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A arte retórica de Thomas Hobbes (tradução e comentário) / The rhetorical art of Thomas Hobbes (translation and commentary)Nakayama, Patricia 26 June 2009 (has links)
O presente estudo, que antecede a tradução, procura mostrar como a arte retórica de Thomas Hobbes está presente em toda sua filosofia. Esta presença vai além da utilização de tropos e figuras, conduz o pensamento hobbesiano em suas idéias acerca do homem, das suas paixões, de seu movere, do Estado e de sua manutenção. A arte retórica parece figurar também em sua filosofia natural. O método, que fundamenta todo seu pensamento, deita suas raízes na arte retórica de Aristóteles. O comentário ressalta, sobretudo, a relevância dos textos sobre retórica de Thomas Hobbes para a história da filosofia política moderna, até então pouco pesquisados. / This study, which precedes the translation, intended to show how the art of rhetoric Thomas Hobbes is present throughout his philosophy. This presence goes beyond the use of tropes and figures, leads the hobbesian thought in their ideas about the man, in their passions, in its movere, in the state and its maintenance. The rhetoric art seems also to figure in its natural philosophy. The method, which is the base upon all its thinking, lay down their roots in the rhetoric art of Aristotle. The commentary stands out, over all, the relevance of texts on rhetoric of Thomas Hobbes in the history of modern political philosophy, so far little studied.
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A interpretação filosófica da mecânica quântica de Werner Heisenberg: ontologia matemática e a crise nos fundamentos da lógica clássica / The philosophical interpretation of quantum mechanics of Werner Heisenberg: mathematic ontology and crisis in the fondations of classic logicVinicius Carvalho da Silva 13 November 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Qual a Filosofia da Natureza que podemos inferir da Física Contemporânea? Para Werner Karl Heisenberg, prêmio Nobel de Física de 1932, a ontologia da Ciência Moderna, estruturada no materialismo, no mecanicismo e no determinismo já não pode servir de fundamento para a nova Física. Esta requer uma nova base ontológica, onde o antirrealismo, seguido de um formalismo puro, aparece como o princípio basilar de uma nova Filosofia Natural. Este trabalho visa investigar o pensamento filosófico, a ontologia antirrealista, formalista, a abordagem da tradição filosófica e da história da ciência de Werner Heisenberg e sua contribuição para a interpretação da mecânica quântica. / What is the Philosophy of Nature that we can infer from the Contemporary Physics? For Werner Karl Heisenberg, Nobel Prize in Physics in 1932, the ontology of modern science, based on materialism, mechanism and determinism may no longer be the basis for the new physics. This requires a new ontology_based, where anti-realism, followed by a pure formalism, appears as the basic principle of a new Philosophy of Nature. This study aims to investigate the philosophical thought, the anti-realist ontology, formalistic approach to the philosophical tradition and the history of science of Werner Heisenberg and his contribution to the interpretation of quantum mechanics.
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A arte retórica de Thomas Hobbes (tradução e comentário) / The rhetorical art of Thomas Hobbes (translation and commentary)Patricia Nakayama 26 June 2009 (has links)
O presente estudo, que antecede a tradução, procura mostrar como a arte retórica de Thomas Hobbes está presente em toda sua filosofia. Esta presença vai além da utilização de tropos e figuras, conduz o pensamento hobbesiano em suas idéias acerca do homem, das suas paixões, de seu movere, do Estado e de sua manutenção. A arte retórica parece figurar também em sua filosofia natural. O método, que fundamenta todo seu pensamento, deita suas raízes na arte retórica de Aristóteles. O comentário ressalta, sobretudo, a relevância dos textos sobre retórica de Thomas Hobbes para a história da filosofia política moderna, até então pouco pesquisados. / This study, which precedes the translation, intended to show how the art of rhetoric Thomas Hobbes is present throughout his philosophy. This presence goes beyond the use of tropes and figures, leads the hobbesian thought in their ideas about the man, in their passions, in its movere, in the state and its maintenance. The rhetoric art seems also to figure in its natural philosophy. The method, which is the base upon all its thinking, lay down their roots in the rhetoric art of Aristotle. The commentary stands out, over all, the relevance of texts on rhetoric of Thomas Hobbes in the history of modern political philosophy, so far little studied.
