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O paradoxo da an?lise : uma abordagem epistemol?gicaRosa, Luis Fernando Munaretti da 06 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-06 / H? pelo menos duas formas de paradoxo da an?lise. Uma situa??o paradoxal ocorre em contexto n?o-intensional e a outra ocorre no contexto intensional do predicado... analisa.... No entanto, as duas situa??es paradoxais surgem devido a duas condi??es que se tomam como necess?rias para a an?lise: a condi??o de que analysans e analysandum sejam o mesmo conceito e a condi??o de que o analysans informa como o analysandum est? constitu?do. Neste trabalho, demonstro os dois paradoxos, mostrando as suas premissas e seus passos inferenciais. Estrat?gias de solu??o ao paradoxo s?o propostas conforme a demonstra??o. Dentre estas estrat?gias, se destaca uma que pode resolver as duas situa??es paradoxais de uma s? vez: aquela em que se afirma que n?o ? necess?rio que analysandum e analysans sejam o mesmo conceito. Outras propostas s?o ainda avaliadas, como a estrat?gia de negar o princ?pio de substitui??o salva significatione entre express?es sin?nimas, ou ainda a estrat?gia de definir a propriedade da informatividade como uma propriedade relativizada ao conhecimento de agentes epist?micos. Argumentos s?o oferecidos para a rejei??o de algumas destas propostas. S?o constru?das algumas observa??es sobre justifica??o epist?mica que apontam para a n?o identidade entre os conceitos analysandum e analysans. Assim, uma discrimina??o epist?mica ? proposta para as condi??es de identidade entre conceitos.
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Tr?s temas de Ser e tempo diante do m?todo anal?tico-ling??sticoZeifert, Emanuel Bagetti 06 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-06 / As quest?es suscitadas pela multiplicidade de temas abordados em Sein und Zeit (SZ), bem como o modo heideggeriano de apresenta??o e articula??o de seu pensamento, levaram ? procura de um ponto de partida desde o qual uma maior aclara??o e compreens?o das quest?es ali presentes pudessem ser alcan?adas. Considerando isso, nosso estudo apresenta uma discuss?o de tr?s temas da filosofia de Martin Heidegger a partir da recep??o anal?tico-ling??stica de Ernst Tugendhat. Tendo como pano de fundo as quest?es e pressupostos fundamentais de SZ, o estudo abordou tr?s temas constituintes do projeto de SZ: (1) a rela??o do Dasein com seu pr?prio ser; (2) a rela??o do Dasein com os entes intramundanos que n?o possuem seu modo de ser; (3) a pergunta pelo sentido do ser. O enfoque anal?tico-ling??stico na discuss?o de conceitos e teses relativos a esses temas resultou, assim, na constata??o tanto de pontos produtivos e quanto problem?ticos da posi??o de Heidegger. No que concerne a (1), a interpreta??o de Tugendhat mostra a significativa novidade e vantagem do modelo heideggeriano do relacionar-se consigo mesmo diante dos modelos tradicionais baseados na rela??o sujeito/objeto. A respeito de (2), apresentam-se os problemas da concep??o de Heidegger da primazia da manualidade [Zuhandenheit] em compara??o com o ser simplesmente dado [Vorhandenheit] e, ao mesmo tempo, destaca-se a import?ncia do conceito de mundo nesse ?mbito de questionamento. Quanto a (3), colocam-se algumas quest?es sobre a universalidade e adequa??o da pergunta guia de SZ. Vistas em conjunto, essas discuss?es oferecem, primeiro, uma vis?o da perspectiva anal?tico-ling??stica de interpreta??o; segundo, uma determina??o dos pontos em comum entre as posi??es filos?ficas de Heidegger e Tugendhat; terceiro, subs?dios para um estudo de car?ter mais amplo envolvendo mais aspectos importantes da filosofia de Heidegger e uma discuss?o dos pressupostos metodol?gicos da interpreta??o de Tugendhat.
