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Wittgenstein : vertentes pragmáticas e hermenêuticas do pensamento tardioSombra, Laurenio Leite 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Humanidades, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Gradução, 2008. / Submitted by Danyelle Mayara Silva (danielemaiara@gmail.com) on 2009-09-09T20:33:05Z
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Previous issue date: 2008-10 / Este trabalho visa compreender o pensamento do Wittgenstein tardio, a partir de
um diálogo com duas correntes da filosofia: o pragmatismo americano e a hermenêutica
filosófica alemã. A partir de uma reflexão fronteiriça, busca aspectos dessas correntes
de pensamento que permitam revelar um pouco mais da obra do filósofo austríaco,
particularmente da sua fase tardia, especialmente representada pelas Investigações
Filosóficas e o Da Certeza. Esse método de reflexão foi especialmente inspirado no
livro Margens das Filosofias da Linguagem, de Julio Cabrera, em que diversas
contraposições, especialmente em torno de Wittgenstein, são realizadas. No diálogo
com o pragmatismo, representado por John Dewey e Richard Rorty, é explicitada uma
aproximação do Wittgenstein que reconhece a importância do uso da linguagem para
sua atribuição de significado, com a corrente americana. Também é aspecto importante
certa conseqüência dessa visão, que de ambos os lados rejeita as tradicionais leituras
dualistas da filosofia. Por outro lado, é analisada a grande distância que há entre a visão
otimista de futuro e de progresso nos pragmatistas com a filosofia de Wittgenstein, que
parece rejeitar essa perspectiva. Com a hermenêutica filosófica, representada por
Heidegger e Gadamer, também há importantes aproximações, em certa leitura
“holística” do significado, e, para usar terminologias de Charles Taylor, na assunção de
uma dimensão constitutiva da linguagem e de uma linguagem “engajada” entre os
autores comparados. Por outro lado, este trabalho avalia, ao contrário de Charles Taylor,
que a noção de background os separa, em função de um Wittgenstein que, a partir da
impossibilidade de dizer além da própria linguagem, se recusa a “dizer” o background.
É objetivo desse trabalho, além de investigar um pouco mais sobre o Wittgenstein, a
partir desse diálogo, provocar reflexões indiretas sobre o próprio diálogo e sobre a
própria noção de filosofia. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper seeks to understand the late Wittgenstein, departing from a dialog
with two important philosophical streams: American pragmatism and German
hermeneutic philosophy. Dialoging with “borders”, it looks for aspects from each one
that can reveal the very work from Wittgenstein, especially Philosophical Investigations
and On Certainty. This method was inspired by the book Margens das Filosofias da
Linguagem, from Julio Cabrera, which has undertook manifold confrontations, always
using Wittgenstein’s works. In dialog with pragmatism, in particular with John Dewey
and Richard Rorty, it is exhibited a similarity with the Austrian philosopher, because
both recognize the importance of use to ascribe significance in language. Other
similarity is the rejection to traditional dualisms in philosophy. Nevertheless, there is a
great distance between the optimistic confidence of pragmatists and Wittgenstein, who
rejects this kind of perspective. We also can see important similarities with
hermeneutics, represented by Heidegger and Gadamer. There is a kind of “holistic”
reading of meanings, and using Charles Taylor’s terms, we assume that there is a
constitutive dimension from an “engaged” language among the compared authors.
Though, this paper concludes differing from Taylor, that the background notion
separates them, because Wittgenstein refuses to “say” the background. Finally we aim
to obliquely reflect about dialog itself and the very notion of philosophy, besides
investigating the late Wittgenstein.
