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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Avaliação do potencial do índice integrativo de desmame como preditor de extubação

Corrêa, Viviane Martins January 2012 (has links)
Apesar de ser terapêutica fundamental no paciente com insuficiência respiratória, a ventilação mecânica (VM) é um procedimento invasivo e está associado a uma série de complicações (1). Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de VM (2). A maioria destes pacientes requer alguma forma de desmame para a retirada do suporte ventilatório, cujo processo consome mais de 40% do tempo de VM (2-3). O momento de extubação continua sendo um dos aspectos mais desafiadores da equipe de terapia intensiva (4). O reconhecimento oportuno para o retorno à ventilação espontânea é essencial para reduzir custos e morbimortalidade (5). Vários índices preditivos estão sendo estudados na tentativa de avaliar o desfecho da retirada do suporte ventilatório. Nenhum deles apresentou bons resultados na discriminação do desfecho da extubação, mesmo os mais utilizados na prática clínica, como capacidade vital (CV), volume corrente (Vt), pressão inspiratória máxima (PiMáx), pressão de oclusão das vias aéreas (P0.1) e índice de respiração rápida superficial (IRRS) (6). Recentemente foi criado um novo índice, denominado Integrative weaning índex, índice integrativo de desmame (IWI), mostrando uma acurácia surpreendente na falha de desmame, sendo superior a outros índices. Os autores sugerem que esse índice poderia ser utilizado também na predição do desfecho de extubação (7). O objetivo do estudo é avaliar o potencial do IWI no desfecho da extubação Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de Porto alegre, Brasil, que possui 59 leitos adultos clínico-cirúrgicos. A população final do estudo foi constituída por 153 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2011. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de índices de desmame e extubação, como complacência estática do sistema respiratório (Cst,rs), IRRS, P0.1 e IWI. A falha de extubação foi observada em 23 (15%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram mais balanço hídrico positivo (803,2ml/24hs vs 106,4ml/24hs; p 0,04) , maior grau de anemia (hemoglobina 8,1g/dL vs 9,2g/dL; p 0,013) e de acidose metabólica (bicarbonato 23,9mmol/L vs 26,7mmol/L; p 0,017). Os três resultados do IWI (imediatamente antes e 30 minutos após o teste de respiração espontânea e a diferença entre ambos), não apresentaram boa acurácia na discriminação do desfecho da extubação, com áreas sob as curvas receiver operating characteristic (ROC) de 0,49, 0,57 e 0,63 respectivamente. Os demais parâmetros ventilatórios e índices preditivos também não mostraram associação com tal desfecho. Nós concluímos que o IWI, assim como outros índices preditivos, não apresenta adequada capacidade para prever falha de extubação. / Although mechanical ventilation (MV) is an essential therapy for patients with respiratory failure, it is an invasive procedure and is associated with a number of complications (1). Approximately 90% of the critically ill patients require MV (2). Most of these patients require some form of weaning to remove the ventilatory support, and this process occupies over 40% of the MV time (2- 3). The time of extubation continues to be one of the most challenging aspects for the intensive care team (4). Timely recognition of return to spontaneous ventiliation is essential to reduce costs and morbidity and mortality (5). Several predictive indices are being studied in an attempt to evalute the outcome of weaning from mechanical ventilation . None of them presented good results in discriminating the extubation outcome, even those most used in clinical practices, such as vital capacity (VC), tidal volume (Vt), maximal inspiratory pressure (MIP), tracheal airway occlusion pressure (tracheal P0.1) and rapid shallow breatinh index (RSBI) (6). Recently a new index was created called IWI (integrative weaning index), showing surprising accuracy for weaning failure, and superior to all other indices. The authors suggest that this index could be used also to predict extubation outcome (7). The objective of the study is to evaluate the potential of integrative weaning index in extubation outcome This is a cross sectional study conducted in an intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre, Brazil, wich has 59 adult medical-surgical beds. Final population was constituted by 153 patients ventilated for more than 48 hours and extubated, during the period between February and November 2011. We collected demographic data and clinical parameters, besides weaning and extubation indeces, such as respiratory static compliance, rapid shallow breathing index, tracheal airway occlusion pressure 0.1s and integrative weaning index. Extubation failure was verified in 23 (15%) patients. Patients with extubation failure, comparing to those with extubation success, presented more positive fluid balance (803.2ml/24h vs 106.4ml/24h; p = 0.04), higher degree of anemia (hemoglobin 8.1 g/dL vs 9.2 g/dL; p = 0.013) and of metabolic acidosis (bicarbonate 23.9 mmol/L vs 26.7 mmol/L; p = 0.017). The three results of IWI (immediately before and 30 minutes after spontaneous breathing trial and the difference between them) did not show accuracy in discriminating extubation outcome, with areas under the receiver operating characteristic curves of 0.49, 0.57 and 0.63, respectively. The others ventilatory parameters and predictive indeces did not present also an association with this outcome. We concluded that IWI, like others predictive indeces, do not show adequate capacity to predict extubation failure.
