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Didrogesterona versus progesterona como suporte de fase lútea: revisão sistematizada e meta-análise de ensaios clínicos randomizados / Dydrogesterone versus progesterone for luteal-phase support: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials

Marina Wanderley Paes Barbosa 16 August 2017 (has links)
Justificativa: Há evidências de que o uso de progesterona para suporte de fase lútea melhora os resultados reprodutivos em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida (TRA). Há várias hipóteses para justificar a deficiência de fase lútea após a estimulação ovariana controlada (EOC) para TRA. Atualmente, acredita-se que os níveis supra-fisiológicos de esteroides alcançados durante a EOC persistem após a aspiração folicular, graças à formação de múltiplos corpos lúteos. Dessa forma, ocorre um feedback negativo prematuro na secreção de hormônio luteinizante (LH), causando um defeito da fase lútea e baixos níveis de progesterona. A progesterona natural por via intramuscular ou vaginal apresenta efeitos comparáveis sobre os parâmetros de gravidez clínica e gravidez em curso, embora as pacientes possam apresentar vários efeitos colaterais, como dor e abscesso local com a progesterona intramuscular, e corrimento vaginal, irritação perineal e interferência com o coito com a progesterona vaginal. Desta forma, a didrogesterona, uma progesterona sintética com boa biodisponibilidade oral, vem sendo estudada como uma alternativa para suporte de fase lútea em mulheres submetidas à TRA. Objetivo: Comparar a didrogesterona oral com a progesterona vaginal como suporte de fase lútea em ciclos de reprodução assistida. Métodos de busca: As buscas por ensaios clínicos randomizados (ECRs) foram realizadas nos principais bancos eletrônicos de dados; além disso, examinamos manualmente as listas de referências dos estudos incluídos em revisões semelhantes. A última busca eletrônica foi feita em 18 de outubro de 2015. Critérios de Seleção: Apenas estudos verdadeiramente randomizados que comparassem o uso da didrogesterona com a progesterona como suporte de fase lútea foram considerados elegíveis. Os estudos que permitiam a inclusão de uma mesma paciente duas vezes foram incluídos apenas se os dados do primeiro ciclo estivessem disponíveis. Coleta e Análise de Dados: Dois revisores avaliaram, independentemente, a elegibilidade dos estudos, extração de dados e os riscos de vieses dos estudos incluídos. Quaisquer discordâncias foram resolvidas por consenso. Quando necessário, os autores dos estudos incluídos foram contatados para maiores informações. Resultados: A busca selecionou 343 registros, 8 dos quais eram elegíveis. Nenhum estudo relatou nascidos vivos. Não há diferença relevante entre didrogesterona oral e progesterona vaginal para gravidez em curso, (RR 1.04, IC 95% 0.92 a 1.18, I² = 0%, p = 0.53, 7 ECRs, 3,134 mulheres), gravidez clínica (RR 1.07, IC 95% 0.93 a 1.23, I² = 34%, p = 0.35, 8 ECRs, 3,809 mulheres), e para abortamento (RR 0.77, IC 95% 0.53 a 1.10, I² = 0%, p = 0.15, 7 ECRs, 906 gestações clínicas). Três estudos reportaram o grau de insatisfação com o tratamento. Dois deles mostraram uma redução importante na insatisfação entre as mulheres que utilizaram didrogesterona em comparação com a progesterona vaginal: didrogesterona oral = 2/79 (2.5%) vs. progesterona vaginal em cápsulas = 90/351 (25.6%), e didrogesterona oral = 19/411 (4.6%) vs. progesterona vaginal em gel = 74/411 (18.0%); o outro estudo não mostrou diferença na taxa de insatisfação: didrogesterona oral = 8/96 (8.3%) vs. progesterona vaginal em cápsulas = 8/114 (7.0%). Conclusão: As evidências atuais sugerem que o uso de didrogesterona oral é tão eficaz quanto a progesterona vaginal como suporte de fase lútea em ciclos de reprodução assistida. Em relação ao grau de satisfação com o tratamento, a didrogesterona oral parece causar menos insatisfação entre as pacientes, em comparação ao uso de progesterona vaginal. / Background: There is evidence that using progesterone for LPS improves the reproductive outcomes in women undergoing ART. There are several hypotheses to justify the lutheal phase deficiency (LPD) after controlled ovarian stimulation (COS) for ART. Currently, it is believed that the supra-physiological levels of steroids achieved during COS and sustained after oocyte aspiration by the multiple corpora lutea causes a prematurely negative feedback in pituitary LH secretion, consequently causing a luteal phase defect and low progesterone levels. Both intramuscular and vaginal routes