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O conceito de regras em da certeza: terceiro Wittgenstein?Pádua, Gelson Luiz Daldegan de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The present dissertation aims to investigate the rules concept and the notion of following rules in the Wittgenstein’s On Certainty in order to verify the existence of substantive changes in his thought, as presented in his Philosophical Investigations, that allows to postulate the “third Wittgenstein” idea. If, from the Tractatus to the Philosophical Investigations, there was a reformulation of the nature of the grammar, from the Investigations to the On Certainty, Wittgenstein has reformulated the extention of this grammar. With the reformulation of the nature of the grammar, the philosopher has proposed the “language-games” and, as in each game, that is also associated with rules. Those rules could be inspected and this would give to them an arbitrarity; they were not dependent upon the reality, they only determinated the meaning and, therefore, they were not responsible for the meaning. On the other hand, with the reformulation of the extention of the grammar, what seems to be contingent or seems to be empirical propositions may present a logic status and, because of this, may also belong to the grammar. As each language-game that presents empirical propositions or contingent facts needs to be enclosed or transfomated into a new game, the player needs to turn to the notion of Weltbild in order to structurate again the rules of the new game. This dissertation proposes that, with the notion of Weltbild, it is possible to separate what is empirical from what seems to be empirical and, therefore, to set up rules so the language-game happens. / O presente trabalho tem por objetivo central investigar o conceito de Regras e a noção de seguir regras na obra Da Certeza de Wittgenstein para verificar a existência de mudanças significativas no pensamento do filósofo apresentada em Investigações Filosóficas que justifique a idéia de “terceiro Wittgenstein”. Se, do Tractatus à Investigações Filosóficas houve uma redefinição da natureza da gramática, de Investigações à Da Certeza, Wittgenstein redefiniu a extensão desta gramática. Com a redefinição da natureza da gramática, o filósofo propôs os “jogos de linguagem” e, como todo jogo esse também está associado à regras. Essas regras estavam abertas à inspeção, o qual conferia a elas uma arbitrariedade, elas não tinham contas a prestar à realidade, elas nada mais faziam do que determinar o significado e, por esse motivo, não eram responsáveis perante o significado. Já com a redefinição da extensão da gramática o que parece ser contingente ou parece proposições empíricas pode apresentar um status lógico e por isso também podem pertencer à gramática. Como todo jogo de linguagem que apresenta proposições empíricas ou fatos contingentes precisa ser encerrado ou transformado em um novo jogo, o jogador precisa recorrer à idéia de Weltbild para reestruturar as regras do novo jogo. Este trabalho propõe que com a noção de Weltbild é possível separar o que é empírico do que é aparentemente empírico e assim, poder estabelecer regras para que o jogo de linguagem aconteça.
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Porque não se deve interpretar as investigações de Wittgenstein : reflexões metafilosóficas contra a exegese acadêmicaSeabra, Murilo Rocha 27 January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011. / Submitted by Débora Amorim Romcy Pereira (deboraromcy@bce.unb.br) on 2011-06-27T12:00:30Z
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2011_MuriloRochaSeabra.pdf: 871544 bytes, checksum: 10d74ea4ae8dadaf52ece2455cd32531 (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-06-27T15:25:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2011_MuriloRochaSeabra.pdf: 871544 bytes, checksum: 10d74ea4ae8dadaf52ece2455cd32531 (MD5) / O trabalho que se segue não é o trabalho que eu gostaria de ter escrito. Ele é um trabalho
que visa satisfazer exigências acadêmicas. Entretanto, utilizo Wittgenstein para expor
meus próprios pensamentos (que aparecem mais claramente no apêndice). Espero
mostrar aqui que as Investigações não trazem apenas os resultados de Wittgenstein, mas
também os seus métodos. Espero mostrar também que Wittgenstein pretendia que eles
pudessem ser usados para resolver problemas filosóficos diferentes dos problemas
através dos quais ele apresentou-os. De fato, ele apresentou-os através dos problemas
que o circundavam. Filosofar é identificar e atacar os problemas do seu próprio tempo e
do seu próprio meio (cujos limites, entretanto, são difusos). Darei assim uma atenção
especial ao começo das Investigações, tentando entender a referência que Wittgenstein
faz no §48 ao método do §2 e tentando em seguida individuá-lo, para depois fazer o
mesmo com os métodos dos §8, §9, §10 e §14, intimamente relacionados ao §2. A idéia
é isolá-los dos problemas através dos quais foram apresentados justamente para mostrar
que a afirmação de Wittgenstein no prefácio das Investigações de que ele queria
“estimular alguém a pensamentos próprios” está em perfeita sintonia com o corpo do
texto propriamente dito. Por fim, espero mostrar que, na visão de Wittgenstein, a
aplicação sistemática dos seus métodos resultaria na aquisição de uma capacidade, a
saber, a capacidade de filosofar (é ela que traz paz ao espírito). Assim, as Investigações
podem de fato ser coerentemente descritas como um manual ou como um livro de
exercícios.
