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ContribuiÃÃo de isÃtopos ambientais na identificaÃÃo de interaÃÃo Ãgua subterrÃnea/Ãgua superficial na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata/MA.JoÃo Filomeno Barros 12 August 2013 (has links)
Programa de Doutourado interinstitucional / Os isÃtopos ambientais oxigÃnio-18 e deutÃrio, excelentes traÃadores das Ãguas, foram utilizados como ferramentas na identificaÃÃo de interaÃÃo Ãgua subterrÃnea/Ãgua superficial na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata - MaranhÃo. Estes isÃtopos guardam o efeito de processos fÃsicos, como evaporaÃÃo, podendo ser utilizados para identificar a origem das Ãguas subterrÃneas. Foram georreferenciados 19 pontos distribuÃdos na Bacia HidrogrÃfica do Rio da Prata, 02 no lago, 02 nascentes, 14 poÃos tubulares e uma cacimba, para coleta de amostras no perÃodo seco e no perÃodo chuvoso e anÃlise isotÃpica e hidroquÃmica; tambÃm foram coletadas e analisadas isotopicamente Ãguas de chuva da bacia hidrogrÃfica. Com a anÃlise dos isÃtopos, oxigÃnio-18 e deutÃrio, nas chuvas foi determinada a Reta MeteÃrica Local δD = 7,8 δ18O + 9,4 (â VSMOW). As Ãguas das nascentes mostram a composiÃÃo isotÃpica mÃdia igual à das Ãguas das chuvas mais intensas (δ18O = -3,46â ) e as do lago apresentaram os valores mais altos por efeito do processo de evaporaÃÃo. As Ãguas amostradas nos poÃos tiveram as mais largas faixas de valores nas duas coletas; observou-se que a maioria dos valores apresentou-se na faixa das chuvas mais intensas em 2012, ou seja, o sistema aquÃfero por eles explotado à recarregado por este tipo de chuva. Foram medidos tambÃm os parÃmetros condutividade elÃtrica e pH e feitas medidas quÃmicas dos Ãons maiores. Os valores da condutividade elÃtrica mostram dois grupos de poÃos, 11 poÃos com mÃdias de 68  33 (ÂS/cm) e 04 poÃos, (P3, P10, P11 e P12) com valores numa faixa muito superior, com mÃdia de 278  65 (
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SÃntese do padrÃo difratomÃtrico de Ãxido de CÃrio para determinaÃÃo da largura instrumental / Synthesis of diffraction standard of cerium oxide for determination of the instrumental broadeningAnderson MÃrcio de Lima Batista 19 July 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Com uso da difraÃÃo de raios X por pÃ, à possÃvel determinar parÃmetros fÃsicos de uma rede cristalina e atà quantificar suas fases. Alguns desses parÃmetros sÃo: as dimensÃes da cÃlula unitÃria (parÃmetros de rede), seu volume, tamanho de cristal, microdeformaÃÃo e etc. Contudo, à preciso ser cauteloso com a preparaÃÃo da amostra e com o alinhamento do difratÃmetro para que os parÃmetros obtidos pela medida sejam confiÃveis. Para que os erros sistemÃticos nÃo afetem os valores desses parÃmetros, utilizam-se materiais padrÃes que sÃo denominados SRM - Standard Reference Materials (Material PadrÃo de ReferÃncia). Em qualquer medida de difraÃÃo de raios-X, o difratograma obtido de uma amostra a ser analisada apresenta efeitos externos, que podem ser, por exemplo, a forma como foi preparada a amostra ou provocado pelo prÃprio equipamento. Levando em conta que os efeitos instrumentais (sistemÃticos) sempre estarÃo presentes numa medida, entÃo, a questÃo à saber quantificar esse efeito. O SRM escolhido para esse propÃsito à o Ãxido de cÃrio (CeO_2) obtido a partir de sulfato de cÃrio tetrahidratado (Ce〖(SO_4)〗_2∙4H_2 O) adquirido da Sigma-Aldrich. As principais caracterÃsticas do SRM sÃo: cristais com dimensÃes da ordem de μm, quimicamente inerte, homogÃneo, baixa microdeformaÃÃo e os picos de difraÃÃo sejam estreitos e intensos. Todas essas condiÃÃes sÃo essenciais, especialmente o tamanho dos cristais, para determinar a chamada largura instrumental. Segundo a equaÃÃo de Scherrer, a largura a meia altura (FWHM) de um pico de difraÃÃo à inversamente proporcional ao tamanho mÃdio dos cristais, ou