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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasSilva, André Goyanna Pinheiro 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasAndré Goyanna Pinheiro Silva 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Estudo retrospectivo da técnica de botoeira em hemodiálise aplicada em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)Silva, Dejanilton Melo da January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-06-18T15:32:47Z
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Previous issue date: 2014 / A doença renal crônica emerge hoje como um sério problema de saúde pública em todo mundo, sendo considerada uma “epidemia” de crescimento alarmante. Um dos grandes desafios do século XXI será minimizar as implicações promovidas por essa patologia no nível econômico e social. O acesso vascular representa uma das principais causas mobilizadoras de recursos financeiros nas pessoas com insuficiência renal crônica terminal (IRCT). A canulação tradicional em fístula arteriovenosa era, até recentemente, a única prática no serviço de hemodiálise (HD). A partir da introdução de uma alternativa de canulação praticada na Europa e Estados Unidos, se evidenciaram melhorias para o paciente com um protocolo rigoroso que ameniza consideravelmente as complicações com os acessos vasculares definitivos para HD. Estudo descritivo, exploratório e retrospectivo de abordagem quantiqualitativa sobre a técnica de botoeira à pacientes com IRCT, com fístula arteriovenosa pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como objetivos: descrever a técnica de botoeira no serviço de hemodiálise; identificar os desfechos da utilização da técnica de botoeira dos pacientes em programa regular de HD durante os últimos três anos; comparar os desfechos obtidos da aplicação da técnica de botoeira em relação à ropeladder e; discutir a técnica de botoeira como indicador de qualidade do cuidado de enfermagem oferecido ao paciente em tratamento hemodialítico usuário do SUS no ambiente de um serviço privado. O cenário foi uma clínica privada conveniada ao SUS localizada na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A amostra foi constituída por 94 pacientes, e a coleta de dados foi realizada por meio dos prontuários, questionário semiestruturado e entrevista semiestruturada. Do estudo emergiram dados que descrevem a implantação da técnica de botoeira, dados comparativos entre a técnica de botoeira e ropeladder e entrevista sobre a satisfação do uso da técnica de botoeira. Os dados foram analisados utilizando o programa SPSS 17.0, software Bioestat e análise de conteúdo de Bardin. Conclui-se que a técnica de botoeira demonstrou-se benéfica ao paciente em terapia hemodialítica em todos os aspectos, com ênfase nos aspectos de dor, autoimagem e autoestima. Permitiu observar, também, que os gastos dos cofres públicos com acesso vascular definitivo foram diminuídos e será necessária a divulgação deste estudo no âmbito nacional e internacional para disseminação da informação. Ressalta-se a importância de novos estudos para criação e validação de um protocolo que seja viável na utilização da técnica de botoeira aos pacientes submetidos à terapia hemodialítica no Brasil. / Chronic kidney disease emerges today as a serious public health problem worldwide and is considered an "epidemic" of alarming growth. One of the great challenges of the 21st century will minimize the implications promoted by this pathology in the economic and social level. The vascular access is one of the main causes of mobilizing financial resources in people with chronic kidney disease (CKD). The traditional cannulation in arteriovenous fistula was, until recently, the only practical in hemodialysis (HD) services. From the introduction of an alternative cannulation practiced in Europe and the United States, noted improvements for the patient with a strict protocol that greatly eases the complications with the definitive vascular access for HD. Descriptive, exploratory and retrospective study of quantiqualitative approach about the buttonhole technique to CKD patients with arteriovenous fistula by the Unified Health System (UHS), having as objectives: to describe the buttonhole technique in HD services; identify the outcomes of using the buttonhole technique of the patients in a HD regular program during the last three years; compare outcomes obtained from the application of the buttonhole technique in relation to ropeladder and; discuss the buttonhole technique as a quality indicator of the nursing care provided to patients in UHS HD user treatment in a private service. The study setting was a private clinic contracted to UHS located in the metropolitan region of the state of Rio de Janeiro. The sample consisted of 94 patients, and data collection was performed by means of the medical records, semi-structured questionnaire and semi-structured interview. Emerged data describing the implementation of the buttonhole technique, comparative data between the buttonhole technique and ropeladder and interview on satisfaction of using the buttonhole technique. Data were analyzed using SPSS 17.0 software and Bioestat and content analysis by Bardin. It concludes that the buttonhole technique proved to be beneficial to the patient in hemodialysis in all aspects, with emphasis on aspects of pain, self-image and self-esteem. Was observed that the expenditure of public funds with definitive vascular access were decreased and will require the disclosure of this study in the national and international level for dissemination of information. We emphasize the importance of new studies for the development and validation of a protocol that is viable in the use of the buttonhole technique for patients undergoing HD in Brazil.
