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Perfil de automedicação em duas populações do município de Teresina / Profile of automedication in two populations of Teresina’s countyMendes, Cíntia Maria de Melo January 2010 (has links)
MENDES, Cíntia Maria de Melo. Perfil de automedicação em duas populações do município de Teresina. 2010. 104 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-09T12:37:39Z
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Previous issue date: 2010 / The selfmedication refers to a common practice, and therefore concerning, among the Brazilians. It causes several consequences such as side effects, intoxications, delay and slowness for the diagnoses and treatments, besides the feared increase of bacterial resistance to the antimicrobial agents. OBJECTIVES:To analyze the practice of selfmedication in two samples of the population of Teresina that possesses distinct demographic and socioeconomic characteristics. Furthermore, to approach aspects of the pharmacoepidemiology and of the study in medication’s use. METHODOLOGY: Transverse study of population base that evaluated the self medication in two areas of Teresina, divided in: Group 01 with residents interviewed in Planalto Uruguai neighborhood – predomination of social classes C and D. Group 02 residents interviewed in Jóquei Clube neighborhood – predomination of social classes A and B. It was used a reminding period of 15 days for the medication’s use. The sample was acquired through a lottery of streets in each neighborhood and houses in each street. In the residencies assorted, were interviewed all the inhabitants that accepted to participate in the study. RESULTS: It was verified that the general consumption of medications, in both groups, is more frequent between women (67,8% group 01 and 55,8% group 02). As the ageism trate and auto medication, this study is according to the national literature that shows the gap between 20 and 50 years of age being the most practicing in auto medication in Brasil, independently of the gender. Among those that practiced auto medication, in group 01, 26,2% possess health insurance and in group 02, 65,2%. The increase of schooling, of the intervieweds, in both groups, contributes to the rise of selfmedication. The per capita income in group 01 with predominance of auto medication is until 0,5 minimum wage (52,4%) and for group 02 is from 1.6 minimum wage (64,1%). The selfmedication occurs, in majority, between one pharmaceutics’ specialty, in both groups. In both groups, the most frequent pharmacologic class is of the analgesics, followed by the anti-inflammatories( both groups) and the main motivation is pain complaints. CONCLUSION: This research showed interesting nuances of the selfmedication. Some suffers socio-demographic influences and others are independent of these factors. In general lines, it was possible to observe how common and trivial is the act of auto medication diffused in the population, following cultural patterns and aspects subtly influenced by socio-demographic conditions. / A automedicação se constitui numa prática comum e por isso preocupante entre os brasileiros. Causa conseqüências diversas tais como reações adversas, intoxicações, atraso e morosidade para diagnósticos e tratamentos, além do temido aumento da resistência bacteriana aos antimicrobianos. OBJETIVOS: Analisar a prática da automedicação em duas amostras da população de Teresina que possuem características demográficas e socioeconômicas distintas,abordando aspectos de farmacoepidemiologia e de Estudo da Utilização de Medicamentos. METODOLOGIA:Estudo transversal de base populacional que avaliou a automedicação em duas áreas de Teresina,divididas em:Grupo 01 com entrevistados residentes no bairro Planalto Uruguai – predomínio das classes sociais C e D.Grupo 02 entrevistados residentes no bairro Jóquei Clube – predomínio das classes sociais A e B.Utilizou-se período recordatório de 15 dias para o uso de medicamentos.A amostra foi obtida através de sorteio das ruas em cada bairro e de casas em cada rua.Nos domicílios sorteados foram entrevistados todos os moradores que aceitaram participar do estudo.RESULTADOS:Verificou-se que o consumo geral de medicamentos,em ambos os grupos é mais freqüente entre as mulheres (67,8 % grupo 01 e 55,8% grupo 02).Quanto a faixa etária e automedicação este trabalho esta de acordo com literatura nacional que demonstra ser a faixa entre 20 e 50 anos a maior praticante de automedicação no Brasil,independente do gênero.Dentre os que se automedicaram ,no grupo 01,26,2% possuem plano de saúde e para o grupo 02, 65,2%.O aumento da escolaridade do entrevistado ,em ambos os grupos,contribui para acréscimo na automedicação.A renda per capita no grupo 01 com predomínio de automedicação é de até 0,5 salário mínimo (52,4%) e para o grupo 02 é de 1,6 a mais salários mínimos (64,1%).A automedicação se faz em sua maioria através de 1 especialidade farmacêutica ,em ambos os grupos. A classe farmacológica mais freqüente, em ambos os grupos, é a dos analgésicos, seguindo-se os antiinflamatórios e a principal motivação são as queixas álgicas. CONCLUSÃO: Essa pesquisa demonstrou interessantes nuances da automedicação. Algumas destas sofrem influencias sociodemográficas, enquanto outras são independentes destes fatores. Em linhas gerais foi possível observar o quão comum e banal é o ato de se automedicar na população, seguindo aspectos e padrões culturais e sutilmente influenciado pelas condições sociodemográficas.