seja, medidas feitas em cristais espessos, homogÃneos e de baixa microdeformaÃÃo produzirà picos estreitos, e consequentemente, a largura e perfis dos picos de difraÃÃo estÃo associados a efeitos instrumentais (por exemplo: divergÃncia, fendas, dispersÃo espectral e etc.). O objetivo deste trabalho consiste em sintetizar o CeO_2 com as condiÃÃes apresentadas anteriormente para que seja possÃvel, atravÃs de auxÃlio computacional, determinar a largura instrumental do difratÃmetro. Segundo os resultados apresentados pelo o autor do presente trabalho, verifica-se que o Ãxido de cÃrio sintetizado pode ser utilizado como material padrÃo de referÃncia para difratometria. / With the use of X-ray powder diffraction, it is possible to determine physical parameters of a crystal lattice and quantify its phases. Some of these parameters are: the dimensions of unit cell (lattice parameters), volume, crystal size, microstrain, etc. However, it is necessary to be cautious with sample preparation as well as with the diffractometer alignment in order to obtain reliable parameters. For the systematic errors do not affect the values of these parameters, patterns samples are used which are denominated Standard Reference MaterialsÂ-SRM. In X-ray powder diffraction measurement, the patterns obtained from a sample has external effects, such as the way of preparing sample or effects caused by the equipment itself. Taking into account the instrumental effects (systematic), which will always be present in a measurement, thus, the challenge is how to quantify this effect. The SRM selected for this purpose is cerium oxide (CeO_2) which were obtained from cerium sulfate tetrahydrate (Ce〖(SO_4)〗_2∙4H_2 O) purchased from Sigma-Aldrich. The major features of SRM are: crystals have dimensions on the order of Âm, chemically inert, homogeneous, low microstrain, narrow and intense diffraction peaks. All these conditions are essential, especially the crystal size to determine the instrumental width. According to the Scherrer equation, the full width at half maximum (FWHM) of a diffraction peak is inversely proportional to the average size of the crystals, in other words, measurements made in thick crystals, homogeneous, low microstrain will produce narrow peaks, and consequently, the total width and profile of the diffraction peaks are associated with instrumental effects (for example: divergence, lenses, spectral dispersion, etc). The objective of this work is to synthesize CeO_2 with the conditions described earlier and to determine the instrumental width of the diffractometer. According to the results presented by the authors of this work, it was observed that cerium oxide can be used as Standard Reference Materials for X-ray Diffraction analysis.
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Microscopia de forÃa elÃtrica em amostra de Ãxido de grafeno / Electric force microscopy applied to a sample of graphene oxideJosà JÃnior Alves da Silva 26 April 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As estruturas a base de carbono tem um papel de grande importÃncia nos campos da ciÃncia e da tecnologia. Isso graÃas à versatilidade do elemento carbono, pilar da quÃmica orgÃnica, que consegue formar uma diversidade de estruturas (cerca de 10 milhÃes de compostos), alÃm de ser um constituinte bÃsico de toda forma de vida conhecida. Dependendo das condiÃÃes de formaÃÃo, este fenomenal elemento, pode se apresentar em diversas formas alotrÃpicas: desde um material extremamente frÃgil, como o grafite, atà materiais incrivelmente resistentes como o diamante, nanotubos de carbono e o grafeno.
Esses materiais grafÃticos tÃm sido extensivamente estudados, apresentando propriedades Ãnicas e grande potencial em aplicaÃÃes tecnolÃgicas. Dentre eles, o grafeno ocupa, atualmente, a posiÃÃo de maior destaque por possuir propriedades mecÃnicas e eletrÃnicas diferenciadas.