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Eficácia de um Programa de Treinamento com Plataforma Vibratória em Doentes Renais Crônicos no Período Interdialítico sobre Força Muscular, Equilíbrio, Qualidade de Vida e Capacidade Funcional: Ensaio Clínico Controlado e RandomizadoFUZARI, Helen Kerlen Bastos 16 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-26T13:15:11Z
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DISSERTACAO FINAL 29 02 2016 Helen Fuzari.pdf: 2981109 bytes, checksum: 66f689cea951c214857d7d0060de89cd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T13:15:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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DISSERTACAO FINAL 29 02 2016 Helen Fuzari.pdf: 2981109 bytes, checksum: 66f689cea951c214857d7d0060de89cd (MD5)
Previous issue date: 2016-02-16 / CAPEs / A vibração de corpo inteiro (VCI) é uma forma de treinamento utilizada em diversas populações e tem apresentado diversos benefícios sobre a força muscular e capacidade funcional. No entanto, os efeitos de um treino de VCI em pacientes com doença renal crônica (DRC) ainda não foi desenvolvido. A DRC tem contribuído para a fraqueza musculoesquelética especialmente nos pacientes submetidos à hemodiálise (HD), levando ao sedentarismo e a intolerância ao exercício, contribuindo assim para o quadro de sarcopenia. Programas de exercício físico têm sido propostos para esta população, embora nem sempre com boa adesão, quer pela presença de comorbidades associada ou ainda a sobrecarga que o exercício impõe. Diante desse contexto a presente dissertação teve por objetivo avaliar a eficácia de um programa de treinamento com VCI em DRC sob HD no período interdialítico sobre a força muscular, equilíbrio, qualidade de vida e capacidade funcional através de um ensaio clínico (registro no clinical trials NCT02413073), no artigo original. Artigo 1: Esse estudo foi composto de 2 grupos, um VCI (8 pacientes) e outro Sham (8 pacientes), treinados durante 3 meses, duas vezes por semana em dias alternados a HD, havendo 1 perda. O grupo VCI melhorou a força muscular (VCI 357,72 ± 90,09N; Sham 240,46 ± 68N; p≤ 0,010) e a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6min) (VCI 550,75 ± 54,58m; Sham 479,63 ± 68,53m; p≤0,038). O presente estudo constatou melhora da força muscular de extensores de joelho e da distância percorrida após um programa de VCI de 12 semanas para indivíduos com DRC submetidos a HD desenvolvido no período interdialítico. Artigo 2: A revisão sistemática teve como objetivo avaliar a eficácia dos exercícios de membro superior no processo de maturação da fístula arteriovenosa (FAV) (registrada no PROSPERO CRD42015024524). Foram acessadas as bases de dados MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Lilacs, Scielo, Central e PEDro no período de fevereiro a agosto de 2015, através dos descritores “kidney disease”, “Chronic Renal Insufficiency”, “hemodialysis”, “exercise” and “arteriousvenous fistule”. Foram incluídos estudos com pacientes com DRC no estágio 5, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, sob intervenção de exercícios de membro superior homolateral a FAV. Os principais desfechos foram o aumento do diâmetro da veia e taxa de fluxo sanguíneo relacionados à maturação da FAV. Devido as características dos artigos (pequeno número de pacientes envolvidos nos estudos e a ausência de cegamento e alocação), foram incluídos apenas três artigos envolvendo 94 participantes. Para o desfecho diâmetro da veia foi encontrada diferença de média de 0,36 (-0.95 a 1.67) e para o desfecho taxa de fluxo sanguíneo a diferença de média de 107.87 (-3,90 a 219,64). A partir desses resultados, não é possível recomendar os exercícios de membro superior homolateral a FAV, dada a falta de evidência em comprovar a sua eficácia. Conclui-se que outros estudos com maior rigor metodológico possam ser desenvolvidos a fim de verificar