of natural progesterone exhibit comparable effect on the endpoints of clinical pregnancy and ongoing pregnancy, although patients may exhibit multiple side effects, such as pain and local abscess with intramuscular progesterone, and vaginal discharge, perineal irritation and interference with coitus with vaginal progesterone. In this way, dydrogesterone, a synthetic progesterone with good oral availability, has being studied as an alternative for LPS in women undergoing ART. Objectives: To compare dydrogesterone and progesterone for luteal-phase support in women undergoing assisted reproduction technique. Search methods: The searches for randomized controlled trials (RCT) were performed in the main electronic databases; in addition, we handsearched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on October 18, 2015. Selection criteria: Only truly randomized controlled trials comparing oral dydrogesterone to vaginal progesterone as luteal phase support were considered eligible. We included studies that permitted the inclusion of the same participant more than once (cross-over or \'per cycle\' trials) only if data regarding the first treatment of each participant were available. Data collection and analysis: Two reviewers independently performed study eligibility, data extraction, and assessment of the risk of bias and we solved disagreements by consensus. We corresponded with study investigators in order to resolve any queries, as required. Results: The search retrieved 353 records; eight studies were eligible. No study reported live birth. There is evidence of no relevant difference between oral dydrogesterone and vaginal progesterone on ongoing pregnancy (RR 1.04, 95% CI 0.92 to 1.18, I² = 0%, 7 RCTs, 3,134 women), on clinical pregnancy (RR 1.07, 95% CI 0.93 to 1.23, I² = 34%, 8 RCTs, 3,809 women), and on miscarriage (RR 0.77, 95% CI 0.53 to 1.10, I² = 0%, 7 RCTs, 906 clinical pregnancies). Three studies reported dissatisfaction rate with the treatment. Two of them reported a large reduction in dissatisfaction among women using oral dydrogesterone than among women using vaginal progesterone: oral dydrogesterone = 2/79 (2.5%) vs. vaginal progesterone capsules = 90/351 (25.6%), and oral dydrogesterone = 19/411 (4.6%) vs. vaginal progesterone gel = 74/411 (18.0%). The other included study showed no difference in the dissatisfaction rate: oral dydrogesterone = 8/96 (8.3%) vs. vaginal progesterone capsules = 8/114 (7.0%). Authors\' conclusions: Oral dydrogesterone is as effective as vaginal progesterone for luteal-phase supplementation in ART cycles. Regarding dissatisfaction with treatment, oral dydrogesterone seems to cause less dissatisfaction among patients, in comparison to vaginal progesterone.
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Didrogesterona versus progesterona como suporte de fase lútea: revisão sistematizada e meta-análise de ensaios clínicos randomizados / Dydrogesterone versus progesterone for luteal-phase support: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials

Barbosa, Marina Wanderley Paes 16 August 2017 (has links)
Justificativa: Há evidências de que o uso de progesterona para suporte de fase lútea melhora os resultados reprodutivos em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida (TRA). Há várias hipóteses para justificar a deficiência de fase lútea após a estimulação ovariana controlada (EOC) para TRA. Atualmente, acredita-se que os níveis supra-fisiológicos de esteroides alcançados durante a EOC persistem após a aspiração folicular, graças à formação de múltiplos corpos lúteos. Dessa forma, ocorre um feedback negativo prematuro na secreção de hormônio luteinizante (LH), causando um defeito da fase lútea e baixos níveis de progesterona. A progesterona natural por via intramuscular ou vaginal apresenta efeitos comparáveis sobre os parâmetros de gravidez clínica e gravidez em curso, embora as pacientes possam apresentar vários efeitos colaterais, como dor e abscesso local com a progesterona intramuscular, e corrimento vaginal, irritação perineal e interferência com o coito com a progesterona vaginal. Desta forma, a didrogesterona, uma progesterona sintética com boa biodisponibilidade oral, vem sendo estudada como uma alternativa para suporte de fase lútea em mulheres submetidas à TRA. Objetivo: Comparar a didrogesterona oral com a progesterona vaginal como suporte de fase lútea em ciclos de reprodução assistida. Métodos de busca: As buscas por ensaios clínicos randomizados (ECRs) foram realizadas nos principais bancos eletrônicos de dados; além