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Esplenomegalias em cães: estudo retrospectivo e análise imunohistoquímica do Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) / Splenomegaly in dogs: retrospective study and immunohistochemical analysis of Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF)

Nitrini, Andressa Gianotti Campos 18 June 2010 (has links)
A formação de novos vasos sanguíneos é fundamental para o crescimento tumoral e a disseminação metastática, sendo o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) uma das chaves reguladoras deste processo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão imunohistoquímica de VEGF nos hemangiossarcomas e hemangiomas esplênicos, e rever a prevalência das demais afecções esplênicas através da análise retrospectiva do diagnóstico histopatológico de cães submetidos à esplenectomia. Os resultados foram confrontados com os exames laboratoriais, as manifestações clínicas, a presença de arritmias cardíacas e de hemoperitôneo. Participaram do estudo retrospectivo 109 cães atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2002 e 2009. A média de idade foi de 10 anos (± 3), não foi observado predileção sexual. Cães sem raça definida foram os mais acometidos, com peso médio de 22 kg (± 13). Cinqüenta e dois por cento (57/109) dos animais foram esplenectomizados devido a afecções não neoplásicas, enquanto que 48% (52/109), por neoplasias esplênicas. Dentre estes, o diagnóstico mais freqüente foi o hemangiossarcoma, acometendo 28 (54%) animais. Os sintomas mais freqüentes foram disorexia, apatia e emese. Cães com neoplasias malignas apresentaram níveis de hematócrito e hemácias significativamente menores que os acometidos por massas benignas. Do mesmo modo, a presença de hemoperitôneo, secundário à ruptura esplênica, correlacionou-se significativamente com a presença de neoplasia maligna. Arritmias cardíacas não foram fatores preditivos para a diferenciação da esplenomegalia. A avaliação imunohistoquímica da expressão tecidual de VEGF foi realizada em 23 hemangiossarcomas e 7 hemangiomas, revelando-se significativamente maior nas neoplasias malignas. Tal resultado sugere que a expressão deste fator pode estar relacionada à proliferação maligna observada nos hemangiossarcomas. / New blood vessel formation is a fundamental event in the process of tumor growth and metastatic dissemination, being the vascular endothelial growth factor (VEGF) one of the key regulators of this process. The aim of this study was evaluate the VEGF immunohistochemical expression in splenic hemangiosarcomas and hemangiomas, and review the prevalence of canine splenic disorders through retrospective analysis of histological diagnosis after splenectomy. The results were confronted with laboratory findings, clinical signs and presence of cardiac arrhythmia and hemoperitoneum. A hundred nine dogs were included in the retrospective study at Veterinary Hospital of School of Veterinary Medicine, University of Sao Paulo, between 2002 and 2009. The average age was 10 year ± 3, without sexual predilection. Mix breeds were the most frequent, and average weigh was 22kg ± 13. Overall, 52% (57/109) of dogs were splenectomized for nonneoplastic disease, although 48% (52/109) were splenectomized for neoplasia. Among these dogs the most common diagnosis was hemangiossarcoma (28 dogs, 54%). Frequently clinical signs included anorexia, lethargy and vomiting. Dogs with malignant neoplasia had significantly lower red blood cells counts and packed cell volume compared with values for dogs with benign masses. Similarly, hemoperitoneum secondary to splenic rupture had a significant correlation with malignant tumor. Cardiac arrhythmia was not useful in differentiating dogs with splenomegaly. Expression of vascular endothelial growth factor was made by immunohistochemical analyses in 23 hemangiosarcomas and 7 hemangiomas being significantly higher in malignant tumor. These data suggest that VEGF expression may contribute to malignant proliferation of hemangiossarcoma.
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Associação do fator de crescimento vásculo-endotelial e de polimorfismos do seu gene com a gravidez ectópica / Association study of vascular endothelial growth factor and polymorphisms of its gene with ectopic pregnancy

Silva, Marcelo Octavio Fernandes da [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:15Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12959.pdf: 1645113 bytes, checksum: 2836abcccc356e427c13763a5a6f708c (MD5) / Objetivo: Analise do fator de crescimento vasculo-endotelial (VEGF) como marcador sorologico no diagnostico da gravidez ectopica. Outrossim, e desiderato deste projeto avaliar se as variantes polimorficas -460 T/C (rs833061), -634 C/G (rs2010963) e +936 C/T (rs3025039) do gene do VEGF podem estar associadas a ocorrencia da gravidez ectopica (GE). Alem disso, procuramos avaliar se os niveis sericos de VEGF estavam correlacionados com o genotipo. Metodo: estudo caso-controle, onde foram selecionadas 35 pacientes com diagnostico de gravidez ectopica, 15 abortamentos e 22 gestacoes intra-uterinas normais. Foram coletados 10 mL de sangue em tubo seco, centrifugados a 2000 rpm e o sobrenadante foi separado em cinco aliquotas de 200 £gL e armazenados a -80 o C, para posterior avaliacao. A dosagem serica do VEGF foi realizada por metodo de ELISA - (human VEGF; R&D systems, Minneapolis). Para a avaliacao dos polimorfismos do gene do VEGF foram incluidas 74 pacientes com historia previa ou em vigencia de GE, em acompanhamento no Ambulatorio de GE da UNIFESP. O grupo controle foi constituido de 134 mulheres na menopausa, com pelo menos duas gestacoes normais, sem abortos