a existência de eficácia dos exercícios no processo de maturação da FAV nesses pacientes. / The whole body vibration (WBV) is a form of training used in diverse populations and has brought many benefits on muscle strength and functional capacity. However, the effects of WBV training in patients with chronic kidney disease (CKD) has not yet been developed. The DRC has contributed to the musculoskeletal weakness especially in patients undergoing hemodialysis (HD), leading a sedentary lifestyle and exercise intolerance, thereby contributing to sarcopenia frame. Exercise programs have been proposed for this population, though not always with good adhesion, or by the presence of associated comorbidities or overload that exercise requires. In this context, the present work was to evaluate the effectiveness of a training program with WBV in CKD in HD on interdialytic period on muscle strength, balance, quality of life and functional capacity through a clinical trial (registration in clinical trials NCT02413073) in the original article. This study consisted of 2 groups, one WBV (8 patients) and another Sham (8 patients), trained for 3 months, twice a week on alternate days HD having 1 loss. The WBV group improved muscle strength (WBV 357.72 ± 90,09N; Sham 240.46 ± 68N; p ≤ 0.010) and the distance covered in a 6-minute walk test (6MWT) (WBV 550.75 ± 54, 58m; Sham 479.63 ± 68,53m; p≤0,038). This study found improvement in muscle strength of knee extensors and distance after a 12-week program for individuals with CKD undergoing HD developed in interdialytic period. The systematic review aimed to evaluate the effectiveness of upper limb exercises in the maturation process of arteriovenous fistula (AVF) (recorded in PROSPERO CRD42015024524). Databases were accessed MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Lilacs, Scielo, Central and PEDro in the period from February to August 2015, using the keywords "kidney disease", "Renal Chronic Insufficiency", "hemodialysis" "exercise" and "arteriousvenous fistule". They included studies of patients with CKD stage 5, 18 years, of both sexes, under intervention upper limb exercises ipsilateral AVF. The main outcome measures were the increase in the diameter of the vein and blood flow rate related to the maturation of the AVF. Because the characteristics of items (small number of patients involved in the studies and the lack of blinding and allocation) were included only three items involving 94 participants. For the outcome of vein diameter was found mean difference of 0.36 (-0.95 to 1.67) and the blood flow rate outcome average difference of 107.87 (219.64 to -3.90). From these results, it is not possible to recommend the upper limb exercises ipsilateral AVF, given the lack of evidence to prove their effectiveness. We conclude that further studies with greater methodological rigor can be developed in order to check for effectiveness of exercise in AVF maturation process in these patients.
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A diminuição da perfusão e o dano isquêmico do subendocárdico resultam em disfunção do ventrículo esquerdo na fase aguda da fístula aorto-cava / Low myocardial perfusion and subendocardial ischemia result in left ventricular dysfunction during the acute phase of aortocaval fistulaMazzo, Flávia Regina Ruppert 12 December 2011 (has links)