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Extensionalidade, juizos de crença e "ver como" no Tractatus de WittgensteinArroyo, Gustavo Javier 28 June 1999 (has links)
Orientador: Arley Ramos Moreno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T18:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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O transcendental e a etica no pensamento primeiro WittgensteinScherer, Fernando 03 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:40:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Esta dissertação investiga em que sentido Wittgenstein considera que a ética é ¿transcendental¿ no Tractatus, conforme o aforismo 6.421. Para tal, realizamos neste trabalho um estudo da teoria figurativa da proposição no Tractatus, com ênfase na distinção entre o dizível e o indizível, seguido de um exame da noção de ¿sujeito metafísico¿ como aquilo que possibilita que as proposições da linguagem adquiram seu sentido pela projeção dos elementos da linguagem no mundo. Por fim, a partir da noção de ¿limites¿ do mundo e da linguagem, investigamos diversas interpretações da natureza desses limites e procuramos apresentar a unidade entre ética e lógica no Tractatus por meio de uma consideração da influência de Weininger no pensamento de Wittgenstein / Abstract: The subject of this work is the notion of ¿transcendental¿ as applied to ethics in Wittgenstein¿s Tractatus, according to the aphorism 6.421. We try to understand in which sense Wittgenstein can say there that ethics is ¿transcendental¿. To that end, we begin with a study of the ¿picture theory¿ of meaning in the Tractatus, stressing the distinction between what can and what cannot be said. After that, we examine the notion of ¿metaphysical subject¿ as what makes possible that propositions of language get their senses through the projection of the elements of the language in the world. Finally, we turn to the notion of ¿limits¿ of the world and the language, and investigate several interpretations of the nature of those limits, trying to show the unit between ethics and logic in the Tractatus by means of Weininger¿s influence in Wittgenstein¿s thought / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A noção de 'realidade' no Tractatus de Wittgenstein / The notion of 'reality' in Wittgenstein's TractatusYokoyama, Fernando Sposito, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: José Oscar de Almeida Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:55:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Em seu Tractatus Logico-Philosophicus, Wittgenstein procura explicar o modo pelo qual as proposições da linguagem adquirem o sentido que expressam. A abordagem desse tema, no plano da obra, ganha a forma de uma investigação acerca da natureza essencial da representação, pois, segundo o Tractatus, uma proposição expressa um sentido na medida em que ela representa uma situação na realidade. Ao oferecer uma teoria acerca da essência da representação, Wittgenstein acaba por enunciar teses acerca das propriedades essenciais da realidade representada. Nesse ponto, existe um conflito na literatura secundária da obra entre as leituras denominadas realista e antirrealista, que divergem acerca do modo de conceber essas teses. O objetivo deste trabalho é examinar esse conflito, explicando as diferentes interpretações apresentadas por essas leituras opostas. De acordo com a leitura denominada realista, essas teses dizem respeito a uma realidade concebida como um domínio independente de sua representação linguística. Poder-se dizer então que essa linha interpretativa atribui ao Tractatus teses que podem ser tomadas como ontológicas ou metafísicas, no sentido de que elas enunciariam as propriedades últimas de um domínio real independente. Já os proponentes da leitura denominada antirrealista sustentam que essas teses dizem respeito exclusivamente à ordem lógica essencial dos nossos sistemas de representação. Por conseguinte, eles recusam que o Tractatus contenha teses que possam ser consideradas ontológicas, uma vez que a ordem lógica da linguagem teria sido o começo e o fim de todas as investigações de Wittgenstein nesta obra. Procuraremos delinear os aspectos centrais dessas duas leituras, tentando mostrar, se possível, as vantagens e desvantagens de cada uma delas no que diz respeito à sua adequação à teoria semântica desenvolvida por Wittgenstein no Tractatus / Abstract: In his