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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)

Silva, Keyla Emanuelle Ramos da 07 December 2012 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:39:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese KR_biblioteca.pdf: 3237067 bytes, checksum: a016fc8499642e7dcd0f4155be15c715 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T15:39:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese KR_biblioteca.pdf: 3237067 bytes, checksum: a016fc8499642e7dcd0f4155be15c715 (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.
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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)

Silva, Keyla Emanuelle Ramos da 07 December 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T19:03:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese KR_biblioteca.pdf: 3237076 bytes, checksum: 39a33ce9f4f0263c009857c90cec2a8d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T19:03:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese KR_biblioteca.pdf: 3237076 bytes, checksum: 39a33ce9f4f0263c009857c90cec2a8d (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.
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Avaliação da atividade esquistossomicida do FZ4 encapsulado em lipossomas

Meireles Batista, Cinthia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6401_1.pdf: 1400976 bytes, checksum: f141eeb4eb97a9f155b864302cdd575b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade esquistossomicida de lipossomas contendo 3-(4-chloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilidene)-imidazolidine-2,4-dione FZ4-LPSF (Lipo-FZ4). A solubilidade do FZ4 foi avaliada em diferentes valores de pH. Lipossomas contendo FZ4 foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico com posterior sonicação. A atividade do Lipo-FZ4 foi avaliada em camundongos Swiss infectados com Schistosoma mansoni e tratados com FZ4 livre ou encapsulado em lipossomas com doses de 50, 125 e 200 mg/kg, fracionadas em cinco dias. Os animais foram sacrificados 64 dias após a infecção e o sistema porta-hepático e mesentérico foi perfundido para a recuperação dos vermes adultos A taxa de encapsulação do FZ4 foi determinada pelo método de ultracentrifugação (95.9 ± 1,4 %). Foi verificada uma redução no número de vermes adultos de 24,65 % e 42,4 % para os grupos tratados com FZ4 e Lipo-FZ4, respectivamente. Todos os grupos tratados apresentaram 100 % de alteração no oograma, constatando a redução na ovoposição pelas fêmeas do Schistosoma mansoni. A atividade do FZ4 no tratamento de animais com Schistosoma mansoni foi evidenciada
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Determinação espectrofotométrica do pKa e desenvolvimento de dispersões sólidas da nova entidade química LPSF/FZ4: um promissor agente esquistossomicida