Recentemente demonstramos o desenvolvimento de fibrose na região subendocárdica (SE) do ventrículo esquerdo (VE) em resposta a sobrecarga de volume na fístula aorto-cava (FAC) crônica. A pressão de perfusão coronariana (PPC) associou-se com fibrose SE e com disfunção do VE subsequentes, sugerindo ser o hipofluxo um dos mecanismos envolvidos no remodelamento ventricular.O remodelamento agudo do VE após FAC ainda é desconhecido. O objetivo deste estudo foi investigar a perfusão e o remodelamento cardíaco nas fases agudas após FAC e as possíveis implicações resultantes sobre a função do VE. Ratos Wistar foram submetidos a cirurgia fictícia (sham) ou a FAC e examinados em 3 períodos de seguimento: 1, 3 e 7 dias. Medidas hemodinâmicas sistêmicas e do VE foram realizadas para calcular a PPC e determinar a função do VE. Cortes teciduais do coração foram submetidos à coloração com HE e Sirius red. A necrose de miócitos, o infiltrado leucocitário e a fração de volume de colágeno foram determinados. O fluxo miocárdico, estimado por microesferas coloridas, a atividade de mieloperoxidase (MPO), a expressão de citocinas e a atividade de metaloproteinase-2 (MMP-2) foram determinados ao final de cada seguimento, todos examinados em duas regiões distintas do VE: SE e não SE. Comparados a sham, os grupos FAC apresentaram (média ± desvio-padrão, P <0,05) menores pressões sistêmicas no dia 1 (PAS: 116±6 vs. 88±17; PAD: 84±13 vs. 51±19 mm Hg/s), no dia 3 (PAS: 121±4 vs. 83±28; PAD: 92±5 vs. 46±21 mm Hg/s) e no dia 7 (PAS: 122±6 vs. 96±21; PAD: 93±6 vs. 66±21 mm Hg/s); maior pressão diastólica final do VE no dia 1 (7±3 vs. 15±6 mm Hg/s), no dia 3 (7±3 vs. 18±3 mm Hg/s) e no dia 7 (7±3 vs. 18±5 mmHg/s); menor PPC no dia 1 (77±14 vs. 37±18 mmHg/s), no dia 3 (86±5 vs. 29±20 mmHg/s) e no dia 7 (86±6 vs. 48±19 mmHg/s). Menor função sistólica e diastólica do VE no dia 1 (+dP/dt: 7898±4045 vs. 5828±2262; -dP/dt:. 6626±1717 vs 4728±863 mmHg/s) e no dia 7 (+dP/dt: 7924±2317 vs. 4564±2044; -dP/dt: 6435±1302 vs. 4750±1442 mmHg/s). Houve maior necrose de miócitos no dia 1 no SE (114±5 vs. 208±8) e no não SE (27±3 vs. 42±10) e no dia 3 no SE (82±12 vs. 148±31) e no não SE (21±3 vs. 31±6); maior infiltrado leucocitário no dia 1 no SE (48±5 vs. 84±13) e no não SE (33±4 vs. 40±6), no dia 3 no SE (48±10 vs. 117±13) e no não SE (41±6 vs. 65±8) e no dia 7 no SE (33±5 vs. 50±6) e no não SE (27±6 vs. 38±7); maior fibroplasia no dia 3 no SE (11± 2,6 vs 26±10) e no dia 7 no SE (11±2,3 vs 47±11); maior fibrose no dia 1 no não SE (1,2±0,2 vs. 1,7±0,5), no dia 3 no SE (1,7±0,3 vs. 5,4±0,1) e no não SE (1,4±0,3 vs. 1,8±0,3) e no dia 7 no SE (1,8±0,4 vs. 10,3±2,3) e no não SE (1,7±0,1 vs. 2,8±0,7). O fluxo miocárdico total no dia 7 foi menor, mais intensamente no SE do que no não SE (6.7±1.2 vs. 2.7±1.6 e 7.5±1.3 vs. 4.8±2.6 mL/min/g). Houve maiores níveis de IL-1 no SE e não SE no dia 1 (1050±145 vs. 4225±792 e 1070±138 vs. 4084±359 pg/mg); de TNF- no SE no dia 3 (1415±447 vs. 2037±200 e 1387±279 vs. 1412±301 pg/mg) e IL-6 no SE no dia 7 (3499±397 vs. 4955±429 e 3653±331 vs. 4297±743 pg/mg). No grupo FAC, os animais com PPC <60 mmHg comparados àqueles com PPC >60 mmHg apresentaram maior atividade de MMP-2 no SE e no não SE no dia 1 (69.1±7 e 66.1±7.0 vs. 13.2±4.0 e 11.2±3.4 %), no SE no dia 3 (104.7±39.5 e 22.3±9.0 vs. 26.3±11.3 e 11.5±2.7 %) e no SE do dia 7 (60.5±12.7 e 48.7±4.2 vs. 29.2±8.0 e 6.7±5.8 %). A PPC apresentou correlação direta e significativa com o fluxo do SE (R=0,65), e com o fluxo do não SE (R= 0,62). O fluxo do SE, porém não o do não SE, apresentou correlação direta e significativa tanto com a +dP/dt (R=0,62) quanto com a dP/dt (R=0,67). A PPC apresentou correlação inversa e significativa com a MMP-2 no dia 1 (R=0,86), no dia 3 (R=0,88) e no dia 7 (R=0,93). O remodelamento cardíaco após FAC aguda caracteriza-se por dano isquêmico no SE, resultante da queda da perfusão e implica em disfunção precoce do VE. / Recently, we have demonstrated that fibrosis develops within the subendocardial region (SE) of the left ventricle (LV) in response to chronic volume overload following aortocaval fistula (ACF). Initially low coronary driving pressure (CDP) was associated with subsequent SE fibrosis and LV dysfunction, suggesting that prior low myocardial perfusion may be one of the mechanisms involved in LV remodeling. This study aimed at investigating the role of myocardial blood flow (MBF) in the development of LV remodeling, particularly within SE, during the acute