ou GE durante a menacme, em seguimento no Ambulatorio de Climaterio da UNIFESP. Foram coletados 10 mL de sangue periferico, retirado buffy-coat, do qual e extraido DNA genomico pela tecnica de DTAB / CTAB. A genotipagem foi realizada digerindo os produtos de PCR com as enzimas de restricao especificas para os polimorfismos do gene de VEGF +936 C/T, -634 C/G e -460 C/T. Os dados foram analisados pelo teste ƒÓ2 ou teste exato de Fisher, sendo considerado significante p<0,05. Resultados: Nos casos estudados a media dos valores sericos do VEGF foi de 297,5 pg/mL na gravidez ectopica, 299,6 pg/mL no abortamento e de 39,9 pg/mL nas gestacoes intra-uterinas normais (p<0,0001). Nao foram identificadas diferencas significantes quanto as frequencias genotipicas e alelicas para os polimorfismos do gene do VEGF +936 C/T (p=0,28), -460 C/T (p=0,70) e -634 G/C (p=0,17). Nao foi identificada relacao entre os valores sericos de VEGF e os genotipos para nenhum dos polimorfismos de VEGF testados. Conclusao: Nossos resultados sugerem que na gravidez ectopica sejam detectados valores sericos mais elevados de VEGF do que na gravidez intra-uterina viável. Por outro lado, quando comparamos os valores de VEGF na gravidez ectópica com os casos de abortamento, não encontramos diferença estatisticamente significante. Não foi identificada associação entre a expressão de polimorfismo +936 C/T, -634 C/G e -460 C/T do gene do VEGF e nem de seus alelos com a ocorrência de gravidez ectópica. Não foi identificada relação entre os níveis séricos de VEGF e os genótipos para nenhum dos polimorfismos de VEGF testados. A produção de VEGF sérico parece não ter correlação com o genótipo. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Esplenomegalias em cães: estudo retrospectivo e análise imunohistoquímica do Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) / Splenomegaly in dogs: retrospective study and immunohistochemical analysis of Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF)

Andressa Gianotti Campos Nitrini 18 June 2010 (has links)
A formação de novos vasos sanguíneos é fundamental para o crescimento tumoral e a disseminação metastática, sendo o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) uma das chaves reguladoras deste processo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão imunohistoquímica de VEGF nos hemangiossarcomas e hemangiomas esplênicos, e rever a prevalência das demais afecções esplênicas através da análise retrospectiva do diagnóstico histopatológico de cães submetidos à esplenectomia. Os resultados foram confrontados com os exames laboratoriais, as manifestações clínicas, a presença de arritmias cardíacas e de hemoperitôneo. Participaram do estudo retrospectivo 109 cães atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2002 e 2009. A média de idade foi de 10 anos (± 3), não foi observado predileção sexual. Cães sem raça definida foram os mais acometidos, com peso médio de 22 kg (± 13). Cinqüenta e dois por cento (57/109) dos animais foram esplenectomizados devido a afecções não neoplásicas, enquanto que 48% (52/109), por neoplasias esplênicas. Dentre estes, o diagnóstico mais freqüente foi o hemangiossarcoma, acometendo 28 (54%) animais. Os sintomas mais freqüentes foram disorexia, apatia e emese. Cães com neoplasias malignas apresentaram níveis de hematócrito e hemácias significativamente menores que os acometidos por massas benignas. Do mesmo modo, a presença de hemoperitôneo, secundário à ruptura esplênica, correlacionou-se significativamente com a presença de neoplasia maligna. Arritmias cardíacas não foram fatores preditivos para a diferenciação da esplenomegalia. A avaliação imunohistoquímica da expressão tecidual de VEGF foi realizada em 23 hemangiossarcomas e 7 hemangiomas, revelando-se significativamente maior nas neoplasias malignas. Tal resultado sugere que a expressão deste fator pode estar relacionada à proliferação maligna observada nos hemangiossarcomas. / New blood vessel formation is a fundamental event in the process of tumor growth and metastatic dissemination, being the vascular endothelial growth factor (VEGF) one of the key regulators of this process. The aim of this study was evaluate the VEGF immunohistochemical expression in splenic hemangiosarcomas and hemangiomas, and review the prevalence of canine splenic disorders through retrospective analysis of histological diagnosis after splenectomy. The results were confronted with laboratory findings, clinical signs and presence of cardiac arrhythmia and hemoperitoneum. A hundred nine dogs were included in the retrospective study at Veterinary Hospital of School of Veterinary Medicine, University of Sao Paulo, between 2002 and 2009. The average age was 10 year ± 3, without sexual predilection. Mix breeds were the most frequent, and average weigh was 22kg ± 13. Overall, 52% (57/109) of dogs were splenectomized for nonneoplastic disease, although 48% (52/109) were splenectomized for neoplasia. Among these dogs the most common diagnosis was hemangiossarcoma (28 dogs, 54%). Frequently clinical signs included anorexia, lethargy and vomiting. Dogs with malignant neoplasia had significantly lower red blood cells counts and packed cell volume compared with values for dogs with benign masses. Similarly, hemoperitoneum secondary to splenic rupture had a significant correlation with malignant tumor. Cardiac arrhythmia was not useful in differentiating dogs with splenomegaly. Expression of vascular endothelial growth factor was made by immunohistochemical analyses in 23 hemangiosarcomas and 7 hemangiomas being significantly higher in malignant tumor. These data suggest that VEGF expression may contribute to malignant proliferation of hemangiossarcoma.