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Desenvolvimento de um Escore de Risco Para Falência da Extubação em Pacientes com Traumatismo Cranioencefálico

Reis, Helena França Correia dos January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-08T21:54:42Z No. of bitstreams: 2 Helena França Correia dos Reis - parte 1.pdf: 1172974 bytes, checksum: d6edfb49bf3aa7f8e7ec3e13bc775de1 (MD5) Helena França Correia dos Reis - parte 2.pdf: 9767 bytes, checksum: 61aa48c89a7f26d9fe7d717265a6cf24 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T21:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Helena França Correia dos Reis - parte 1.pdf: 1172974 bytes, checksum: d6edfb49bf3aa7f8e7ec3e13bc775de1 (MD5) Helena França Correia dos Reis - parte 2.pdf: 9767 bytes, checksum: 61aa48c89a7f26d9fe7d717265a6cf24 (MD5) Previous issue date: 2012 / A identificação do momento certo para extubação pode influenciar tanto para evitar falência da extubação como extubação retardada, que por sua vez implicam em maior tempo de ventilação mecânica e suas complicações. Objetivos: Desenvolver um escore de risco da falência de extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) e verificar se existe associação entre a falência da extubação e desfechos clínicos e funcionais. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 311 pacientes com TCE nas unidades de terapia intensiva de um hospital de referência em trauma. Um modelo de regressão logística múltipla foi desenvolvido para prever o risco de falência de extubação. Resultados: A falência de extubação ocorreu em 43 pacientes (13,8%). O escore foi criado pela soma aritmética de pontos dos preditores independentes. Cinco preditores foram identificados: sexo feminino (4 pontos), escore da escala de Glasgow motor ≤ 5 (4 pontos), volume de secreção moderado a grande (4 pontos), tosse ausente ou fraca (3 pontos) e tempo de ventilação mecânica ≥ 10 dias (2 pontos). Foi calculado o escore de risco para cada paciente e definidas três categorias de risco: baixo (0 a 3 pontos), moderado (4 a 7 pontos), alto (8 a 17 pontos). A estatística C para o escore de risco em pontuação foi de 0,81. A mortalidade hospitalar foi de 4,5% nos pacientes com sucesso e de 20,9% naqueles com falência da extubação (p=0,001). O tempo de permanência hospitalar nos pacientes com falência da extubação foi significativamente maior do que naqueles com sucesso (27 (19,2-36,8) vs. 44 (24,5-59,5, p=0,002). Os pacientes com falência da extubação apresentaram menor capacidade funcional na alta hospitalar. Conclusão: Um escore de risco foi desenvolvido para predizer falência de extubação em pacientes com TCE, podendo facilmente ser aplicado na unidade de terapia intensiva (UTI). E a falência da extubação esteve associada a maior mortalidade, maior permanência hospitalar e menor capacidade funcional na alta da UTI e hospitalar.