Tractatus Logico-Philosophicus, Wittgenstein seeks to explain the way in which the propositions of language acquire the meaning they express. The approach to this subject, in the framework of the book, assumes the form of an inquiry into the essential nature of representation, since, according to the Tractatus, a proposition expresses a sense insofar as it represents a situation in reality. By offering a theory of the essence of representation, Wittgenstein ultimately states theses about the essential properties of the reality that is represented. At this point, there is a conflict in the secondary literature between the so-called realist and anti-realist readings, which differ on how to conceive such theses. The aim of the present work is to examine this conflict, by explaining the different interpretations put forward by these opposite readings. According to the so-called realist reading, these theses relate to a reality conceived as a domain that is independent of its linguistic representation. One can say that this reading attributes to the Tractatus theses that can be taken as ontological or metaphysical, in the sense that they would state the ultimate properties of an independent reality. On the other hand, the proponents of the so-called anti-realist reading maintain that these thesis relate only to the essential logical order of our systems of representation. Therefore, they refuse that the Tractatus contains theses that could be considered as ontological, since the logical order of language would be the beginning and the end of all Wittgenstein¿s investigations in this work. We will try to outline the main aspects of these two readings, trying to show, if possible, the advantages and disadvantages of each one with regard to their adequacy to the semantic theory developed by Wittgenstein in the Tractatus / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A lógica do Tractatus e o operador N : decidibilidade e capacidade expressivaFerreira, Rodrigo Sabadin January 2017 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo o primeiro e único livro publicado por Wittgensein, seu Tractatus Logico-Philosophicus. Nosso tópico consiste nas dificuldades envolvidas em uma de suas teses mais centrais: a tese segundo a qual toda e qualquer proposição pode ser expressa em termos da aplicação de um operador de verdade primitivo de negação conjunta a proposições elementares. Dentre os problemas exegéticos envolvidos com o aforismo 6 e seu lugar na lógica do Tractatus, nos interessa tratar de dois grupos de questões sucitados na literatura secundária. O primeiro diz respeito à capacidade expressiva da notação do Tractatus, isto é, se podemos expressar, como afirma Wittgenstein, através da forma geral [ p, , N( )], toda função de verdade de proposições elementares apenas com “aplicações sucessivas do operador N” (5.32). O segundo grupo de questões diz respeito à possibilidade de conciliar a tese de 6 e 5.32 com o famoso resultado de que não pode haver um procediemento de decisão para todo o cálculo de predicados. No primeiro capítulo argumentaremos que a lógica do Tractatus é, em princípio, capaz de expressar qualquer proposição do cálculo de predicados de primeira ordem que contém quantificação (simples e múltipla) como resultado de um número finito de aplicações sucessivas do operador N. Defenderemos essa posição com base em uma sugestão de complemento notacional de Peter Geach que será defendida a partir de uma leitura da noção de generalidade do Tractatus, levando em conta dificuldades sucitadas contra essa posição por alguns comentadores, especialmente Robert Fogelin. No segundo capítulo argumentaremos, em um primeiro momento, que apesar de Wittgenstein estar comprometido com a decidibilidade da lógica no Tractatus, a tese de 6 e 5.32 é independente do cálculo de predicados ser decidível ou não.Em um segundo momento será argumentado (seguindo ideias sugeridas por Roger White e Michael Potter) que é uma possibilidade bastante plausível que o compromisso de Wittgenstein com a decidibilidade da lógica se fundamenta nas seguintes teses tractarianas: a)A proposição mostra seu sentido. b) O sentido de uma proposição consiste em suas condições de verdade. c) A proposição descreve a realidade completamente. Assim, mostraremos que a tese tractariana de que deve haver um procedimento de decisão para toda lógica pode estar fundamentada na concepção tractariana da compreensão do sentido proposicional.