phases of ACF. Wistar rats were submitted to sham (SH) or ACF operations and examined after 1, 3, and 7 days. Apart from haemodynamics, histology (HE- and Sirius red-stained tissue sections), microsphere MBF, and biochemical studies were undertaken in two different LV myocardial regions: SE and non-SE. Compared with SH, ACF showed (mean±S.D.) lower systemic and higher LV end-diastolic pressures resulting in lower CDP at days 1 (77±14 vs. 37±18 mmHg/s), 3 (86±5 vs. 29±20 mmHg/s), and 7 (86±6 vs. 48±19 mmHg/s) with lower systolic and diastolic LV function at days 1 (+dP/dt: 7898±4045 vs. 5828±2262; -dP/dt:. 6626±1717 vs 4728±863 mmHg/s), and 7 (+dP/dt: 7924±2317 vs. 4564±2044; -dP/dt: 6435±1302 vs. 4750±1442 mmHg/s). There was a higher number of myocyte necrotic cells (cells/mm2) within SE (114±5 vs. 208±8) and non-SE (27±3 vs. 42±10) at day 1, and within SE (82±12 vs. 148±31) and non-SE (21±3 vs. 31±6) at day 3; a higher number of leukocyte cells within SE (48±5 vs. 84±13) and non-SE (33±4 vs. 40±6) at day 1, within SE (48±10 vs. 117±13) and non-SE (41±6 vs. 65±8) at day 3, and within SE (33±5 vs. 50±6) and non-SE (27±6 vs. 38±7) at day 7; a greater fibroplasia within SE (11± 2,6 vs 26±10) at day 3, and within SE (11±2,3 vs 47±11) at day 7; a greater fibrosis deposition within SE (1,7±0,3 vs. 5,4±0,1%) and non-SE (1,4±0,3 vs. 1,8±0,3%) at day 3, and within SE (1,8±0,4 vs. 10,3±2,3%) and non-SE (1,7±0,1 vs. 2,8±0,7%) at day 7. Compared with controls, ACF showed increased IL-1 levels within SE and non-SE at day 1 (1050±145 vs. 4225±792 and 1070±138 vs. 4084±359 pg/mg); increased TNF- levels within SE at day 3 (1415±447 vs. 2037±200 pg/mg); increased IL-6 levels within SE at day 7 (3499±397 vs. 4955±429 pg/mg). Compared with ACF rats with CDP >60 mmHg, MMP-2 activity was increased in rats with CDP 60 mmHg within SE and non-SE at day 1 (13.2±4.0 vs. 69.1±7.6 and 11.2±3.4 vs. 66.1±7.0%), and within SE at day 3 (26.3±11.3 vs. 104.7±39.5 and 11.5±2.7 vs. 22.3±9.0%l). At day 7, MBF was more pronouncedly reduced within SE than within non-SE (6.7±1.2 vs. 2.7±1.6 and 7.5±1.3 vs. 4.8±2.6 mL/min/g). CDP was positively and significantly related to MBF in both SE (R=0.65) and non-SE (R= 0.62). MBF within SE was directly and significantly related to both +dP/dt (R= 0,61) and dP/dt (R=0,67). CDP showed negative and significant correlations with SE MMP-2 at days 1 (R=0.86), 3 (R=0.88), and 7 (R=0.93). LV remodeling during the acute phases of ACF occurs within the SE predominantly, results from low perfusion pressure, and contributes to early LV dysfunction.
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Predição de estenose em acesso vascular para hemodiáliseMoura, Felipe do Carmo January 2017 (has links)
Orientador: Marcone Lima Sobreira / Resumo: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma desordem metabólica de instalação lenta e irreversível muito prevalente. Estima-se que existam cerca de 1,2 a 1,5 milhão de pacientes no Brasil. Condições clínicas como: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, lúpus, infecções, traumas são os principais causadores da IRC. Para a realização da hemodiálise são utilizados acessos temporários como os cateteres, ou confeccionada um acesso definitivo que são as fístulas arteriovenosas (FAVs), que podem apresentar complicações como trombose, hipertensão venosa, roubo de fluxo ou infecções, as quais podem contribuir para a perda do acesso. Para análise da condição funcional da FAV, pode-se utilizar o conhecimento da pressão intra-acesso (PIA) venosa e arterial, que podem ser correlacionadas com parâmetros hemodinâmicos como pressão venosa (PV) e o fluxo de sangue (QB) fornecidos durante a hemodiálise pela máquina. Neste estudo prospectivo, serão aferidas as PIAs dos pacientes do setor de hemodiálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP que possuem FAV com o objetivo de se identificar sinais indicativos de estenose subclínica, correlacionando-os com os parâmetros ultrassonográficos (velocidade de pico sistólico, velocidade diastólica final e volume de fluxo). O método utilizado baseia-se no isolamento da pressão do sistema e do dialisador visando aferir a pressão estática e coleta dos valores de PV e do QB. Esses dados serão colocados em planilha Excel... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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A diminuição da perfusão e o dano isquêmico do subendocárdico resultam em disfunção do ventrículo esquerdo na fase aguda da fístula aorto-cava / Low myocardial perfusion and subendocardial ischemia result in left ventricular dysfunction during the acute phase of aortocaval fistulaFlávia Regina Ruppert Mazzo 12 December 2011 (has links)
Recentemente demonstramos o desenvolvimento de fibrose na região subendocárdica (SE) do ventrículo esquerdo (VE) em resposta a sobrecarga de volume na fístula aorto-cava (FAC) crônica. A pressão de perfusão coronariana (PPC) associou-se com fibrose SE e com disfunção do VE subsequentes, sugerindo ser o hipofluxo um dos mecanismos envolvidos no remodelamento ventricular.O remodelamento agudo do VE após FAC ainda é desconhecido. O objetivo deste estudo foi investigar a perfusão e o remodelamento cardíaco nas fases agudas após FAC e as possíveis implicações resultantes sobre a função do VE. Ratos Wistar foram submetidos a cirurgia fictícia (sham) ou a FAC e examinados em 3 períodos de seguimento: 1, 3 e 7 dias. Medidas hemodinâmicas sistêmicas e do VE foram realizadas para calcular a PPC e determinar a função do VE. Cortes teciduais do coração foram submetidos à coloração com HE e Sirius red. A necrose de miócitos, o infiltrado leucocitário e a fração de volume de colágeno foram determinados. O fluxo miocárdico, estimado por microesferas coloridas, a atividade de mieloperoxidase (MPO), a expressão de citocinas e a atividade de metaloproteinase-2 (MMP-2) foram determinados ao final de cada seguimento, todos examinados em duas regiões distintas do VE: SE e não SE. Comparados a sham, os grupos FAC apresentaram (média ± desvio-padrão, P <0,05) menores pressões sistêmicas no dia 1 (PAS: 116±6 vs. 88±17; PAD: 84±13 vs. 51±19 mm Hg/s), no dia 3 (PAS: 121±4 vs. 83±28; PAD: 92±5 vs. 46±21 mm Hg/s) e no dia 7 (PAS: 122±6 vs. 96±21; PAD: 93±6 vs. 66±21 mm Hg/s); maior pressão diastólica final do VE no dia 1 (7±3 vs. 15±6 mm Hg/s), no dia 3 (7±3 vs. 18±3 mm Hg/s) e no dia 7 (7±3 vs. 18±5 mmHg/s); menor PPC no dia 1 (77±14 vs. 37±18 mmHg/s), no dia 3 (86±5 vs. 29±20 mmHg/s) e no dia 7 (86±6 vs. 48±19 mmHg/s). Menor função sistólica e diastólica do VE no dia 1 (+dP/dt: 7898±4045 vs. 5828±2262; -dP/dt:. 6626±1717 vs 4728±863 mmHg/s) e no dia 7 (+dP/dt: 7924±2317 vs. 4564±2044; -dP/dt: 6435±1302 vs. 4750±1442 mmHg/s). Houve maior necrose de miócitos no dia 1 no SE (114±5 vs. 208±8) e no não SE (27±3 vs. 42±10) e no dia 3 no SE (82±12 vs. 148±31) e no não SE (21±3 vs. 31±6); maior infiltrado leucocitário no dia 1 no SE (48±5 vs. 84±13) e no não SE (33±4 vs. 40±6), no dia 3 no SE (48±10 vs. 117±13) e no não SE (41±6 vs. 65±8) e no dia 7 no SE (33±5 vs. 50±6) e no não SE (27±6 vs. 38±7); maior fibroplasia no dia 3 no SE (11± 2,6 vs 26±10) e no dia 7 no SE (11±2,3 vs 47±11); maior fibrose no dia 1 no não SE (1,2±0,2 vs. 1,7±0,5), no dia 3 no SE (1,7±0,3 vs. 5,4±0,1) e no não SE (1,4±0,3 vs. 1,8±0,3) e no dia 7 no SE (1,8±0,4 vs. 10,3±2,3) e no não SE (1,7±0,1 vs. 2,8±0,7). O fluxo miocárdico total no dia 7 foi menor, mais intensamente no SE do que no não SE (6.7±1.2 vs. 2.7±1.6 e 7.5±1.3 vs. 4.8±2.6 mL/min/g). Houve maiores níveis de IL-1 no SE e não SE no dia 1 (1050±145 vs. 4225±792 e 1070±138 vs. 4084±359 pg/mg); de TNF- no SE no dia 3 (1415±447 vs. 2037±200 e 1387±279 vs. 1412±301 pg/mg) e IL-6 no SE no dia 7 (3499±397 vs. 4955±429 e 3653±331 vs. 4297±743 pg/mg). No grupo FAC, os animais com PPC <60 mmHg comparados