disso, examinamos manualmente as listas de referências dos estudos incluídos em revisões semelhantes. A última busca eletrônica foi feita em 18 de outubro de 2015. Critérios de Seleção: Apenas estudos verdadeiramente randomizados que comparassem o uso da didrogesterona com a progesterona como suporte de fase lútea foram considerados elegíveis. Os estudos que permitiam a inclusão de uma mesma paciente duas vezes foram incluídos apenas se os dados do primeiro ciclo estivessem disponíveis. Coleta e Análise de Dados: Dois revisores avaliaram, independentemente, a elegibilidade dos estudos, extração de dados e os riscos de vieses dos estudos incluídos. Quaisquer discordâncias foram resolvidas por consenso. Quando necessário, os autores dos estudos incluídos foram contatados para maiores informações. Resultados: A busca selecionou 343 registros, 8 dos quais eram elegíveis. Nenhum estudo relatou nascidos vivos. Não há diferença relevante entre didrogesterona oral e progesterona vaginal para gravidez em curso, (RR 1.04, IC 95% 0.92 a 1.18, I² = 0%, p = 0.53, 7 ECRs, 3,134 mulheres), gravidez clínica (RR 1.07, IC 95% 0.93 a 1.23, I² = 34%, p = 0.35, 8 ECRs, 3,809 mulheres), e para abortamento (RR 0.77, IC 95% 0.53 a 1.10, I² = 0%, p = 0.15, 7 ECRs, 906 gestações clínicas). Três estudos reportaram o grau de insatisfação com o tratamento. Dois deles mostraram uma redução importante na insatisfação entre as mulheres que utilizaram didrogesterona em comparação com a progesterona vaginal: didrogesterona oral = 2/79 (2.5%) vs. progesterona vaginal em cápsulas = 90/351 (25.6%), e didrogesterona oral = 19/411 (4.6%) vs. progesterona vaginal em gel = 74/411 (18.0%); o outro estudo não mostrou diferença na taxa de insatisfação: didrogesterona oral = 8/96 (8.3%) vs. progesterona vaginal em cápsulas = 8/114 (7.0%). Conclusão: As evidências atuais sugerem que o uso de didrogesterona oral é tão eficaz quanto a progesterona vaginal como suporte de fase lútea em ciclos de reprodução assistida. Em relação ao grau de satisfação com o tratamento, a didrogesterona oral parece causar menos insatisfação entre as pacientes, em comparação ao uso de progesterona vaginal. / Background: There is evidence that using progesterone for LPS improves the reproductive outcomes in women undergoing ART. There are several hypotheses to justify the lutheal phase deficiency (LPD) after controlled ovarian stimulation (COS) for ART. Currently, it is believed that the supra-physiological levels of steroids achieved during COS and sustained after oocyte aspiration by the multiple corpora lutea causes a prematurely negative feedback in pituitary LH secretion, consequently causing a luteal phase defect and low progesterone levels. Both intramuscular and vaginal routes of natural progesterone exhibit comparable effect on the endpoints of clinical pregnancy and ongoing pregnancy, although patients may exhibit multiple side effects, such as pain and local abscess with intramuscular progesterone, and vaginal discharge, perineal irritation and interference with coitus with vaginal progesterone. In this way, dydrogesterone, a synthetic progesterone with good oral availability, has being studied as an alternative for LPS in women undergoing ART. Objectives: To compare dydrogesterone and progesterone for luteal-phase support in women undergoing assisted reproduction technique. Search methods: The searches for randomized controlled trials (RCT) were performed in the main electronic databases; in addition, we handsearched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on October 18, 2015. Selection criteria: Only truly randomized controlled trials comparing oral dydrogesterone to vaginal progesterone as luteal phase support were considered eligible. We included studies that permitted the inclusion of the same participant more than once (cross-over or \'per cycle\' trials) only if data regarding the first treatment of each participant were available. Data collection and analysis: Two reviewers independently performed study eligibility, data extraction, and assessment of the risk of bias and we solved disagreements by consensus. We corresponded with study investigators in order to resolve any queries, as required. Results: The search retrieved 353 records; eight studies were eligible. No study reported live birth. There is evidence of no relevant difference between oral dydrogesterone and vaginal progesterone on ongoing pregnancy (RR 1.04, 95% CI 0.92 to 1.18, I² = 0%, 7 RCTs, 3,134 women), on clinical pregnancy (RR 1.07, 95% CI 0.93 to 1.23, I² = 34%, 8 RCTs, 3,809 women), and