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A lógica do Tractatus e o operador N : decidibilidade e capacidade expressivaFerreira, Rodrigo Sabadin January 2017 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo o primeiro e único livro publicado por Wittgensein, seu Tractatus Logico-Philosophicus. Nosso tópico consiste nas dificuldades envolvidas em uma de suas teses mais centrais: a tese segundo a qual toda e qualquer proposição pode ser expressa em termos da aplicação de um operador de verdade primitivo de negação conjunta a proposições elementares. Dentre os problemas exegéticos envolvidos com o aforismo 6 e seu lugar na lógica do Tractatus, nos interessa tratar de dois grupos de questões sucitados na literatura secundária. O primeiro diz respeito à capacidade expressiva da notação do Tractatus, isto é, se podemos expressar, como afirma Wittgenstein, através da forma geral [ p, , N( )], toda função de verdade de proposições elementares apenas com “aplicações sucessivas do operador N” (5.32). O segundo grupo de questões diz respeito à possibilidade de conciliar a tese de 6 e 5.32 com o famoso resultado de que não pode haver um procediemento de decisão para todo o cálculo de predicados. No primeiro capítulo argumentaremos que a lógica do Tractatus é, em princípio, capaz de expressar qualquer proposição do cálculo de predicados de primeira ordem que contém quantificação (simples e múltipla) como resultado de um número finito de aplicações sucessivas do operador N. Defenderemos essa posição com base em uma sugestão de complemento notacional de Peter Geach que será defendida a partir de uma leitura da noção de generalidade do Tractatus, levando em conta dificuldades sucitadas contra essa posição por alguns comentadores, especialmente Robert Fogelin. No segundo capítulo argumentaremos, em um primeiro momento, que apesar de Wittgenstein estar comprometido com a decidibilidade da lógica no Tractatus, a tese de 6 e 5.32 é independente do cálculo de predicados ser decidível ou não.Em um segundo momento será argumentado (seguindo ideias sugeridas por Roger White e Michael Potter) que é uma possibilidade bastante plausível que o compromisso de Wittgenstein com a decidibilidade da lógica se fundamenta nas seguintes teses tractarianas: a)A proposição mostra seu sentido. b) O sentido de uma proposição consiste em suas condições de verdade. c) A proposição descreve a realidade completamente. Assim, mostraremos que a tese tractariana de que deve haver um procedimento de decisão para toda lógica pode estar fundamentada na concepção tractariana da compreensão do sentido proposicional.