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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Avaliação do potencial do índice integrativo de desmame como preditor de extubação

Corrêa, Viviane Martins January 2012 (has links)
Apesar de ser terapêutica fundamental no paciente com insuficiência respiratória, a ventilação mecânica (VM) é um procedimento invasivo e está associado a uma série de complicações (1). Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de VM (2). A maioria destes pacientes requer alguma forma de desmame para a retirada do suporte ventilatório, cujo processo consome mais de 40% do tempo de VM (2-3). O momento de extubação continua sendo um dos aspectos mais desafiadores da equipe de terapia intensiva (4). O reconhecimento oportuno para o retorno à ventilação espontânea é essencial para reduzir custos e morbimortalidade (5). Vários índices preditivos estão sendo estudados na tentativa de avaliar o desfecho da retirada do suporte ventilatório. Nenhum deles apresentou bons resultados na discriminação do desfecho da extubação, mesmo os mais utilizados na prática clínica, como capacidade vital (CV), volume corrente (Vt), pressão inspiratória máxima (PiMáx), pressão de oclusão das vias aéreas (P0.1) e índice de respiração rápida superficial (IRRS) (6). Recentemente foi criado um novo índice, denominado Integrative weaning índex, índice integrativo de desmame (IWI), mostrando uma acurácia surpreendente na falha de desmame, sendo superior a outros índices. Os autores sugerem que esse índice poderia ser utilizado também na predição do desfecho de extubação (7). O objetivo do estudo é avaliar o potencial do IWI no desfecho da extubação Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de Porto alegre, Brasil, que possui 59 leitos adultos clínico-cirúrgicos. A população final do estudo foi constituída por 153 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2011. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de índices de desmame e extubação, como complacência estática do sistema respiratório (Cst,rs), IRRS, P0.1 e IWI. A falha de extubação foi observada em 23 (15%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram mais balanço hídrico positivo (803,2ml/24hs vs 106,4ml/24hs; p 0,04) , maior grau de anemia (hemoglobina 8,1g/dL vs 9,2g/dL; p 0,013) e de acidose metabólica (bicarbonato 23,9mmol/L vs 26,7mmol/L; p 0,017). Os três resultados do IWI (imediatamente antes e 30 minutos após o teste de respiração espontânea e a diferença entre ambos), não apresentaram boa acurácia na discriminação do desfecho da extubação, com áreas sob as curvas receiver operating characteristic (ROC) de 0,49, 0,57 e 0,63 respectivamente. Os demais parâmetros ventilatórios e índices preditivos também não mostraram associação com tal desfecho. Nós concluímos que o IWI, assim como outros índices preditivos, não apresenta adequada capacidade para prever falha de extubação. / Although mechanical ventilation (MV) is an essential therapy for patients with respiratory failure, it is an invasive procedure and is associated with a number of complications (1). Approximately 90% of the critically ill patients require MV (2). Most of these patients require some form of weaning to remove the ventilatory support, and this process occupies over 40% of the MV time (2- 3). The time of extubation continues to be one of the most challenging aspects for the intensive care team (4). Timely recognition of return to spontaneous ventiliation is essential to reduce costs and morbidity and mortality (5). Several predictive indices are being studied in an attempt to evalute the outcome of weaning from mechanical ventilation . None of them presented good results in discriminating the extubation outcome, even those most used in clinical practices, such as vital capacity (VC), tidal volume (Vt), maximal inspiratory pressure (MIP), tracheal airway occlusion pressure (tracheal P0.1) and rapid shallow breatinh index (RSBI) (6). Recently a new index was created called IWI (integrative weaning index), showing surprising accuracy for weaning failure, and superior to all other indices. The authors suggest that this index could be used also to predict extubation outcome (7). The objective of the study is to evaluate the potential of integrative weaning index in extubation outcome This is a cross sectional study conducted in an intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre, Brazil, wich has 59 adult medical-surgical beds. Final population was constituted by 153 patients ventilated for more than 48 hours and extubated, during the period between February and November 2011. We collected demographic data and clinical parameters, besides weaning and extubation indeces, such as respiratory static compliance, rapid shallow breathing index, tracheal airway occlusion pressure 0.1s and integrative weaning index. Extubation failure was verified in 23 (15%) patients. Patients with extubation failure, comparing to those with extubation success, presented more positive fluid balance (803.2ml/24h vs 106.4ml/24h; p = 0.04), higher degree of anemia (hemoglobin 8.1 g/dL vs 9.2 g/dL; p = 0.013) and of metabolic acidosis (bicarbonate 23.9 mmol/L vs 26.7 mmol/L; p = 0.017). The three results of IWI (immediately before and 30 minutes after spontaneous breathing trial and the difference between them) did not show accuracy in discriminating extubation outcome, with areas under the receiver operating characteristic curves of 0.49, 0.57 and 0.63, respectively. The others ventilatory parameters and predictive indeces did not present also an association with this outcome. We concluded that IWI, like others predictive indeces, do not show adequate capacity to predict extubation failure.