O Ãxido de grafeno à uma classe de estruturas grafÃticas constituÃda basicamente de uma camada de grafeno decorada com grupos epÃxido e hidroxila na superfÃcie e grupos carboxÃlicos e carbonila nas bordas. A sua estequiometria depende fortemente do mÃtodo de obtenÃÃo. Esse material, alÃm de ser uma das principais rotas para a obtenÃÃo em larga escala do grafeno, tambÃm apresenta diversas propriedades interessantes, que possibilitam, por exemplo, aplicaÃÃes biolÃgicas, uma vez que seus grupos funcionais o tornam bastante reativo alÃm de ser facilmente dispersado em Ãgua.
Muitas questÃes relacionadas ao Ãxido de grafeno ainda nÃo estÃo bem esclarecidas, como sua prÃpria estrutura, processo de formaÃÃo e mecanismos de interaÃÃo. Nesse sentido, foi utilizada, como principal ferramenta, a microscopia de forÃa elÃtrica (EFM) para estudar propriedades eletrostÃticas de uma amostra de Ãxido de grafeno obtida utilizando-se um mÃtodo de Hummer modificado. Por meio de um modelo simplificado, foi possÃvel desenvolver um mÃtodo para anÃlise das mediÃÃes de EFM e assim determinar a presenÃa e o sinal da carga lÃquida da amostra. AlÃm de ser possÃvel esclarecer a origem do fenÃmeno de borda observado nos experimentos de EFM. / Carbon-based structures have played a major role in scientific and technological fields. This is due to the versatility of the element carbon, the pillar of organic chemistry, which can form a variety of structures (about 10 million compounds), besides being a basic constituent of all known life forms. Depending on the conditions, this phenomenal element can occur in several allotropic forms: from an extremely brittle material, such as graphite, so incredibly resistant materials such as diamond, carbon nanotubes and graphene.
These graphitic materials have been studied extensively, and present unique properties and great potential for technological applications. Among these materials, graphene currently occupies the most prominent position by having special electronic and mechanical properties. The graphene oxide is a class of graphitic structure consisting essentially of a graphene layer decorated with epoxide and hydroxyl groups on the surface and carboxyl and carbonyl groups on the edges. Its stoichiometry depends strongly on the method of production. In addition the graphene oxide is one of the main routes for obtaining large-scale graphene also it has several interesting properties, which allow, for example, biological applications, since their functional groups make it very reactive, besides being easily dispersed in water.
Many issues related to graphene oxide are yet unclear, as also its structure, training procedure and mechanisms of interaction. Thus, the electric force microscopy (EFM) was used as the main tool to study electrostatic properties of a graphene oxide sample obtained by a modified Hummer method. By means of a simplified model, it was possible to develop a method for the analysis of the EFM measurements and so determine the presence and the sign of the net charge of the sample. Furthermore it is possible to clarify the origin of the edge phenomenon observed in EFM experiments.
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PROPRIEDADES DINÃMICAS EM REDES DE KLEINBERG / Dynamical properties of Kleinbergâs networkSamuel Morais da Silva 08 July 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Um grande nÃmero de sistemas complexos sÃo constituÃdos de partes ou componentes individuais interligados. A comunicaÃÃo nestes sistemas à essencial para a sua existÃncia sendo necessÃrio o estudo de sua capacidade de se comunicar dependendo da quantidade de informaÃÃo que està circulando na rede. A dinÃmica do transporte de pacotes de informaÃÃo em tais sistemas e o surgimento de seu congestionamento sÃo problemas de elevado interesse cientÃfico e econÃmico. Neste trabalho, nÃs determinamos como os elementos de vÃrios modelos de rede espacialmente embebidos, sendo redes regulares e redes de Kleinberg, alteram suas propriedades dinÃmicas de transporte de pacotes tratando-as como redes de comunicaÃÃo. Mais precisamente, estudamos uma transiÃÃo de fase contÃnua de segunda ordem de uma fase de transporte de pacote livre para uma fase de congestÃo, quando os pacotes sÃo acumulados na rede, e descrevemos esta transiÃÃo por meio de expoentes crÃticos. Para as redes regulares em $1D$ e $2D$, vimos que respectivamente, o parÃmetro crÃtico $p_c$ escala com expoentes