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Perfil de utilização de medicamentos e monitoração de reações adversas em pacientes pediátricos no Hospital Infantil Albert Sabin / Drug utilization profile and monitoring of adverse reactions in pediatric patients in the Hospital Infantil Albert SabinSantos, Djanilson Barbosa dos January 2002 (has links)
SANTOS, Djanilson Barbosa dos. Perfil de utilização de medicamentos e monitorização de reações adversas em pacientes pediátricos no Hospital Infantil Albert Sabin. 2002. 167 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-17T13:44:19Z
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Previous issue date: 2002 / A população pediátrica se ressente dos poucos estudos que relacionem o perfil de utilização e ocorrência de reação adversa a medicamentos (RAM) em crianças hospitalizadas. OBJETIVOS: Descrever e avaliar a utilização de medicamentos e a ocorrência de reações adversas em pacientes pediátricos internados no Hospital Infantil Albert Sabin na perspectiva de contribuir para a redução dos agravos decorrentes do uso de medicamentos em crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Estudo observacional longitudinal prospectivo, de seguimento de pacientes pediátricos hospitalizados por mais de 24 horas, em um hospital público de referência. Pacientes de 1-173 meses de idade foram incluídos no estudo no período de 01 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Foram realizadas visitas diárias à enfermaria para inclusão ou acompanhamento de pacientes; entrevistas com as mães por meio de um questionário estruturado para levantar características sócio demográficas e antecedentes patológicos dos entrevistados, familiares e das crianças, revisão das prescrições e dos prontuários, conversa com médicos, enfermeiras e farmacêuticos quando necessário. As suspeitas de RAM foram avaliadas pelo CEFACE conforme a metodologia recomendada pelo Programa de Farmacovigilância da OMS. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher, Student (t) e wilcoxon, considerando-se o nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: Durante o período de estudo ocorreram 272 admissões predominantemente de crianças entre 1 e 23 meses de idade (47,4%); com mães de 1o grau completo ou incompleto de escolaridade (70,6%); famílias de renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos (61,0%). Dentre as crianças admitidas, 265 foram expostas a medicamentos no hospital (97%), recebendo em média 6,4 (1-18) medicamentos; a média de permanência hospitalar foi de 14,7 (2-67) dias. O diagnóstico mais freqüente foi pneumonia (30%), a classe terapêutica mais prescrita foi Antiinfecciosos de Uso Sistêmico (25,9%). Foram detectados 420 eventos adversos; destes, 33 foram classificados como RAM. A incidência acumulada de RAM foi 12,5% (33/265) e a densidade de incidência 0,8% (33/4042 pacientes-dia monitorizados). A pele foi o órgão mais afetado (48,9%). O grupo terapêutico mais implicado foi Antiinfecciosos de Uso Sistêmico (53,2%). As RAM foram leves ou moderadas em 97,9% dos casos, 57,5% Prováveis e a maioria foi dose independente (55,3%). Na análise multivariada as chances de uma criança hospitalizada apresentar uma RAM cresceram com o número de medicamentos administrados, entre aqueles do sexo masculino, com menor idade (< 2anos) e internada anteriormente de 3 a 4 vezes. CONCLUSÃO: Foi significativa a proporção de crianças menores de 2 anos usando medicamentos. A predominância do uso de antimicrobianos é esperado e determina o perfil de RAM detectados. A identificação de fatores de risco associado a RAM possibilita a seleção de subgrupos de pacientes pediátricos que requereriam maior racionalização terapêutica e avaliação da segurança de medicamentos. PALAVRAS-CHAVE: farmacoepidemiologia.
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Perfil da automedicação com antimicrobianos em farmácias de Fortaleza / The profile of self-medication with antimicrobials in pharmacies of FortalezaSousa, Francisco Fabio Oliveira de January 2006 (has links)
SOUSA, Francisco Fábio Oliveira de. Perfil da automedicação com antimicrobianos em farmácias de Fortaleza. 2006. 137 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T11:41:58Z
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Previous issue date: 2006 / A automedicação em farmácias é um fenômeno vivenciado no mundo inteiro. A venda livre de medicamentos ocasiona uma vasta gama de problemas. Os pacientes, em geral, são incapazes de julgar os riscos potenciais do uso inadequado dos medicamentos, particularmente os antimicrobianos. Diversos estudos abordando o uso de antibióticos comprados em farmácias foram realizados em muitos países, contudo poucos realizados no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi descrever o perfil de utilização de antimicrobianos na população de Fortaleza, através da prática da automedicação em farmácias comunitárias. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, por inquérito, no município de Fortaleza. Foram selecionadas 83 farmácias distribuídas nos diversos bairros, alocados através das seis secretarias executivas regionais. A população considerada para amostragem foi baseada no contingente de pessoas que buscaram a farmácia para comprar um medicamento antimicrobiano sem prescrição médica no momento da visita dos entrevistadores. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2005 a maio de 2006. Foram utilizados questionários com questões fechadas, pré-codificadas, e outras semi-abertas, que foram codificadas posteriormente. Os dados da pesquisa foram introduzidos em planilha do programa Excell (Microsoft®) e foram analisados no programa SPSS for Windows, versão 10.0. O projeto foi submetido ao parecer do Comitê de Ética em Pesquisa obtendo parecer favorável à realização da pesquisa. O número total de entrevistados foi 129. A maioria destes foi preenchida por pessoas que adquiriram medicamentos para o uso de terceiros, familiares tratando-se de crianças e adolescentes. As mulheres foram a maioria das compradoras dos antimicrobianos. Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados as maiores freqüências foram observadas nos níveis de escolaridade Ensino Médio completo n=38 (29,5%) e ensino Superior Completo/ Pós-graduação n=35 (27,1%). O perfil de renda familiar mensal da nossa amostra concentrou-se na faixa de R$ 2001,00 – 4000,00. Foi constatado que n = 72 ( 55,8 %) dos usuários possuíam plano ou convênio saúde. Sobre o estado de saúde atual, os usuários, em sua maioria, definiram seu estado de saúde como muito bom. Afirmaram ainda em maior freqüência não possuir doenças crônicas e não fazer uso crônico de medicamentos. Apenas 39% (n = 58) das pessoas entrevistadas definiram corretamente para que serve um antibiótico. Com relação ao motivo de uso do antimicrobiano, as doenças de pele foram apontadas como as mais freqüentes. Dentre os entrevistados, n=99 (77%) armazenam medicamentos em suas residências. A neomicina n= 25 (11,7%) foi o princípio ativo mais utilizado. Os entrevistados n= 47 (36,4%) responderam que utilizariam o medicamento por 5 a 7 dias. A receita médica anterior n=55 (42,6 %) foi a indicação mais pronunciada dentre os entrevistados. A compra sem receita médica foi motivada pelo fato das pessoas já terem sido curadas anteriormente pelo antimicrobiano n= 42 (25,9%). Apenas n= 25 (15,9%) dos entrevistados apontaram a resistência como conseqüência de não tomar um tratamento completo com antibióticos. A automedicação é uma prática em nosso meio, e continua contribuindo para o uso indevido de antimicrobianos. Contribuem para isso a falta de informação e a falta de observância da legislação sanitária vigente.