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Avaliação da vascularização do pâncreas de camundongos diabéticos após injeção de VEGF / Vascularization of pancreas in diabetic mice after VEGF injection

Fonseca, Vanessa Uemura da 27 August 2012 (has links)
Há um número crescente de pessoas e animais com obesidade e sobrepeso, com consequente aumento no número de pacientes resistentes à insulina e portadores de Diabetes mellitus (DM). O fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) tem sido caracterizado como uma molécula importante em inúmeros mecanismos fisiopatológicos. Em diabéticos, pesquisas indicam uma redução deste fator em alguns tecidos estudados, sendo esta menor expressão envolvida com o desenvolvimento de hipóxia tecidual e não cicatrização de feridas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivos caracterizar um modelo diabético induzido por dieta, avaliar a vascularização, expressão gênica e proteica do VEGFA e seus receptores FLT1 e KDR em pâncreas de camundongos diabéticos e não diabéticos, antes e após a terapia gênica com VEGF. O estudo consistiu de 2 fases para as quais foram utilizados cinquenta camundongos, na primeira fase foram utilizados 28 animais distribuídos em 6 grupos experimentais: submetidos à dieta controle (CT) e dieta hipercalórica (DH) por 3, 4 e 6 meses. Na segunda fase, 4 grupos experimentais foram avaliados aos 4 meses: CT e DH sem vetor terapêutico (CTPLL e DHPLL) e CT e DH com vetor terapêutico (CTVEGF e DHVEGF). A análise gênica pelo PCR em tempo real e proteica pela imuno-histoquímica evidenciou queda na expressão de VEGF, FLT1 e KDR no grupo DH, sendo que a variável estereológica de densidade de volume vascular (Vv) indicou queda significativa (p<0,05) da vascularização pancreática no grupo DH em relação ao CT aos 3, 4 e 6 meses do estudo. O DM foi caracterizado com queda significativa (p<0,05) na insulinemia após 4 meses com DH. Após a injeção pancreática no grupo DHVEGF do lentivírus contendo a sequência que condifica o VEGF, foram observados aumento na expressão gênica de VEGF , FLT1 e KDR (p<0,05), com aumento de Vv vascular pancreático e aumento na insulinemia. Os resultados obtidos sugerem que é possível obter um modelo animal diabético induzido por dieta, que o VEGF e seus receptores participam da evolução e estabelecimento do quadro diabético, levando a uma redução da vascularização pancreática, e que o aumento na expressão do transgene no pâncreas de camundongos diabéticos possa contribuir para a revascularização pancreática e função das células B. / There is an increasing number of people and pets showing overweight and obesity, with a consequent growth of the number of insulin-resistant and diabetic patients. The vascular endothelial growth factor (VEGF) has been characterized as an important molecule in many physiopathological states. Recent studies indicate a reduction in VEGF content in some tissues of diabetic patients causing tissue hypoxia and impairing cicatrization. In this context, this study aimed to characterize a diet-induced diabetic animal model and to evaluate vascularization, gene and protein expression of VEGFA and its receptors KDR and FLT1, in pancreas of diabetic and non-diabetic mice before and after gene therapy with VEGF. The study was divided in two phases and fifty male mice were used. In the first phase 28 animals were distributed into 6 groups: control diet (CT) and high calorie diet (DH) for 3, 4 and 6 months. In the second phase, four experimental groups were evaluated at 4 months: CT and DH without therapeutic vector (CTPLL and DHPLL) and CT and DH with therapeutic vector (CTVEGF and DHVEGF). The genetic analysis using real time PCR and protein by immunohistochemistry showed decrease in expression of VEGF, FLT1 and KDR in the DH group, and the stereological estimate of vascular volume density (Vv) indicated a significant decrease (p <0,05 ) of vascularization in pancreatic DH group relative to the CT at 3, 4 and 6 months of the study. Diabetic mice were characterized with a significant decrease (p <0,05) in insulin after 4 months with DH. After injection of lentivirus containing the VEGF sequence in DHVEGF´s pancreas, increase in VEGF, FLT1 and KDR gene expression (p <0.05) was observed, accompanied by the increase of vascular Vv and insulinemia. The results suggest that it is possible to obtain a diabetic animal model induced by diet, that VEGF and its receptors participate in the development and establishment of the diabetic state, leading to a reduction of pancreas vascularization, and that the increase of transgene expression in the pancreas of diabetic mice may contribute to the revascularization and function of pancreatic B cells.
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Panfotocoagulação versus panfotocoagulação associada com ranibizumabe intravítreo para retinopatia diabética proliferativa com características de alto risco / Panretinal photocoagulation versus panretinal photocoagulation plus intravitreal ranibizumabe for high-risc proliferative diabetic retinopathy