àqueles com PPC >60 mmHg apresentaram maior atividade de MMP-2 no SE e no não SE no dia 1 (69.1±7 e 66.1±7.0 vs. 13.2±4.0 e 11.2±3.4 %), no SE no dia 3 (104.7±39.5 e 22.3±9.0 vs. 26.3±11.3 e 11.5±2.7 %) e no SE do dia 7 (60.5±12.7 e 48.7±4.2 vs. 29.2±8.0 e 6.7±5.8 %). A PPC apresentou correlação direta e significativa com o fluxo do SE (R=0,65), e com o fluxo do não SE (R= 0,62). O fluxo do SE, porém não o do não SE, apresentou correlação direta e significativa tanto com a +dP/dt (R=0,62) quanto com a dP/dt (R=0,67). A PPC apresentou correlação inversa e significativa com a MMP-2 no dia 1 (R=0,86), no dia 3 (R=0,88) e no dia 7 (R=0,93). O remodelamento cardíaco após FAC aguda caracteriza-se por dano isquêmico no SE, resultante da queda da perfusão e implica em disfunção precoce do VE. / Recently, we have demonstrated that fibrosis develops within the subendocardial region (SE) of the left ventricle (LV) in response to chronic volume overload following aortocaval fistula (ACF). Initially low coronary driving pressure (CDP) was associated with subsequent SE fibrosis and LV dysfunction, suggesting that prior low myocardial perfusion may be one of the mechanisms involved in LV remodeling. This study aimed at investigating the role of myocardial blood flow (MBF) in the development of LV remodeling, particularly within SE, during the acute phases of ACF. Wistar rats were submitted to sham (SH) or ACF operations and examined after 1, 3, and 7 days. Apart from haemodynamics, histology (HE- and Sirius red-stained tissue sections), microsphere MBF, and biochemical studies were undertaken in two different LV myocardial regions: SE and non-SE. Compared with SH, ACF showed (mean±S.D.) lower systemic and higher LV end-diastolic pressures resulting in lower CDP at days 1 (77±14 vs. 37±18 mmHg/s), 3 (86±5 vs. 29±20 mmHg/s), and 7 (86±6 vs. 48±19 mmHg/s) with lower systolic and diastolic LV function at days 1 (+dP/dt: 7898±4045 vs. 5828±2262; -dP/dt:. 6626±1717 vs 4728±863 mmHg/s), and 7 (+dP/dt: 7924±2317 vs. 4564±2044; -dP/dt: 6435±1302 vs. 4750±1442 mmHg/s). There was a higher number of myocyte necrotic cells (cells/mm2) within SE (114±5 vs. 208±8) and non-SE (27±3 vs. 42±10) at day 1, and within SE (82±12 vs. 148±31) and non-SE (21±3 vs. 31±6) at day 3; a higher number of leukocyte cells within SE (48±5 vs. 84±13) and non-SE (33±4 vs. 40±6) at day 1, within SE (48±10 vs. 117±13) and non-SE (41±6 vs. 65±8) at day 3, and within SE (33±5 vs. 50±6) and non-SE (27±6 vs. 38±7) at day 7; a greater fibroplasia within SE (11± 2,6 vs 26±10) at day 3, and within SE (11±2,3 vs 47±11) at day 7; a greater fibrosis deposition within SE (1,7±0,3 vs. 5,4±0,1%) and non-SE (1,4±0,3 vs. 1,8±0,3%) at day 3, and within SE (1,8±0,4 vs. 10,3±2,3%) and non-SE (1,7±0,1 vs. 2,8±0,7%) at day 7. Compared with controls, ACF showed increased IL-1 levels within SE and non-SE at day 1 (1050±145 vs. 4225±792 and 1070±138 vs. 4084±359 pg/mg); increased TNF- levels within SE at day 3 (1415±447 vs. 2037±200 pg/mg); increased IL-6 levels within SE at day 7 (3499±397 vs. 4955±429 pg/mg). Compared with ACF rats with CDP >60 mmHg, MMP-2 activity was increased in rats with CDP 60 mmHg within SE and non-SE at day 1 (13.2±4.0 vs. 69.1±7.6 and 11.2±3.4 vs. 66.1±7.0%), and within SE at day 3 (26.3±11.3 vs. 104.7±39.5 and 11.5±2.7 vs. 22.3±9.0%l). At day 7, MBF was more pronouncedly reduced within SE than within non-SE (6.7±1.2 vs. 2.7±1.6 and 7.5±1.3 vs. 4.8±2.6 mL/min/g). CDP was positively and significantly related to MBF in both SE (R=0.65) and non-SE (R= 0.62). MBF within SE was directly and significantly related to both +dP/dt (R= 0,61) and dP/dt (R=0,67). CDP showed negative and significant correlations with SE MMP-2 at days 1 (R=0.86), 3 (R=0.88), and 7 (R=0.93). LV remodeling during the acute phases of ACF occurs within the SE predominantly, results from low perfusion pressure, and contributes to early LV dysfunction.