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Monitorização intensiva de reação adversa a medicamentos em pacientes hospitalizadas em Fortaleza-Ceará / Intensive Monitoring of Adverse Reaction Related to Oxacillin in Patients Hospitalized in Fortaleza - CearáSousa, Mariana de Oliveira Brizeno de January 2004 (has links)
SOUZA, Mariana de Oliveira Brizeno de. Monitorização intensiva de reaões adversas a oxacilina em pacientes hospitalizados em Fortaleza-Ceará. 2004. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-19T13:41:29Z
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Previous issue date: 2004 / The large use of oxacillin in Brazilian hospitals and the ausence of scientific data confirming its safety, justify the necessity of carrying out well –structured studies, identifying the existence of possible triggering factors of the reactions. AIM: To study the use of oxacillin and the occurrence of adverse reactions in two different groups, identifying risk factors associated. METHODS: Children using oxacillin were monitorized from October 2000 to July 2001 in the Universitary Hospital Walter Cantídio (HUWC), as well as ones under treatment with oxacillin of block D from Children’s Hospital Albert Sabin in the period of July 2001 and March 2002 (FIRST STUDY). Also, patients under treatment with oxacillin from HUWC, during the period of July until October 2003, were followed up (SECOND STUDY). The follow-up was done through daily visits in the infirmary and analysis of medical records and prescriptions, being observed the clinical history, prescribed drugs, laboratorial exams, oxacillin use, adverse reaction reports related to oxacillin (AROx) and procedures done due to these AROx. The reactions were reported and classified according to causality and gravity (both studies) and hypersensitivity type (in the SECOND STUDY). Statistical tests were used promptly. RESULTS: FIRST STUDY: In 130 children monitorized were observed both a large oxacillin exposure in the masculine sex, being used the oxacillin average dose of 216,3mg/kg/day. The accumulative incidence (AI) of AROx was equal to 20,8%, of the total of 3352 patients-day monitorized (incidence density/ ID = 0,8). Of the 43 reactions reports, the most frequent reactions were fever (50%) and cutaneous rash (35,7%). The procedure more used in the case of occurrence of AROx was the suspension of oxacillin use (51,9%). The most of reactions presented causality and gravity as Probable (55,6%) and Moderate (92,6%), respectively. In addition, the average of exposure time to oxacillin and hospitalization time were significantly different between the groups of patients that presented AROx or no. The relative risk (RR) of oxacillin exposure by more than 14 days was 5,46 to AROx occurrence. SECOND STUDY: Of the 76 patients, 36,8% ones related to allergic antecedents. Of these, 72,5% were associated to use of drugs. Oxacillin was considered as first choice drug for treatment of 75% of patients. The association oxacillin plus ceftazidima was the most used (22%) during treatments. The average dose of oxacillin prescribed was 206mg/kg/day. The average time of treatment with oxacillin was 15 days. The ineffective therapeutic (21,1%) and occurrence of adverse reaction (15,8%) caused the suspension of this antibiotic. The permanence time in the hospital of patients was 32,4% (patients-day total: 2463; ID = 0,97). The most frequent reactions were the increase of transaminases (22,1%), fever (17%) and cutaneous rash (13,6%). The majority of reactions showed causality, gravity and hypersensitivity as Probable (44,1%), Moderate (66,1%) and type B (86,4%). The presence of AROx was frequent between patients with age equal or under 14 years old (P = 0,0159)/ RR = 2,22). The incidence of adverse reactions to other medicaments was higher in the AROx patient group (P = 0,0036)/ RR = 2,66). 34% of followed patients presented at least one drug related problem involving oxacillin (DRPOx). A total of 71 DRPOx was identified. Of these DRPOx, the detection of adverse reactions was predominant (33,8%). CONCLUSION: The careful use of oxacillin is recommended in paediatrics, with duration of treatment established promptly. The empirical and prolonged exposure of this drug should be avoided. / O elevado grau de utilização da oxacilina nos hospitais do Brasil e a inexistência de dados científicos que comprovem sua segurança justificam a necessidade da realização de estudos bem planejados que visem testar a existência de fatores desencadeantes das reações. OBJETIVOS: Estudar a utilização da oxacilina e a ocorrência de reações adversas em duas populações distintas, apontando fatores de risco associados. METODOLOGIA: Foram acompanhadas crianças expostas à oxacilina no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), entre outubro/2000 e julho/2001, e no bloco D do Hospital Infantil Albert Sabin, entre julho/2001 e março/2002 (PRIMEIRO ESTUDO); e também, os pacientes adultos e as crianças expostos à oxacilina no HUWC, no período de julho a outubro de 2003 (SEGUNDO ESTUDO). O seguimento de pacientes foi feito através de visitas diárias às enfermarias, análise de prontuários e prescrições, sendo observada a história clinica, medicamentos prescritos, resultados de exames laboratoriais, perfil de utilização da oxacilina, ocorrência de reação adversa à oxacilina (RAOx) e procedimentos adotados devido à RAOx. Os casos foram notificados e classificados quanto à causalidade e gravidade (nos dois estudos) e quanto ao tipo de hipersensibilidade (no segundo estudo), sendo realizados testes estatísticos pertinentes. RESULTADOS: PRIMEIRO ESTUDO: A amostra foi composta por 130 crianças, sendo observada uma maior exposição do sexo masculino (56,9%) e uma dose média de oxacilina utilizada, equivalente a 216,3 mg/kg/dia. A incidência acumulada (IA) de RAOx foi igual a 20,8%, para um total de 3352 pacientes/dia acompanhados (densidade de incidência/ DI = 0,8). De 43 reações relatadas, as mais freqüentes foram febre (50%) e rash cutâneo (35,7%), A conduta mais utilizada na ocorrência de RAOx foi a suspensão do uso da oxacilina (51,9%). A maioria das reações tiveram causalidade Provável (55,6%) e gravidade Moderada (92,6%). As médias do tempo de exposição à oxacilina e do tempo de internamento, diferiram significantemente entre os grupos de pacientes com e sem RAOx. O risco relativo (RR) da exposição à oxacilina por mais de 14 dias foi de 5,46 para a ocorrência de RAOx. SEGUNDO ESTUDO: Dos 76 pacientes monitorizados, 36,8% referiram antecedentes alérgicos, dos quais 72,5% foram atribuídos ao uso de medicamentos. A oxacilina foi primeira escolha para o tratamento de 75% dos pacientes monitorizados e a ceftazidima, a associação mais utilizada (22%). A dose média prescrita de oxacilina foi de 206mg/kg/dia e o tempo médio de exposição, igual a 15 dias. A ineficácia terapêutica e a ocorrência de reação adversa, foram os causadores da suspensão do