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Revisitando a influências das tradições místicas na construção do sistema de mundo newtoniano: a dupla face de JanoLisboa, Hindemburgo 23 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-23 / This paper presents a study about the relationship between the arcane traditions, alchemy, astrology, Hermeticism, Kabbalah, and the construction of the system of the Newtonian world. The discovery and subsequent publication of Newton‟s scholia drew a man to whom the mythical language and scientific language were converging. Their belief in Prisca Sapientia [pristine wisdom, primeval], led him to an attitude of reverence to the ancients‟ knowledge, hence their immersion in the mystical philosophy whose tenets have exerted a substantial influence in the development of their work. Indeed, we show that to Newton, science and mysticism was a unison reality. His natural philosophy cannot be dissociated from their metaphysical speculations. We also point out the fact that religion and mysticism are instances that do not overlap, and signaled in the text that the historical separation between religion and science was the product of political circumstances rather than philosophical. Comprising mainly literature, this work was constructed from a historical analysis of primary and secondary sources. We based the study of key works by Newton on an exhaustive reading of the leading biographers and commentators of his work, such as Richard S. Westfall, James Gleick, David Berlinski, Richard Brennan, Michael White, Philip Ashley Fanning, Bernard Cohen, John Henry, Betty Jo Teeter Dobbs, Edwin Burtt, among other classic authors. In light of this hermeneutic, we point out the nature, the scope and the implications of mysticism influence in Newtonian work. Isaac Newton‟s life and work emerge as platforms to revisit the ambivalent nature of the modern experimental science origins and foundations. This is the configuration of a new way to make history, producing knowledge under an integral historiographical perspective. / Este trabalho apresenta um estudo a propósito da relação entre as tradições arcanas, alquimia, astrologia, hermetismo, cabala, e a construção do sistema de mundo newtoniano. A descoberta e posterior publicação dos escólios de Newton desenharam um homem para o qual a linguagem mítica e a linguagem científica eram convergentes. A sua crença numa Prisca Sapientia [sabedoria primeira, prístina, primeva], conduziram-no a uma atitude de reverência para com o conhecimento dos antigos, daí a sua imersão na filosofia mística, cujos postulados exerceram uma influência substancial na elaboração dos seus trabalhos.
Com efeito, procuramos demonstrar que em Newton ciência e mística eram uma realidade uníssona. A sua filosofia natural não pode ser dissociada de suas especulações metafísicas. Apontamos também o fato de que religião e mística são instâncias que não se confundem, bem como sinalizamos neste texto que a separação histórica entre religião e ciência foi produto de circunstâncias políticas mais do que filosóficas.
De natureza essencialmente bibliográfica, este trabalho foi construído a partir de uma análise historiográfica de fontes primárias e secundárias. Fundamentamos o estudo das obras-chave de Newton em uma leitura exaustiva dos principais biógrafos e comentadores do seu trabalho, a exemplo de Richard S. Westfall, James Gleick, David Berlinski, Richard Brennan, Michael White, Philip Ashley Fanning, Bernard Cohen, John Henry, Betty Jo Teeter Dobbs, Edwin Burtt, entre outros autores clássicos. À luz dessa hermenêutica, apontamos a natureza, bem como o alcance e implicações da influência da mística na obra newtoniana.
A idéia que subjaz a essa dissertação é trazer Newton em sua completude, desconstruindo o retrato tradicional, mutilado, ideologicamente estabelecido pela tradição. A vida e a obra de Isaac Newton emergem como plataformas para revisitarmos a natureza ambivalente das origens e fundamentos da moderna ciência experimental. Trata-se da configuração de uma nova maneira de fazer história, produzindo conhecimento numa perspectiva historiográfica integralizante.