on miscarriage (RR 0.77, 95% CI 0.53 to 1.10, I² = 0%, 7 RCTs, 906 clinical pregnancies). Three studies reported dissatisfaction rate with the treatment. Two of them reported a large reduction in dissatisfaction among women using oral dydrogesterone than among women using vaginal progesterone: oral dydrogesterone = 2/79 (2.5%) vs. vaginal progesterone capsules = 90/351 (25.6%), and oral dydrogesterone = 19/411 (4.6%) vs. vaginal progesterone gel = 74/411 (18.0%). The other included study showed no difference in the dissatisfaction rate: oral dydrogesterone = 8/96 (8.3%) vs. vaginal progesterone capsules = 8/114 (7.0%). Authors\' conclusions: Oral dydrogesterone is as effective as vaginal progesterone for luteal-phase supplementation in ART cycles. Regarding dissatisfaction with treatment, oral dydrogesterone seems to cause less dissatisfaction among patients, in comparison to vaginal progesterone.
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Comparação da composição alimentar e do consumo alcoólico entre a fase folicular e a fase lútea tardia de mulheres dependentes de álcool / Comparison of food composition and alcohol consumption between follicular phase and late luteal phase in alcohol dependent women

Kachani, Adriana Trejger 22 October 2008 (has links)
A fase lútea tardia (FLT) é citada pela literatura como crítica para exacerbação de todos os transtornos psiquiátricos, o que pode significar maior consumo alcoólico por indivíduos dependentes e risco de recaídas para aqueles abstinentes. Paralelamente, é freqüente o relato clínico de aumento do consumo alimentar nesta fase. Conter a compulsividade e impulsividade alimentar é um dos inúmeros aspectos da atuação nutricional na recuperação de mulheres dependentes de álcool, uma vez que a eutrofia destas pacientes é importante para suas condições clínicas e psicológicas e, conseqüentemente, prevenir recaídas. Desta forma, conhecer a influência do ciclo menstrual feminino no consumo alimentar e alcoólico de mulheres em tratamento torna-se importante. OBJETIVOS: Comparar a composição alimentar e o consumo alcoólico entre a fase folicular (FF) e a FLT de mulheres dependentes de álcool. METODOLOGIA: estudadas 30 mulheres alcoolistas em tratamento no Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Todas elas preencheram diários alimentares (que continham consumo alcoólico) durante dois meses. Foram aplicados também questionários relativos a dados sócio-demográficos, comportamento alimentar e comorbidades psiquiátricas. Os diários foram avaliados pelo Programa Virtual Nutri versão 1.0. RESULTADOS: A correlação do consumo energético (p=0,688), lipídico (0,500) e alcoólico (p= 0,673) entre a FF e FLT foi positivo. Foi possível dividir a amostra em dois clusters, onde constatou-se diferença significativa no consumo energético e de carboidratos entre os dois grupos, que possuíam tempo de tratamento e Índice de Massa Corpórea (IMC) diferentes, mas não estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: Não parece existir diferença de consumo alimentar ou alcoólico em mulheres alcoolistas entre a FF e FLT. Se dividirmos a amostra em subgrupos, aquelas com mais tempo de tratamento IMC mais elevado tendem a ingerir mais álcool e não relatar corretamente seu consumo alimentar e alcoólico / The late luteal phase (LLF) of the menstrual cycle is often associated with exacerbation of psychiatric disorders. Increased food intake due to mechanism not yet established can be seen during LLF. A key component of nutritional intervention for the treatment of alcoholic women is to approach the so-called binge and impulsive eating behaviors. It is thus necessary to know the impact of the menstrual cycle on food and alcohol intake of women in alcohol dependence treatment. OBJECTIVES: To compare food composition and alcohol consumption between follicular phase (FP) and LLF in alcohol dependent women. METHODS: Thirty alcoholic women in treatment at the Women Drug Dependent Treatment Center (PROMUD) at Clínicas Hospital Psychiatry Institute of Universidade de São Paulo Medical School completed food diaries (including alcohol consumption) for two months. Data on sociodemographic characteristics, eating behaviors and psychiatric comorbidities were also collected using specific questionnaires. Food diaries were assessed using Virtual Nutri Program version 1.0. RESULTS: There was no statistically significant difference of energy and alcohol consumption, as well as macronutrient intake (carbohydrates, proteins and lipids), between FP and LLF. But when the study sample was divided into two groups according to nutritional variables, a significant difference was evidenced in energy and carbohydrate intake. Length of treatment and body mass index (BMI) differed in both subgroups but not statistically significant. CONCLUSIONS: There does not seem to be a difference in food or alcohol consumption in alcoholic women between FP and LLF. The two subgroups studied showed that longer treatment and higher BMI are associated with higher alcohol consumption and misreporting of food and alcohol intake