tratamento com oxacilina em 21,1% e 15,8% dos casos, respectivamente. O tempo de internação dos pacientes foi em média 32,4 dias. Observou-se uma IA de RAOx igual a 31,6%, para um total de 2463 pacientes-dia monitorizados (DI = 0,97). As reações mais freqüentes foram: aumento de transaminases (22,1%), febre (17,0%) e rash cutâneo (13,6%). A maioria das reações foi considerada de causalidade Provável (44,1%), gravidade Moderada (66,1%) e hipersensibilidade do tipo B (86,4%). A ocorrência de RAOx foi mais freqüente entre os pacientes com idade igual ou menor que 14 anos (P = 0,0159/ RR = 2,22) e a incidência de reação adversa a outros medicamentos, foi maior no grupo de pacientes com RAOx (P = 0,0036/ RR = 2,66). Cerca de 34% dos pacientes monitorizados apresentaram pelo menos 01 problema relacionado com medicamento envolvendo a oxacilina (PRMOx), sendo identificado um total de 71 PRMOx, dos quais a ocorrência de reação adversa foi o mais freqüente (33,8%). CONCLUSÃO: Recomenda-se a administração cautelosa de oxacilina em crianças, com duração do tratamento estabelecida, evitando-se tratamento empírico e uso prolongado.
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Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA / Drug utilization among pregnant woman attended by prenatal care in the Unified Health System of Santo Antônio de Jesus - BahiaCosta, Débora Bomfim January 2015 (has links)
COSTA, Débora Bomfim. Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA. 2015. 68 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-12-02T11:49:44Z
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Previous issue date: 2015 / The use of medication during pregnancy has been described in pharmacoepidemiological studies. Pregnant women may have health problems that often require the use of drugs, but there are numerous on the consequences to the fetus and to the pregnant woman. To guide the most appropriate therapeutic choice for a pregnant, the US Food and Drug Administration (FDA) classified the medicines according to risk criteria in an attempt to target and make safer the prescription. This work characterizes the Pharmacoepidemiological profile, the factors associated with use of drugs before and during pregnancy and factors associated with use of safe or risk drugs in a population of pregnant women users of the Unified National Health System who were enrolled in prenatal care. A cross-sectional study was conducted with pregnant women in 1091, data were collected from June 2012 to February 2014, through a previously structured form. This form contained questions about socio-economic conditions of the family, demographics, maternal reproductive history, maternal and feeding habits, maternal employment, use of medications and prenatal care. The profile found was a woman with an average age of 25, black, full elementary school and living with a partner. Of respondents 83,0% began their prenatal care in the first trimester and 37.41% had at least four prenatal consultations. The prevalence of drug consumption before and during pregnancy was 52.1% and 84.7% respectively. After analysis, the factors associated with use of drugs before pregnancy were: Pregnant women aged ≥ 30 years old, not black , begin prenatal after the first trimester and be of the economic class C / D / E. There is an increased prevalence of drug use during pregnancy among women with schooling ≥ 11 years of study, have done more than three prenatal visits and have some health problem. The use of risk drugs was observed in 25.2% of pregnant women and the factors associated with such use were: age greater than 24 years, early prenatal care during the first trimester and have some health problem. The results of this study are similar to those described in the literature, where pregnant women are exposed to a wide variety of drugs, and suggest a medicalization of pregnancy and the need to develop scientific evidence able to promote continuous improvement in the quality of maternal and child care, and investments in continuing professional education that promote rational use of medicines in the prenatal period. / A utilização de medicamentos na gestação é um fenômeno que têm sido descrito por estudos farmacoepidemiológicos em todo o mundo, isso porque gestantes podem apresentar problemas de saúde que muitas vezes requerem o uso de medicamentos, porém existem inúmeras lacunas sobre as consequências ao feto e à gestante. Para orientar o prescritor na escolha terapêutica mais adequada para uma gestante, a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) classificou os medicamentos segundo critérios de risco, na tentativa de direcionar e tornar mais segura a prescrição. Este trabalho caracteriza o perfil farmacoepidemiológico, os fatores associados a utilização de medicamentos antes e durante a gestação e os fatores associados a utilização de medicamentos considerados seguros ou de risco em uma população de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde que estavam inscritas em atendimento pré-natal. Foi realizado um estudo transversal, com 1091 gestantes, os dados foram coletados de junho de 2012 a fevereiro de 2014, através de um formulário previamente estruturado. Esse formulário continha perguntas sobre condições socioeconômicas da família, dados demográficos, história reprodutiva materna, hábitos maternos e alimentares, trabalho materno, consumo de medicamentos e assistência pré-natal. O perfil encontrado foi de uma mulher com idade média de 25 anos, negra, ativa, com ensino fundamental completo e que mora com companheiro. Cerca de 83,0% das entrevistadas iniciaram seu pré-natal no 1º trimestre e 37,41% realizaram pelo menos quatro consultas pré-natais. A prevalência para consumo de medicamentos antes e durante a gestação foi de 52,1% e 84,7% respectivamente. Após análise os seguintes fatores estavam associados a utilização de medicamentos antes da gestação: Gestantes com idade ≥ 30 anos de idade, as não negras, as que iniciaram o pré-natal depois do 1º trimestre e as que fazem parte da classe econômica C/D/E. Há um aumento na prevalência da utilização de medicamentos durante a gestação entre as gestantes com escolaridade ≥ 11 anos de estudo, ter feito mais de três consultas pré-natais e ter algum problema de saúde. O uso de medicamentos de risco foi observado em 25,2% das gestantes e os fatores associados a essa utilização foram: idade maior que 24 anos, início do pré-natal durante o primeiro trimestre e ter algum problema de saúde. Os resultados deste estudo são semelhantes aos descritos na literatura, onde as gestantes são expostas a uma grande variedade de medicamentos, e sugerem uma medicalização da gestação e necessidade do desenvolvimento de evidências científicas capazes de promover a melhoria contínua da qualidade da assistência materno-infantil, além de investimentos em educação profissional continuada que promovam o uso racional de medicamentos no período pré-natal.