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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Prevenção de reintubação de crianças com utilização precoce de ventilação mecânica não invasiva após extubação.

Ribeiro, Cristiane Franco. January 2017 (has links)
Orientador: José Roberto Fioretto / Resumo: Objetivos: A eficácia da ventilação não invasiva com pressão positiva na prevenção da reintubação por insuficiência respiratória em crianças permanece incerta. Este estudo foi projetado para avaliar a eficácia da VNI comparada com oxigênio inalatório (cateter nasal ou máscara facial), no que diz respeito à taxa de reintubação em 48 horas em crianças que desenvolveram insuficiência respiratória pós-extubação, tempo de internação em UTIP e hospitalar. Desenho: estudo clínico prospectivo randomizado. Local: Hospital das clínicas de Botucatu - UNESP. Pacientes: crianças com idade entre 28 dias e 3 anos submetidas à ventilação mecânica invasiva por mais de 48 horas com insuficiência respiratória após extubação programada. Intervenções: os pacientes foram avaliados prospectivamente e distribuídos aleatoriamente em grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva e grupo de oxigênio inalatório após extubação programada de maio de 2012 a maio de 2013. Medidas: tempo de internação em UTIP e hospitalar; índice de oxigenação; gases sanguíneos, frequência cardíaca e frequência respiratória antes e 1 hora após a extubação traqueal; motivo da falha de extubação traqueal; variáveis de ventilação mecânica antes da extubação traqueal. Resultados: Foram incluídos 108 pacientes (grupo de ventilação de pressão positiva não invasiva, n = 55 e grupo de oxigênio inalado, n = 53), com 66 exclusões. Os grupos não diferiram significativamente em termos de sexo, idade, gravidade da doença, risco pe... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objectives: The efficacy of noninvasive positive pressure ventilation in preventing reintubation due to respiratory failure in children remains uncertain. This study was designed to evaluate the efficacy of NIV compared to inhaled oxygen (nasal catheter or face mask), with regard to the reintubation rate in 48 hours in children who developed post-extubation respiratory failure, length of hospital stay in the PICU and hospital. Design: Prospective randomized clinical study. Setting: PICU at a university-affiliated hospital. Patients: Children aged between 28 days and 3 years undergoing invasive mechanical ventilation for greater than or equal to 48 hours with respiratory failure after programmed extubation. Interventions: Patients were prospectively enrolled and randomly assigned into noninvasive positive-pressure ventilation group and inhaled oxygen group after programmed extubation from May 2012 to May 2013. Measurements: Length of stay in PICU and hospital, oxygenation index, arterial blood gas, and respiratory and heart rates before and 1 hour after tracheal extubation, failure and reason for tracheal extubation, mechanical ventilation variables before tracheal extubation, arterial blood gas, were analyzed. Main Results One hundred eight patients were included (noninvasive positive pressure ventilation group, n = 55 and inhaled oxygen group, n = 53), with 66 exclusions. Groups did not significantly differ for gender, age, disease severity, Pediatric Risk of Mortality at ad... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A ventilação não invasiva como uma opção de suporte ventilação para pacientes pediátricos em pós-operatório de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória / Use of non-invasive ventilation in extubation failure at the post-operative care in pediatrics

Denise de Souza Rolim 06 April 2018 (has links)