de aproximadamente $-1$ e $-0.5$ para o tamanho do sistema. Jà nas redes de Kleinberg, nÃs mostramos que o melhor cenÃrio, quando o trÃfego de pacotes à mais resiliente para o aumento do nÃmero de pacotes, à conseguido quando os atalhos sÃo adicionados à rede entre dois nÃs, nomeadamente nÃs $ i $ e $ j $, com probabilidade $P(r_ {ij}) sim r_{ij}^{-alpha}$ quando $alpha = d $, onde $ d $ à a dimensÃo da estrutura subjacente. AlÃm disso, este resultado à obtido nÃo sà a partir da mediÃÃo direta do parÃmetro de ordem, ou seja, a relaÃÃo entre o nÃmero de pacotes nÃo entregues e pacotes gerados, mas tambÃm à suportada pela nossa anÃlise de tamanho finito. / A great number of systems defined as complex consist of interconnected parts or individual components performing a network or graph. Communication between the parts is essential for their existence so that it is necessary a better understanding of their ability to communicate depending on the amount of information that transits. The dynamics of package transport in these systems and the emergence of congestion are problems of high scientific and economic interest. In this work we investigate the dynamical properties of transport of packages (informations) between sources and previously defined destinations, considering different models of spatially embbeded networks such as lattice and Kleinberg. More precisely, we study a second-order continuous phase transition from a phase of free transport to a congestion phase, when the packages are accumulated in certain regions of the network. By means of a Finite Size Scaling, we describe this phase transition characterizing its critical exponents. For 1D and 2D lattice networks, we observe that the critical parameter $p_c$ scales with exponents approximately $-1$ and $-0.5$ with respect to the system size. In the case of Kleinberg newtorks where shortcuts between two nodes $i$ and $j$ are added to the network according to a probability distibution given by $P(r_ {ij}) sim r_{ij}^{-alpha}$, we show that the best scenario occurs when $alpha = d$, where $d$ is the dimention of the topology structure. In this regime, package traffic were shown to be more resilient to the increase of number of packages in the network. The confirmation of our result is obtained not only from direct measure of order parameter, that is, the ratio between undelivered and generated packets, but is also supported by our analysis of finite size.
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Microscopia eletrÃnica de varredura de campo amplo e mapeamento elementar de Raios-X de fÃsseis do perÃodo cretÃceo.Naiara Cipriano Oliveira 04 August 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Neste trabalho, apresenta-se uma abordagem de microscopia eletrÃnica de varredura aplicada em um fÃssil de camarÃo do perÃodo CretÃceo (com uma Ãrea de aproximadamente 280 mm2) recolhido no Membro Ipubi, da Bacia Sedimentar do Araripe, Brasil. Tal abordagem conta com a detecÃÃo de sinais de elÃtrons retroespalhados (BSE) e de raios-X (emitidos a partir do processo de ionizaÃÃo do espÃcimen) formando micrografias eletrÃnicas de campo amplo. A alta definiÃÃo das imagens de campo amplo de BSE e de raios-X Ã obtida a partir da sobreposiÃÃo coerente de milhares de imagens adjacentes obtidas durante o procedimento de varredura de toda a Ãrea do fÃssil. AtravÃs da interpretaÃÃo dessas imagens foi possÃvel desvendar detalhes da morfologia do fÃssil imperceptÃveis pela microscopia Ãtica, assim como caracterÃsticas composicionais do material fossilizado ao longo de escalas de comprimento que variam de micrÃmetros a centÃmetros. Detalhes morfolÃgicos dos pleÃpodos, pereiÃpodos, antenas, antÃnules e somitos do camarÃo foram melhor visualizados nas imagens de campo amplo por BSEs, e tambÃm nos mapas elementares de campo amplo do cÃlcio (Ca) e do fÃsforo (P) (mineralizados como hidroxiapatita no fÃssil, [Ca5(PO4)3OH]). AlÃm disso, os mapas elementares de campo amplo dos elementos fÃsforo (P) e flÃor (F) apresentaram uma correlaÃÃo entre si, indicando ao indÃcio da mineralizaÃÃo da fluorapatita [Ca5(PO4)3F], processo de fossilizaÃÃo que pode ser responsÃvel pela preservaÃÃo do fÃssil. Outra informaÃÃo importante, obtida pela correlaÃÃo dos mapas elementares do zinco (Zn) e do enxofre (S), indicaram um processo de fossilizaÃÃo bastante raro, a mineralizaÃÃo por sulfeto de zinco (ZnS), observada pela primeira vez na Bacia Sedimentar do Araripe.