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A interpretação filosófica da mecânica quântica de Werner Heisenberg: ontologia matemática e a crise nos fundamentos da lógica clássica / The philosophical interpretation of quantum mechanics of Werner Heisenberg: mathematic ontology and crisis in the fondations of classic logicVinicius Carvalho da Silva 13 November 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Qual a Filosofia da Natureza que podemos inferir da Física Contemporânea? Para Werner Karl Heisenberg, prêmio Nobel de Física de 1932, a ontologia da Ciência Moderna, estruturada no materialismo, no mecanicismo e no determinismo já não pode servir de fundamento para a nova Física. Esta requer uma nova base ontológica, onde o antirrealismo, seguido de um formalismo puro, aparece como o princípio basilar de uma nova Filosofia Natural. Este trabalho visa investigar o pensamento filosófico, a ontologia antirrealista, formalista, a abordagem da tradição filosófica e da história da ciência de Werner Heisenberg e sua contribuição para a interpretação da mecânica quântica. / What is the Philosophy of Nature that we can infer from the Contemporary Physics? For Werner Karl Heisenberg, Nobel Prize in Physics in 1932, the ontology of modern science, based on materialism, mechanism and determinism may no longer be the basis for the new physics. This requires a new ontology_based, where anti-realism, followed by a pure formalism, appears as the basic principle of a new Philosophy of Nature. This study aims to investigate the philosophical thought, the anti-realist ontology, formalistic approach to the philosophical tradition and the history of science of Werner Heisenberg and his contribution to the interpretation of quantum mechanics.
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Thomas Hobbes: do movimento físico à fundação do EstadoSouza, Maria Eliane Rosa de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present work aims at offering an analysis and an interpretation of Thomas Hobbes’s political theory to the light of the science of the XVII century and the discoveries operated by the modern physics in its junction with the mathematics. The text initiates with the approach of the historical ground on which it is the philosophy of Hobbes, above all with Euclides and Galileu, and goes on the direction of the transposition of the physical movements of the bodies for the foundation of the civil state. A notion of philosophy that starts from a logical-propositional and material base is distinguished, then, to reach a political theory configured in the formal positivity of the law and the legal system of the State. From the appropriation of the modern scientific tradition, a new image of the man emerges that, although rational, is submitted to inertial movements to the most lay direction of the term. Such movements disclose the complex and conflituous condition that is submitted the human nature, for the potential war of all against all. As a solution for this question, Hobbes considers a political theory based on the agreement of the wills and on the mutual transference of the rights, transposing elements of the natural philosophy to the civil philosophy, above all in the adequacy of the law of the free fall of the bodies and the principles of the inertia to the movements of the human bodies in life in the society. In this configuration, man makes, from one side, the war on behalf of the survival and, on the other side, he creates the State as the result of its will in an intricate calculation that traces - much more than the war - the best ways through the preservation and the peace. What is estimated in the political theory of Hobbes is the analysis of the physicalism of the bodies and its external regulation for the absolute state. Such physicalism, however, at the same time that represents the base on which is supported the model of the Hobbes State, it identifies them to the limits of this political theory, that can not account the identified radical physicalism in the origin of the bodies. The appropriation of these elements allows us to affirm that the political model presented by Hobbes goes deep on the rights and the duties in a contract of justification of the sovereignty given by the will and the authorization, which the main mark is the defense. The State, apart its absolute face, presents as an universal artificial construct that groups the diversity, opening the ways of the political authorization and the moral obligation. / O presente trabalho objetiva oferecer uma análise e uma interpretação da teoria política de Thomas Hobbes à luz da ciência do século XVII e das descobertas operadas pela física moderna em sua junção com a matemática. O texto se inicia com a abordagem do solo histórico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na direção da transposição dos movimentos físicos dos corpos para a fundação do estado civil. Destaca-se uma noção de filosofia que parte de uma base lógico-proposicional e material para, então, chegar a uma teoria política configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jurídico do Estado. Da apropriação da tradição científica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, está submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condição a que está submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solução para essa questão, Hobbes propõe uma teoria política pautada no acordo das vontades e na transferência mútua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequação da lei da queda livre dos corpos e do princípio da inércia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configuração, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobrevivência e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado cálculo que traça - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo à preservação e à paz. O que está pressuposto na teoria política de Hobbes é a análise do fisicalismo dos corpos e sua regulamentação externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria política, que pode não dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropriação desses elementos nos permite afirmar que o modelo político apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justificação da soberania dado pela vontade e autorização, cuja marca principal é a defesa. O Estado, não obstante à sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autorização política e da obrigação moral.