Objetivos: determinar a taxa de falha da ventilação não invasiva (VNI) em crianças em pós operatório (PO) de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória (IResp) pós extubação e identificar seus fatores preditivos de sucesso. Tipo de estudo: coorte prospectivo. Local: Unidade de terapia intensiva pediátrica de três hospitais terciários de São Paulo, Brasil. Sujeitos: Pacientes consecutivos pediátricos menores que 18 anos com diagnóstico de cardiopatia congênita que foram submetidos a cirurgia cardíaca corretiva ou paliativa e apresentaram IResp em até 48 horas após a extubação sendo tratados com VNI. Intervenção: nenhuma. Métodos e resultados principais: a coleta de dados foi realizada entre 2011 e 2014, analisados 170 pacientes. Foi considerado falha da VNI a necessidade de reintubação orotraqueal em até 48 horas após o término do uso da VNI. Nenhum paciente apresentou parada cardiorrespiratória durante o uso da VNI, nem outra complicação que interrompesse seu uso. 61,8% tiveram sucesso na utilização de VNI, não necessitando de reintubação. A mediana de idade foi de 2 meses. Os sujeitos foram divididos em grupo sucesso da VNI e falha para a análise. A análise estatística foi realizada com os testes qui-quadrado, Mann-Whitney ou testes t-Student, realizada após a regressão logística univariada e multivariada para os com p < 0,05. As seguintes variáveis não apresentaram diferença estatística, entre os grupos: tempo circulação extracorpórea (p=0,669), hipertensão pulmonar (p=0,254), síndrome genética (p=0,342), RACHS-1 (p=0,097), idade (p=0,098), tempo ventilação mecânica invasiva (VMI) (p=0,186) e tempo VNI (p=0,804). O sexo masculino apresentou maior incidência de sucesso da VNI com p=0,013. Todos os parâmetros ventilatórios utilizados na VNI foram coletados e apresentaram p < 0,05. Na análise multivariada, apenas influenciaram na ocorrência de falha da VNI o gradiente de pressão mínimo (OR 1,45 com p=0,007), a saturação de pulso de oxigênio (SpO2) máxima (OR 0,88 com p=0,011) e a fração inspirada de oxigênio (FiO2) máxima (OR 1,16 com p < 0,001). Conclusão: VNI pode ser utilizada com sucesso em crianças em PO de cirurgia cardíaca que desenvolveram IResp nas 48 horas subsequentes à extubação, utilização de maior gradiente de pressão e maiores FiO2 são fatores associados com maior falha da utilização da VNI, utilização da VNI é segura sem a ocorrência de eventos adversos que impossibilitassem a utilização desta terapêutica / Objectives: To determine the rate of failure of noninvasive ventilation (NIV) in postoperative (PO) cardiac surgery in pediatric patients with respiratory failure (RF) after extubation and to identify predictive success factors. Design: prospective cohort study. Setting: Pediatric intensive care unit of three tertiary hospitals in São Paulo, Brazil. Patients: Consecutive pediatric patients under 18 years of age with diagnosis of congenital heart disease who underwent corrective or palliative heart surgery and presented RF within 48 hours after extubation and were treated with NIV. Intervention: none. Measurements and main results: data collected between 2011 and 2014, from 170 patients with 2 months median age. The need for orotracheal reintubation within 48 hours after the end of NIV was considered as NIV failure. No patient presented cardiorespiratory arrest during the use of NIV, nor another complication that interrupted its use. Overall, 61.8% were successful in the use of NIV, not requiring reintubation. Subjects were divided for analysis into successful and failed NIV groups. Statistical analysis used chi-square, Mann-Whitney or Student-t tests, performed after univariate and multivariate logistic regression, for p < 0.05. In the multivariate analysis, only the minimal pressure gradient (OR 1.45 with p = 0.007), the maximum oxygen saturation (SpO2) (OR 0.88 with p = 