Ramos Filho, José Afonso Ribeiro 18 December 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da panfotocoagulação a laser (PRP) comparando com a PRP associada com injeção de 0,5 mg de ranibizumabe intravítreo (IVR) em pacientes com retinopatia diabética proliferativa (RDP) com características de alto risco. Métodos: Estudo prospectivo incluindo pacientes portadores de RDP de alto risco sem tratamento prévio, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo PRP e grupo PRPplus. Avaliações oftalmológicas padronizadas, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC), de acordo com o Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), medidas da área de vazamento de fluoresceína na angiofluoresceinografia (FLA), medida da espessura do subcampo macular (ESM) na Tomografia de Coerência Óptica (OCT) foram realizadas na visita inicial e nas semanas 16 (±2), 32 (±2) e 48 (±2), além de eletrorretinograma (ERG) de campo total, realizado na visita inicial e na semana 48 (±2). Resultados: Vinte e nove de 40 pacientes (n=29) completaram as 48 semanas do estudo. Na visita inicial, a média ± erro-padrão da média (EPM) de FLA (mm2) foi de 9,0 ± 1,3 e 11,7 ± 1,3 (p=0,1502); MAVC (logMAR), 0,31 ± 0,05 e 0,27 ± 0,06 (p=0,6645) e ESM (µm), 216,3 ± 10,7 e 249,4 ± 36,1 (p=0,3925), nos grupos PRP e PRPplus, respectivamente. Foi notada significativa (p<0,05) redução na FLA em todas as visitas do estudo em ambos os grupos; porém significativamente maior no grupo PRPplus, em relação ao grupo PRP, no final da visita 48 (PRP = 2.9 ± 1.3 mm2; PRPplus = 5.8 ± 1.3 mm2; p = 0.0291). Observou-se piora na MAVC em todas as visitas após o tratamento no grupo PRP (p<0,05), enquanto que no grupo PRPplus não foram encontradas mudanças na MAVC. Aumento significativo na ESM foi observado em todas as avaliações do estudo no grupo PRP e significativa diminuição na ESM foi detectada na semana 16 do grupo PRPplus, e não foi encontrada diferença significativa, em relação à visita inicial, nas semanas 32 e 48. Quanto ao ERG, foi notada significativa diminuição na amplitude da onda-b dos bastonetes para 46 ± 5% (p<0,05) do valor da visita inicial no grupo PRP e para 64 ± 6% no grupo PRPplus. Essa regressão foi significativamente maior no grupo PRP do que no grupo PRPplus (p=0,024). Resultados similares foram observados para resposta máxima combinada (MC) da amplitude da onda-b, com redução na semana 48, comparada com a visita inicial, de 45 ± 4% no grupo PRP e 62 ± 5% no grupo PRPplus. A diminuição deste parâmetro foi significativamente maior no grupo PRP do que no grupo PRPplus (p=0,0094). A MC da amplitude da onda-a, os potenciais oscilatórios (PO) e a resposta ao flicker de 30 Hz mostraram redução estatisticamente significativa na análise intragrupos, mas sem diferenças na análise entre os grupos. Conclusão: Após a PRP foi associado IVR com maior redução na FLA na semana 48, comparado com PRP isoladamente, em olhos com RDP de alto risco, sendo que o uso adicional de IVR à PRP parece proteger contra discreta perda de acuidade visual e espessamento macular observado em olhos tratados com PRP isoladamente. Na análise do ERG, resultados sugerem que o tratamento de RDP de alto risco com PRP associado com IVR é efetivo para o controle da RDP e permite menor uso do laser, que, consequentemente, leva à perda funcional menor da retina do que o tratamento com PRP isoladamente. / Objective: To evaluate the effects of panretinal photocoagulation (PRP) compared with PRP plus intravitreal injection of 0.5 mg of ranibizumab (IVR) in patients with high-risk proliferative diabetic retinopathy (PDR). Methods: Prospective study included patients with high-risk PDR and no prior laser treatment randomly assigned to receive PRP (PRP group) or PRP plus IVR (PRPplus group). Standardized ophthalmic evaluations including best-corrected visual acuity (BCVA) measured according to the methods used in the Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), fluorescein angiography to measure area of fluorescein leakage (FLA) and optical coherence tomography (OCT) for the assessment of central subfield macular thickness (CSMT), were performed at baseline and at weeks 16 (±2), 32 (±2) and 48 (±2). Eletroretinographic (ERG) was measured according to ISCEV standards at baseline and at week 48 (±2). Results: Twenty-nine of 40 patients (n = 29 eyes) completed the 48-week study follow-up period. At baseline, mean ± SE FLA (mm2) was 9.0 ± 1.3 and 11.7 ± 1.3 (p = 0.1502); BCVA (logMAR) was 0.31 ± 0.05 and 0.27 ± 0.06 (p = 0.6645); and CSMT (µm) was 216.3 ± 10.7 and 249.4 ± 36.1 (p = 0.3925), in the PRP and PRPplus groups, respectively. There was a significant (p < 0.05) FLA reduction at all study visits in both groups, with the reduction observed in the PRPplus group significantly larger than that in the PRP group at week 48 (PRP = 2.9 ± 1.3 mm2; PRPplus = 5.8 ± 1.3 mm2; p = 0.0291). Best-corrected visual acuity worsening was observed at 16, 32 and 48 weeks after treatment in the PRP group (p < 0.05), while no significant BCVA changes were observed in the PRPplus group. A significant CSMT increase was observed in the PRP group at all study visits, while a significant decrease in CSMT was observed in the PRPplus group at week 16, and no significant difference in CSMT from base- line was observed at weeks 32 and 48. ROD b-wave amplitude was significantly reduced to 46 ± 5 % (p<0.05) of baseline in the PRP group and 64±6% (p<0.05) in the PRPplus group. This reduction was significantly larger in the PRP group than in the PRPplus group (p=0.024). Similar results were observed for the dark-adapted Combined Response (CR) b-wave amplitude, with a reduction at 48 weeks compared to baseline of 45 ± 4 % in the PRP group and 62 ± 5 % in the PRPplus group; the reduction in CR b-wave amplitude was significantly larger in the PRP group than in the PRPplus group (p=0.0094). CR a-wave, oscillatory potentials, cone single flash, and 30 Hz flicker responses showed statistically significant within-group reductions, but no differences in between-group analyses. Conclusions: Intravitreal ranibizumab after PRP was associated with a larger reduction in FLA at week 48 compared with PRP alone in eyes with high-risk PDR, and the adjunctive use of IVR appears to protect against the modest visual acuity loss and macular swelling observed in eyes treated with PRP alone. In ERG analyses, the results suggest that treating high-risk PDR with PRP plus IVR is effective for PDR control, and permits the use of less extensive PRP which, in turn, induces less retinal functional loss, than treatment with PRP alone.
