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FraÃÃo proteica isolada do lÃtex de Calotropis Procera (AIT.) R. Br reduz hipernocicepÃÃo inflamatÃria mecÃnica em camundongos: mecanismos e mediadores envolvidosPatrÃcia Bastos Luz 19 July 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Calotropis procera à uma planta laticÃfera encontrada na Ãsia, Ãfrica e AmÃrica do Sul. Este vegetal tem sido bastante utilizado na medicina tradicional para diversas patologias. Seu lÃtex à rico em proteÃnas que apresentam relevantes atividades farmacolÃgicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade das proteÃnas do lÃtex de Calotropis procera (LP) em modelos de dor aguda induzida por carragenina (Cg), por prostaglandina E2 (PGE2), epinefrina e dor persistente induzida por adjuvante completo de Freud (CFA) pelo mÃtodo Von Frey eletrÃnico. Foram utilizados camundongos Swiss (n=5-8, 25-30g). Na hipernocicepÃÃo mecÃnica (HM), os animais foram prÃ-tratados com LP (0,5; 5 e 50 mg/Kg e.v.), 30 min antes da aplicaÃÃo de Cg (300μg/pata) e avaliados 1, 3 e 5h apÃs Cg. ApÃs 3 h da injeÃÃo de Cg, tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo do envolvimento de neutrÃfilos (MPO), citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-α e IL-1β), PGE2 e KC. Na HM induzida por PGE2 (100ng/pata), os animais receberam LP (5 e 50 mg/Kg e.v.) e avaliados 3h apÃs PGE2. Para avaliar a participaÃÃo de NO e canais de K+ATP os animais foram prÃ-tratados com L-NAME (30 mg/kg i.p.) ou Glibenclamida (5 mg/kg i.p.). Na HM induzida por epinefrina (100ng/pata) os animais receberam LP (5 mg/Kg e.v.) e avaliados 2h apÃs a injeÃÃo de epinefrina. Em modelo de dor persistente induzida por CFA foram avaliados HM e edema de pata durante 7 dias. Animais foram tratados com salina (controle, e.v.); LP (5mg/kg, e.v.), dexametasona (2mg/kg, s.c.) diariamente e, enquanto que o CFA (20 μL/pata, i.pl) foi injetado apenas no primeiro dia. No 8 dia a atividade motora dos animais foi avaliada atravÃs do teste rota rod (4RPM/min) e apÃs este procedimento o tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo de MPO. LP (5 mg/kg) reduziu (p<0,05) a HM em 25%, 55% e 46% e LP 50 mg/kg em 39%, 64% e 60% na 1Â, 3 e 5 hora, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. As doses 5 e 50mg/kg de LP diminuÃram a concentraÃÃo de MPO em 80% e 94%, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. A dose 5mg/kg de LP reduziu a concentraÃÃo de TNF-α, IL-1β, PGE2 e KC em 71%, 81%, 72% e 72% respectivamente, quando comparada ao grupo Cg. Em modelo de HM induzida por PGE2, as doses de 5 e 50mg/kg de LP reduziram (p<0,05) a HM em 40% e 42%, respectivamente, quando comparadas ao grupo PGE2. Este efeito antinociceptivo do LP foi revertido com L-NAME (inibidor inespecÃfico da NO sintase) e glibenclamida (bloqueador dos canais de K+ATP). A HM induzida por epinefrina foi reduzida pela LP. Na dor persistente, LP tambÃm reduziu HM e edema de pata em 42% e 59%, respectivamente, quando comparado ao grupo CFA. Nenhum grupo apresentou comprometimento do sistema motor. LP reduziu (p<0,05) MPO em 45% comparado ao grupo CFA. A partir destes dados podemos sugerir que o efeito antinociceptivo do LP estar intimamente relacionado com a diminuiÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-α e IL-1β), PGE2, KC e da migraÃÃo de neutrÃfilos, alÃm do envolvimento de NO, canais de K+ATP sensÃveis a glibenclamida.
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Efeito antitumoral da vitafisalina F e seus derivados: mecanismo e alvo de aÃÃoDanilo Damasceno Rocha 02 December 2011 (has links)
Whitasteroids are steroidal lactones, structurally based on the ergostane skeleton, commonly found in plants of the family Solanaceae. In order to evaluate the antitumor potential of this class of compounds, Withaferin A, isolated from the plant Withania somnifera, and Whithaphysalin F, isolated from the plant Acnistus arborescens, were analyzed in several experimental models in vitro. Several analogues of Whithaphysalin F were generated from chemical reactions of reduction, oxidation and hydroxylation. All whitasteroids analyzed, except for KW-120-112-2 showed potent cytotoxic effect in several tumor cell lines. The cell lines of glioblastoma and neuroblastoma were the two most sensitive to the treatment with these compounds. Moreover, both withaferin A and withaphysalin F showed no cytotoxic effect on normal lung human fibroblast. This cytotoxic activity is related to induction of apoptosis by these compounds, and it appears to be related to induction of heat shock proteins (HSPs), as the most cytotoxic withasteroids increased modulation of this type of proteins. In the analysis of the cell cycle of glioblastoma cells (SF-268), treated with withaferin A and withaphysalin F, we observed an accumulation of cells in G2 / M phase of the cell cycle, which later was shown to occur in mitosis . Both withasteroids, showed to interfere with the polymerization of tubulin subunits into microtubule filaments, which can also be seen in the confocal images where all the microtubules are disorganized. The effect on cell cycle of normal cells (WI-38), showed another possible effect of withasteroids, where the effect observed was the accumulation of cells in G0/G1 phase of the cell cycle. Then, this effect also was observed in tumor cells, indicating that these drugs can act on several molecular targets depending on cell type and environment where they meet. Thus, it can be concluded that the withaphysalin F and other withasteroidsas well can be considered as a new class of potent antitumor compounds. / Os vitaesterÃides sÃo lactonas esteroidais, estruturalmente baseadas no esqueleto do ergostano, comumente encontradas em plantas da famÃlia Solanaceae. A fim de avaliar o potencial antitumoral dessa classe de compostos, a vitaferina A, isolada da planta Withania somnifera e a vitafisalina F, isolada da planta Acnistus arborescens foram analisadas em diversos modelos experimentais in vitro. VÃrios anÃlogos da vitafisalina F foram gerados a partir de reaÃÃes quÃmicas de reduÃÃo, oxidaÃÃo e hidroxilaÃÃo. Todos os vitaesterÃides analisados, com exceÃÃo de KW-120-112-2, apresentaram potente efeito citotÃxico em diversas linhagens tumorais. As linhagens de glioblastoma e neuroblastoma foram as duas linhagens mais sensÃveis ao tratamento com os vitaesterÃides, alÃm disso, a vitafisalina F e vitaferina nÃo apresentaram efeito citotÃxico sobre linhagens normais de fibroblasto de pulmÃo humano. Essa atividade citotÃxica està relacionada a induÃÃo de apoptose por esses compostos, assim tambÃm como parece estar relacionada a induÃÃo de proteÃnas de choque tÃrmico (HSPs), jà que os vitaesterÃides mais citotÃxicos aumentaram a modulaÃÃo desses tipos de proteÃnas. Na anÃlise do ciclo celular de cÃlulas de glioblastoma (SF-268), tratadas com vitaferina A e vitafisalina F, foi observado um acÃmulo das cÃlulas na fase G2/M do ciclo celular, o que depois pode ser comprovado que esse acÃmulo ocorria em mitose. Tanto a vitafisalina F, como a vitaferina A, interferiram na polimerizaÃÃo das subunidades de tubulina em filamentos de microtÃbulos, o que pode ser visto tambÃm em imagens obtidas no confocal em que os microtÃbulos se encontram todos desorganizados. O efeito sobre o ciclo celular de cÃlulas normais (WI-38), mostrou outra possibilidade de efeito dos vitaesterÃides, em que o efeito observado foi o acumulo de cÃlulas na fase G0/G1 do ciclo. Depois, esse efeito tambÃm pÃde ser observado em cÃlulas tumorais, o que indica que essas drogas podem atuar em diversos alvos moleculares dependendo do tipo de cÃlulas e do meio onde elas se encontram. Com isso, pode concluir-se que a vitafisalina e os vitaesterÃides em geral podem ser consideradas como uma potente classe de novos compostos antitumorais.