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Estudo das transiÃÃes de fase nos sistemas Cs4W11O35 e Rb4W11O35 submetidos a variaÃÃes de temperatura. / Study of phase transitions in Cs4W11O35 Rb4W11O35 systems and subjected to temperature variations.Janilson dos Santos Coelho 06 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Os compostos Cs4W11O35 e Rb4W11O35 pertencem à classe dos bronzes hexagonais de valÃncia balanceada com fÃrmula geral ABxW3-xO9 (A = Cs, K, Rb, Cs, Tl; B = Bi, Nb, Ta, Zr, Sc, etc.). Estes materiais dielÃtricos tÃm atraÃdo um grande interesse, uma vez que eles exibem sucessivas transiÃÃes de fase, propriedades ferroelÃtricas e geraÃÃo de segundos harmÃnicos. Embora as estruturas dos cristais Cs4W11O35 e Rb4W11O35 nÃo sejam conhecidas ainda, estudos de difraÃÃo de raios-x mostraram que os hexatungstatos de potÃssio e rubÃdio sÃo isoestruturais e a simetria mais provÃvel à a estrutura ortorrÃmbica, Pbn21, Pbc21, Cmm2. A difraÃÃo de raios-x tambÃm mostrou que os compostos KNbW2O9, RbNbW2O9 e KTaW2O9 sÃo isoestruturais de estrutura ortorrÃmbica, Cmm2 polar sem centro de inversÃo. O objetivo do presente trabalho à investigar as propriedades vibracionais dos compostos Cs4W11O35 e Rb4W11O35 com um foco especial na dependÃncia dos modos vibracionais em baixas temperaturas atravÃs de espectroscopia infravermelha. Apresentamos medidas de infravermelho à temperatura e pressÃo ambiente, de fotoluminescÃncia e cÃlculos clÃssicos de dinÃmica de rede. Relatamos ainda neste trabalho resultados de medidas de espectroscopia Raman a baixas temperaturas no intervalo de 295-38 K e comparamos com medidas de infravermelho no intervalo de 473-73 K. O Cs4W11O35 foi dopado com um pequeno percentual, em torno de 2%, do metal de transiÃÃo Eu3+ com o objetivo de usÃ-lo como Ãon sonda para a realizaÃÃo de medidas de fotoluminescÃncia. Com este procedimento, observamos que o Eu3+, ocupa um sÃtio de baixa simetria. O Rb4W11O35 apresenta duas transiÃÃes de fase a baixas temperaturas, uma em torno de 200 K e outra em torno de 100 K, quando analisado por espectroscopia Raman e infravermelho. O Cs4W11O35 tambÃm apresenta duas transiÃÃes de fase a baixas temperaturas, uma em torno de 165 K e a outra em torno de 110 K, porÃm, tais transiÃÃes sÃo visÃveis somente na espectroscopia Raman; muito provavelmente os modos que sofrem aÃÃo destas transiÃÃes sÃo infravermelho inativos. Pelo fato da estrutura destes materiais ainda nÃo serem totalmente definidas na literatura utilizamos cÃlculos clÃssicos de dinÃmica de rede no K0,26WO3 (KNbW2O9), para analisar o Rb4W11O35 (Cs4W11O35). Uma vez que, tais compostos sÃo hexatungstatos e os mesmos possuem assinatura Raman muito similar, e o fato desses cÃlculos possuÃrem uma boa concordÃncia com os dados experimentais, o entendimento dos principais aspectos das propriedades vibracionais dos hexatungstatos de K0,26WO3 e KNbW2O9, possibilitou uma melhor compreensÃo das modificaÃÃes estruturais observadas por meio das mudanÃas nos espectros Raman e infravermelho dos compostos Rb4W11O35 e Cs4W11O35 durante os experimentos com variaÃÃo de temperatura. Um aspecto importante dos resultados dos cÃlculos vibracionais foi a previsÃo de modos vibracionais tipos tubulares relacionados Ãs cavidades hexagonais dos compostos K0,26WO3 e KNbW2O9. / The Rb4W11O35 and Cs4W11O35 compounds, belongs to the valence balanced hexagonal tungsten materials with ABxW3-xO9 stoichiometry (with A = Cs, K, Rb, Tl, and B = Bi, Nd, Ta, Zr, Sc, etc.) These materials present interesting physical properties like rich sequence of phase transitions (rich polymorphism), ferroelectric properties and second harmonic generation. Despite of the unknown structures, Rb4W11O35 and Cs4W11O35, of that systems (we mean spatial symmetry), X-ray experiments suggest that rubidium and cesium hexatungstates are isostructural with