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Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA / Use of medications by pregnant women in prenatal care in the city of Santo Antônio de Jesus - BACosta, Débora Bomfim 21 August 2015 (has links)
COSTA, D. B.Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA. 2015. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by ciências farmacêuticas pgcf (pgcf.ufc@gmail.com) on 2017-06-22T14:51:40Z
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Previous issue date: 2015-08-21 / The use of medication during pregnancy has been described in pharmacoepidemiological studies. Pregnant women may have health problems that often require the use of drugs, but there are numerous on the consequences to the fetus and to the pregnant woman. To guide the most appropriate therapeutic choice for a pregnant, the US Food and Drug Administration (FDA) classified the medicines according to risk criteria in an attempt to target and make safer the prescription. This work characterizes the Pharmacoepidemiological profile, the factors associated with use of drugs before and during pregnancy and factors associated with use of safe or risk drugs in a population of pregnant women users of the Unified National Health System who were enrolled in prenatal care. A cross-sectional study was conducted with pregnant women in 1091, data were collected from June 2012 to February 2014, through a previously structured form. This form contained questions about socio-economic conditions of the family, demographics, maternal reproductive history, maternal and feeding habits, maternal employment, use of medications and prenatal care. The profile found was a woman with an average age of 25, black, full elementary school and living with a partner. Of respondents 83,0% began their prenatal care in the first trimester and 37.41% had at least four prenatal consultations. The prevalence of drug consumption before and during pregnancy was 52.1% and 84.7% respectively. After analysis, the factors associated with use of drugs before pregnancy were: Pregnant women aged ≥ 30 years old, not black , begin prenatal after the first trimester and be of the economic class C / D / E. There is an increased prevalence of drug use during pregnancy among women with schooling ≥ 11 years of study, have done more than three prenatal visits and have some health problem. The use of risk drugs was observed in 25.2% of pregnant women and the factors associated with such use were: age greater than 24 years, early prenatal care during the first trimester and have some health problem. The results of this study are similar to those described in the literature, where pregnant women are exposed to a wide variety of drugs, and suggest a medicalization of pregnancy and the need to develop scientific evidence able to promote continuous improvement in the quality of maternal and child care, and investments in continuing professional education that promote rational use of medicines in the prenatal period. / A utilização de medicamentos na gestação é um fenômeno que têm sido descrito por estudos farmacoepidemiológicos em todo o mundo, isso porque gestantes podem apresentar problemas de saúde que muitas vezes requerem o uso de medicamentos, porém existem inúmeras lacunas sobre as consequências ao feto e à gestante. Para orientar o prescritor na escolha terapêutica mais adequada para uma gestante, a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) classificou os medicamentos segundo critérios de risco, na tentativa de direcionar e tornar mais segura a prescrição. Este trabalho caracteriza o perfil farmacoepidemiológico, os fatores associados a utilização de medicamentos antes e durante a gestação e os fatores associados a utilização de medicamentos considerados seguros ou de risco em uma população de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde que estavam inscritas em atendimento pré-natal. Foi realizado um estudo transversal, com 1091 gestantes, os dados foram coletados de junho de 2012 a fevereiro de 2014, através de um formulário previamente estruturado. Esse formulário continha perguntas sobre condições socioeconômicas da família, dados demográficos, história reprodutiva materna, hábitos maternos e alimentares, trabalho materno, consumo de medicamentos e assistência pré-natal. O perfil encontrado foi de uma mulher com idade média de 25 anos, negra, ativa, com ensino fundamental completo e que mora com companheiro. Cerca de 83,0% das entrevistadas iniciaram seu pré-natal no 1º trimestre e 37,41% realizaram pelo menos quatro consultas pré-natais. A prevalência para consumo de medicamentos antes e durante a gestação foi de 52,1% e 84,7% respectivamente. Após análise os seguintes fatores estavam associados a utilização de medicamentos antes da gestação: Gestantes com idade ≥ 30 anos de idade, as não negras, as que iniciaram o pré-natal depois do 1º trimestre e as que fazem parte da classe econômica C/D/E. Há um aumento na prevalência da utilização de medicamentos durante a gestação entre as gestantes com escolaridade ≥ 11 anos de estudo, ter feito mais de três consultas pré-natais e ter algum problema de saúde. O uso de medicamentos de risco foi observado em 25,2% das gestantes e os fatores associados a essa utilização foram: idade maior que 24 anos, início do pré-natal durante o primeiro trimestre e ter algum problema de saúde. Os resultados deste estudo são semelhantes aos descritos na literatura, onde as gestantes são expostas a uma grande variedade de medicamentos, e sugerem uma medicalização da gestação e necessidade do desenvolvimento de evidências científicas capazes de promover a melhoria contínua da qualidade da assistência materno-infantil, além de investimentos em educação profissional continuada que promovam o uso racional de medicamentos no período pré-natal.