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Ansiedade e depressÃo em estudantes de medicina - freqÃÃncia, marcadores biolÃgicos e efeito de uma oficina de manejo de estresseMarciano Lima Sampaio 09 July 2012 (has links)
nÃo hà / This study consisted of a cross-sectional design that used a sample population composed by fourth semester students of the Medical School in the Federal University of Ceara. It investigated stress, anxiety and depression over a semester as well as the effectiveness of an "intervention" to download stress levels in these students. At the beginning of the semester, 1st period of the test, there were applied two instruments (scale Sheehan Anxiety and Beck Inventory for depression) with 53 participants to assess psychological parameters. It was also collected blood for measurement of TSH, free T4, cortisol e immunoglobulins. In this initial population, 45% of the students had evidence of depression symptoms and 47% of them showed anxiety symptoms. In the second stage (preceding the midterm exams), now with only 35 participants, students repeated the same procedures of the first period. Considering the 18 students who left the study, 72% had anxiety while in the group that remained, the rate was 34%, what means a statistically significant difference. The midterm exams have not changed the psychological and biological parameters. After the second period, during the test, it was made a division of the randomized population, with the formation of two groups: the experimental group and the control group. Students in the experimental group underwent an intervention ("Workshop on Stress Management and Control), before the final exams. This workshop consisted of six meetings with about 2hs long, where they discussed issues related to stress, stressors in academic life and engaged in living experiences involving some relaxation techniques. In the third phase of the study before the final exams at the end of the semester, both groups underwent the same procedures of the two previous periods. After collecting all the data, it was made a comparison of depression scores and anxiety levels hormones and immunoglobulins between before and after the intervention. In the experimental group, we found a statistically significant difference in cortisol levels (decrease) between the two periods. In relation to the depression scores and anxiety scores, levels of TSH, free T4 and immunoglobulins, a comparison between the two periods did not show to be statistically significant in both groups. The results also showed: a high incidence of depression and anxiety in the population studied; a greater degree of anxiety in individuals who discontinued the study; the absence of evidence related to the impact of psycho-biological parameters investigated. Finally, it demonstrated that the intervention lowered the level of cortisol, but it has not caused significant changes in other parameters. / O trabalho constou de um estudo transversal que utilizou amostra de uma populaÃÃo de Estudantes do quarto semestre do Curso de Medicina da Universidade Federal do CearÃ, onde se pesquisou estresse, ansiedade e depressÃo ao longo de um semestre e a efetividade de uma âintervenÃÃoâ para baixar os nÃveis de estresse nestes estudantes. No inicio do semestre, 1 momento do ensaio, com 53 alunos participantes, foram aplicados dois instrumentos (escala de Sheehan para Ansiedade e inventÃrio de Beck para depressÃo) para avaliar parÃmetros psicolÃgicos, sendo tambÃm coletado sangue para dosagem de TSH, T4 livre, cortisol e imunoglobulinas. Nesta populaÃÃo inicial, demonstrou-se que 45% dos alunos apresentavam indÃcio de quadro depressivo e 47%, sintomas de ansiedade. No segundo momento (precedendo as provas do meio do semestre), agora sà com 35 participantes, os alunos repetiram os mesmos procedimentos do 1 momento. Dos 18 alunos que abandonaram o estudo, 72% apresentavam ansiedade enquanto no grupo que permaneceu, este Ãndice era de 34%. Esta diferenÃa foi estatisticamente significativa. As provas do meio do semestre nÃo alteraram os parÃmetros psicolÃgicos e biolÃgicos. ApÃs o segundo momento do ensaio, foi feita uma divisÃo randomizada da populaÃÃo, com a formaÃÃo de dois grupos: o grupo experimental e o grupo controle. Os alunos do grupo experimental foram submetidos a uma intervenÃÃo (âOficina de Controle e Manejo do Estresseâ), antecedendo as provas finais. Esta oficina constou de seis encontros com cerca de duas horas de duraÃÃo, onde foram debatidos temas relacionados ao estresse, agentes estressores na vida acadÃmica e realizadas algumas vivencias envolvendo tÃcnicas de relaxamento. No terceiro momento do ensaio, antes do perÃodo de provas de final de semestre, os dois grupos foram submetidos aos mesmos procedimentos dos dois momentos anteriores. Com os resultados desta avaliaÃÃo, processou-se uma comparaÃÃo dos escores de depressÃo e ansiedade e dos nÃveis dos hormÃnios e imunoglobulinas entre o antes e o depois da intervenÃÃo. No grupo experimental, constatou-se uma diferenÃa estatisticamente significativa nos nÃveis do cortisol (queda) entre os dois momentos. Em relaÃÃo aos escores de depressÃo, ansiedade e aos nÃveis de TSH, T4 livre e imunoglobulinas a comparaÃÃo entre os dois momentos nÃo mostrou diferenÃa estatisticamente significativa nos dois grupos. Foram constatados entÃo: uma alta incidÃncia de depressÃo e ansiedade na populaÃÃo estudada; um grau de ansiedade maior nos indivÃduos que abandonaram o estudo; a ausÃncia de impacto das provas nos parÃmetros psico-biolÃgicos pesquisados e que, a intervenÃÃo rebaixou o nÃvel do cortisol, nÃo provocando alteraÃÃes significativas nos outros parÃmetros.