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O papel da emergência de ondas foliculares na sincronização da estimulação ovariana para fertilização in vitro / Ovarian stimulation protocols synchronized with follicular wave emergence for in vitro fertilization

Paulo Homem de Mello Bianchi 01 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A estimulação ovariana, parte fundamental dos tratamentos de fertilização in vitro, baseia-se no conhecimento da fisiologia deste órgão. Recentemente um novo modelo de foliculogênese, a teoria das ondas foliculares, foi descrito em humanos. A sincronização do início da estimulação com o surgimento de uma onda folicular melhora o desempenho dos tratamentos em animais. Os protocolos de estimulação ovariana para fertilização in vitro humana não são sincronizados com o início de uma onda folicular. O presente estudo tem como objetivos avaliar duas estratégias de controle da emergência de uma onda folicular (aspiração do folículo dominante e indução da ovulação mediada pelo hCG) e descrever a estimulação ovariana sincronizada com o início de uma onda. MÉTODOS: Participaram deste estudo controlado pacientes com indicação de fertilização in vitro (fatores tubário e/ou masculino de infertilidade), randomizadas em três grupos: controle, \"hCG\" e \"aspiração\". No grupo controle (n=6), a aplicação do FSH recombinante (150UI/d) teve início no terceiro dia do ciclo menstrual, seguindo o protocolo flexível do antagonista do GnRH. Nos grupos experimentais foram realizadas ultrassonografias transvaginais seriadas até a identificação de um folículo dominante >= 15mm. Neste momento, no grupo \"hCG\" (n=5) foi aplicada dose de 250ug de hCG recombinante e, após dois dias , retomado o seguimento ultrassonográfico seriado. No grupo \"aspiração\" (n=5) o folículo dominante e os subordinados > 10mm foram aspirados e o seguimento ultrassonográfico seriado foi retomado após um dia depois. Quando foi detectada o aumento do número de folículos < 10mm, caracterizando a emergência de uma onda folicular, iniciou-se a estimulação ovariana nos grupos experimentais seguindo o mesmo protocolo do grupo controle. Os embriões produzidos foram criopreservados para transferência posterior devido a assincronia endometrial. RESULTADOS: As duas intervenções resultaram na emergência de ondas foliculares em todas as mulheres, um dia após a aspiração do folículo dominante e dois dias após a aplicação do hCG. A dose total de gonadotrofinas utilizada, o tempo de estimulação, a variação dos níveis séricos de estradiol, a variação do número de folículos pequenos, médios e grandes durante o tratamento, o número de oócitos obtidos, a taxa de fertilização e o número de embriões de morfologia adequada e inadequada foram semelhantes nos três grupos. A velocidade de crescimento do maior folículo foi menor nos grupos experimentais até o 5o dia do estímulo, aumentando a partir daí. Os níveis séricos de progesterona foram maiores nos grupos experimentais a partir do quinto dia do estímulo até o final do tratamento. Não houve influência mecânica da presença do corpo lúteo na dinâmica folicular e nos desempenho laboratorial dos oócitos ipsilaterais. Oito pacientes realizaram transferências embrionárias e três apresentaram resultado positivo do betahCG, todas dos grupos experimentais. CONCLUSÕES: As intervenções propostas são capazes de desencadear a emergência de uma onda folicular, permitindo a sincronização do estímulo ovariano com a emergência de uma onda. O estímulo ovariano sincronizado com a emergência de uma onda folicular resultou na produção de embriões viáveis / INTRODUCTION: Ovarian stimulation, an important step of in vitro fertilization treatments, relies on the understanding of ovarian physiology. Recently, a new model of human folliculogenesis has been suggested, based on waves of coordinated follicular development. In animal studies, it has been shown that ovarian stimulation synchronized with the emergence of a follicular wave results in better treatment outcomes. Ovarian stimulation protocols