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Intoxicação por closantel em caprinosEcco, Roselene 11 December 2007 (has links)
Tese (doutrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2006. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-11-13T22:51:37Z
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Previous issue date: 2006 / Uma intoxicação acidental envolveu 27 caprinos com 7 a 8 meses de idade, produtos do cruzamento da raça Sannen com a raça Pardo Alpino. Os animais adoecerem após receberem sobredose (15 ml por animal) do antiparasitário closantel. Os caprinos demonstraram principalmente sinais neurológicos centrais, cegueira e dor abdominal. As lesões caracterizavam-se por edema intramielínico da substância branca do encéfalo e do nervo óptico, degeneração de retina e necrose hepática aguda. Para comprovar a causa da intoxicação, as alterações clinico-patológicas apresentadas pelos caprinos do surto foram reproduzidas em dois caprinos através da administração de sobredose do antiparasitário closantel. O produto foi idêntico ao utilizado nos caprinos do surto acidental. Por causa da grande perda econômica conseqüente da morte de animais nesses surtos e, principalmente por ocorrerem com drogas de uso rotineiro na terapêutica, experimentos adicionais com o mesmo produto foram realizados com a finalidade de esclarecer melhor o quadro clínico-patológico da intoxicação, principalmente as alterações oftálmicas, de nervo óptico e as alterações hepáticas até o momento não descritas. O estudo experimental procurou avaliar também a relação dose terapêutica e dose tóxica em caprinos com estados nutricionais diferentes. As alterações oftálmicas incluíram cegueira bilateral persistente determinada pela degeneração, necrose e atrofia da retina além de degeneração e malácia do nervo óptico. A cegueira foi evidente em todos os caprinos intoxicados experimentalmente, de acordo com os caprinos da intoxicação acidental. Nos caprinos bem nutridos da intoxicação experimental a morte não ocorreu e tiveram apenas a cegueira com seqüela. Já nos caprinos mal nutridos do experimento, além da cegueira ocorreram mortes com lesões encefálicas, oculares e hepáticas similares aos caprinos da intoxicação acidental. A constatação física e laboratorial (dosagem de albumina) dos diferentes níveis nutricionais desses caprinos mostrou que, quando mal nutridos são mais sensíveis aos efeitos da droga, sendo necessários cuidados bem maiores no uso desse antiparasitário. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / After spontaneous (iatrogenic) poisoning of kid goats with closantel an experimental study was executed. The economical losses caused by outbreaks deaths and drugs used on routine therapeutic protocols justify the toxicosis study of closantel in goats. The closantel outbreak occurred in twenty – seven to eight – month – old cross Saanen goats. The animals became sick two to four days after overdose administration of antihelmintic closantel. The kid goats showed particularly on the clinical signs: nervous disturbances, blindness and colic. The lesions were characterized for oedema in the white matter of the brain and in the optical nerve, retinal degeneration and acute hepatic necrosis. The spontaneous poisoning was confirmed by experimentally reproduction of the toxicosis using the same dose of closantel administered on the farm. Other experiments were performed to clarify the clinical and pathological findings associated with the toxicosis, especially the ophthalmoscopic and optic nerve changes, and not undescribed hepatic lesions. The closantel overdose was evaluated additionally on the different nutritious levels of kid goats. The ophthalmic changes included irreversible bilateral blindness established by degeneration, necrosis and retina atrophy, degeneration and malacia of optic nerve. The evident blindness observed in all of experimental kid goats was similar to blindness present in the accidentally poisoned goats. The experimental poisoned goats, which presented poor body condition and blindness died with encephalic, ophthalmic changes and hepatic lesions similar to the spontaneous poisoning kid goats. The body condition score and laboratory assay (serum level albumin) showed the undernourished kid goats are more susceptible to the closantel effects.
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Uso de diureticos, psicotropicos e fratura de quadril em idosos : um estudo caso-controleBraga, Thais Baleeiro Teixeira 12 November 2002 (has links)
Orientador: Gun Birgitta Bergsten-Mendes, Djalma de Carvalho Moreira Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Com o objetivo de avaliar a associação entre fármacos diuréticos tiazídicos e psicotrópicos, e o risco de fraturas de quadril em idosos(= 65 anos), foi realizado um estudo caso-controle. Durante os anos de 1999-2001, casos foram selecionados a partir de 2 hospitais-escola e os controles, a partir de serviços de saúde de atenção primária. Os controles foram pareados aos casos, por freqüência, em relação à idade (intervalo 5 anos), sexo e raça. As informações foram coletadas através de um questionário estruturado: uso de medicamentos (últimos 15 dias), fatores de confundimento potenciais: estado cognitivo (MMSE), índice de massa corpórea (IMC), consumo de álcool, fumo, IADL, A VC prévio, estado de saúde. Atividade física e dieta de cálcio também foram analisadas. Pacientes com diagnóstico relacionado a quedas foram excluídos. Noventa e oito casos e 311 controles foram entrevistados. Entre todos os pacientes, 80% eram mulheres, 86% brancos, mediana da idade 80 anos. Média do IMC 23.4 para os casos, e 24.8 para os controles (p< 0,01). O consumo de bebidas alcoólicas foi mais comum entre os casos. Entre os grupos, 83,6% controles e 74,1% casos consumiam leite diariamente (p=0,03). Os controles mostraram maior independência que os casos, considerando a realização de três ou mais atividades sem ajuda (78.5% controles e 38.8% casos, p<0,01). A mediana para a