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Avaliação da vascularização do pâncreas de camundongos diabéticos após injeção de VEGF / Vascularization of pancreas in diabetic mice after VEGF injection

Vanessa Uemura da Fonseca 27 August 2012 (has links)
Há um número crescente de pessoas e animais com obesidade e sobrepeso, com consequente aumento no número de pacientes resistentes à insulina e portadores de Diabetes mellitus (DM). O fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) tem sido caracterizado como uma molécula importante em inúmeros mecanismos fisiopatológicos. Em diabéticos, pesquisas indicam uma redução deste fator em alguns tecidos estudados, sendo esta menor expressão envolvida com o desenvolvimento de hipóxia tecidual e não cicatrização de feridas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivos caracterizar um modelo diabético induzido por dieta, avaliar a vascularização, expressão gênica e proteica do VEGFA e seus receptores FLT1 e KDR em pâncreas de camundongos diabéticos e não diabéticos, antes e após a terapia gênica com VEGF. O estudo consistiu de 2 fases para as quais foram utilizados cinquenta camundongos, na primeira fase foram utilizados 28 animais distribuídos em 6 grupos experimentais: submetidos à dieta controle (CT) e dieta hipercalórica (DH) por 3, 4 e 6 meses. Na segunda fase, 4 grupos experimentais foram avaliados aos 4 meses: CT e DH sem vetor terapêutico (CTPLL e DHPLL) e CT e DH com vetor terapêutico (CTVEGF e DHVEGF). A análise gênica pelo PCR em tempo real e proteica pela imuno-histoquímica evidenciou queda na expressão de VEGF, FLT1 e KDR no grupo DH, sendo que a variável estereológica de densidade de volume vascular (Vv) indicou queda significativa (p<0,05) da vascularização pancreática no grupo DH em relação ao CT aos 3, 4 e 6 meses do estudo. O DM foi caracterizado com queda significativa (p<0,05) na insulinemia após 4 meses com DH. Após a injeção pancreática no grupo DHVEGF do lentivírus contendo a sequência que condifica o VEGF, foram observados aumento na expressão gênica de VEGF , FLT1 e KDR (p<0,05), com aumento de Vv vascular pancreático e aumento na insulinemia. Os resultados obtidos sugerem que é possível obter um modelo animal diabético induzido por dieta, que o VEGF e seus receptores participam da evolução e estabelecimento do quadro diabético, levando a uma redução da vascularização pancreática, e que o aumento na expressão do transgene no pâncreas de camundongos diabéticos possa contribuir para a revascularização pancreática e função das células B. / There is an increasing number of people and pets showing overweight and obesity, with a consequent growth of the number of insulin-resistant and diabetic patients. The vascular endothelial growth factor (VEGF) has been characterized as an important molecule in many physiopathological states. Recent studies indicate a reduction in VEGF content in some tissues of diabetic patients causing tissue hypoxia and impairing cicatrization. In this context, this study aimed to characterize a diet-induced diabetic animal model and to evaluate vascularization, gene and protein expression of VEGFA and its receptors KDR and FLT1, in pancreas of diabetic and non-diabetic mice before and after gene therapy with VEGF. The study was divided in two phases and fifty male mice were used. In the first phase 28 animals were distributed into 6 groups: control diet (CT) and high calorie diet (DH) for 3, 4 and 6 months. In the second phase, four experimental groups were evaluated at 4 months: CT and DH without therapeutic vector (CTPLL and DHPLL) and CT and DH with therapeutic vector (CTVEGF and DHVEGF). The genetic analysis using real time PCR and protein by immunohistochemistry showed decrease in expression of VEGF, FLT1 and KDR in the DH group, and the stereological estimate of vascular volume density (Vv) indicated a significant decrease (p <0,05 ) of vascularization in pancreatic DH group relative to the CT at 3, 4 and 6 months of the study. Diabetic mice were characterized with a significant decrease (p <0,05) in insulin after 4 months with DH. After injection of lentivirus containing the VEGF sequence in DHVEGF´s pancreas, increase in VEGF, FLT1 and KDR gene expression (p <0.05) was observed, accompanied by the increase of vascular Vv and insulinemia. The results suggest that it is possible to obtain a diabetic animal model induced by diet, that VEGF and its receptors participate in the development and establishment of the diabetic state, leading to a reduction of pancreas vascularization, and that the increase of transgene expression in the pancreas of diabetic mice may contribute to the revascularization and function of pancreatic B cells.
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Efeitos da bromocriptina na prevenção da síndrome do hiperestímulo ovariano precoce em mulheres de alto risco submetidas a fertilização in vitro / Effects of bromocriptine in the prevention of early ovarian hyperstimulation syndrome in high risk women submitted to in vitro fertilization

Ana Lucia Rocha Beltrame de Mello 03 December 2009 (has links)
Objetivo: Avaliar o uso da bromocriptina na prevenção da síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO) precoce moderada ou grave em mulheres de alto risco submetidas a fertilização in vitro. Pacientes e Métodos: Estudo duplo-cego, prospectivo e randomizado, foi realizado entre fevereiro de 2006 e novembro de 2007 no Centro de Reprodução Humana da Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na Huntington Centro de Medicina Reprodutiva e no Centro de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana. Foram estudadas 28 mulheres entre 20 e 39 anos de alto risco para desenvolver a SHO (presença de 20 folículos ou mais ao ultrassom transvaginal no dia anterior à administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG); níveis séricos de estradiol no dia da administração do hCG ou previamente a esta data iguais ou maiores que 3000 pg/ml e/ou aumento significativo ovariano bilateral). Foram divididas randomicamente, em dois grupos: A (n=17) e B (n=11), que receberam, respectivamente, um comprimido diário de ácido fólico (2,0 mg) e de bromocriptina (2,5 mg), por via oral, durante 14 dias, com início no dia da administração de hCG. As pacientes foram avaliadas no dia da administração do hCG (D1) e sete dias após (D2), quando foram realizados : ultrassom abdominal para verificar a presença de ascite; coleta de sangue para dosagens séricas de hemoglobina, hematócrito, leucócitos, plaquetas, uréia, creatinina, TGO, TGP e do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), e coleta de urina de 24 h para determinação de clearance de creatinina e concentração urinária de sódio. Resultados: Da série total (28 pacientes) que concluíram todo o estudo, 14 apresentaram ascite em D2, das quais 10 pertenciam ao grupo A (58,8%) e 4 (36,4%) ao grupo B (p=0,246). Destas 14 pacientes, 7 preencheram os critérios de gravidade, sendo que 6 pertenciam ao grupo A e, somente uma, ao grupo B. Observou-se aumento dos valores médios de VEGF no Grupo A (134,93 pg/ml) em D2, enquanto no Grupo B, houve diminuição (119,11pg/ml) (p=0,462).Conclusões: A bromocriptina não preveniu a SHO precoce moderada ou grave em pacientes de alto risco submetidas a fertilização in vitro, no entanto, houve diminuição da quantidade de líquido intraperitoneal e dos níveis séricos de VEGF. / Objective: To evaluate the effect of bromocriptine for the prevention of either early moderate or severe ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS) in high risk women submitted to in vitro fertilization. Patients and Methods: A double-blind, prospective, randomized study was carried out between February 2006 and November 2007 at the Human Reproduction Center, Department of Gynecology, Teaching Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo, at the Huntington Center of Reproductive Medicine and at the Human Reproduction Center of Santa Joana Hospital and Maternity Home. Twenty-eight women between 20 and 39 years of age, considered high risk for the development of OHSS (presence of 20 follicles at transvaginal ultrasonography on the day prior to human chorionic gonadotrophin [hCG] administration; serum estradiol levels 3000 pg/ml prior to or on the day of hCG administration and/or a significant bilateral increase in ovarian diameter), were included. The participants were randomly allocated to one of two groups. Women in group A (n=17) took a 2.0 mg tablet of folic acid and women in group B (n=11) took a 2.5 mg tablet of bromocriptine. Both treatments were taken orally daily for 14 days beginning on the day of hCG administration. Patients were evaluated on the day of hCG administration (D1) and seven days later (D2) at which time the following tests were performed: abdominal ultrasonography to detect the presence of ascites; blood sampling for the assessment of hemoglobin, hematocrit, leukocytes, platelets, urea, creatinine, SGOT, SGPT and vascular endothelial growth factor (VEGF). In addition, a 24-hour urine sample was collected to determine creatinine clearance and urinary sodium concentration. Results: All patients concluded the study. Fourteen had ascites at D2, 10 in group A (58.8%) and 4 (36.4%) in group B (p=0.246). Of these 14 patients, 7 fulfilled the criteria for severe OHSS, 6 in group A and 1 in group B. An increase was identified in mean VEGF values in group A (134.93 pg/ml) at D2, while a reduction was found in group B (119.11 pg/ml) (p=0.462). Conclusions: Bromocriptine did neither prevent early moderate nor severe OHSS in high risk patients submitted to in vitro fertilization; however, a reduction occurred in the intraperitoneal fluid volume and in serum VEGF levels.