orthorhombic structure belonging possibly to Pbn21, Pbc21 or Cmm2 space group symmetry. In addition, X-ray diffraction showed that the KNbW2O9, RbNbW2O9 KTaW2O9 compounds are isostructural, crystallizing in the polar noncentrosymmetric space group Cmm2. The aim of this study was to investigate the vibrational properties of the compounds Cs4W11O35 and Rb4W11O35 with special focus on the dependence of vibrational modes with low temperature via infrared spectroscopy. We report in this work results light scattering low temperature experiment in the 295-38 K temperature range and comparing the measures in the infrared range 473-73 K. Also present IR spectra and photoluminescence investigation at room temperature and pressure and lattice dynamics phonons calculation in parent structure. The Cs4W11O35 was doped with a small percentage, 2%, Eu3+ transition metal aiming to use it as a probe to perform measurements of photoluminescence ion. With this procedure, we see that Eu3+, occupies a site of low symmetry. The Rb4W11O35 presents phase transitions at low temperatures, around 200 K and the other around 100 K when analyzed by light scattering and IR spectra. The Cs4W11O35 also present two phase transitions at lower temperatures, around 165 K and the other around 110 K, however, such transitions are visible only light scattering, the modes most likely to suffer action of these transitions are inactive IR. Because the structure of these materials are not known in the literature. We have utilized lattice dynamics phonon calculations on network K0,26WO3 (KNbW2O9) to analyze Rb4W11O35 (Cs4W11O35), since such hexatungstatos have very similar Raman signature such calculations have good agreement with experimental data. The objective of this study was to understand the main aspects of the vibrational properties of K0,26WO3 and KNbW2O9. These results allowed us to interpret the transformation mechanisms of the observed temperature induced phase transitions. The lattice dynamics calculations revealed the existence of radial and tangential motions of oxygen atoms belonging to the hexagonal cavities. The tubular like modes command the dynamics of phase transitions in hexagonal tungsten systems.
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ESTADOS SNAKE E FILTROS DE VALE BASEADOS SOMENTE EM TENSÃO MECÃNICA EM MONOCAMADAS DE GRAFENO / All-strain based valley filter in graphene nanoribbons using snake statesLUCAS SAMIR RAMALHO CAVALCANTE 25 February 2016 (has links)
O grafeno possui diversas propriedades eletrÃnicas interessantes que o tornam um material decisivo para o futuro desenvolvimento de novos dispositivos. Uma delas à a existÃncia de dois vales (de Dirac) em seu espectro eletrÃnico, o que abre a possibilidade de se fazer dispositivos vale-trÃnicos.
AlÃm disso, o grafeno tambÃm apresenta excelentes propriedades mecÃnicas, sendo o material mais fino jà conhecido e, ainda assim, o mais forte jà medido. A sua maleabilidade à uma propriedade fascinante, fazendo com que este material resista a altas tensÃes mecÃnicas. Mais ainda, tem se demonstrado que campos de tensÃo mecÃnica em grafeno podem ser mapeados em campos pseudo-magnÃticos para elÃtrons no material. Isso, entÃo, nos permite usar tensÃes mecÃnicas altas para ajustar as propriedades eletrÃnicas deste material e, assim, expandir seu leque de aplicaÃÃes tecnolÃgicas possÃveis.
Nesta dissertaÃÃo, o transporte eletrÃnico atravÃs da direÃÃo paralela a uma barreira pseudo-magnÃtica, produzida pela aplicaÃÃo de uma tensÃo mecÃnica nÃo uniforme em uma fita de monocamada de grafeno, Ã teoricamente investigado. Na regiÃo onde o campo pseudo-magnÃtico troca de sinal, sÃo observados estados do tipo snake, isto Ã, compostos por semi-Ãrbitas com uma Ãnica direÃÃo de propagaÃÃo, como esperado para o caso anÃlogo de uma barreira desse tipo produzida por um campo magnÃtico externo.