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Efeito protetor da berberina no dano cerebral, deficit de memÃria, estresse oxidativo e inflamaÃÃo de camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanenteJulliana Catharina de Sousa Neves 03 July 2012 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Stroke is the second leading cause death in industrialized countries and can be subdivided into 2 categories, ischemic and hemorrhagic. The mechanisms of ischemic brain damage involve oxidative stress, excitotoxicity, mitochondrial dysfunction, inflammation and apoptosis. Berberine (BE) is an alkaloid derived from Coptidis rhizom which has potent anti-inflammatory and anti-apoptotic effects. In present study, the neuroprotector effect of berberine after permanent middle cerebral artery occlusion (MCAO) was investigated. Male Swiss mice were divided into five groups (n=8): Sham operated (SO), MCAO, BE 50 and 100mg/kg/day plus MCAO. BE or vehicle (distilled water) were administrated intragastrically 30 min before MCAO (induced by electrocoagulation) and daily during 3 days. The parameters studied were sensorimotor function, working, object recognition, spatial and aversive memory, cerebral infarct area, myeloperoxidase (MPO) and reduced glutathione (GSH) levels and neurodegeneration through FluoroJade C staining. After MCAO a significant decrease of motor performance and sensory function was found after a neurological evaluation. However, berberine did not improve this neurological deficit. Ischemia caused a 70% increase of infarct area in MCAO group compared with SO, that was decreased by treatment with BE 50 and 100. We observed an increase of vertical exploratory activity (rearings) in the BE 100 group compared to the MCAO. BE 100 treatment also improved MCAO-induced late memory deficits in passive avoidance test (latency - SO: 235.0  33.3s; MCAO: 84.7  23.3s; MCAO + BE100: 300.0  0.0s, p<0.05) and MCAO-induced spatial memory deficits evaluated by water maze test (latency - SO: 10.8  2.4%; MCAO: 23.4  3.9%; MCAO + BE100: 12.8  2.0; p<0.05). BE 50 and 100 treatment significantly prevented the MCAO-induced working memory deficits in y-maze test (spontaneous alternations - SO: 73.8  1.9%; MCAO: 57.2  2.7%; MCAO + BE50: 69.3  3.5; MCAO + BE100: 71.9  3.97%; p<0.05) and object recognition memory deficits (recognition index - SO: 0.51  0.09%; MCAO: 0.068  0.12%; MCAO + BE50: 0.42  0.09%; MCAO + BE100: 0.58  0.16%; p<0.05, Kruskall-Wallis, Mann-Whitney). Neuronal degeneration on berberine-treated groups was significantly less than those submitted to MCAO. Mice submitted to MCAO showed an increase in GSH and MPO levels. BE 100 treatment prevented the increase in MPO activity on striatum (SO: 1.53  0.48; MCAO: 4.89  0.89; MCAO + BE100: 2.52  0.47; p<0.05, ANOVA, Newman-Keuls). Berberine showed a significant protective effect against cerebral ischemia, at least by an anti-inflammatory effect. / O acidente vascular cerebral à a segunda principal causa de morte nos paÃses industrializados, sendo comumente dividido em duas categorias: isquÃmico e hemorrÃgico. O mecanismo da lesÃo isquÃmica envolve estresse oxidativo, excitotoxicidade, disfunÃÃo mitocondrial, inflamaÃÃo e apoptose. A Berberina (BE) à um alcalÃide derivado do Coptidis rhizom que possui um potente efeito anti-inflamatÃrio e anti-apoptÃtico. No presente estudo, foi investigado o efeito neuroprotetor da berberina sobre a isquemia cerebral focal (ICF) por oclusÃo permanente da artÃria cerebral mÃdia (induzida por eletrocoagulaÃÃo). Foram utilizados camundongos Swiss machos divididos em cinco grupos (n = 8), dentre eles: Falso operado (FO), ICF e ICF tratados com BE 50 ou 100 mg/kg/dia. BE ou veÃculo (Ãgua destilada) foram administrados por via intragÃstrica 30 min antes da ICF e diariamente durante 3 dias. Os parÃmetros estudados foram funÃÃo sensÃrio-motora, Ãrea de infarto isquÃmico, memÃria de trabalho, reconhecimento de objetos, memÃria espacial e aversiva, mieloperoxidase (MPO) e glutationa reduzida (GSH), assim como neurodegeneraÃÃo, atravÃs da coloraÃÃo com FluoroJade C. Os animais submetidos à ICF apresentaram uma diminuiÃÃo significativa do desempenho motor e funÃÃo sensorial, no entanto, o tratamento com berberina nÃo diminuiu o dÃficit neurolÃgico induzido pela isquemia. Verificou-se um aumento significativo da Ãrea de infarto nos animais isquemiados, com um aumento de cerca de 70% em relaÃÃo aos animais falso-operados, sendo esse aumento reduzido pelo tratamento com BE (50 e 100 mg/kg/dia). Observou-se uma diminuiÃÃo da atividade exploratÃria vertical (rearings) no grupo submetido à ICF em relaÃÃo ao grupo FO e uma prevenÃÃo desta diminuiÃÃo pelo tratamento com BE100. O tratamento com BE100 melhorou tambÃm os dÃficits na memÃria tardia causados pela isquemia, avaliados pelo teste da esquiva passiva (latÃncia - FO: 235,0  33.3s; ICF: 84,7  23.3s; ICF + BE100: 300,0  0.0s, p <0,05) e os dÃficits de memÃria espacial, avaliados pelo teste labirinto aquÃtico (latÃncia - FO: 10,8  2,4%; ICF: 23,4  3,9%; ICF + BE100: 12,8  2,0, p <0,05). O tratamento com BE 50 e 100 reduziu de forma significativa os dÃficits na memÃria de trabalho, avaliados pelo Y-maze (alternaÃÃes espontÃneas - FO: 73,8  1,9%; ICF: 57,2  2,7%; ICF + BE50: 69,3  3,5; ICF + BE100: 71,9  3,97%, p <0,05), assim como os dÃficits na memÃria de reconhecimento de objetos (Ãndice de reconhecimento - FO: 0,51  0,09%; ICF: 0,068  0,12%; ICF + BE50: 0,42  0,09%; ICF+ BE100: 0,58  0,16%, p <0,05, Kruskall-Wallis, Mann-Whitney). A degeneraÃÃo neuronal nos grupos tratados com berberina foi significativamente menor que nos animais submetidos à ICF. Os animais submetidos à ICF mostraram um aumento nos nÃveis de GSH e MPO, sendo o tratamento com BE100 capaz de impedir o aumento da atividade da MPO no estriado (FO: 1,53  0,48; ICF: 4,89  0,89; ICF + BE100: 2,52  0,47; p <0,05, ANOVA, Newman-Keuls). A Berberina mostrou um significante efeito neuroprotetor, estando esse efeito relacionado, pelo menos em parte, à atividade anti-inflamatÃria desse composto.
