras una lectura atenta de las tres obras, consideramos oportuno, antes de realizar un examen pormenorizado de ellas, introducimos primero en el personaje histórico de Juana de Nápoles pues la soberana se constituía en el hilo vertebrador de los dramas y en la protagonista que daba sentido al argumento, lo que nos llevó posteriormente a contemplar la posibilidad de una investigación comparativa partiendo de las similitudes de las piezas lo que nos permitiría también observar las diferencias producidas.
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Teatro do indizível : Nathalie Sarraute

Marques, Ângela Cristina Baptista de Sousa January 2010 (has links)
O presente estudo tem por objecto o trabalho da romancista Nathalie Sarraute, tentando situar o seu percurso face às mutações da arte literária na segunda metade do século XX, focando-se depois o seu texto dramático. Sendo a autora próxima das ideias preconizadas pelo Nouveau Roman, conforme a crítica já apontou, procurou-se dar conta da forma através da qual respondeu aos desafios de uma época bastante politizada no domínio literário, nomeadamente com o roman engagé, visando clarificar a sua relação com o público, quer no que toca ao «pacto» estabelecido entre a autora e os seus leitores, quer no que toca aos ensaios que escreveu para explicitar as suas opções literárias. Assim, realça-se o afastamento da sua obra em relação ao cânone literário da tradição, no que respeita ao abandono da intriga e da caracterização da personagem, tendo em vista compreender a matéria explorada insistentemente ao longo de toda a sua obra romanesca e dramatúrgica: o tropismo, referenciando os recursos estílisticos de que a autora se socorreu para o explicitar (a metáfora, as reticências, a multinomeação, etc.). Especificamente no teatro, faz-se referência às duas principais correntes que nortearam as opções teatrais do pós-guerra (o teatro metafísico e o teatro épico) no sentido de encontrar pontos de convergência e divergência entre a obra de Sarraute e estas correntes. Para tal, convocam-se as reflexões de filósofos e homens de teatro a fim de equacionar as distinções entre teatro e literatura, e em particular a questão do estatuto do teatro radiofónico. Por fim, aborda-se a peça Pour un oui ou pour un non, exemplificativa do texto dramático de Sarraute, através das diferentes formas de abordagem cénica já experimentadas.
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O universo autoficcional de J. M. G. Le Clézio : Voyage à Rodrigues, Onitsha, L'Africain e Ritournelle de la faim /

Assunção, Islene França de. January 2019 (has links)
Orientador: Ana Luiza Silva Camarani / Banca: Adalberto Luis Vicente / Banca: Andressa Cristina de Oliveira / Banca: Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha / Banca: Luciana Moura Colucci de Camargo / Resumo: Voyage à Rodrigues, Onitsha, L'Africain e Ritournelle de la faim são textos que acompanham as mutações da literatura francesa contemporânea, seguindo as tendências da escrita de si, mas, ao mesmo tempo, distanciando-se da linha tradicional da biografia e da autobiografia e assemelhando-se à nova forma recentemente surgida no universo autobiográfico, identificada como autoficção. Tendo em vista que a necessidade de compreensão de si mesmo exige uma interrogação concernente ao passado e à origem, nessas obras, os protagonistas empreendem uma viagem no tempo e no espaço rumo ao passado, a fim de narrar fatos da infância, da vida dos pais e antepassados ou de alguma pessoa que tenha importância em suas histórias de vida. Traduzindo um desejo geral da própria época corrente, a obra de Le Clézio confirma a obstinação dos escritores contemporâneos em encontrar a herança perdida e evitar a irremediável passagem do tempo. Esse retorno ao passado constitui uma partida cujo fim é a busca de si mesmo, uma vez que, no esforço de descobrir as origens, os heróis manifestam o desejo de recuperar a identidade perdida, de suprir uma falta e/ou de restituir a dignidade roubada a um dos membros de suas famílias. A viagem (real ou figurada) e a escrita tomam, por conseguinte, uma dimensão iniciática, já que se desvelam como produtos de uma busca identitária, assumindo o papel de mediadoras do autoconhecimento e de preservação da memória, devido à capacidade de resistir à passagem do tempo, fazend... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: Voyage à Rodrigues, Onitsha, L‟Africain et Ritournelle de la faim sont des récits qui accompagnent les mutations de la littérature française contemporaine en suivant les tendances de l'écriture de soi, mais en même temps s' éloignent de la voie traditionnelle de la biographie et de l'autobiographie et se rassemblent à la nouvelle forme née récemment dans l'univers autobiographique, identifiées comme «autofiction ». Étant donné que le besoin de la compréhension de soi-même exige une interrogation concernant le passé et l'origine, dans ces oeuvres les protagonistes entreprennent un voyage vers le passé dans le temps et dans l'espace, afin de raconter des faits de leur enfance, de la vie de leurs parents, de leurs ancêtres ou de n'importe quelle personne qui a de l'importance dans leurs histoires de vie. En traduisant une envie générale à la propre époque actuelle, l'oeuvre leclézienne va attester l'obstination des écrivains contemporains de retrouver l'héritage perdu et d'éviter l'irrémédiable passage du temps. Ce retour au passé va constituer un départ dont le but est la quête de soi-même, car dans l'effort de découvrir les origines, les héros expriment le désir de retrouver l'identité perdue, de pallier un manque ou de restituer la dignité enlevée à un des membres de leurs familles. Le voyage (réelle ou figurée) et l'écriture prennent, par conséquent, une dimension initiatique, puisqu'ils se montrent comme des produits d'une quête identitaire en jouant le rôle de médiateurs d... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Doutor
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No limiar da tradução