0.011) and the maximum inspiratory oxygen fraction (FiO2) (OR 1.16 with p < 0.001) influenced NIV failure. All ventilatory parameters used in NIV were collected and affected NIV success, with p < 0.05. The following variables did not present statistical difference between the groups: extracorporeal circulation time (p = 0.669), pulmonary hypertension (p = 0.254), genetic syndrome (p = 0.342), RACHS-1 (p = 0.097), age (p = 0.098), invasive mechanical ventilation (IMV) duration (p = 0.186) and NIV duration (p = 0.804). Conclusion: NIV can be successfully used in children in cardiac surgery postoperative who developed RF in the 48 hours following extubation. Use of higher pressure gradients and higher FiO2 associate with greater failure of NIV use. NIV use is safe, without occurrence of adverse events that prevent its use
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Lesões laríngeas agudas pós-extubação : fatores de risco e associação com estridor

Netto, Cátia de Souza Saleh January 2014 (has links)
Objetivos: Descrever a incidência de lesões laríngeas agudas após extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), e avaliar os seus fatores de risco e sua relação com a presença de estridor pós-extubação. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a cinco anos incompletos internadas na UTIP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas aquelas com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e consideradas terminais pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Resultados: Foram acompanhadas 202 pacientes entre novembro de 2005 e dezembro de 2012. Na FNL após a extubação, 88 pacientes (43,6%) apresentaram lesões laríngeas agudas moderadas ou graves. Após análise multivariada dos fatores de risco, verificamos que tais lesões estão associadas com a presença de balonete no tubo endotraqueal (TET), risco relativo de 1,42 (IC 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Dos pacientes com lesões moderadas a graves, 21 (23.9%) tiveram estridor por mais de 72 horas (P<0,001). Houve associação estatisticamente significativa entre a persistência de estridor após 72horas e a presença de balonete no TET (P=0,036). Conclusões: Este estudo encontrou uma alta frequência de lesões laríngeas agudas após a extubação, que foram associadas com o uso de TET com balonete. Além disso, o estridor persistente após 72 horas da extubação foi mais frequente em pacientes que apresentaram lesões laríngeas e naqueles que usaram TET com balonete. / Objectives: To describe acute laryngeal injuries after extubation in a pediatric intensive care unit (PICU) and to assess risk factors and their association with post-extubation stridor. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to five years admitted to the PICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiber-optic laryngoscopy (FFL) after extubation. Results: We followed 202 children between November 2005 and December 2012. In the FFL after extubation, 88 children (43,6%) had moderate to severe laryngeal lesions. After multivariate analysis of potential risk factors, it was found acute lesions were associated with the presence of cuffed endotracheal tube (ETT), relative risk of 1,42 (CI 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Among patients with moderate to severe laryngeal lesions, 21 (23,9%) had stridor for more than 72 hours (P<0,001). There was a statistically significant association between persistent stridor after 72 hours and the presence of the cuffed ETT (P=0,036). Conclusions: This study found high frequency of acute laryngeal injuries after extubation, which were associated with cuffed ETT. Moreover, persistent stridor after 72 hours of extubation was more frequent in patients with laryngeal lesions and in those who used cuffed ETT.