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Thomas Hobbes : do movimento f?sico ? funda??o do EstadoSouza, Maria Eliane Rosa de 23 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-23 / O presente trabalho objetiva oferecer uma an?lise e uma interpreta??o da teoria pol?tica de Thomas Hobbes ? luz da ci?ncia do s?culo XVII e das descobertas operadas pela f?sica moderna em sua jun??o com a matem?tica. O texto se inicia com a abordagem do solo hist?rico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na dire??o da transposi??o dos movimentos f?sicos dos corpos para a funda??o do estado civil. Destaca-se uma no??o de filosofia que parte de uma base l?gico-proposicional e material para, ent?o, chegar a uma teoria pol?tica configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jur?dico do Estado. Da apropria??o da tradi??o cient?fica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, est? submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condi??o a que est? submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solu??o para essa quest?o, Hobbes prop?e uma teoria pol?tica pautada no acordo das vontades e na transfer?ncia m?tua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequa??o da lei da queda livre dos corpos e do princ?pio da in?rcia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configura??o, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobreviv?ncia e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado c?lculo que tra?a - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo ? preserva??o e ? paz. O que est? pressuposto na teoria pol?tica de Hobbes ? a an?lise do fisicalismo dos corpos e sua regulamenta??o externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria pol?tica, que pode n?o dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropria??o desses elementos nos permite afirmar que o modelo pol?tico apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justifica??o da soberania dado pela vontade e autoriza??o, cuja marca principal ? a defesa. O Estado, n?o obstante ? sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autoriza??o pol?tica e da obriga??o moral.
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A recepção das idéias de Thomas Hobbes na sociedade Inglesa SeiscentistaKaufmann, Mariana Levit 02 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation analyzes some aspects of the philosophy of Thomas Hobbes (1588-1679) that led to his involvement in a series of polemics in the seventeenth-century England. For the development of the subject, in a first step, we intend to discuss certain important aspects of his conception of religion in order to understand the reasons why the philosopher was called an atheist , spreader of heresies and enemy of the christian values. In a second step, we will discuss aspects that structure his natural philosophy, his vision of what is knowledge and what is world .
Following up, we will make a comparison between two of the methods adopted by the philosophers involved in the polemics. On one side, the approach based on the deductive method, a priori, with a mathematical and logical character which was defended by the author of De Corpore while, on the other side, the methodology structured on the effects obtained through the experimentations of nature, a posteriori, which was adopted by many of the members of the Royal Society. We hope to clarify some of the main reasons why the polemics did take place, that might help us to better understand the discussions that involved the author of Leviathan e some of the members of the Royal Society, specially Robert Boyle (1627-1691) and John Wallis (1616-1703).
We therefore intend to obtain the explicit reasons why Hobbes was considered a threat to other thinkers and ecclesiastics of his time. In this way, we will analyze fundamental hobbesian ideas like his conception of God, his critics to the immortality of the soul as well as his structure of a totally necessary world. We will observe in which way such ideas became dangerous to society and how his critics saw them. At last, was the image built over the atheist Hobbes, in fact, related to his belief in God? / Esta dissertação analisa alguns aspectos da filosofia de Thomas Hobbes (1588-1679) que propiciaram seu envolvimento em uma série de polêmicas na Inglaterra seiscentista. Para tanto, num primeiro momento, objetivamos discutir certos aspectos importantes de sua concepção de religião a fim de compreender por quais motivos o filósofo foi chamado de ateu , de propagador de heresias e de inimigo dos valores cristãos. Num segundo momento, abordaremos aspectos que estruturaram sua filosofia natural, sua visão de mundo e de conhecimento.
Em seguida, faremos uma comparação entre dois dos métodos que foram adotados pelos filósofos envolvidos nessas polêmicas. Por um lado, a abordagem baseada no método dedutivo, a priori, de caráter matemático e lógico que era defendida pelo autor do De Corpore, enquanto de outro lado aquela que se estruturava sobre os efeitos obtidos por meio de experimentações da natureza, a posteriori, que foi adotada por vários dos membros da Royal Society. Esperamos esclarecer alguns dos principais motivos pelos quais as polêmicas de fato ocorreram e assim, talvez, poderemos compreender melhor as discussões que envolveram o autor do Leviatã e alguns dos membros da Royal Society, especialmente Robert Boyle (1627-1691) e John Wallis (1616-1703).