Sales, Kall Lyws Barroso January 2014 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328598.pdf: 1568864 bytes, checksum: 5bef78d65f639aada7816f9c694f033f (MD5) Previous issue date: 2014 / O presente estudo se direciona aos paratextos e às paratraduções da literatura produzida em língua francesa pelas escritoras e escritores originários da imigração magrebina, em especial os escritos de Azouz Begag que, contendo informações sobre o autor e sobre a história desta literatura, são também responsáveis pela apresentação do tradutor. No primeiro capítulo, Analisando essa literatura ? denominada como literatura Beur, percebeu-se que a ideia de língua materna se torna mutável, pois ela é o que se entende por língua do colonizador: uma língua imposta. A literatura francófona dos autores Beurs busca transformar esta aparente hegemonia da língua francesa e, dessa forma, a utilização dos paratextos é frequente. No segundo capítulo, os paratextos foram classificados segundo Genette e sua obra Seuils, traduzida para o português por Álvaro Faleiros, Paratextos Editoriais (2009); e as paratraduções classificadas segundo o conceito de Yuste Frías e seu estudo Au seuil de la traduction: la paratraduction (2010) e segundo Marie-Hélène C Torres em seu livro Traduzir o Brasil Literário, paratexto e discurso de acompanhamento (2011). Então, no terceiro capítulo, foram analisados os paratextos de duas edições francesas do romance Le Gone du Chaâba de Azouz Begag e as paratraduções apresentadas pela tradução estadunidense, Shantytown Kid (2007), traduzido por Alec G Hargreaves e Naïma Wolf, e pela tradução espanhola, El niño de las chabolas (2011), traduzido por Elena García-Aranda. No final, o espaço destes ?epitextos? e ?peritextos? provou ser necessário para demonstrar que a paratradução é o lugar onde temos a visibilidade do tradutor e do processo da tradução, pois consiste no espaço a partir do qual o tradutor pode por sua voz em evidencia.<br> / Abstract: This study analyzes the paratexts and paratranslations of the literature produced in French by one of the writers from the Algerian immigration: Azouz Begag. These paratexts and paratranslations contain information about the author and the history of this sort of literature, and they are also responsible for the translator's presentation. In the first chapter, analyzing the literature - called Beur literature, it's possible to notice that the idea of mother language becomes mutable because it is the "colonizer's language": an imposed language. This francophone literature desires to change this visible hegemony of the French language, and the use of paratexts often takes place for that purpose. In the second chapter, the paratexts were classified according to Genette and his book Seuils, translated into Portuguese by Àlvaro Faleiros, Paratextos Editoriais (2009); and the paratranslations classified according to Yuste Frías and his study Au seuil de la traduction: la paratraduction (2010) and to Marie-Hélène C Torres in her book Traduzir o Brasil Literário, paratexto e discurso de acompanhamento (2011). Afterwards, the paratexts of two French editions of Azouz Begag's Le Gone du Chaâba were analyzed. In the third chapter, Alec G Hargreaves and Naïma Wolf's American translation, Shantytown Kid (2007), and Elena Garcia-Aranda's Spanish translation, El niño de las Chabolas (2011) were analyzed. At the end, my findings demonstrate how these "epitexts" and "peritexts" are the necessary places to show the translator and the translation process' visibility, because it consists in the locale where the translator is allowed to speak.
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Italo Calvino e o intrincado jogo da tradução literária

