Made available in DSpace on 2015-04-14T13:46:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 407442.pdf: 8264921 bytes, checksum: c935c13c9c3b4e31a080d2410241515e (MD5) Previous issue date: 2008-08-21 / A presente disserta??o pretende compreender parte da cultura visual em Porto Alegre nos anos 1940 e 1950, abordando o of?cio da fotografia. As principais fontes utilizadas foram depoimentos orais de fot?grafos que atuaram no per?odo, que fazem parte do acervo do Museu de Comunica??o Social Hip?lito Jos? da Costa e um livro, intitulado Respingos de Revelador e Rabiscos escrito pelo fot?grafo Sioma Breitman. Procurou-se compreender quais eram os usos sociais que eram feitos das fotografias e quais as possibilidades de atua??o dos fot?grafos. A fotografia neste per?odo passou por uma fase de transforma??es, na qual os tradicionais est?dios fotogr?ficos davam lugar ? novas possibilidades de utiliza??o da fotografia. Surgiam associa??es de fot?grafos como a Associa??o dos Fot?grafos Profissionais do Rio Grande do Sul (1946-1954), o Foto Cine Clube Ga?cho (1951) e a Associa??o dos Rep?rteres Fotogr?ficos e Cinemat?grafos do Rio Grande do Sul (1956). Estes espa?os eram mecanismos de valoriza??o social da atividade, al?m de apontar os caminhos da especializa??o, que se aprofundou nas d?cadas subseq?entes. As m?quinas port?teis ofereciam uma extensa possibilidade de inser??o da fotografia, como no jornalismo, na publicidade, na arquitetura. As secretarias de estado tamb?m passaram a fazer uso de imagens fotogr?ficas, como objeto de planejamento e controle urbano. Sioma Breitman e Jo?o Alberto foram fot?grafos importantes no per?odo e suas trajet?rias s?o fortes evid?ncias destes novos lugares da fotografia em Porto Alegre. Jo?o Alberto (1920) ingressou na fotografia como laboratorista do Servi?o Geogr?fico do Ex?rcito onde trabalhou com levantamentos a?reos. Ap?s isso, trabalhou na secretaria de obras p?blicas. No in?cio dos anos 1950 montou um est?dio onde desenvolveu trabalhos para a arquitetura e publicidade. Sioma Breitman (1903-1980) come?ou a trabalhar na fotografia fazendo retoques em fotografias. Abriu cinco est?dios pelas cidades do interior do estado e capital. Foi um dos respons?veis pelo surgimento da Associa??o dos Fot?grafos Profissionais do Rio Grande do Sul, onde organizou sal?es de arte fotogr?fica e trabalhou para a constitui??o de cursos regulares de forma??o e capacita??o em fotografia. Pretende-se compreender o contexto de atua??o destes fot?grafos sob a perspectiva das transforma??es na fotografia em n?veis nacionais e internacionais

Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-08-11T16:21:46Z No. of bitstreams: 1 TES_CARMEM_ADRIANE_RIBEIRO_COMPLETO.pdf: 10653657 bytes, checksum: 202062d9c11f319c3ee5c536842c81a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T16:21:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_CARMEM_ADRIANE_RIBEIRO_COMPLETO.pdf: 10653657 bytes, checksum: 202062d9c11f319c3ee5c536842c81a1 (MD5) Previous issue date: 2015-12-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This research paper discusses about the photographic production of the Photo Klos studio in Panambi (RS) in the 1930s and 1940s. Founded in 1913 in Panambi in the Northwest region of Rio Grande do Sul by immigrant Wilhelm Adam Klos, the studio remains as venture family until the present day, accounting a century of existence. The time frame established by the survey corresponds to the period when Frieda Doeth Klos took over the administrative activities and photographic studio. The research aimed to understand the moments that involved the negotiation for the production of family images consumption and circulation of photographs. Besides consulting the private studio collection - pictures and documents - interviews and reproduction of the images to used in the study produced by glass negatives were also made. Among the results of the research it is said that the photographs were used as a means of legitimizing the family outside the local society and the family and friends far away, seeing that the most of those portrayed in the being twentieth century, who besides be remembered, sought through images demonstrate their material progress. / O presente trabalho de pesquisa problematiza a produ??o fotogr?fica do est?dio Foto Klos em Panambi (RS) nas d?cadas de 1930 e 1940. Fundado em 1913 em Panambi na regi?o Noroeste do Rio Grande do Sul pelo imigrante Adam Wilhem Klos, o est?dio se mant?m como empreendimento familiar at? os dias atuais, contabilizando um s?culo de exist?ncia. O recorte temporal estabelecido pela pesquisa corresponde ao per?odo em que Frieda Doeth Klos assumiu as atividades administrativas e fotogr?ficas do est?dio. A pesquisa buscou entender os momentos que envolveram a negocia??o para a produ??o das imagens de fam?lia, o consumo e a circula??o das fotografias. Al?m da consulta ao acervo particular do est?dio - imagens e documentos -, tamb?m foram realizadas entrevistas e a reprodu??o das imagens utilizadas no trabalho a partir de negativos de vidro. Entre os resultados da pesquisa destaca-se que as fotografias foram utilizadas como forma de legitimar a fam?lia perante a sociedade local, familiares e amigos distantes, visto que a maioria dos retratados no in?cio do s?culo XX eram imigrantes ou descendentes, que al?m de serem lembrados, buscavam por meio das imagens demonstrar seu progresso material.