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Protective effect of the amifostine via inhibition of tnf-α, il-1β and inos on hyposalivation oral mucositis and 5-fluorouracil-induced in hamsters / Efeito protetor da amifostina sobre a mucosite oral, via inibiÃÃo de tnf-α, il-1β e nosi, e sobre a hipossalivaÃÃo induzidas por 5-fluorouracil em hamstersSabrina Carneiro Melo Barbosa 25 April 2011 (has links)
nÃo hà / Oral mucositis (OM) is a common complication and limitation of cancer chemotherapy. Amifostine (AMF) is a broad spectrum antioxidant, which is currently being studied in the cytoprotection of the adverse effects of radiotherapy and chemotherapy for cancer. This study evaluated the effect of AMF on inflammation and xerostomia observed in experimental OM as well as evaluate its modulating effect on cytokine and nitric oxide synthase (iNOS). Golden siriam hamsters were injected i.p. 60 and 40 mg/ kg of 5-FU on days 1 and 2, respectively, and the fourth day, had their cheek pouches subjected to mechanical trauma (MT) with blunt-tipped needle. This group also received saline solution (ss) s.c. for 10 days. A control group received only i.p. ss the 1st and 2nd days. A third group received i.p. ss for 2 days, and was submitted to the MT, on day 4. Additionally, three groups of animals were treated with Amifostine (12.5, 25 or 50 mg/ kg, daily, 30 minutes before the 5-FU) over 10 days. Animals were weighed daily. We evaluated the rate of salivation in all animals on the 4th and 10th days under sedation. On the 10th day, the sacrifice was to observe the macroscopic mucosa and removal of samples for histopathology and immunohistochemistry, measurement of myeloperoxidase activity (MPO) and TNF- and IL-1tissue concentration. Treatment with 5-FU was able to induce a significant (p <0.05) increase in TNF-α (1471  452.7) and IL-1(6870  2417) compared to group treated with saline (TNF-α: 0.0  0.0; IL-1: 787.5  356.1). Treatment with AMF (50 mg/ kg) significantly reduced (p <0.05) levels of TNF-α (428.6  246.3) and IL-1β (395.9  86.06) when compared to group treated with 5-FU, reaching an inhibition of 70, 8% and of 100%, respectively. AMF also significantly reduced the immunoreactivity of TNF-α, IL-1β and iNOS. Treatment with 5-FU induced a significant increase (p<0,05) in MPO activity (5.96  1.81) compared to the control group (0.96  0.47). Treatment with AMF significantly (p<0,05) attenuated MPO (1.79  0.32), reaching an inhibition of 64,2%. On the macroscopic and microscopic analysis, doses of AMF can reduce the severity of OM were 25 and 50 mg/kg/day and 12.5 and 50mg/kg/dia respectively. AMF, at all doses used, reversed the reduction in salivation induced by administration of 5-FU, significantly (p<0,05), without however altering the weight loss and leukocyte count. Finally, AMF significantly attenuates the inflammatory events observed in the OM and xerostomia experimentally induced by 5-FU in hamsters. This inhibitory effect seems to occur via modulation of TNF-α, IL-1β and iNOS. / Mucosite oral (MO) à uma complicaÃÃo comum e limitante da quimioterapia do cÃncer. Amifostina (AMF) à um agente antioxidante de largo espectro, que vem sendo atualmente estudado na proteÃÃo dos efeitos adversos da radioterapia e quimioterapia do cÃncer. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da AMF sobre a inflamaÃÃo e a xerostomia observadas na MO experimental, bem como avaliar seu efeito modulador sobre citocinas e Ãxido nÃtrico sintase induzida (NOSi). Hamsters Goldem siriam receberam injeÃÃes i.p. de 60 e 40 mg/kg de 5-FU, nos dias 1 e 2, respectivamente, e, no 4o dia, tiveram suas mucosas jugais submetidas a trauma mecÃnico (TM) com agulha de ponta romba. Este grupo recebeu ainda soluÃÃo salina (ss) s.c., durante 10 dias.Um grupo controle recebeu apenas ss i.p. no 1 e 2 dias.Um terceiro grupo, recebeu ss i.p. por 2 dias, tendo sido submetido ao TM, no 4 dia. Adicionalmente, 3 grupos de animais foram tratados com amifostina (12,5, 25 ou 50 mg/kg, diariamente, 30 minutos antes do 5-FU) ao longo dos 10 dias. Os animais foram pesados diariamente. Avaliou-se a taxa de salivaÃÃo de todos os animais no 4 e 10 dias, sob sedaÃÃo. No 10 dia, ocorreu o sacrifÃcio para anÃlise macroscÃpica das mucosas e retirada de amostras para anÃlise histopatolÃgica e imuno-histoquÃmica, dosagem da atividade demieloperoxidase (MPO) e concentraÃÃo tecidual de TNF- e IL-1. O tratamento com 5-FU foi capaz de induzir um significativo (p<0,05) aumento de TNF-α (1471Â452,7) e de IL-1 (6870Â2417) quando comparado ao grupo tratado apenas com salina (TNF-α:0,0  0,0;IL-1:787,5Â356,1). O tratamento com AMF (50 mg/kg) reduziu significativamente (p<0,05) os nÃveis de TNF-α(428,6Â246,3) e de IL-1 (395,9Â86,06), quando comparado ao grupo tratado apenas com 5-FU, atingindo uma inibiÃÃo de 70,8% e de 100% dos nÃveis de citocinas, respectivamente. AMF tambÃm reduziu significativamente a imunoexpressÃode TNF-α, IL-1β e NOSi. O tratamento com 5-FU induziu um significativo incremento na atividade de MPO (5,96  1,81) quando comparado ao grupo controle (0,96  0,47). O tratamento com AMF atenuou significativamente (p<0,05) a atividade de MPO (1,79  0,32), alcanÃando uma inibiÃÃo de 64,2% dos seus nÃveis de atividade. Na anÃlise das mucosas, as doses de AMF capazes de reduzir a gravidade da MO foram, de 25 e 50 mg/kg/dia, macroscopicamente e de 12,5 e 50 mg/kg/dia, microscopicamente. AMF, em todas as doses utilizadas, reverteu a reduÃÃo da taxa de salivaÃÃo induzida pela administraÃÃo do 5-FU (6,86  1,59; 5,60  1,72; 4,50  1,20), de forma significativa (p<0,05), quando comparado ao grupo tratado com 5-FU (0,50  0,38). No entanto, os grupos tratados com AMF nÃo foram capazes de alterar a perda ponderal nem a contagem de leucÃcitos circulantes. Concluindo, AMF atenua significativamente os eventos inflamatÃrios e a xerostomia observadas na MO experimental induzida por 5-FU em hamsters. Tal efeito inibitÃrio parece ocorrer via modulaÃÃo das citocinas TNF-α, IL-1β e da NOSi.
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Determination of Behavioral Changes and neuroinflammatory mechanisms in neurodevelopmental model of schizophrenia Induced Immune Challenge in Mice Neonates / DeterminaÃÃo de alteraÃÃes comportamentais e mecanismos neuroinflamatÃrios no modelo neurodesenvolvimental de esquizofrenia induzida por desafio imune em ratos neonatosBruna Mara Machado Ribeiro 25 January 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Schizophrenia is a major mental disorder. This disorder can impair thought processes, volition, perception, affect and social interaction. The causes of schizophrenia are still unknown, ranging from genetic influences, environmental factors, and dysfunction of brain areas, pathophysiological alterations and neurodevelopmental impairments. This work aims to determine the behavioral and neuroinflammatory changes in a neurodevelopment model of schizophrenia induced by neonatal immune challenge induced by Poly I:C in rats. For this, Wistar rats of both sex in the periods of 5-7 days (neonates), 35 days (adolescents), 60 days (young adults) and 74 days (adulthood) were used. To determine the preventive and theraputical effects of Clozapine, this antipsychotic was administered to adolescent and adult rats, respectively. The behavioral data was presented as mean  standard error of the mean (SEM) and analyzed by two-way ANOVA followed by Bonferroni test as post-hoc test. The Y-maze test, in turn, was analyzed by one-way ANOVA followed by Student Newman Keuls. Values were considered significant when p <0.05. The results showed that the administration of Poly I: C at a dose of 2.0 mg/kg to neonates from 5-7 post natal days was able to induce schizophrenia as observed in young adults and adulthood by decreases in the pencentage of prepulse inhibition (PPI) of the startle reflex. These animals also presented working memory deficits noticed by increases in the number of error displayed in the Y maze test. Adolescent poly I:C treated animals did not present significant behavioral alterations as compared to adult poly I:C animals. Evaluation of inducible nitric oxide synthase (iNOS) by immunohistochemical technique in rat brain tissues (PFC, hippocampus and striatum), showed an intense diffuse staining of iNOS in the tissues of the PFC and the striatum and a strong to moderate staining in the hippocampus of poly I:C adult animals when compared to the adult control group. However, a light staining was observed in adolescent animals when compared to other groups. There were differences in the intensity of staining between adolescent and adult Poly I: C animals, where the adult group showed higher intensity staining. Treatment with clozapine, in turn, decreased the staining of iNOS in some areas such as the hippocampus and PFC, being less evident in other as the striatum. These different results regarding the intensity of immunohistochemical stainning can be explained by the difference of dopaminergic receptors of the brain tissues studied. It is believed that these systems are modulated by nitric oxide. The evaluation by immunofluorescence for Iba-1 (a microglia marker) in the brain areas investigated, particularly in the hippocampus showed a decrease in the presence of ramifications and processes in the microglial cells from adult rats exposed to Poly I: C. In addition, the microglial cell bodies of the poly I:C adult rats were enlarged when compared to control adult animals, therefore indicating that adult poly I:C presented a higher microglial activation. In adolescent animals this activation was shown to be mild to moderate. Taken together, the current results showed, for the first time, an activation of microglial cells in adult animals submmited to the neonatal immune challenge accompanied by increases in iNOS staining. In addition, the atypical antipsychotic clozapine was able to revert poly I:C induced alterations indicating iNOS as a possible novel target for clozapine action. / A esquizofrenia à um grave transtorno mental. Este transtorno à capaz de comprometer o pensamento, vontade prÃpria, percepÃÃo, afeito, e a interaÃÃo social. As causas da esquizofrenia sÃo ainda desconhecidas, variando desde influÃncias genÃticas, fatores ambientais, disfunÃÃes de Ãreas cerebrais, alteraÃÃes fisiopatolÃgicas e comprometimentos neurodesenvolvimentais. Este trabalho tem como principal objetivo determinar as alteraÃÃes comportamentais e neuroinflamatÃrias no modelo neurodesenvolvimental de esquizofrenia induzida por desafio imune neonatal provocado por Poly I:C em ratos. Foram utilizados desde o nascimento ratos Wistar neonatos de ambos os sexos, nos seguintes perÃodos 5-7 dias (neonatos), 35 dias (adolescentes), 60 dias (adultos jovens) e 74 dias (adultos). Para a determinaÃÃo dos efeitos preventivos ou terapÃuticos da clozapina os animais foram tratados com o antipsicÃtico atÃpico na adolescÃncia ou idade adulta, respectivamente. Os resultados foram expressos como mÃdia  erro padrÃo da mÃdia (EPM). Os dados comportamentais foram analisados por two-way ANOVA seguido pelo teste de Bonferroni como teste post-hoc. Os resultados do teste de Y-maze foram analisados por Two-way ANOVA no caso da avaliaÃÃo de animais adolescentes e adultos seguido do teste de Bonferroni ou por One-way ANOVA seguido do teste de Student Newman Keuls no caso das avaliaÃÃes dos animais na mesma idade. Valores significativos foram considerados quando p< 0,05. Os resultados mostraram que a administraÃÃo intraperitoneal de Poly I:C 2,0 mg/kg em ratos Wistar neonatos (5 - 7 dia pÃs-natal), foi capaz de induzir um comportamento tipo-esquizofrenia na fase adulto jovem e adulto dos animais evidenciada por diminuiÃÃes significativas do percentual de inibiÃÃo prÃ-pulso (PPI) do reflexo do sobressalto. Estes animais tambÃm apresentaram aumento significativo no nÃmero de erros no teste de Y maze indicativo de comprometimento de memÃria de trabalho. As alteraÃÃes comportamentais registradas nas idades adulto jovem e adulto nÃo foram evidenciadas na adolescÃncia dos animais. A avaliaÃÃo por imunohistoquimica da enzima Ãxido nÃtrico sintase induzida (NOSi) nos tecidos cerebrais (CPF, CE e hipocampo), mostrou uma intensa marcaÃÃo difusa nos tecidos do CPF e do CE e uma marcaÃÃo de forte a moderada nas arÃas do hipocampo de animais adultos submetidos ao desafio imune em comparaÃÃo ao grupo adulto controle. PorÃm, uma leve marcaÃÃo foi observada nos animais adolescentes, quando comparado aos demais grupos. TambÃm foram observadas diferenÃas na intensidade de marcaÃÃo entre os grupos adulto e adolescente tratados com Poly I:C, onde o grupo adulto apresentou maior intensidade de marcaÃÃo. O tratamento com clozapina, por sua vez, foi capaz de reverter as alteraÃÃes comportamentais e diminuir significativamente a marcaÃÃo de NOSi em algumas Ãreas como o CPF e hipocampo, sendo menos evidente no corpo estriado. Os variados resultados de intensidade para as marcaÃÃes imunohistoquÃmicas da NOSi podem ser justificados possivelmente pela diferenÃa de receptores dopaminÃrgicos dos tecidos cerÃbrais estudados, onde se acredita que estes sistemas sofram influÃncia moduladora direta do Ãxido nÃtrico. A avaliaÃÃo por imunofluorescÃncia para Iba-1 (marcador de micrÃglia) nas Ãreas cerebrais estudadas, principalmente no hipocampo demonstrou que as ramicaÃÃes e os processos derivados das cÃlulas microgliais dos ratos adultos expostos a Poly I:C apresentaram uma forte diminuiÃÃo. Jà o corpo celular microglial destes animais encontrava-se aumentado quando comparados aos animais adultos pertencentes ao grupo controle indicando, assim, uma elevada ativaÃÃo microglial nos animais adultos desafiados com Poly I:C. Nos animais adolescentes tratados com Poly I:C esta ativaÃÃo apresentou-se de forma leve a moderada. Em conclusÃo, os resultados do presente trabalho mostram de forma inÃdita a ativaÃÃo de cÃlulas microgliais em animais adultos submetidos ao desafio imune neonatal com poly I:C acompanhado por aumento na marcaÃÃo de NOSi. A habilidade da clozapina em reverter as alteraÃÃs causadas pelo desafio imune em animais adultos indica a NOSi como novo possÃvel alvo para a aÃÃo terapÃutica da clozapina.