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Punção de fístula arteriovenosa de pacientes em hemodiálise: evidências para a enfermagem / Arteriovenous fistula cannulation in hemodialysis patients: evidences for nursingRodrigues, Jéssica Guimarães 16 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-16 / Hemodialysis is the most common category of kidney replacement therapy set for
chronical kidney disease. In order to perform this treatment it’s needed a vascular access (VA) that
offers an adequate flow rate, a long use-life and a low rate of complications. The Arteriovenous
Fistula (AVF) is the closest access to meet these requirements. It can, however, present
complications and, during the cannulation that usually happens three times per week, adverse
events (AE) can occur to the patient. The arteriovenous fistula cannulation must happen with safety
in order to prevent future patency problems. There are three methods of cannulation: area, rope
ladder and buttonhole. In the area method, the insertion points of the needles are in the same area;
in the rope ladder method there’s the varying of the place of the puncture, at a distance defined by
the previous puncture, all along the VA; and in the buttonhole method, the needle’s insertion
happen in the same place, angle and deepness, forming a subcutaneous tunnel that will be
cannulated with the blunt needle. Each one of these methods has its own particularity and can
influence in the need to repair the fistula. This is a prospective cohort study, during the course of
six months, from April to September of 2017, conducted with the participation of 347 patients
using the vascular access by autologous arteriovenous fistula, within three hemodialysis clinics in
the city of Goiânia - GO. The data collection happened by weekly interview to the patients, using a
structured instrument online. The research was approved by the Ethics Committee and the
participation conditioned to signing of the consent form by the patient. The general objective was
to analyze the factors that can influence in the necessity to repair the arteriovenous fistula of
patients in hemodialytic treatment cannulated by different cannulation methods. The specific
objective was to relate the adverse events and complications in the different arteriovenous fistula
cannulation methods. We’ve found that in the buttonhole method, the most frequent AE was
dermatitis and misscannulation, and in the area/rope-ladder methods, the most frequent AE were
haematoma and peri-punction bleeding. The patients in the buttonhole method group received the
hemodialytic treatment with a higher blood flow compared the other group. We’ve observed that
the dual lumen catheter (DLC) is a predictor to the need of AVF repairments, due to enhancing in
28% the risk of need for AFV repair. The “arterial” retrograde cannulation has presented itself as a
protection factor, diminishing the need to AVF repairments in 1%. In conclusion, the buttonhole
method is recommended, since there is an intermittent surveillance of the arteriovenous fistula by
the nurse in the touching exam. The area method is not recommended, and the rope ladder method
should be individually evaluated in future studies. The nurse must act by monitoring the AFV,
surveillance of the patency parameters and health education to the patients for the AVF self-care,
as well as continued education to the nursing team in order to promote safe and scientifically based
practices. / A hemodiálise é a modalidade de terapia renal substitutiva mais comumente instituída
para a doença renal crônica. Para esse tratamento é necessário um acesso vascular que ofereça
fluxo sanguíneo adequado à necessidade dialítica, meia vida longa e baixo índice de complicações.
A fístula arteriovenosa é o acesso que mais se aproxima desses requisitos. Porém, não obstante,
pode apresentar complicações, e durante as punções, que comumente se repetem três vezes por
semana, pode haver eventos adversos (EA) ao paciente. A punção da fístula arteriovenosa deve ser
realizada com segurança a fim de prevenir futuros problemas de perviedade. Há três métodos de
punção: regional, escada de corda, e buttonhole. No método regional, os pontos de inserção das
agulhas são na mesma região; no método escada de corda, há rotação do sítio de punção, a uma
distância definida a partir da anterior ao longo de todo o AV; e no buttonhole, a inserção da agulha
é no mesmo local, ângulo e profundidade, formando de um túnel subcutâneo que será puncionado
com agulha romba. Cada um desses métodos tem sua particularidade e podem influenciar na
necessidade para reparos na fístula. Este é um estudo longitudinal de coorte prospectiva, no
período de seis meses, abril a setembro de 2017, realizado com 347 pacientes em hemodiálise
usando acesso vascular por fístula arteriovenosa autóloga, em três clínicas satélites do município
de Goiânia - GO. A coleta de dados foi por entrevista semanal aos pacientes, por meio de
instrumento estruturado online. A pesquisa foi aprovada por comitê de ética, e a participação
condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do paciente. O objetivo
geral foi analisar fatores que influenciam na necessidade de reparo à fístula arteriovenosa de
pacientes em hemodiálise puncionados por distintos métodos de punção. E os objetivos específicos
foram identificar e relacionar os eventos adversos e complicações em distintos métodos de punção
da fístula arteriovenosa, e caracterizar os preditores de complicações da fístula arteriovenosa.
Encontramos como resultados que no método de punção de fístula arteriovenosa buttonhole o EA
mais frequente foi dermatite e reinserção de agulhas de punção, e nos métodos escada/regional
foram hematoma e sangramento peripunção. Os pacientes no grupo puncionado pelo método
buttonhole receberam hemodiálise sob fluxos de sangue mais altos comparado ao outro grupo.
Observamos que o uso do cateter venoso central de duplo lúmen (CDL) caracteriza-se um preditor
de necessidade de reparo da fístula arteriovenosa, pois aumenta em 28% o risco dessa necessidade.
A punção “arterial” retrógrada apresentou-se como fator de proteção, diminuindo em 1% a
necessidade de reparos. Concluímos que o método de punção buttonhole é recomendado desde que
haja a monitoração intermitente da fístula arteriovenosa pelo enfermeiro durante exame físico. O
método regional é desestimulado. E o método escada de corda deve ser avaliado individualmente
em estudos futuros. O enfermeiro deve estabelecer a vigilância dos parâmetros de perviedade,
educação em saúde para autocuidado da fístula arteriovenosa, bem como educação continuada para
a equipe de enfermagem a fim de promover práticas seguras e cientificamente embasadas.
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