Contudo, os campos pseudo-magnÃticos apontam em direÃÃes opostas nos vales K e Kâ, gerando correntes de estados snake com vales polarizados.
Ao longo deste trabalho, discutimos como maximizar uma filtragem de vales baseada nesta polarizaÃÃo, atravÃs do ajuste de parÃmetros que definem a distribuiÃÃo de tensÃo ao longo da nanofita de grafeno.
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Efeitos de Fluxo GeomÃtrico sobre o Campo Vetorial de Calibre em Seis DimensÃesFrancisco Wagner Vasconcelos da Costa 21 January 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta tese tem como objetivo principal fornecer uma contribuiÃÃo ao cenÃrio de branas. Para isso propomos dois cenÃrios distintos que estendem modelos encontrados na literatura. A razÃo pela qual o cenÃrio de branas tem sido bastante explorado nos Ãltimos anos, deve-se principalmente ao fato de que este ramo està intimamente relacionado a questÃes fundamentais em fÃsica de partÃculas, tais como: o problema da hierarquia, a assimetria matÃria e anti-matÃria e o problema da constante cosmolÃgica. Uma vez que a relaÃÃo entre a FÃsica e a geometria do espaÃo ambiente multidimensional no qual nosso mundo està imerso tem uma relaÃÃo muito forte, torna-se de fundamental interesse verificar as possÃveis influÃncias que essa geometria pode ter sobre as propriedades fÃsicas de nossa brana. Em princÃpio, nÃo sabemos como os mais diversos campos do modelo padrÃo serÃo afetados por mudanÃas geomÃtricas do espaÃo ambiente. O campo utilizado como objeto de estudo à o vetorial de calibre, uma vez que este nÃo à originalmente localizado no modelo de Randall-Sundrum descrito por sua aÃÃo usual. Como primeira proposta, analisamos o comportamento do campo vetorial quando inserido em um espaÃo ambiente de seis dimensÃes em que a variedade transversa à uma seÃÃo do conifold resolvido. Este cenÃrio representa uma extensÃo do cenÃrio de branas denominado tipo corda e possui como principal caracterÃstica a presenÃa de um fator geomÃtrico, o parÃmetro de resoluÃÃo, que pode ser utilizado para regular a singularidade na origem, os modos de massa e o potencial associado aos modos de Kaluza-Klein. A segunda proposta baseia-se numa soluÃÃo estacionÃria do fluxo de Ricci conhecida como sÃliton charuto de Hamilton. Este cenÃrio, alÃm de promover a suavizaÃÃo das soluÃÃes, satisfaz todas as condiÃÃes de regularidade para a mÃtrica na origem. Representando assim, uma soluÃÃo interna e externa ao defeito do tipo corda.