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Efeito sinÃrgico da associaÃÃo entre L-triptofano e analgÃsicos nÃo-opiÃides em modelos de nocicepÃÃo experimental em camundongos. / Synergistic effect of the association between L-tryptophan and non-opioid analgesics in experimental models of nociception in mice.Nayrton FlÃvio Moura Rocha 07 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A combinaÃÃo de drogas para atingir um efeito clÃnico maior, ou reduzir efeitos adversos, à prÃtica corrente no tratamento de vÃrias condiÃÃes mÃrbidas. Os analgÃsicos de uso corrente possuem efeitos adversos potencialmente perigosos que merecem ressalvas quanto ao seu uso, pois se apresentam prevalentes nas doses terapÃuticas usuais. Objetivos: estudar a interaÃÃo entre L-triptofano e os analgÃsicos nÃo opiÃides dipirona, cetoprofeno e paracetamol via intragÃtrica e intraperitoneal em modelos de nocicepÃÃo em camundongos, verificando a importÃncia do bloqueio da neurotransmissÃo serotonÃrgica (SÃntese e receptores 5-HT1, 5-HT2 e 5-HT3) bem como o bloqueio de receptores alfa-2 adrenÃrgicos, melatonina (MT-1 e MT-2) e canais de potÃssio dependentes de ATP (K+ATP). A interaÃÃo com Ãcido quinurÃnico, um metabÃlito das vias das quinureninas tambÃm foi analisada. Resultados: O L-triptofano (i.g ou i.p.) nÃo possui atividade antinociceptiva isoladamente, mesmo sendo capaz de aumentar a concentraÃÃo central de 5-HT. Quando administrada via intragÃstrica, dipirona ou paracetamol apresentaram ED50=128,7 mg/kg (92,78-178,6 mg/kg) e ED50=281 mg/kg (204,1 â 387,0 mg/kg) para o efeito antinociceptivo, respectivamente. O tratamento conjunto (realizado na mesma administraÃÃo via intragÃstrica, i.g.) com L-triptofano nas proporÃÃes (peso/peso) de 1:1,4 com dipirona e 1:1,5 com paracetamol reduz significativamente os valores de ED50 para 33,30 mg/kg (28,05 â 39,54 mg/kg)* e 50,99 mg/kg (41,96,â 61,96mg/kg)*, respectivamente. O tratamento prÃvio i.p com L-triptofano (definido como tratamento combinado) reduz as ED50 para o efeito analgÃsico da dipirona (nas proporÃÃes de 1:1 e 1:2), paracetamol (proporÃÃes de 1:4,12) ou cetoprofeno (proporÃÃes de 5,7:1), para 30,90 mg/kg (23.10-43,56 mg/kg)* e 18,07 mg/kg (13,25- 24,67 mg/kg )*, 47,30 mg/kg (34.00 - 65.82 mg/kg)* e 2,09 mg/kg (1,355-3,224 mg/kg)*, respectivamente, quando comparado aos tratamentos isolados de dipirona ED50=91,20 mg/kg (77.39 - 95.78 mg/kg ), Paracetamol ED50=96,18 mg/kg (76.23 - 121.3 mg/kg) e Cetoprofeno= 10,25 mg/kg (6,729 to 15,61mg/kg) no teste de contorÃÃes induzidas pelo Ãcido acÃtico. O tratamento com L-triptofano aumenta as concentraÃÃes centrais de serotonina, mas nÃo influÃncia na concentraÃÃes de Dopamina ou Noradrenalina. O L-triptofano 25 ou 50 mg/kg nÃo influencia na concentraÃÃo cortical de glutamato, no entanto o tratamento combinado via i.p. com doses nÃo-efetivas de dipirona e paracetamol reduz a concentraÃÃo desse neurotransmissor. O tratamento conjunto de L-triptofano com doses nÃo antinociceptivas (i.g) de dipirona e paracetamol exibiu efeito antinociceptivo no teste de lambedura induzido pela formalina em ambas as fases do teste. A associaÃÃo de L-triptofano e dipirona (i.p.) mostrou-se efetiva quando testada frente ao teste de nocicepÃÃo induzida pela capsaicina, mas a associaÃÃo com paracetamol falhou neste teste. O bloqueio da sÃntese de 5-HT, atravÃs do tratamento com o inibidor PCPA(p-clorofenilalanina) antagoniza o efeito sinÃrgico da associaÃÃo entre L-triptofano e dipirona no teste de contorÃÃes abdominais. O Ãcido quinurÃnico exerce efeito sinÃrgico com a dipirona e paracetamol nos testes de contorÃÃes. O bloqueio dos receptores 5-HT2 e 5-HT3 nÃo exercem influÃncia sobre o sinergismo do L-triptofano com a dipirona, cetoprofeno ou paracetamol no modelo de contorÃÃes. O bloqueio de receptores de 5-HT1 parece ser importante para o efeito sinÃrgico do L-triptofano com paracetamol e cetoprofeno, nÃo exercendo efeito sobre o sinergismo com a dipirona. O bloqueio de receptores α2 adrenÃrgicos influencia no sinergismo do L-triptofano com o paracetamol. A interaÃÃo sinÃrgica com a dipirona à atenuada com o bloqueio de receptores de melatonina. ConclusÃo: Os nossos resultados mostraram que existe uma relaÃÃo sinÃrgica entre o L-triptofano e a atividade antinociceptiva do cetoprofeno, paracetamol e dipirona. O mecanismo subjacente a esta interaÃÃo parece ser diferente para a dipirona em relaÃÃo a mecanÃstica desse efeito para o paracetamol e cetoprofeno, embora para ambos os casos pareÃa ser necessÃria a metabolizaÃÃo do L-triptofano à serotonina e, possivelmente, a Ãcido quinurÃnico. / the drug combination to reach greater clinical outcomes or reduce side effects is usual practice in the managing of several morbid conditions. The current painkillers have side effects potentially dangerous that should be monitoring during its utilization. Objective: to study the interaction between L-tryptophan and non-opioids analgesics dipyrone, ketoprofen or paracetamol, by oral or intraperitoneal route, in models of nociception in mice, including the investigation about the importance of blockage of serotonergic neurotransmission as well as alfa-2, melatonin and ATP-dependent potassium channel. The interaction with kynurenic acid was analyzed too. Results: The L-tryptophan (p.o. or i.p) does not possess antinociceptive activity as solely agent but it is capable to increase central 5-HT amount. The ED50 for antinociceptive effect of dipyrone or paracetamol were ED50=128,7 mg/kg (92,78-178,6 mg/kg) e ED50=281 mg/kg (204,1 â 387,0 mg/kg), respectively. The oral co-treatment (on the same administration) with L-triptophan in the proportion (weight/weight) 1:1,4 with dipyrone and 1:1,5 with paracetamol decrease with significance the ED50 to 33,30 mg/kg (28,05 â 39,54 mg/kg)* and 50,99 mg/kg (41,96 â 61,96 mg/kg)*, respectively. The previous intraperitoneal treatment with L-tryptophan (defined here as combined treatment) reduces the ED50 for analgesic effect of dipyrone (in the proportions of 1:1 and 1:2), paracetamol (1:4,12) or ketoprofen (5,7:1), to 30,90 mg/kg (23.10-43,56 mg/kg)* e 18,07 mg/kg (13,25- 24,67 mg/kg )*, 47,30 mg/kg (34.00 - 65.82 mg/kg)* e 2,09 mg/kg (1,355-3,224 mg/kg)*, respectively compared to solely treatment with dipyrone ED50=91,20 mg/kg (77.39 - 95.78 mg/kg ), Paracetamol ED50=96,18 mg/kg (76.23 - 121.3 mg/kg) or Cetoprofeno= 10,25 mg/kg (6,729 to 15,61mg/kg) on the abdominal writhing test induced by acetic acid. The treatment with L-tryptophan increases the central concentration of serotonin, but not influence the concentrations of noradrenaline or dopamine. L-tryptophan 25 or 50 mg/kg does not influence the concentration of cortical amount of glutamate. However, the combined treatment i.p. with non-effective doses of dipyrone and paracetamol reduces the concentration of this neurotransmitter. The combined treatment of L-tryptophan with non antinociceptive doses (i.g.) dipyrone and paracetamol exhibited antinociceptive effect in the formalin-induced licking test in both phases. The combination of L-tryptophan and dipyrone (i.p.) was effective when tested against the test nociception induced by capsaicin, but the association with paracetamol failed this test. Blockage of 5-HT synthesis by treatment with the inhibitor PCPA (p-chlorophenylalanine) antagonizes the synergistic effect of the L-tryptophan association with dipyrone in the writhing test. Kynurenic acid exerts a synergistic effect with dipyrone and paracetamol in the writhing test. The blockage of 5-HT2 and 5-HT3 receptor have no influence on the synergism of L-tryptophan and dipyrone, ketoprofen, paracetamol or writhing model. The 5-HT1 receptor blockage seems to be important for the synergistic effect of L-tryptophan ketoprofen with paracetamol and not having an effect on the synergism and dipyrone. The blockage of the α2 adrenergic receptor channels influences the synergism of L-tryptophan with paracetamol. The synergistic interaction with dipyrone is attenuated by blocking melatonin receptors. Conclusion: Our results showed that there is a synergistic relationship between L-tryptophan and antinociceptive activity of ketoprofen, paracetamol and dipyrone. The mechanism underlying this interaction appears to be different for dipyrone in relation to this mechanistic effect on ketoprofen and paracetamol, although in both cases it seems important the metabolism of L-tryptophan to serotonin and, possibly, kynurenic acid.