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Panfotocoagulação versus panfotocoagulação associada com ranibizumabe intravítreo para retinopatia diabética proliferativa com características de alto risco / Panretinal photocoagulation versus panretinal photocoagulation plus intravitreal ranibizumabe for high-risc proliferative diabetic retinopathy

José Afonso Ribeiro Ramos Filho 18 December 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da panfotocoagulação a laser (PRP) comparando com a PRP associada com injeção de 0,5 mg de ranibizumabe intravítreo (IVR) em pacientes com retinopatia diabética proliferativa (RDP) com características de alto risco. Métodos: Estudo prospectivo incluindo pacientes portadores de RDP de alto risco sem tratamento prévio, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo PRP e grupo PRPplus. Avaliações oftalmológicas padronizadas, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC), de acordo com o Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), medidas da área de vazamento de fluoresceína na angiofluoresceinografia (FLA), medida da espessura do subcampo macular (ESM) na Tomografia de Coerência Óptica (OCT) foram realizadas na visita inicial e nas semanas 16 (±2), 32 (±2) e 48 (±2), além de eletrorretinograma (ERG) de campo total, realizado na visita inicial e na semana 48 (±2). Resultados: Vinte e nove de 40 pacientes (n=29) completaram as 48 semanas do estudo. Na visita inicial, a média ± erro-padrão da média (EPM) de FLA (mm2) foi de 9,0 ± 1,3 e 11,7 ± 1,3 (p=0,1502); MAVC (logMAR), 0,31 ± 0,05 e 0,27 ± 0,06 (p=0,6645) e ESM (µm), 216,3 ± 10,7 e 249,4 ± 36,1 (p=0,3925), nos grupos PRP e PRPplus, respectivamente. Foi notada significativa (p<0,05) redução na FLA em todas as visitas do estudo em ambos os grupos; porém significativamente maior no grupo PRPplus, em relação ao grupo PRP, no final da visita 48 (PRP = 2.9 ± 1.3 mm2; PRPplus = 5.8 ± 1.3 mm2; p = 0.0291). Observou-se piora na MAVC em todas as visitas após o tratamento no grupo PRP (p<0,05), enquanto que no grupo PRPplus não foram encontradas mudanças na MAVC. Aumento significativo na ESM foi observado em todas as avaliações do estudo no grupo PRP e significativa diminuição na ESM foi detectada na semana 16 do grupo PRPplus, e não foi encontrada diferença significativa, em relação à visita inicial, nas semanas 32 e 48. Quanto ao ERG, foi notada significativa diminuição na amplitude da onda-b dos bastonetes para 46 ± 5% (p<0,05) do valor da visita inicial no grupo PRP e para 64 ± 6% no grupo PRPplus. Essa regressão foi significativamente maior no grupo PRP do que no grupo PRPplus (p=0,024). Resultados similares foram observados para resposta máxima combinada (MC) da amplitude da onda-b, com redução na semana 48, comparada com a visita inicial, de 45 ± 4% no grupo PRP e 62 ± 5% no grupo PRPplus. A diminuição deste parâmetro foi significativamente maior no grupo PRP do que no grupo PRPplus (p=0,0094). A MC da amplitude da onda-a, os potenciais oscilatórios (PO) e a resposta ao flicker de 30 Hz mostraram redução estatisticamente significativa na análise intragrupos, mas sem diferenças na análise entre os grupos. Conclusão: Após a PRP foi associado IVR com maior redução na FLA na semana 48, comparado com PRP isoladamente, em olhos com RDP de alto risco, sendo que o uso adicional de IVR à PRP parece proteger contra discreta perda de acuidade visual e espessamento macular observado em olhos tratados com PRP isoladamente. Na análise do ERG, resultados sugerem que o tratamento de RDP de alto risco com PRP associado com IVR é efetivo para o controle da RDP e permite menor uso do laser, que, consequentemente, leva à perda funcional menor da retina do que o tratamento com PRP isoladamente. / Objective: To evaluate the effects of panretinal photocoagulation (PRP) compared with PRP plus intravitreal injection of 0.5 mg of ranibizumab (IVR) in patients with high-risk proliferative diabetic retinopathy (PDR). Methods: Prospective study included patients with high-risk PDR and no prior laser treatment randomly assigned to receive PRP (PRP group) or PRP plus IVR (PRPplus group). Standardized ophthalmic evaluations including best-corrected visual acuity (BCVA) measured according to the methods used in the Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), fluorescein angiography to measure area of fluorescein leakage (FLA) and optical coherence tomography (OCT) for the assessment of central subfield macular thickness (CSMT), were performed at baseline and at weeks 16 (±2), 32 (±2) and 48 (±2). Eletroretinographic (ERG) was measured according to ISCEV standards at baseline and at week 48 (±2). Results: Twenty-nine of 40 patients (n = 29 eyes) completed the 48-week study follow-up period. At baseline, mean ± SE FLA (mm2) was 9.0 ± 1.3 and 11.7 ± 1.3 (p = 0.1502); BCVA (logMAR) was 0.31 ± 0.05 and 0.27 ± 0.06 (p = 0.6645); and CSMT (µm) was 216.3 ± 10.7 and 249.4 ± 36.1 (p = 0.3925), in the PRP and PRPplus groups, respectively. There was a significant (p < 0.05) FLA reduction at all study visits in both groups, with the reduction observed in the PRPplus group significantly larger than that in the PRP group at week 48 (PRP = 2.9 ± 1.3 mm2; PRPplus = 5.8 ± 1.3 mm2; p = 0.0291). Best-corrected visual acuity worsening was observed at 16, 32 and 48 weeks after treatment in the PRP group (p < 0.05), while no significant BCVA changes were observed in the PRPplus group. A significant CSMT increase was observed in the PRP group at all study visits, while a significant decrease in CSMT was observed in the PRPplus group at week 16, and no significant difference in CSMT from base- line was observed at weeks 32 and 48. ROD b-wave amplitude was significantly reduced to 46 ± 5 % (p<0.05) of baseline in the PRP group and 64±6% (p<0.05) in the PRPplus group. This reduction was significantly larger in the PRP group than in the PRPplus group (p=0.024). Similar results were observed for the dark-adapted Combined Response (CR) b-wave