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A ventilação não invasiva como uma opção de suporte ventilação para pacientes pediátricos em pós-operatório de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória / Use of non-invasive ventilation in extubation failure at the post-operative care in pediatrics

Rolim, Denise de Souza 06 April 2018 (has links)
Objetivos: determinar a taxa de falha da ventilação não invasiva (VNI) em crianças em pós operatório (PO) de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória (IResp) pós extubação e identificar seus fatores preditivos de sucesso. Tipo de estudo: coorte prospectivo. Local: Unidade de terapia intensiva pediátrica de três hospitais terciários de São Paulo, Brasil. Sujeitos: Pacientes consecutivos pediátricos menores que 18 anos com diagnóstico de cardiopatia congênita que foram submetidos a cirurgia cardíaca corretiva ou paliativa e apresentaram IResp em até 48 horas após a extubação sendo tratados com VNI. Intervenção: nenhuma. Métodos e resultados principais: a coleta de dados foi realizada entre 2011 e 2014, analisados 170 pacientes. Foi considerado falha da VNI a necessidade de reintubação orotraqueal em até 48 horas após o término do uso da VNI. Nenhum paciente apresentou parada cardiorrespiratória durante o uso da VNI, nem outra complicação que interrompesse seu uso. 61,8% tiveram sucesso na utilização de VNI, não necessitando de reintubação. A mediana de idade foi de 2 meses. Os sujeitos foram divididos em grupo sucesso da VNI e falha para a análise. A análise estatística foi realizada com os testes qui-quadrado, Mann-Whitney ou testes t-Student, realizada após a regressão logística univariada e multivariada para os com p < 0,05. As seguintes variáveis não apresentaram diferença estatística, entre os grupos: tempo circulação extracorpórea (p=0,669), hipertensão pulmonar (p=0,254), síndrome genética (p=0,342), RACHS-1 (p=0,097), idade (p=0,098), tempo ventilação mecânica invasiva (VMI) (p=0,186) e tempo VNI (p=0,804). O sexo masculino apresentou maior incidência de sucesso da VNI com p=0,013. Todos os parâmetros ventilatórios utilizados na VNI foram coletados e apresentaram p < 0,05. Na análise multivariada, apenas influenciaram na ocorrência de falha da VNI o gradiente de pressão mínimo (OR 1,45 com p=0,007), a saturação de pulso de oxigênio (SpO2) máxima (OR 0,88 com p=0,011) e a fração inspirada de oxigênio (FiO2) máxima (OR 1,16 com p < 0,001). Conclusão: VNI pode ser utilizada com sucesso em crianças em PO de cirurgia cardíaca que desenvolveram IResp nas 48 horas subsequentes à extubação, utilização de maior gradiente de pressão e maiores FiO2 são fatores associados com maior falha da utilização da VNI, utilização da VNI é segura sem a ocorrência de eventos adversos que impossibilitassem a utilização desta terapêutica / Objectives: To determine the rate of failure of noninvasive ventilation (NIV) in postoperative (PO) cardiac surgery in pediatric patients with respiratory failure (RF) after extubation and to identify predictive success factors. Design: prospective cohort study. Setting: Pediatric intensive care unit of three tertiary hospitals in São Paulo, Brazil. Patients: Consecutive pediatric patients under 18 years of age with diagnosis of congenital heart disease who underwent corrective or palliative heart surgery and presented RF within 48 hours after extubation and were treated with NIV. Intervention: none. Measurements and main results: data collected between 2011 and 2014, from 170 patients with 2 months median age. The need for orotracheal reintubation within 48 hours after the end of NIV was considered as NIV failure. No patient presented cardiorespiratory arrest during the use of NIV, nor another complication that interrupted its use. Overall, 61.8% were successful in the use of NIV, not requiring reintubation. Subjects were divided for analysis into successful and failed NIV groups. Statistical analysis used chi-square, Mann-Whitney or Student-t tests, performed after univariate and multivariate logistic regression, for p < 0.05. In the multivariate analysis, only the minimal pressure gradient (OR 1.45 with p = 0.007), the maximum oxygen saturation (SpO2) (OR 0.88 with p = 0.011) and the maximum inspiratory oxygen fraction (FiO2) (OR 1.16 with p < 0.001) influenced NIV failure. All ventilatory parameters used in NIV were collected and affected NIV success, with p < 0.05. The following variables did not present statistical difference between the groups: extracorporeal circulation time (p = 0.669), pulmonary hypertension (p = 0.254), genetic syndrome (p = 0.342), RACHS-1 (p = 0.097), age (p = 0.098), invasive mechanical ventilation (IMV) duration (p = 0.186) and NIV duration (p = 0.804). Conclusion: NIV can be successfully used in children in cardiac surgery postoperative who developed RF in the 48 hours following extubation. Use of higher pressure gradients and higher FiO2 associate with greater failure of NIV use. NIV use is safe, without occurrence of adverse events that prevent its use

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