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Uso da tetraciclina na neutralizaÃÃo das aÃÃes enzimÃticas causadores de hemorragia, necrose e inflamaÃÃo induzidos pela peÃonha de Bothropoides erythromelasJoÃo Victor de Almeida Santos 16 August 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Envenenamentos por serpentes peÃonhentas sÃo uma emergÃncia mÃdica comum em zonas rurais de paÃses tropicais. No Brasil, as serpentes botrÃpicas sÃo as maiores responsÃveis pelos acidentes ofÃdicos notificados no paÃs. Na regiÃo Nordeste brasileira, encontra-se a serpente Bothropoides erythromelas, conhecida como jararaca-da-seca. Os venenos botrÃpicos causam dor, edema, hemorragia e necrose no local da picada. Tais efeitos nÃo sÃo revertidos pela soroterapia tradicional, o que incita a pesquisa por agentes neutralizantes. VÃrios estudos demonstraram a aÃÃo neutralizante das tetraciclinas contra os efeitos teciduais locais induzidos pela peÃonha de serpentes. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da tetraciclina, quando prÃ-incubada, contra as atividades proteolÃtica e fosfolipÃsica A2 in vitro, e as aÃÃes hemorrÃgica, necrosante e inflamatÃria induzidas pela peÃonha de B. erythromelas em tecido de pele de camundongos, alÃm de investigar a transcriÃÃo gÃnica dos mediadores inflamatÃrios envolvidos. Os resultados mostraram que a atividade proteolÃtica da peÃonha (101,2  2,56%) foi reduzida para o percentual de 6,59  0,92%. A atividade fosfolipÃsica A2 sofreu reduÃÃo de 0,04  0,001 para 0,02  0,003, em valores de absorbÃncia. A formaÃÃo dos halos hemorrÃgico (117,3  7,005 mm2) e necrÃtico (20,79  0,003 mm2) foi totalmente abolida quando a concentraÃÃo da tetraciclina foi superior à da peÃonha na razÃo 10. A cinÃtica da migraÃÃo neutrofÃlica induzida pela peÃonha obteve dois picos nos tempos 2 horas (19,977  3,054 neutrÃfilos/mg) e 72 horas (115,265  20,106 neutrÃfilos/mg). Tais valores foram reduzidos pelo tratamento com tetraciclina para 2.020  210,2 neutrÃfilos/mg e 16.506  5.142 neutrÃfilos/mg, respectivamente. A investigaÃÃo dos mediadores inflamatÃrios envolvidos mostrou aumento dos nÃveis de transcriÃÃo gÃnica das citocinas IL-1β e IL-6 30 minutos apÃs o envenenamento. Sugere-se que estes efeitos foram, em parte, devidos a aÃÃo quelante da tetraciclina sobre as metaloproteinases e fosfolipases A2 presentes no veneno, enzimas envolvidas nos efeitos teciduais locais observados. Em conclusÃo, a tetraciclina previne as atividades proteolÃtica, fosfolipÃsica A2, hemorrÃgica, necrosante e a migraÃÃo neutrofÃlica induzidas pela peÃonha de B. erythromelas. / Snake envenoming is a common medical emergency in the countryside of tropical countries. In Brazil, botropic snakes are the major responsible for the ophidian accidents related in that country. In Northeastern Brazil, Bothropoidess erythromelas, popularly known as âjararaca-da-secaâ, can be found. Botropic venoms cause tissue damage at the bitesite, such as pain, edema, hemorrhage and necrosis. Traditional serum therapy has no efficacy against these effects, which stimulate the research for neutralizer agents. Several studies showed the neutralizing action of tetracyclines against snake venom local tissue effects. This work aimed to evaluate the effect of tetracycline, when preincubated, against in vitro proteolytic and phospholipase A2 activities, and hemorrhagic, necrotic and inflammatory actions in mice skin induced by B. erythromelas venom, besides investigating gene transcription of the inflammatory mediators involved. Results showed that proteolytic activity (101,2  2,56%) was reduced to 6,59  0,92%. Phospholipase A2 activity was reduced from 0,04  0,001 to 0,02  0,003, in absorbance values. The halo area of hemorrhagic (117,3  7,005 mm2) and necrotic (20,79  0,003 mm2) activities was totally abolished when tetracycline concentration was 10-fold the venom concentration. The neutrophil migration kinetics presented two peaks in 2h (19,977  3,054 neutrophils/mg) and 72h times (115,265  20,106 neutrophils/mg). These values were reduced by tetracycline treatment to 2.020  210,2 neutrophils/mg and 16,506  5.412 neutrophils/mg, respectively. Investigation of the inflammatory mediators involved showed increase in gene transcription levels IL-1β and IL-6 cytokines 30 minutes after envenomation. It was suggested that these effects are due, in part, to the chelation property of tetracycline on venom metalloproteinases enzymes, which are involved in the local tissue effects observed. In conclusion, tetracycline prevents proteolytic, phospholipase A2, hemorrhagic and necrotic activities, and neutrophil migration induced by B. erythromelas venom.
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Potencial anticÃncer de actinomicetos recuperados do sedimento da praia da pedra rachada, Paracuru, CearÃLarissa Alves GuimarÃes 19 December 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O sedimento marinho à uma importante fonte de microrganismos produtores de metabÃlitos secundÃrios com propriedades biomÃdicas. Os actinomicetos sÃo bactÃrias Gram-positivas e filamentosas bem conhecidas como profÃcuos produtores de produtos naturais com diversas atividades biolÃgicas. A costa do Cearà vem sendo investigada, hà pouco mais de 10 anos, quanto ao potencial farmacolÃgico abrigado em esponjas, tunicados e corais, porÃm hà ainda poucos registros de microrganismos como foco da prospecÃÃo de produtos naturais bioativos. No presente trabalho, os extratos brutos produzidos a partir dos 26 actinomicetos recuperados do sedimento coletado na Praia da Pedra Rachada, no municÃpio do Paracuru, CearÃ, foram testados quanto a sua citotoxicidade em cÃlulas tumorais em cultura. Dos 26 estratos brutos testados, 16 inibiram mais que 65% do crescimento de cÃlulas HCT-116. A cepa denominada BRA-090, cujo extrato teve o maior porcentual de inibiÃÃo do crescimento celular (98,38%), apresentou CI50 de 0,19 Âg/mL e foi selecionada para crescer em larga escala a fim de isolar o(s) princÃpio(s) ativo(s). O fracionamento quÃmico utilizando tÃcnicas como cromatografia flash e CLAE levaram a identificaÃÃo de trÃs cromomicinas conhecidas (cromomicinas A2, A3 e desmetilcromomicina A2) alÃm de duas massas referentes a provÃveis novas molÃculas da mesma classe. A cromomicina A2 (C-A2) foi isolada e teve a sua atividade citotÃxica avaliada para outras seis linhagens tumorais, com CI50 variando de 7,8 a 49,5 nM para exposiÃÃes durante 48 e 72h de duraÃÃo. Com 24h, nÃo foi encontrado valor CI50 abaixo de 50 nM. A C-A2 tambÃm foi testada contra a linhagem nÃo tumoral MRC-5, com CI50 de 109nM. As cÃlulas MALME-3M, para qual se obteve a melhor atividade no tempo de 48h de incubaÃÃo, foi a escolhida para investigar o potente efeito citotÃxico de C-A2 nas concentraÃÃes de 10, 20, 30 e 40 nM de C-A2. A C-A2 mostrou reduzir a viabilidade de cÃlulas MALME-3M de forma concentraÃÃo-dependente, e aumentou o nÃmero de cÃlulas nÃo viÃveis nas duas maiores concentraÃÃes testadas. Quanto