amplitude, with a reduction at 48 weeks compared to baseline of 45 ± 4 % in the PRP group and 62 ± 5 % in the PRPplus group; the reduction in CR b-wave amplitude was significantly larger in the PRP group than in the PRPplus group (p=0.0094). CR a-wave, oscillatory potentials, cone single flash, and 30 Hz flicker responses showed statistically significant within-group reductions, but no differences in between-group analyses. Conclusions: Intravitreal ranibizumab after PRP was associated with a larger reduction in FLA at week 48 compared with PRP alone in eyes with high-risk PDR, and the adjunctive use of IVR appears to protect against the modest visual acuity loss and macular swelling observed in eyes treated with PRP alone. In ERG analyses, the results suggest that treating high-risk PDR with PRP plus IVR is effective for PDR control, and permits the use of less extensive PRP which, in turn, induces less retinal functional loss, than treatment with PRP alone.
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Efeitos da bromocriptina na prevenção da síndrome do hiperestímulo ovariano precoce em mulheres de alto risco submetidas a fertilização in vitro / Effects of bromocriptine in the prevention of early ovarian hyperstimulation syndrome in high risk women submitted to in vitro fertilization

Mello, Ana Lucia Rocha Beltrame de 03 December 2009 (has links)
Objetivo: Avaliar o uso da bromocriptina na prevenção da síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO) precoce moderada ou grave em mulheres de alto risco submetidas a fertilização in vitro. Pacientes e Métodos: Estudo duplo-cego, prospectivo e randomizado, foi realizado entre fevereiro de 2006 e novembro de 2007 no Centro de Reprodução Humana da Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na Huntington Centro de Medicina Reprodutiva e no Centro de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana. Foram estudadas 28 mulheres entre 20 e 39 anos de alto risco para desenvolver a SHO (presença de 20 folículos ou mais ao ultrassom transvaginal no dia anterior à administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG); níveis séricos de estradiol no dia da administração do hCG ou previamente a esta data iguais ou maiores que 3000 pg/ml e/ou aumento significativo ovariano bilateral). Foram divididas randomicamente, em dois grupos: A (n=17) e B (n=11), que receberam, respectivamente, um comprimido diário de ácido fólico (2,0 mg) e de bromocriptina (2,5 mg), por via oral, durante 14 dias, com início no dia da administração de hCG. As pacientes foram avaliadas no dia da administração do hCG (D1) e sete dias após (D2), quando foram realizados : ultrassom abdominal para verificar a presença de ascite; coleta de sangue para dosagens séricas de hemoglobina, hematócrito, leucócitos, plaquetas, uréia, creatinina, TGO, TGP e do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), e coleta de urina de 24 h para determinação de clearance de creatinina e concentração urinária de sódio. Resultados: Da série total (28 pacientes) que concluíram todo o estudo, 14 apresentaram ascite em D2, das quais 10 pertenciam ao grupo A (58,8%) e 4 (36,4%) ao grupo B (p=0,246). Destas 14 pacientes, 7 preencheram os critérios de gravidade, sendo que 6 pertenciam ao grupo A e, somente uma, ao grupo B. Observou-se aumento dos valores médios de VEGF no Grupo A (134,93 pg/ml) em D2, enquanto no Grupo B, houve diminuição (119,11pg/ml) (p=0,462).Conclusões: A bromocriptina não preveniu a SHO precoce moderada ou grave em pacientes de alto risco submetidas a fertilização in vitro, no entanto, houve diminuição da quantidade de líquido intraperitoneal e dos níveis séricos de VEGF. / Objective: To evaluate the effect of bromocriptine for the prevention of either early moderate or severe ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS) in high risk women submitted to in vitro fertilization. Patients and Methods: A double-blind, prospective, randomized study was carried out between February 2006 and November 2007 at the Human Reproduction Center, Department of Gynecology, Teaching Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo, at the Huntington Center of Reproductive Medicine and at the Human Reproduction Center of Santa Joana Hospital and Maternity Home. Twenty-eight women between 20 and 39 years of age, considered high risk for the development of OHSS (presence of 20 follicles at transvaginal ultrasonography on the day prior to human chorionic gonadotrophin [hCG] administration; serum estradiol levels 3000 pg/ml prior to or on the day of hCG administration and/or a significant bilateral increase in ovarian diameter), were included. The participants were randomly allocated to one of two groups. Women in group A (n=17) took a 2.0 mg tablet of folic acid and women in group B (n=11) took a 2.5 mg tablet of bromocriptine. Both treatments were taken orally daily for 14 days beginning on the day of hCG administration. Patients were evaluated on the day of hCG administration (D1) and seven days later (D2) at which time the following tests were performed: abdominal ultrasonography to detect the presence of ascites; blood sampling for the assessment of hemoglobin, hematocrit, leukocytes, platelets, urea, creatinine, SGOT, SGPT and vascular endothelial growth factor (VEGF). In addition, a 24-hour urine sample was collected to determine creatinine clearance and urinary sodium concentration. Results: All patients concluded the study. Fourteen had ascites at D2, 10 in group A (58.8%) and 4 (36.4%) in group B (p=0.246). Of these 14 patients, 7 fulfilled the criteria for severe OHSS, 6 in group A and 1 in group B. An increase was identified in mean VEGF values in group A (134.93 pg/ml) at D2, while a reduction was found in group B (119.11 pg/ml) (p=0.462). Conclusions: Bromocriptine did neither prevent early moderate nor severe OHSS in high risk patients submitted to in vitro fertilization; however, a reduction occurred in the intraperitoneal fluid volume and in serum VEGF levels.