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Modelo de Heisenberg para Cadeia de Spins / Heisenberg model for spin chainsRavenna Rodrigues Oliveira 04 August 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Todo dia novas invenÃÃes tecnolÃgicas surgem no mundo, melhorando a vida da sociedade como um todo. Para que os novos dispositivos estejam cada vez mais evoluindo, a ciÃncia tambÃm precisa estar evoluindo. Dentro da ciÃncia, um assunto que ganha destaque sÃo as propriedades magnÃticas dos materiais, tais quais materiais ferromagnÃticos. A partir do estudo de materiais magnÃticos foi possÃvel a fabricaÃÃo de dispositivos como o HD de computadores. Nos sistemas ferromagnÃticos os spins vizinhos estÃo acoplados uns aos outros por meio da interaÃÃo de troca, possuindo modos coletivos chamados de ondas de spin. Para entender as propriedades de ondas de spin utiliza-se o modelo de Heisenberg, que considera o termo de troca, juntamente com o efeito Zeeman. Nesta dissertaÃÃo utilizamos o modelo de Heisenberg para ondas de spins para algumas redes. O estudo para uma rede de duas camadas onde uma à deslocada em relaÃÃo à outra foi realizado, observando que o comportamento para uma rede deslocada para a esquerda e uma rede igualmente deslocada para a direita à o mesmo. Motivados pelo formato helicoidal da molÃcula de RNA, estudamos uma rede ao redor de um cilindro. O caso onde a rede à disposta simetricamente à encontrado degenerescÃncia, que pode ser desfeita alterando a configuraÃÃo da rede de modo que nÃo haja mais simetria. / Everyday new technological inventions arrives in the world, improving the life of the society as one. For new devices to have improvements, science needs to be improved too. Within science, a subject that stands out is the magnetism properties of the materials, like ferromagnetic materials. Due to the studies about the magnetism properties of the materials become possible the criation of computer hard drive. In this dissertation, we use the Heisenberg model to better understand the spin waves, which commonly appear in magnetic materials. This model considers the exchange interation of spins, together with the Zeeman effect. In this dissertation we use the eisenberg model for spin waves applied to some networks. The study for a two layer network where one of them is displaced in relation to the other was done. The behavior for a network displaced to the left and a network equally dislocated to the right is the same. Due to the helical structure of an RNA molecule we study the Heisenberg model in a network around a cylinder. For this network, we found that case where the network is symmetrically displaced is degenerate, which can be broke by changing the network configuration, so there is no symmetry in the system.
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Espectroscopia Raman no molibdato de magnÃsio e molibdato de lÃtio sob altas pressÃesMarcelo Nunes Coelho 18 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Neste trabalho, foi realizada uma investigaÃÃo, atravÃs de espectroscopia Raman, dos modos vibracionais do molibdato de magnÃsio MgMoO4 submetido a altas pressÃes atà o limite de 8,5 GPa, e do molibdato de lÃtio Li2MoO4 â em dois experimentos â atà os limites de 5,0 e 7,0 GPa, respectivamente. A anÃlise dos espectros obtidos revelou para o MgMoO4 uma mudanÃa significativa no padrÃo espectral do material em torno da pressÃo de 1,4 GPa. Para o molibdato de lÃtio, no primeiro experimento, as mudanÃas ocorrem, entre 0,0 e 3,1 GPa e acima de 4,5 GPa. No segundo experimento, mudanÃas semelhantes Ãquelas (entre 0,0 e 3,1 GPa) do primeiro experimento, aparecem entre 1,1 e 3,8 GPa, alÃm de algumas alteraÃÃes acima de 5,0 GPa. Todas as mudanÃas foram confirmadas pela anÃlise das curvas ωÃP. Para o MgMoO4, essas alteraÃÃes nos espectros foram interpretadas como sendo devidas a uma transiÃÃo de fase sofrida pelo material em 1,4 GPa. Foi possÃvel perceber tambÃm, que a transiÃÃo à irreversÃvel, tendo em vista que o espectro do material medido 16 horas apÃs a pressÃo ter sido relaxada para 1 atm resultou semelhante Ãquele obtido acima de 1,4 GPa (pressÃo da transiÃÃo). à feita uma discussÃo sobre a possÃvel fase de alta pressÃo, onde se leva em conta algumas semelhanÃas entre o MgMoO4 e outros cristais de molibdatos e tungstatos. Entre algumas possibilidades sugere-se que a transiÃÃo de fase seja do tipo C2/m  P2/c (C2h4), o que descarta a eventualidade de uma transiÃÃo de fase isoestrutural. Para o Li2MoO4, no primeiro experimento, as primeiras alteraÃÃes sÃo interpretadas como sendo devidas a uma transiÃÃo de fase. Esta transiÃÃo de fase, no segundo experimento, parece acontecer entre 1,1 e 3,8 GPa. Jà as alteraÃÃes que acontecem em seguida em ambos os experimentos, foram explicadas como sendo oriundas ou de uma possÃvel amorfizaÃÃo (primeiro experimento) ou de uma nova transiÃÃo de fase (segundo experimento). à feita uma discussÃo sobre o mecanismo da amorfizaÃÃo no primeiro experimento, e o porquà do fenÃmeno nÃo ter sido observado no segundo experimento. Para isso levou-se em conta as diferentes condiÃÃes experimentais e a hidrostaticidade/quasehidrostaticidade do fluido compressor utilizado.
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