as alteraÃÃes no ciclo celular, C-A2 apresentou, em particular para o tratamento com 40 nM, reduÃÃo da fase S e aumento da fase G0/G1. Na anÃlise morfolÃgica das cÃlulas MALME-3M, sobremaneira aquelas expostas a concentraÃÃes de 30 e 40 nM, foram observadas diversas alteraÃÃes, tais como blebs de membrana plasmÃtica, reduÃÃo do volume celular e fragmentaÃÃo de DNA, caracterÃsticas sugestivas de apoptose. No tratamento com 30 nM, diversos fragmentos celulares similares a autofagossomos estavam presentes, sugerindo, ainda, a ocorrÃncia de autofagia. / The sea sediment is an important source of microorganisms that synthesize secondary metabolites with biomedical proprieties. During the past 10 years, the coast of Cearà has been prospected for the pharmacological potential housed in sponges, tunicates and corals, but little data are available regarding that of the microorganisms. In the present study, crude extracts from actinomycetes recovered from sediment collected at Pedra Rachada Beach, Paracuru, Cearà State, were evaluated for their cytotoxicity against tumor cells in culture. Among the 26 extracts, 16 inhibited more than 65% of growth of HCT-116 cells. The extract derived from the strain BRA-090, which exhibited the highest percentage of cell growth inhibition (98.38%), showed IC50 of 0.19 Âg/mL and was grown in large scale in order to isolate active principles. Chemical fractionation techniques, such as flash chromatography and HPLC, were applied to this extract, which led to identification of three known chromomycins (chromomycins A2, A3 and desmetilchromomycin A2) and also two molecular masses regarding probable new molecules of the same class. Chromomycin A2 (C-A2) was isolated and the cytotoxic activity was evaluated across a panel of cell lines, with IC50 ranging from 7.8 to 49.5 nM for exposures of 48 and 72h. For 24h exposure period, none of the IC50 values were found to be below 50 nM. C-A2 was also tested against the non-tumor line MRC-5 with IC50 of 109 nM. The MALME-3M cells, which showed the best activity after 48h incubation, was chosen to investigate the potent cytotoxic effect of C-A2 at concentrations of 10, 20, 30 and 40 nM. C- A2 reduced viability of MALME-3M cells in concentration dependent manner and increased the number of non-viable cells in the two highest concentrations tested. As for changes in the cell cycle, C-A2 induced, particularly for treatment with 40 nM, reduction of S phase and increase in G0/G1 phase. Morphological analysis of MALME-3M cells treated with C-A2, mainly at 30 and 40 nM, presented membrane blebs, cellular volume reduction and DNA fragmentation, which are features suggestive of apoptosis. Treatment with 30 nM also induced the appearance of several cell fragments resembling autophagosomes, may suggest the occurrence of autophagy.
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Efeito do extrato das raÃzes de Bredemeyera floribunda Willd sobre a aÃÃo local do veneno de Bothrops jararacussu em camundongosNatacha Teresa Queiroz Alves 19 December 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Acidentes ofÃdicos representam considerÃvel problema de saÃde pÃblica. No Brasil, a maior parte desses acidentes à causada por serpentes do gÃnero Bothrops, que podem levar ao desenvolvimento de dano tecidual local, incluindo edema e hemorragia. A soroterapia tradicional atua na neutralizaÃÃo de efeitos sistÃmicos, mas tem eficÃcia limitada contra efeitos locais. Compostos isolados de plantas usadas popularmente para tratar envenenamentos ofÃdicos mostram-se uma boa alternativa a fim de se complementar o tratamento. Avaliou-se a atividade antiofÃdica do extrato aquoso de Bredemeyera floribunda (Ebf) atravÃs de testes de inibiÃÃo de atividades fosfolipÃsica, proteolÃtica, edematogÃnica, hemorrÃgica, necrosante e miotÃxica promovidas pelo veneno total de Bothrops jararacussu (vBju) em camundongos. TambÃm foi realizado o teste de toxicidade aguda do Ebf e de viabilidade celular em cÃlulas RAW 264.7. O EBf mostrou-se Ãtoxico em camundongos, apresentando DL50 maior do que a dose teste (2000 mg/kg). O EBf aumentou a viabilidade celular em cÃlulas RAW 264.7. As atividades fosfolipÃsica e proteolÃtica induzidas pelo vBju foram inibidas in vitro pelo EBf nas razÃes de 1:1. 1:2 e 1:3 (vBju/EBf) (massa/massa). O EBf tambÃm inibiu significativamente edema induzido por vBju, havendo reduÃÃo do pico edematogÃnico mÃximo do veneno e da carragenina, nos grupo prÃ-tratado i.p e prÃ-incubado. O EBf diminuiu consideravelmente as aÃÃes hemorrÃgica, necrosante e miotÃxica do vBju. Constituintes do EBf, podem estar se ligando a componentes do vBju como as fosfolipases A2 e seus homÃlogos e tambÃm as metaloproteases, bloqueando parcialmente a aÃÃo dessas enzimas e diminuindo as atividades fosfolipÃsica e edematogÃnica, como tambÃm, as aÃÃes hemorrÃgica e proteolÃtica do veneno. Verifica-se, entÃo, atividade antiofÃdica do extrato, fazendo-se necessÃrio o estudo com componentes isolados do EBf e do vBju a fim de se conseguir melhor comprovaÃÃo dos efeitos e possÃveis mecanismos. / Snakebites are an important public health burden. In Brazil, most of these accidents are caused by snakes of the Bothrops genus that can lead to development of local tissue damage, including edema and hemorrhaging. Traditional antivenom therapy acts in the neutralization of systemic effects, but it has limited effectiveness of neutralizing the local effects. The antivenom activity was evaluated of aqueous extract of Bredemeyera floribunda (Bfe) through inhibition of phospholipase, proteolytic, edematogenic, hemorrhagic, necrotizing and myotoxic actions promoted by the total Bothrops jararacussu venon (Bjuv) in mice. The acute toxicity and the viability cell of the Bfe in RAW 264.7 cells were determined too. The BfE showed to be nontoxic in mice and it showing LD50 greater than the test dose (2000 mg / kg). The Bfe increased cell viability in RAW 264.7 cells. The phospholipase and proteolytic activities induced vBju were inhibited in vitro by EBF in 1:1, 1:2 and 1:3 ratios. 1:2 (Bjuv /Bfe; w/w). The Bfe also inhibited significantly edema induced by Bjuv, with a reduction of the peak oedematogenic in the venom and carrageenan groups, mainly in the group pretreated i.p. The Bfe decreased considerably hemorrhagic, necrotizing and myotoxic actions by Bjuv. Compounds isolated from plants popularly used to treat snake poisoning show good alternative to complement the antivenom treatment. Constituents of the Bfe may act by binding to Bjuv components as phospholipase A2 and their homologues and matalloproteases too, partly blocking the action of these proteins, reducing edema and phospholipasic activities, but also hemorrhaging and proteolytic activities. So there is real antiophidic activity of the extract, making necessary to study it with isolated components of the Bfe and Bjuv to achieve better evidences of the effects and possible mechanisms.
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