for in vitro fertilization in humans are not synchronized with wave emergence. Therefore, the objectives of this study were to investigate two strategies to control a follicular wave emergence (aspiration of the dominant follicle and hCG mediated ovulation induction) and to describe the effects of synchronizing the beginning of stimulation with the start of a follicular wave. METHODS: Women with indications of in vitro fertilization due to tubal and/or male fator infertility were invited to participate in this controlled trial. Participants were randomized to the following groups: control, \"hCG\" and \"aspiration\". Patients on the control group (n=6) were submitted to the flexible GnRH antagonist protocol starting recombinant FSH administration (150 IU/d) on the third day of the menstrual cycle. Women on the experimental groups underwent serial transvaginal sonography until a dominant follicle >= 15 mm was identified. In the \"hCG\" group (n=5) 250ug of recombinant hCG was administered; serial transvaginal sonography was resumed two days later. In the \"aspiration\" group (n=5) the dominant and subordinated follicles larger than 10mm were aspirated; serial transvaginal sonography was resumed one day later. When a follicular wave emergence was detected (increase in the number of follicles < 10mm), patients were submitted to an ovarian stimulation protocol similar to the control group. Embryos were cryopreserved for future transfer due to endometrial asynchrony. RESULTS: A follicular wave emerged one day after the dominant follicle aspiration or two days after the administration of recombinant hCG in all women. Total dose of gonadotropins administered, stimulation length, variation of serum estradiol during stimulation, variation in the number of small, medium and large follicles during stimulation, number of oocytes harvested, fertilization rates and the number of embryos with adequate and inadequate morphology were similar in the three groups. The largest follicle growth rate was inferior for women in both experimental groups until day 5 of stimulation, increasing thereafter. Serum progesterone levels were superior in both experimental groups between the 5th day and the end of stimulation. The presence of the corpus luteum did not influence mechanically the follicular dynamics nor the laboratory performance of the ipsilateral oocytes. Eight patients have already been submitted to embryo transfers; three had a positive betahCG test, all from the experimental groups. CONCLUSIONS: Both interventions are able to induce a follicular wave emergence allowing the synchronization of ovarian stimulation. The synchronized ovarian stimulation resulted in the production of viable embryos
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O papel da emergência de ondas foliculares na sincronização da estimulação ovariana para fertilização in vitro / Ovarian stimulation protocols synchronized with follicular wave emergence for in vitro fertilization

Bianchi, Paulo Homem de Mello 01 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A estimulação ovariana, parte fundamental dos tratamentos de fertilização in vitro, baseia-se no conhecimento da fisiologia deste órgão. Recentemente um novo modelo de foliculogênese, a teoria das ondas foliculares, foi descrito em humanos. A sincronização do início da estimulação com o surgimento de uma onda folicular melhora o desempenho dos tratamentos em animais. Os protocolos de estimulação ovariana para fertilização in vitro humana não são sincronizados com o início de uma onda folicular. O presente estudo tem como objetivos avaliar duas estratégias de controle da emergência de uma onda folicular (aspiração do folículo dominante e indução da ovulação mediada pelo hCG) e descrever a estimulação ovariana sincronizada com o início de uma onda. MÉTODOS: Participaram deste estudo controlado pacientes com indicação de fertilização in vitro (fatores tubário e/ou masculino de infertilidade), randomizadas em três grupos: controle, \"hCG\" e \"aspiração\". No grupo controle (n=6), a aplicação do FSH recombinante (150UI/d) teve início no terceiro dia do ciclo menstrual, seguindo o protocolo flexível do antagonista do GnRH. Nos grupos experimentais foram realizadas ultrassonografias transvaginais seriadas até a identificação de um folículo dominante >= 15mm. Neste momento, no grupo \"hCG\" (n=5) foi aplicada dose de 250ug de hCG recombinante e, após dois dias , retomado o seguimento ultrassonográfico seriado. No grupo \"aspiração\" (n=5) o folículo dominante e os subordinados > 10mm foram aspirados