Meneghello, Helena Coimbra January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2017-01-24T03:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343395.pdf: 2363119 bytes, checksum: cc3454928c8002afd6901527a2c78c97 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta pesquisa realiza um estudo sobre I fiori blu (1967), a tradução de Italo Calvino para o romance da literatura de vanguarda de Raymond Queneau Les fleurs bleues (1965). O estudo examina como o interesse pela obra do autor traduzido e a tradução realizada fundamentam a articulação das ideias de Calvino sobre a tradução e funcionam como estímulo para a inovação em sua poética narrativa. A partir da contextualização da obra e do exame das características do autor, a tradução para o italiano é analisada comparativamente com o texto em francês, entrando no jogo dos significantes. As soluções apresentadas pelo tradutor são descritas e analisadas, levando em conta a heterogeneidade dos contextos linguísticos e culturais da França e da Itália. A discussão sobre a intraduzibilidade, os limites da interpretação, a intenção do autor e a fidelidade são temas que são abordados e tomados como critérios para o exame de Calvino tradutor e de sua produção. As decisões tomadas na recriação do romance de Queneau são examinadas em conformidade com os princípios teóricos de Roman Jakobson, Georges Mounin, Umberto Eco, Haroldo de Campos, Octavio Paz, Gérard Genette e George Steiner. As formulações teóricas de outros autores dedicados aos Estudos da Tradução são também tomadas como referência adicional. Complementam a pesquisa dois paratextos, um que abre e outro que fecha o romance traduzido: o Prefácio e a Nota do tradutor, escritos por Calvino com importantes considerações a respeito do romance traduzido e de seu autor, que apresentamos em tradução nossa ao português como anexos a este trabalho.<br> / Abstract : This thesis conducts a study on I fiori blu (1967), the translation of Italo Calvino to the romance of the leading literature of Raymond Queneau Les fleurs bleues (1965). The study examines how interest in the work of the author translated and the translation performed underlie the articulation of the ideas of Calvin on the translation and work as a stimulus for innovation in his poetic narrative. From the context of the work and the examination of the characteristics of the author, the Italian translation is analyzed comparatively with the text in French, entering the set of signifiers. The solutions presented by the translator are described and analyzed, taking into account the heterogeneity of linguistic and cultural contexts of France and Italy. The discussion on intraduzibility, the limits of interpretation, the intention of the author and fidelity are themes that will be addressed, and will be taken as criteria for the examination of Calvino translator and of its production. In this research, decisions taken by Calvino in the re-creation of Queneau?s novel are examined in accordance with the theoretical principles of Roman Jakobson, Georges Mounin, Umberto Eco, Haroldo de Campos, Octavio Paz, Gérard Genette and George Steiner. The theoretical formulations of other authors dedicated to Translation Studies are also taken as additional reference. Complement the research two paratexts, one that opens and another that closes the novel translated: the Preface and the Translator?s note, written by Calvino with important considerations regarding novel translated and its author, which we present in our translation to Portuguese as attachments to this work.
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A recepção da literatura pela crítica brasileira

Miller, Laura Teixeira January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-19T06:13:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:20:11Z : No. of bitstreams: 1 178097.pdf: 52446345 bytes, checksum: 48ac0c5a134710048c915fb5e77bf259 (MD5) / O presente estudo trata da recepção da obra de André Gide pela crítica brasileira segundo pressupostos teóricos da Estética da Recepção. O corpus da pesquisa é composto de artigos, ensaios e estudos publicados em livros e nos principais jornais e revistas do país a partir da década de 1920. A dissertação compreende duas partes: a primeira, organizada em três capítulos; a segunda reúne cópias destes documentos formando uma "gideana brasileira". O capítulo 1 - A sinfonia do falso pastor - caracteriza o autor e sua obra, apoiado nas opiniões da crítica brasileira, que retoma muitas opiniões consagradas pela crítica francesa. O capítulo 2 - Aspectos da crítica - aponta os primeiros leitores e traduções no Brasil, assim como traça paralelos reveladores: da ambigüidade do autor e do contexto brasileiro, do caráter transitório da crítica, de Gide como parâmetro para outros autores, do mimetismo da crítica brasileira em relação à francesa, da semelhança entre Gide e seus personagens. O capítulo 3 - Moralismo na crítica gideana - reúne textos que têm em comum um acentuado moralismo, seja ao abordar o homossexualismo, a disponibilidade e a apostasia gideanos, seja ao constatar as difíceis relações com os contemporâneos, sobretudo com Paul Claudel. O estudo revelou enfim aspectos do "horizonte de expectativa" dos leitores críticos, assim como possibilitou a observação do encontro dos críticos com a obra, numa "fusão de horizontes" apontando aspectos do desenvolvimento da crítica brasileira no período estudado.

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