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A lógica do Tractatus e o operador N : decidibilidade e capacidade expressivaFerreira, Rodrigo Sabadin January 2017 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo o primeiro e único livro publicado por Wittgensein, seu Tractatus Logico-Philosophicus. Nosso tópico consiste nas dificuldades envolvidas em uma de suas teses mais centrais: a tese segundo a qual toda e qualquer proposição pode ser expressa em termos da aplicação de um operador de verdade primitivo de negação conjunta a proposições elementares. Dentre os problemas exegéticos envolvidos com o aforismo 6 e seu lugar na lógica do Tractatus, nos interessa tratar de dois grupos de questões sucitados na literatura secundária. O primeiro diz respeito à capacidade expressiva da notação do Tractatus, isto é, se podemos expressar, como afirma Wittgenstein, através da forma geral [ p, , N( )], toda função de verdade de proposições elementares apenas com “aplicações sucessivas do operador N” (5.32). O segundo grupo de questões diz respeito à possibilidade de conciliar a tese de 6 e 5.32 com o famoso resultado de que não pode haver um procediemento de decisão para todo o cálculo de predicados. No primeiro capítulo argumentaremos que a lógica do Tractatus é, em princípio, capaz de expressar qualquer proposição do cálculo de predicados de primeira ordem que contém quantificação (simples e múltipla) como resultado de um número finito de aplicações sucessivas do operador N. Defenderemos essa posição com base em uma sugestão de complemento notacional de Peter Geach que será defendida a partir de uma leitura da noção de generalidade do Tractatus, levando em conta dificuldades sucitadas contra essa posição por alguns comentadores, especialmente Robert Fogelin. No segundo capítulo argumentaremos, em um primeiro momento, que apesar de Wittgenstein estar comprometido com a decidibilidade da lógica no Tractatus, a tese de 6 e 5.32 é independente do cálculo de predicados ser decidível ou não.Em um segundo momento será argumentado (seguindo ideias sugeridas por Roger White e Michael Potter) que é uma possibilidade bastante plausível que o compromisso de Wittgenstein com a decidibilidade da lógica se fundamenta nas seguintes teses tractarianas: a)A proposição mostra seu sentido. b) O sentido de uma proposição consiste em suas condições de verdade. c) A proposição descreve a realidade completamente. Assim, mostraremos que a tese tractariana de que deve haver um procedimento de decisão para toda lógica pode estar fundamentada na concepção tractariana da compreensão do sentido proposicional.
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As origens gregas do racionalismo popperiano / The origins of greek popperian rationalismProvetti Junior, José 30 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation proposes to present the results of a survey around the philosophical foundations of popperian view of knowledge, because assumed through the work of Popper: The world of Parmenides: essays on the presocratic illustration (TWP), the idea of returning to the Greeks as regards the originated attitude of these as philosophy. Initiators of discursive rational mode opened in Archaic Hellas, and that proved the source of the rich array of later scientific and rational development. Popper raises the question of criticism of the inductive method of science positivism, locating it historically in what he called baconian myth , as a certain Aristotle's bias to create the inductive method based on the socratic elencho. It is supposed to understand the relevance of Popper's invitation to return as the Greeks and their originates motivation on the cosmology and the theory of knowledge by being able to better understand popperian logic of scientific inquiry; investigating the historical and philosophical foundations of his argument as it is believed, is set directly on the shaft of the presocratic thought. What make possible to understand the whole popperian work as the philosopher's attempt to build a truly foundational cosmological system, aligned with the archaic Hellenic philosophizing, aiming the challenges of contemporary philosophy and science with respect to Epistemology. / Essa dissertação propõe-se a apresentar os resultados de uma pesquisa em torno das bases filosóficas da visão popperiana do conhecimento, pois se supõe, através da obra de Popper, O Mundo de Parmênides: ensaios sobre a ilustração pré-socrática (TWP), a ideia de retorno aos gregos no que respeita à atitude originária destes quanto à filosofia. Iniciadores do modo discursivo racional, inaugurado na Hélade Arcaica e que se mostraram a fonte da rica matriz do desenvolvimento racional e científico posterior. Popper levanta a questão da crítica ao método indutivo da ciência positivista, localizando-o historicamente, tanto no que denominou mito baconiano quanto em certa tendenciosidade de Aristóteles ao criar o método indutivo, com base no procedimento socrático do elencho. Supõe-se compreender a relevância do convite de Popper quanto ao regresso aos gregos e sua motivação originária quanto à cosmologia e à teoria do conhecimento, através da possibilidade de melhor compreender a lógica da pesquisa científica popperiana, investigando as bases histórico-filosóficas de sua argumentação que, conforme se acredita, está diretamente estabelecida no veio do pensamento pré-socrático. O que possibilita compreender o conjunto da obra popperiana como sendo uma tentativa do filósofo em construir um sistema cosmológico autenticamente fundante, alinhado com o filosofar helênico arcaico, com vista aos desafios da filosofia e da ciência contemporâneos, no que se refere à Epistemologia.
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