e o seguimento ultrassonográfico seriado foi retomado após um dia depois. Quando foi detectada o aumento do número de folículos < 10mm, caracterizando a emergência de uma onda folicular, iniciou-se a estimulação ovariana nos grupos experimentais seguindo o mesmo protocolo do grupo controle. Os embriões produzidos foram criopreservados para transferência posterior devido a assincronia endometrial. RESULTADOS: As duas intervenções resultaram na emergência de ondas foliculares em todas as mulheres, um dia após a aspiração do folículo dominante e dois dias após a aplicação do hCG. A dose total de gonadotrofinas utilizada, o tempo de estimulação, a variação dos níveis séricos de estradiol, a variação do número de folículos pequenos, médios e grandes durante o tratamento, o número de oócitos obtidos, a taxa de fertilização e o número de embriões de morfologia adequada e inadequada foram semelhantes nos três grupos. A velocidade de crescimento do maior folículo foi menor nos grupos experimentais até o 5o dia do estímulo, aumentando a partir daí. Os níveis séricos de progesterona foram maiores nos grupos experimentais a partir do quinto dia do estímulo até o final do tratamento. Não houve influência mecânica da presença do corpo lúteo na dinâmica folicular e nos desempenho laboratorial dos oócitos ipsilaterais. Oito pacientes realizaram transferências embrionárias e três apresentaram resultado positivo do betahCG, todas dos grupos experimentais. CONCLUSÕES: As intervenções propostas são capazes de desencadear a emergência de uma onda folicular, permitindo a sincronização do estímulo ovariano com a emergência de uma onda. O estímulo ovariano sincronizado com a emergência de uma onda folicular resultou na produção de embriões viáveis / INTRODUCTION: Ovarian stimulation, an important step of in vitro fertilization treatments, relies on the understanding of ovarian physiology. Recently, a new model of human folliculogenesis has been suggested, based on waves of coordinated follicular development. In animal studies, it has been shown that ovarian stimulation synchronized with the emergence of a follicular wave results in better treatment outcomes. Ovarian stimulation protocols for in vitro fertilization in humans are not synchronized with wave emergence. Therefore, the objectives of this study were to investigate two strategies to control a follicular wave emergence (aspiration of the dominant follicle and hCG mediated ovulation induction) and to describe the effects of synchronizing the beginning of stimulation with the start of a follicular wave. METHODS: Women with indications of in vitro fertilization due to tubal and/or male fator infertility were invited to participate in this controlled trial. Participants were randomized to the following groups: control, \"hCG\" and \"aspiration\". Patients on the control group (n=6) were submitted to the flexible GnRH antagonist protocol starting recombinant FSH administration (150 IU/d) on the third day of the menstrual cycle. Women on the experimental groups underwent serial transvaginal sonography until a dominant follicle >= 15 mm was identified. In the \"hCG\" group (n=5) 250ug of recombinant hCG was administered; serial transvaginal sonography was resumed two days later. In the \"aspiration\" group (n=5) the dominant and subordinated follicles larger than 10mm were aspirated; serial transvaginal sonography was resumed one day later. When a follicular wave emergence was detected (increase in the number of follicles < 10mm), patients were submitted to an ovarian stimulation protocol similar to the control group. Embryos were cryopreserved for future transfer due to endometrial asynchrony. RESULTS: A follicular wave emerged one day after the dominant follicle aspiration or two days after the administration of recombinant hCG in all women. Total dose of gonadotropins administered, stimulation length, variation of serum estradiol during stimulation, variation in the number of small, medium and large follicles during stimulation, number of oocytes harvested, fertilization rates and the number of embryos with adequate and inadequate morphology were similar in the three groups. The largest follicle growth rate was inferior for women in both experimental groups until day 5 of stimulation, increasing thereafter. Serum progesterone levels were superior in both experimental groups between the 5th day and the end of stimulation. The presence of the corpus luteum did not influence mechanically the follicular dynamics nor the laboratory performance of the ipsilateral oocytes. Eight patients have already been submitted to embryo transfers; three had a positive betahCG test, all from the experimental groups. CONCLUSIONS: Both interventions are able to induce a follicular wave emergence allowing the synchronization of ovarian stimulation. The synchronized ovarian stimulation resulted in the production of viable embryos