Medeiros, Giovanna Christinne Rocha de 25 July 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T14:35:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao Giovanna Christinne Rocha.pdf: 5106952 bytes, checksum: fe0c347e66ce2a186ae1e34561ca40cb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-15T14:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao Giovanna Christinne Rocha.pdf: 5106952 bytes, checksum: fe0c347e66ce2a186ae1e34561ca40cb (MD5) Previous issue date: 2013-07-25 / FACEPE; Emerging Leaders in the Americas Program (ELAP) (Governo do Canadá) / A nova entidade química LPSF/FZ4 (4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona) foi sintetizada pela Universidade Federal de Pernambuco (Brasil, Recife-PE) como uma alternativa para o tratamento da esquistossomose, uma doença negligenciada. Por se tratar de um protótipo, várias propriedades físico-químicas são praticamente desconhecidas, como, por exemplo, o seu pKa. O conhecimento desta propriedade é de fundamental importância para o desenvolvimento de medicamentos, uma vez que esta pode afetar a solubilidade e a permeabilidade do protótipo, aspectos importantes para a sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção no organismo. Além disso, o LPSF/FZ4 possui limitada solubilidade em água (S<1μg/mL), sendo bem reconhecido que a baixa solubilidade de um fármaco muitas vezes limita sua taxa de dissolução e sua biodisponibilidade. Uma alternativa para esse entrave é a utilização das dispersões sólidas (DS). A fim de conhecer melhor o protótipo, o presente estudo objetivou a determinação do pKa do LPSF/FZ4 e, visando melhorar sua dissolução, investigou a técnica de DS. Utilizou-se o método espectrofotométrico com auxílio do equipamento SiriusT3 para determinação do pKa. Uma análise teórica da estrutura da molécula também foi realizada. Dessa forma, descobriu-se que o LPSF/FZ4 é uma base fraca monoprótica (BH+) com um grupo carbonila na posição 4 do anel imidazolidínico de pKa 8,47. Com um estudo de dissolução in vitro foi verificado que, com valores de pH superiores a 8,47, o LPSF/FZ4 apresenta-se predominantemente na sua forma neutra (B). À medida que o pH diminui, a base começa a se protonar (BH+), aumentando acentuadamente sua solubilidade. Para o desenvolvimento de DS com o protótipo, estudos teórico e prático preliminares permitiram selecionar o HPMC K4M, o PVP K-90, o PVPVA 64 e o SOLUPLUS. As DS com esses carreadores foram preparadas pelo método do solvente. A análise de Difração de raios-X (DRX) mostrou a concentração máxima de LPSF/FZ4 capaz de se manter amorfa em cada carreador, logo, indicou qual seria o último sistema de DS obtido com cada carreador. Através dos estudos de dissolução in vitro em condição non-sink utilizando o equipamento SiriusT3, e de estabilidade acelerada, pôde-se selecionar as dispersões sólidas mais promissoras para compor um futuro medicamento com o LPSF/FZ4. Percebeu-se que o sistema DS SOLUPLUS - LPSF/FZ4 10% pode aumentar em até 3000 vezes o desempenho do protótipo no estudo de dissolução, além de se mostrar estável. Por esse motivo, esse sistema revelou-se o mais promissor. O sistema DS PVP K-90 – LPSF/FZ4 10% obteve o segundo melhor resultado no estudo de dissolução in vitro e, assim, também foi selecionado. Prosseguiu-se com a caracterização física e química das DS com PVP K-90 e SOLUPLUS através das técnicas de Calorimetria Exploratória Diferencial, Microscopia de Polarização de Estágio à Quente, Microscopia de Polarização e Espectrofotometria de Absorção na Região do Infravermelho, permitindo verificar, por exemplo, que as DS com o SOLUPLUS formaram ligações de hidrogênio mais fortes com o protótipo do que o as com PVP K-90. Dessa forma, o presente estudo foi de grande importância, pois forneceu informações relevantes para a concepção racional de medicamentos com a nova entidade química, e obteve uma formulação adequada para superar as limitações de solubilidade do LPSF/FZ4.
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Estudo de Pré-formulação de um novo agente esquistossomicida 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)- imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)

Costa, Salvana Priscylla Manso 06 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:39:25Z No. of bitstreams: 2 SPMC.pdf: 1732628 bytes, checksum: 9c645b1c068e14cfb404ed4a4ce71e21 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 SPMC.pdf: 1732628 bytes, checksum: 9c645b1c068e14cfb404ed4a4ce71e21 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-06 / CNPq / O protótipo 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LFPS/FZ4) é um análogo imidazolidínico que apresenta potencial atividade esquistossomicida. Diante do fato de que a esquistossomose é uma doença negligenciada que acomete mais de 200.000 pessoas no mundo e que a quimioterapia representa o maior instrumento para seu controle, na quimioterapia apresenta o praziquantel como fármaco de escolha, no entanto, o mesmo é relativamente tóxico devido à sua baixa solubilidade, bem como, contar com apenas um fármaco é, certamente, uma situação perigosa, especialmente no que diz respeito à resistência do parasita. Neste contexto, faz-se de extrema importância a busca por novas moléculas bioativas como alternativa terapêutica para o tratamento da esquistossomose. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de preformulação do LPSF/FZ4 visando o desenvolvimento de uma forma farmaceutica sólida. O estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN e MS), MS, temoanalíticas (DTA, DSC e TG), bem como DRX, tamanho de partícula e área superficial além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98% de pureza, funde a 228°C (ΔH= -178 Jg-1) com pico endotérmico de fusão caracteristico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raios-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos, o composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de partícula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5,2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL), devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica, porém mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25 °C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas a diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Concluí-se que a abordagem integrada da tecnologia farmacêutica permitiu obter resultados com enfoques mais específicos e direcionados no sentido da obtenção de um produto farmacêutico estável e seguro.

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