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Estudo \'in vivo\' dos efeitos biomoduladores de um laser em baixa intensidade no fator de crescimento endotelial vascular / In vivo study of the biomodulator effects of low level laser therapy on vascular endothelial growth factor

Silva, Thiago Cruvinel da 04 May 2007 (has links)
A irradiação laser em baixa intensidade (LLLT) pode promover acelerada epitelização, maior grau de vascularização e aumento da síntese de colágeno nas feridas cirúrgicas. Porém, poucas são as evidências demonstrando que a LLLT influencie diretamente na expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Este estudo investigou e correlacionou a cinética de expressão de RNAm para VEGF-A165 durante o processo de reparo tecidual de feridas em língua de ratos, irradiadas (grupo GIII) ou não irradiadas (grupo GII) com o laser diodo GaAlAs. Foram realizadas pesagens sistemáticas (dias 0, 1, 2, 4 e 6) para estudar os padrões de crescimento e desenvolvimento dos animais. Animais não operados (grupo controle, GI) foram utilizados para posteriores comparações estatísticas dos valores de variação de peso (análise de variância a um critério, teste de Tukey, p<0,05). Após a cirurgia (dia 0), duas sessões de irradiação laser foram realizadas, uma logo após o procedimento operatório (laser infravermelho, 35 J/cm2) e a segunda, 48h após o início do experimento (laser vermelho visível, 5 J/cm2). Os animais foram sacrificados 1, 3, 5 e 7 dias após a cirurgia, para obtenção de amostras de tecido lingual através de biópsia. O RNA total foi extraído pela utilização do método guanidino-isotiocianato-fenol-clorofórmio. Após a transcrição reversa ? reação em cadeia da polimerase (RT-PCR), os resultados da eletroforese horizontal permitiram avaliar a razão da expressão de RNAm para GAPDH e VEGF-A165 nos grupos GI, GII e GIII (análise de variância a dois critérios, teste de Tukey, p<0,05). A média de variação de peso dos animais do grupo GII foi ao mesmo tempo maior que a do grupo GIII e menor que a do grupo GI em todos os dias de análise, observando-se diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Apenas durante o sexto dia, não foram observadas diferenças significativas entre as médias de variação de peso dos grupos GII e GIII (p=0,220) e GI e GII (p=0,409). Os valores da expressão de RNAm para VEGF-A165 no grupo GII foram estatisticamente maiores que os do grupo GI (p=0,0285) e GIII (p=0,0101) no primeiro dia de análise. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos GI, GII e GIII quando comparados nos demais períodos de tempo. Portanto, o laser diodo GaAlAs foi capaz de biomodular a expressão do RNAm para VEGF-A165 durante o primeiro dia do processo de reparo tecidual de feridas em língua de ratos. / Low level laser therapy (LLLT) can promote accelerated epithelization, greater of vascularization and increase of collagen synthesis in surgical wounds. However, few evidences proved that LLLT directly influence in the expression of vascular endothelial growth factor (VEGF). This study investigated and correlated the kinetic of expression of mRNA VEGF-A165 during the tissue repair of wounds in tongues of irradiated (group GIII) or not irradiated rats (group GII) with GaAlAs diode laser. Systematic weighings were performed on days 0, 1, 2, 4 and 6 to study the growth and development standards of the rats, using not operated animals (control group, GI) for future statistical comparisons (one-way ANOVA and Tukey\'s test, p<0.05). Two sessions of laser irradiation were accomplished, the first one right after the surgical procedure (infrared laser, 35 J/cm2) and the second one, 48h after of the beginning of the experiment (visible red laser, 5 J/cm2). The animals were sacrificed on days 1, 3, 5 and 7 and samples of tongue tissue were obtained. The total RNA was extracted by using of guanidine-isotiocianate-phenol-chloroform method. After the reverse transcription - polymerase chain reaction (RT-PCR), the results of horizontal electrophoresis permitted to assess the ratio of mRNA GAPDH and VEGF-A165 expression for groups GI, GII and GIII (two-way ANOVA, Tukey\'s test, p<0.05). The weight variation of animals of group GII was both greater than that of animals of group GIII and lower of than that of animals of group GI in daily analysis, observing statistically significant differences (p<0.05). Only during the sixth day, significant differences between the averages of weight variation of the groups GII and GIII (p=0.220) and GI and GII (p=0.409) were not observed. The expression of mRNA VEGF-A165 in group GII was statistically greater than that of group GI (p=0.0285) and GIII (p=0.0101) in the first day. Significant differences among the groups GI, GII and GIII were not observed in other time periods. Therefore, GaAlAs diode laser was able to modulate the expression of mRNA VEGF-A165 during the first day of tissue repair process of wounds in rat tongues.

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