escala MMSE foi: 22 e 17 para controles e casos, respectivamente. Em 93.5% dos controles e 60.7% dos casos não foi observada disfunção cognitiva, (p<0.01). Morbidade referida: hipertensão 67.3% controles e 51% casos, doenças reumáticas 53% controles e 28.6% casos, diabetes 25.3% controles e 17.3% casos; tontura 19.3% controles e 55.1 % casos, insônia 33.7% casos e 15% controles. Uso de medicamentos (ATC): classe C 80.6% controles e 69.6% casos, p=0.02; classe M 16.9% controles e 29.4% casos, p=O.01; classe N 43.5% controles e 50% casos, p>0.05. A Regressão logística univaridada mostrou: IMC (OR=0.92, IC 0.86 - 0.97, p<0.01), dieta de cálcio (OR= 0.48 p=0.05), IADL (OR= 0.15 p<0.01), hipertensão (OR= 0.562 IC 0.355-0.890, P 0.01), doenças reumáticas (OR= 0.424 IC 0.26- 0.68, p<0.01), diuréticos tiazídicos (OR= 0.473, IC 0.25-0.86, p<0.05) protegem contra a fratura. Estado cognitivo (OR= 9.33 IC 5.03:'17.38, p<0.01); consumo de álcool (OR=4.15, IC= 2.07-8.32, p<0.01), tontura/vertigem (OR= 5.33 IC 3.28 - 8.73, p<0.01); benzodiazepínicos (OR= 2.96 IC 1.32- 6.63, p<0.01) influenciaram a ocorrência de fraturas de quadril. O modelo de análise multivariada mostrou que tontura/vertigem OR= 4.46, p<0.01 é fator de risco para fratura de quadril. Por outro lado, doenças reumáticas (OR=0.216, p<0.01) e diuréticos tiazídicos (OR= 0.359 p< 0.05) são fatores que reduzem o risco para a fratura. Neste modelo, não houve efeito dos psicotrópicos sobre as fraturas / Abstract: To assess the relationship between drug use, namely thiazide diuretics and psychotropics, and risk of hip fractures among people =65 years old, a case-control study was performed. During 1999-2001 cases were recruited from two teaching hospitals and controls, from primary care units. Controls were matched to cases by age (5 years interval), gender and race. Data were collected using a structured questionnaire: drug use (Iast 15 days), information on potential confounders such as cognitive status (MMSE), body mass index (BMI), alcohol consumption, smoking, IADL, previous stroke, health status. Physical activities and dietary calcium intake were also analyzed. Patients with diagnoses related to
falls were excluded. 98 cases and 311 controls were interviewed. Among all patients, 80% were women, 86% white, median age 80 years old. Mean IMC 23.4 for cases, and 24.8 for controls (p< 0.01). Alcohol consumption was more frequent among cases (19.3% against 5.8% controls). 84% controls and 74% consumed milk daily (p=0.03). Controls were more independent than cases, regarding to 3 or more activities without any help (78.5% controls and 38.8% cases, p<0.01). MMSE median scores were: 22 and 17 for controls and cases respectively. 93.5% controls and 60.7% cases showed no cognitive dysfunction, (p<0.01). Referred morbidity: hypertension 67.3% controls and 51% cases, rheumatic diseases 53% controls and 28.6% cases, diabetes 25.3% controls and 17.3% cases; dizziness 19.3% controls and 55.1 % cases, insomnia 33.7% cases and 15% controls. Drugs use (A TC): class C 80.6% controls and 69.6% cases, p=0.02; class M 16.9% controls and 29.4% cases, p=0.01; class N 43.5% controls and 50% cases p>0.05. Univariate logistic regression showed: IMC (OR=0.92, CI 0.86- 0.97, p<0.01), calcium intake (OR= 0.48 p=O.05), IADL (OR= 0.15 p<0.01), hypertension (OR= 0.562 CI 0.355-0.890, P 0.01), rheumatic diseases (OR=0.424 CI 0.26- 0.68, p<0.01), thiazides diuretics (OR= 0.473, CI 0.25-0.86, p<0.05). Cognitive status (OR= 9.33 CI 5.03-17.38, p<0.01); alcohol consumption (OR=4.15, CI= 2.07-8.32, p<0.01), dizziness/vertigo (OR= 5.33 CI 3.28 - 8.73, p<0.01); benzodiazepines (OR= 2.96 CI 1.32- 6.63, p<0.01) influenced the occurrence of hip fractures. For adjusted multivariate model: dizziness/vertigo OR= 4.46, p<0.01 is a risk factor for hip fracture. On the other hand, rheumatic diseases (OR=O.216, p<0.01) and thiazide diuretics (OR= 0.359 p< 0.05) protect from hip fracture. In this model, there was no effect of psychotropics on hip fracture / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Eventos adversos a medicamento em crianças : avaliação de fichas de atendimento de urgencia, Hospital de Clinicas, Unicamp, 2001Toledo, Adriana Safioti de 29 August 2003 (has links)
Orientador: Gun Birgitta Bergsten Mendes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Estudos de utilização de medicamentos e de Fannacovigilância entre pacientes pediátricos são escassos. O objetivo foi avaliar a ocorrência de eventos adversos a medicamentos entre crianças atendidas no Hospital das Clínicas da Unicamp em 2001. A metodologia utilizada foi um estudo transversal retrospectivo no PS de Pediatria e no CCI. No primeiro foram avaliadas todas as fichas de atendimento dos 2 dias sorteados em cada mês, e no segundo foram avaliadas todas as fichas de atendimento de pacientes com idade < 15 anos, por uso de medicamentos, telefônicos e presenciais. Foram analisados perfil demográfico, diagnósticos, medicamentos utilizados e possíveis eventos adversos. Obtivemos os seguintes resultados: 1. PS: 1902 fichas de atendimento avaliadas, 38 fichas (2.0%) com dados que permitiram suspeitar de eventos adversos a medicamentos, principalmente por antiinfecciosos, sendo 63.2% em pacientes do sexo masculino, e 36.8% com idade de 1 a 4 anos. 2. CCI: 524 atendimentos, 490 telefônicos e 34 presenciais. Fichas de atendimentos presenciais: 57.1 % masculino, 37.1 % 1 a 4 anos; principais eventos: 16 acidentes, 6 tentativas de suicídio, 4 reações adversas, 4 erros de administração. Concluindo, os dados mostram que tanto no PS como no CCI eventos adversos a medicamentos nem sempre são diagnosticados. Recomendamos que Reação Adversa a Medicamento deve sempre ser considerada no diagnóstico diferencial / Abstract: Antecedents: Studies of use of medicines and Fannacovigillance between pediatrics patients are scarce. Objective: To evaluate the occurrence of adverse events the medicines between children taken care of in the Hospital of CIinics of the Unicamp in 2001. Method: Retrospective transversal study in the Emergence Room of Pediatrics and the Poison ControI Center. In the fIrst one the cards of attendance of the 2 drafted days in each had been evaluated all month, and in as the cards of attendance of patients with age had been evaluated alI < 15 years, for medicine use, teIephonic and presence. Demographic profIle, diagnostic, medicines had been analyzed used and possibIe adverse events. Results. 