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Comparação da composição alimentar e do consumo alcoólico entre a fase folicular e a fase lútea tardia de mulheres dependentes de álcool / Comparison of food composition and alcohol consumption between follicular phase and late luteal phase in alcohol dependent women

Adriana Trejger Kachani 22 October 2008 (has links)
A fase lútea tardia (FLT) é citada pela literatura como crítica para exacerbação de todos os transtornos psiquiátricos, o que pode significar maior consumo alcoólico por indivíduos dependentes e risco de recaídas para aqueles abstinentes. Paralelamente, é freqüente o relato clínico de aumento do consumo alimentar nesta fase. Conter a compulsividade e impulsividade alimentar é um dos inúmeros aspectos da atuação nutricional na recuperação de mulheres dependentes de álcool, uma vez que a eutrofia destas pacientes é importante para suas condições clínicas e psicológicas e, conseqüentemente, prevenir recaídas. Desta forma, conhecer a influência do ciclo menstrual feminino no consumo alimentar e alcoólico de mulheres em tratamento torna-se importante. OBJETIVOS: Comparar a composição alimentar e o consumo alcoólico entre a fase folicular (FF) e a FLT de mulheres dependentes de álcool. METODOLOGIA: estudadas 30 mulheres alcoolistas em tratamento no Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Todas elas preencheram diários alimentares (que continham consumo alcoólico) durante dois meses. Foram aplicados também questionários relativos a dados sócio-demográficos, comportamento alimentar e comorbidades psiquiátricas. Os diários foram avaliados pelo Programa Virtual Nutri versão 1.0. RESULTADOS: A correlação do consumo energético (p=0,688), lipídico (0,500) e alcoólico (p= 0,673) entre a FF e FLT foi positivo. Foi possível dividir a amostra em dois clusters, onde constatou-se diferença significativa no consumo energético e de carboidratos entre os dois grupos, que possuíam tempo de tratamento e Índice de Massa Corpórea (IMC) diferentes, mas não estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: Não parece existir diferença de consumo alimentar ou alcoólico em mulheres alcoolistas entre a FF e FLT. Se dividirmos a amostra em subgrupos, aquelas com mais tempo de tratamento IMC mais elevado tendem a ingerir mais álcool e não relatar corretamente seu consumo alimentar e alcoólico / The late luteal phase (LLF) of the menstrual cycle is often associated with exacerbation of psychiatric disorders. Increased food intake due to mechanism not yet established can be seen during LLF. A key component of nutritional intervention for the treatment of alcoholic women is to approach the so-called binge and impulsive eating behaviors. It is thus necessary to know the impact of the menstrual cycle on food and alcohol intake of women in alcohol dependence treatment. OBJECTIVES: To compare food composition and alcohol consumption between follicular phase (FP) and LLF in alcohol dependent women. METHODS: Thirty alcoholic women in treatment at the Women Drug Dependent Treatment Center (PROMUD) at Clínicas Hospital Psychiatry Institute of Universidade de São Paulo Medical School completed food diaries (including alcohol consumption) for two months. Data on sociodemographic characteristics, eating behaviors and psychiatric comorbidities were also collected using specific questionnaires. Food diaries were assessed using Virtual Nutri Program version 1.0. RESULTS: There was no statistically significant difference of energy and alcohol consumption, as well as macronutrient intake (carbohydrates, proteins and lipids), between FP and LLF. But when the study sample was divided into two groups according to nutritional variables, a significant difference was evidenced in energy and carbohydrate intake. Length of treatment and body mass index (BMI) differed in both subgroups but not statistically significant. CONCLUSIONS: There does not seem to be a difference in food or alcohol consumption in alcoholic women between FP and LLF. The two subgroups studied showed that longer treatment and higher BMI are associated with higher alcohol consumption and misreporting of food and alcohol intake

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