Temos a finalidade, portanto, de explicitar os motivos pelos quais Hobbes era considerado uma ameaça para outros pensadores e eclesiásticos de seu tempo. Desta forma, analisaremos idéias hobbesianas fundamentais como sua concepção de Deus, suas críticas à imortalidade da alma bem como a sua estruturação de um mundo absolutamente necessário. Observaremos de que maneira idéias como essas se tornaram perigosas para a sociedade e como seus críticos as viam. Enfim, será que a imagem que se construiu sobre o ateu Hobbes tinha de fato relação com sua crença em Deus?
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A metaf?sica de Isaac NewtonOliveira, Bruno Camilo de 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / The general objective of this dissertation is to analyze the metaphysical aspects of "rational mechanics" of Isaac Newton, clarifying, by scientific and philosophical discourse, their main elements, with emphasis to the presence of one entity infinitely rational behind all the phenomena of nature, and to the Newton's insight as certain empiricist which, however, accepts deductions metaphysics; a philosopher-scientist. The specific objectives are detailed below: a) brief presentation of the development of modern science, since the Pre-Socratics, seeking to understand the historical conjecture that enabled the rise of Newtonian mechanics; b) presentation of the elements of scientific methodology and philosophical, aimed at comprehension of certain "Newtonian methodology", understanding how this specific methodology able to present empirical aspects, mathematics, philosophic and religious in communion; c) to understand, from the Newtonian concepts, both concerning man's role in the world as the "notional notions" of mass, space, time and movement, necessary for analysis and understanding of certain metaphysical aspects in the Newtonian physics; d) to present the Newtonian concepts related to the ether, to understand why it necessarily assumes metaphysics characteristics and mediation between the bodies; e) to present and understand the factors that lead the empiricist Newton to assume the religion in his mechanics, as well as, the existence and functions of God in nature, to object to the higher content of his metaphysics; f) to highlight the metaphysical elements of his classical mechanics, that confirm the presence of concepts like God Creator and Preserver of the natural laws; g) at last, to analyze the importance of Newton to the modern metaphysics and the legacy to philosophy of science at sec. XVII to science contemporary / O objetivo geral dessa disserta??o ? analisar os aspectos metaf?sicos da mec?nica racional de Isaac Newton, esclarecendo, pelo discurso cient?fico e filos?fico, os seus elementos principais, com destaque para a presen?a de uma entidade infinitamente racional por tr?s dos fen?menos de toda a natureza, e para a percep??o de Newton como certo empirista que, no entanto, aceita dedu??es metaf?sicas; um fil?sofo-cientista. Os objetivos espec?ficos podem ser assim enumerados: a) breve apresenta??o do desenvolvimento da ci?ncia moderna, desde os pr?-socr?ticos, buscando compreender os aspectos hist?ricos que possibilitaram o surgimento da mec?nica newtoniana; b) apresenta??o dos elementos da metodologia cient?fica e filos?fica, visando ? compreens?o de certa metodologia newtoniana , compreendendo como essa metodologia espec?fica consegue apresentar aspectos emp?ricos, matem?ticos, filos?ficos e religiosos; c) exposi??o, a partir dos conceitos newtonianos, do papel concernente ao homem no mundo e das no??es nocionais de massa, espa?o, tempo e movimento, necess?rios ? an?lise e compreens?o de certos aspectos metaf?sicos na f?sica de Newton; d) elucidar os conceitos newtonianos referentes ao ?ter, para entendermos por que ele assume necessariamente caracter?sticas metaf?sicas e de media??o entre os corpos; e) apresentar e compreender os fatores que levam o empirista Newton assumir a religi?o na sua mec?nica, bem como, a exist?ncia e fun??es de Deus na natureza, para objetar o conte?do maior de sua metaf?sica; f) evidenciar os elementos metaf?sicos de sua mec?nica cl?ssica, que confirmam a presen?a de conceitos como Deus Criador e Preservador das leis naturais; g) por fim, analisar a import?ncia de Newton para a metaf?sica moderna e a heran?a da filosofia da ci?ncia do s?culo XVII para a ci?ncia contempor?nea