1. Emergence Room of Pediatrics: 1902 evaluated cards of attendance, 38 cards (2.0%) with data that had allowed to suspect of adverse events medicines, majority for antiinfectious, being 63,2% in patients of the masculine sex, and 36,8% with age of 1 the 4 years. 2. Poison ControI Center: 524 attendance, 490 teIephonic and 34 presence ones. Cards ofpresence attendance: 57, l%mascuIine, 37,1% 1 the 4years; main events: 16 accidents, 6 adverse attempts of suicide, 4 reactions adverse drugs, 4 errors of administration. Conclusion: The data show that as much in the Emergence Room of Pediatrics as in Poison ControI Center the adverse events medicines nor always are diagnosed. Recommendation: Adverse reactions of drugs (RAM) must always be a distinguishing diagnosis / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Inadequação de formulações farmacêuticas de uso pediátrico e sua problemática em hospital de ensino do nordeste / Lack of medicines with proper formulation for use in children and its practical repercussions in a reference pediatric public hospital in Fortaleza-CeCosta, Patricia Quirino da January 2005 (has links)
COSTA, Patrícia Quirino da. Inadequação de formulações farmacêuticas de uso pediátrico e sua problemática em hospital de ensino do nordeste do Brasil. 2005. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-20T13:28:12Z
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Previous issue date: 2005 / The scarcity of medicines developed to be used in children creates the need of to extrapolate information obtained by tests in adults and of to adapt adult formulations to this age group. The risks are great and can compromise the efficacy and safety of treatments.To know the problem of lack of formulations apropriated to be used in children and its practical repercussions in a SUS pediatric hospital.A cross-sectional, descriptive study, involving: literature search for medicaments whose formulations represents a problem for use in children (Medicine Problem – MP) and the identification of these medicines on the Brazilian market; a survey applied to doctors in a pediatric hospital to know which are the PM in their clinical practice; follow up of prescription and adaptation of solid PM in this institution. The Anatomic Therapeutic Chemical classification of medicines was adopted; the frequencies of variables were calculated; the project was approved by the hospital Ethics Committee.A total of 131 IPM (International Problem Medicine) were identified, 105 of these are marketed in Brazil, including 85 pediatric preparations. The most frequent MP were salbutamol, furosemide, paracetamol, cisaprida and morphine; The doctors (N=48, 98% of total) referred mainly captopril, furosemide, digoxine, espironolactone, hidroclorotiazide e prednisone as PM. Lack of oral, parenteral, or lower doses formulations were the more frequent problems. The preparation of 89 solid PM was followed up; there were inadequacies in all prescriptions and preparing procedures. The final dosis administered were 3,47 to 1.125% of expected (22,7% under and 39 over); only 37,8 of children received the standardized dosis. The lack of appropriate preparations to be used in children is a problem all over the world. In Brazil this problem is aggravated by the lack of adequate conditions in hospitals to adapt formulations and poor compliance with standard procedures. / A escassez de medicamentos adequados ao uso pediátrico obriga os prescritores a extrapolarem informações obtidas através de testes com indivíduos adultos para crianças, bem como a adaptarem formulações desenvolvidas para adultos. Os riscos são elevados podendo comprometer a eficácia e a segurança dos tratamentos.Conhecer a problemática da carência de formulações farmacêuticas adequadas ao uso em crianças e suas repercussões práticas em um hospital pediátrico do SUS. Estudo descritivo transversal, envolvendo: busca na literatura internacional de medicamentos cuja forma ou formulação representam um problema para o uso em crianças (MP, medicamentos problema) e identificação desses medicamentos no mercado farmacêutico brasileiro; inquérito com médicos de um hospital pediátrico (N=48, 98% do total) sobre quais são os MP em sua prática clínica e seguimento da prescrição e preparo de MP sólidos na instituição. Foi empregada a Classificação Anatômica Terapêutica e Química de medicamentos e cálculo de freqüências das variáveis. O projeto foi aprovado pela comissão de ética da instituição. Foram identificados 131 MPI (medicamentos problema internacionais), 105 destes são comercializados no Brasil, sendo 85 de uso pediátrico. Os princípios ativos mais freqüentes foram: salbutamol, furosemida, paracetamol, cisaprida e morfina. Os MP mais citados pelos médicos foram captopril, furosemida, digoxina, espironolactona, hidroclorotiazida e prednisona. A carência de preparações orais, parenterais e em baixas doses foram os problemas mais citados. Foi acompanhada a adaptação de 24 distintos MP sólidos (89 prescrições). Todas as prescrições apresentavam inconformidades, bem como todos os procedimentos de preparo. As doses administradas foram 3,47 a 1.125% do preconizado (22,7% inferiores e 39.5% superiores); somente em 37,8% dos casos foi administrada a dose preconizada. A carência de preparações apropriadas para uso em crianças é um problema em todo o mundo. No Brasil isso é agravado pela falta de condições adequadas para a adaptação de formulações em hospitais, bem como pela inobservância de procedimentos padronizados.
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