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Racionalidade filos?fica, racionalidade cient?fica e os limites da tradi??o anal?tica: uma contribui??o ? teoria das tradi??es de pesquisa racional de Alasdair MacIntyreBatista Neto, Alberto Leopoldo 27 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A teoria das tradi??es de pesquisa racional de Alasdair MacIntyre elabora uma
perspectiva metafilos?fica em que ? poss?vel avaliar os m?ritos relativos de
enquadramentos rivais da racionalidade, de uma maneira que se assemelha a algumas
abordagens can?nicas na filosofia da ci?ncia, evadindo-se, por?m, tanto aos problemas
relativos ? compreens?o do progresso te?rico, quanto ?s restri??es pr?prias das posi??es
relativista e perspectivista, de modo a permitir, por um lado, uma percep??o dos
condicionamentos que operam sobre uma investiga??o e, por outro, assumir uma
postura filosoficamente realista, amparada numa concep??o da verdade como adequa??o
da mente ? realidade. Aproxima-se da tradi??o aristot?lico-tomista e, em sua vers?o
madura, encontra nessa tradi??o seu modelo e dela se considera continuadora.
Compromete-se com uma concep??o de racionalidade especificamente adaptada,
argumenta-se, para a pr?tica filos?fica, sendo importante tra?ar uma distin??o, ignorada
por MacIntyre, entre uma racionalidade filos?fica e uma racionalidade cient?fica, esta
dedicada ? constru??o de modelos explorat?rios adequados ? predi??o e controle de
fen?menos e aquela ocupada com o julgamento sobre a natureza e a estrutura da
realidade como tal. Considerando a origem hist?rica dessa divis?o de caminhos e
abordando a maneira como alguns fil?sofos de orienta??o aristot?lico-tomista trataram a
rela??o entre ci?ncia natural e filosofia da natureza, estabelece-se a primazia de uma
perspectiva filos?fica que n?o assuma simplesmente o modelo da racionalidade
cient?fica para uma mais completa fundamenta??o de uma teoria da pesquisa racional
em moldes macintyreanos. Essa complementa??o da teoria das tradi??es de pesquisa
racional de MacIntyre permite, por sua vez, elaborar uma cr?tica ? filosofia anal?tica que
encontra na admiss?o da racionalidade cient?fica como modelo para a racionalidade
filos?fica o elemento capaz de atribuir ao movimento a identidade unit?ria de uma
tradi??o. Tal identidade deve ser entendida antes como pressuposto operacional que
como ades?o a teses ou par?metros metodol?gicos bem definidos, e ilumina as cr?ticas
esparsas de MacIntyre ?quela tradi??o, apontando para a exist?ncia, nela, de uma forma
de emotivismo filos?fico generalizado. / Alasdair MacIntyre?s theory of the traditions of rational enquiry elaborates a
metaphilosophical perspective from which one may evaluate the relative merits of rival
frameworks of rationality in a way that resembles some canonical approaches in the
philosophy of science, but in such a way as to avoid as much as possible the problems
relating to the understanding of theoretic progress as the restrictions proper to relativist
and perspectivist positions, so that it allows, on the one hand, a clear sight of the
conditionings which operate on an investigation and, on the other, to assume a strictly
realist posture anchored in a conception of truth as adequation of mind to reality. It
approximates to the Aristotelian-Thomist tradition and, in its mature version, finds in
this tradition its own model and takes itself to be its heir. It is committed to a conception
of rationality specifically adapted, it is argued, to philosophical practice, being an
important task to draw a distinction, ignored by MacIntyre, between a philosophical and
a scientific rationality, the latter dedicated to the building of exploratory models
adequate to the prediction and control of phenomena and the former occupied in judging
of the nature and structure of reality as such. By considering the historical origin of this
parting of ways and approaching the manner in which some philosophers of an
Aristotelian-Thomistic orientation dealt with the relation between natural science and
the philosophy of nature, the primacy is established of a philosophical perspective that
does not simply take scientific rationality as its model, in order to furnish a fuller
grounding to a theory of rational enquiry in MacIntyrean moulds. This complementation
of MacIntyre?s theory of the traditions of rational enquiry, in its turn, allows for an
elaboration of a criticism of analytic philosophy which finds in the adoption of scientific
rationality as a model to philosophical rationality the element apt to confer the
movement the unitary identity of a tradition. Such an identity should not be understood
as adhesion to determinate theses or methodological patterns but rather as an operational
presupposition, and it sheds light on MacIntyre?s sparse criticisms of that tradition,
pointing toward the existence, in it, of a kind of generalized philosophical emotivism.
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