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Inventário científico do Brasil no século XVIII: a contribuição de Alexandre Rodrigues Ferreira para o conhecimento da natureza e dos índiosVerran, Rossana Samarani January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / The main objective of this research is to present a suggestion of analyzes of a documentation related to “Philosophical Trip to Jurisdictional Provinces in Grã-Pará, Rio Negro, Mato Grosso and Cuiabá” that was organized by the Portuguese Crown whose leader was Alexandre Rodrigues Ferreira - from 1783 to1792. We took into consideration the theoretical and methodological presuppositions of the History of Ideas. The object studied were the ideas that go beyond the individual person or the specific field of knowledge – its reflections can be observed in groups as well as in social movements. In the XVIII century, the conceptions of the modern science surpassed the limits of the specific science of nature – its reflections were of an ample spectrum. The new physics theories, after the summary of Newton’s thoughts, demonstrated a brand new way to explain the phenomenon of nature and also the prediction of the future that were not known before. The Portuguese Absolutist State based its political and administrative actions on the former ideas. In this study, we have to highlight the Reformation of Coimbra University as well as the creation of the Natural Philosophy Course. After the naturalist, Alexandre Rodrigues Ferreira, graduated, he was chosen the leader of the scientific expedition to Amazon and Central West regions in Brazil in order to inventory all natural resources in the country, to draw up maps, to fix the boundaries of the colonial territory that belonged to the Portuguese Crown and also to investigate the Indians’ culture. The naturalist had all the knowledge acquired at University of Coimbra to achieve his objectives. His research followed rigorous procedures of the scientific method that was being used at that time. The classifications of animals and plants were based on Lineu’s binary system of nomenclature, the empirical observation was based on the analysis and the descriptions showed objectivity. While analyzing the Indian culture, the same scientific parameters were applied. However, in the contact with the other, many complex questions were trigged that could not easily be explained by the scientific knowledge of the XVIII century. Thus, the empirical basis substituted the theory, and the naturalist just observed and described his object of study – that was the Indian. / A tese apresenta uma proposta de análise da documentação referente à “Viagem Filosófica pelas capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá” empreendida pela Coroa Portuguesa e chefiada por Alexandre Rodrigues Ferreira entre os anos de 1783 e 1792. Parte-se dos pressupostos teórico-metodológicos da História das Idéias, para a qual o objeto de estudo são as idéias que, para além de um indivíduo ou de um campo de conhecimento específico, atingem grupos e movimentos sociais. A idéia de ciência moderna, no século XVIII, havia ultrapassado os limites do campo específico das ciências da natureza, alcançando grande difusão. As novas teorias da física após a síntese newtoniana demonstraram uma capacidade de explicação dos fenômenos da natureza e de previsão do futuro anteriormente desconhecidas. O Estado Absolutista Português pautou suas ações político-administrativas nestas idéias, para o assunto da tese importa lembrar a Reforma da Universidade de Coimbra e a conseqüente criação do Curso de Filosofia Natural. Assim que se formou, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira foi escolhido para chefiar uma expedição científica pelas regiões da Amazônia e Centro-Oeste do Brasil com o objetivo de inventariar todos os recursos naturais do país; de elaborar mapas e fazer a demarcação do território colonial pertencente à Coroa Portuguesa e de investigar a cultura indígena. Em sua bagagem o naturalista levou os conhecimentos obtidos nos anos de estudo em Coimbra. Sua pesquisa seguiu rigorosamente os procedimentos do método científico da época. As classificações de animais e plantas basearam-se no sistema de nomenclatura binária de Lineu, a observação empírica fundamentou as análises e as descrições demonstravam objetividade. Na análise da cultura indígena, os mesmos parâmetros científicos foram utilizados.O contato com a alteridade, no entanto, suscitou questões complexas que não poderiam facilmente ser elucidadas pelo conhecimento científico do século XVIII, nestes momentos a empiria substituiu a teoria e o naturalista limitou-se a observar e descrever seu objeto de estudo: o índio.
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