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Criança na feira de São Joaquim: trabalho e exploração

Barros, Eliete da Silva 29 February 2008 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-06-27T17:03:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Eliete da Silva Barros.pdf: 646611 bytes, checksum: e54aa3e40df4c88f3229042e6ad264d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Juarez Cardoso da Silva (juarez.cardoso@ufba.br) on 2016-06-27T17:08:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Eliete da Silva Barros.pdf: 646611 bytes, checksum: e54aa3e40df4c88f3229042e6ad264d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T17:08:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Eliete da Silva Barros.pdf: 646611 bytes, checksum: e54aa3e40df4c88f3229042e6ad264d6 (MD5) / CAPES / Esta dissertação se propôs a compreender como se configuram as relações de trabalho da criança na Feira de São Joaquim em Salvador, Bahia. A pesquisa visa também contribuir e ampliar o entendimento do universo infantil da criança trabalhadora, dando “voz” à mesma, a fim de possibilitar discussões relevantes ao mundo do trabalho, conhecer os significados instituídos e instituicionalizados dentro da Feira de São Joaquim interpretados pelas crianças que ali trabalham, assim como a perspicácia delas dentro da sociedade moderna. Quanto à metodologia empreendida, fizemos uso da pesquisa bibliográfica e empírica e realizamos um grupo focal com crianças que trabalham na referida feira. A pesquisa revelou que o número de crianças que trabalham ou circulam na Feira de São Joaquim é bem menor, em relação à primeira visita que fizemos em 1993, provavelmente devido ao aumento das pressões contra o trabalho infantil. Os pais ou responsáveis pelas crianças que pesquisamos, também trabalham na feira e alguns destes confirmaram fazer uso do trabalho infantil por uma questão de necessidade e não o vêem como exploração. Acreditam que colocando as crianças próximas, trabalhando, não permitem que fiquem na rua em atividades prejudiciais à sociedade e a elas mesmas. A pesquisa também revelou que as crianças pesquisadas são oriundas da classe baixa e moram em bairros periféricos e que gostam de trabalhar, por terem a possibilidade de contribuir com sustento da família, entretanto, apesar disso, ficou claro que se pudessem escolher prefeririam somente estudar. As respostas durante o grupo focal demonstraram que apesar de menores de idade, as crianças possuem um senso de responsabilidade bem próximo ao que se espera de um adulto, entretanto ao se depararem com a possibilidade de momentos de diversão, não perderam a leveza e ingenuidade inerente à infância. This dissertation proposes to understand how children’s work relations are configured in Feira de São Joaquim at Salvador, Bahia. The research also aims at lengthening and contributing to the understanding of the work-children’s universe, giving them the “voice”, in order to provide relevant discussions to the world of work, know the established and institutionalized meanings within Feira de São Joaquim, interpreted by the children who work there, as well as their discerning within the modern society. As for the methodology applied, we made use of the bibliographical and empirical research and accomplished a focal group with children who work in the abovementioned open-air market. The research revealed that the number of children who work or stay at Feira de São Joaquim is much less in relation to the first visit that we made in 1993, probably due to the increase of pressure against child labor. The parents or the ones responsible for the children, whom we researched, also work in the open-air market and some of them confirmed that they make use of child labor for a matter of necessity and do not see this act as an exploration. They believe that by having children next to them, working, they do not allow them to stay in the streets involved in activities which are harmful to the society and to themselves. The research also revealed that the children whom we researched belong to a low class and live in the outskirts and that they like to work, since they have the possibility to contribute to support the family, however, in spite of that, it was clear to us that if the children could choose, they would prefer to study solely. The answers during the focal group showed that although they are under the age, the children have a sense of responsibility which is very close to what is expected from an adult, nevertheless, when they face the possibility of enjoying moments of fun, they do not lose the lightness and naivety inherent to the childhood. / This dissertation proposes to understand how children’s work relations are configured in Feira de São Joaquim at Salvador, Bahia. The research also aims at lengthening and contributing to the understanding of the work-children’s universe, giving them the “voice”, in order to provide relevant discussions to the world of work, know the established and institutionalized meanings within Feira de São Joaquim, interpreted by the children who work there, as well as their discerning within the modern society. As for the methodology applied, we made use of the bibliographical and empirical research and accomplished a focal group with children who work in the abovementioned open-air market. The research revealed that the number of children who work or stay at Feira de São Joaquim is much less in relation to the first visit that we made in 1993, probably due to the increase of pressure against child labor. The parents or the ones responsible for the children, whom we researched, also work in the openair market and some of them confirmed that they make use of child labor for a matter of necessity and do not see this act as an exploration. They believe that by having children next to them, working, they do not allow them to stay in the streets involved in activities which are harmful to the society and to themselves. The research also revealed that the children whom we researched belong to a low class and live in the outskirts and that they like to work, since they have the possibility to contribute to support the family, however, in spite of that, it was clear to us that if the children could choose, they would prefer to study solely. The answers during the focal group showed that although they are under the age, the children have a sense of responsibility which is very close to what is expected from an adult, nevertheless, when they face the possibility of enjoying moments of fun, they do not lose the lightness and naivety inherent to the childhood. Keywords: childhood; child labor; work relations; feira de São Joaquim.
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O mercado das folhas na pedra: produção e circulação de plantas rituais/medicinais na feira de São Joaquim, Salvador (BA)

Oliveira, Orlando José Ribeiro de 29 May 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-08-03T17:56:35Z No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_maio 2017 TODA.pdf: 57442313 bytes, checksum: 8c0e8f80837f550947b4feac145bf21a (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-08-03T18:00:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_maio 2017 TODA.pdf: 57442313 bytes, checksum: 8c0e8f80837f550947b4feac145bf21a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T18:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_maio 2017 TODA.pdf: 57442313 bytes, checksum: 8c0e8f80837f550947b4feac145bf21a (MD5) / Sob a denominação genérica de folhas, determinadas espécies de plantas ocupam uma posição central nos rituais do candomblé, sendo-lhes atribuída eficácia simbólica (mágico-religiosa) e terapêutica (medicinal) que as tornam indispensáveis à própria existência do culto. Há, em Salvador, uma dinâmica da comercialização dessas folhas que se articula com as práticas da religiosidade afrobrasileira. Nesta tese, investiga-se a configuração do mercado das folhas a partir da circulação dessas mercadorias produzidas e comercializadas por extrativistas, horticultores e raizeiros, que as levam, regularmente, à Feira de São Joaquim, polo distribuidor, para outros circuitos do comércio retalhista (feiras, mercados, lojas e bancas de rua da cidade). O Mercado da Pedra, uma transação mercantil de grandes quantidades que transcorre durante a madrugada, foi a base empírica da pesquisa etnográfica, possibilitando a compreensão das estruturas e dos agentes sociais envolvidos nos domínios de produção, circulação e consumo das folhas. Em relação à produção, as folhas podem resultar de coleta (extrativismo) e de colheita (horticultura), provindo de áreas especialmente cultivadas, hortas e quintais, e de áreas naturais, manchas florestais remanescentes no entorno de Salvador e interior do Estado. A hegemonia do trabalho feminino, a transmissão intergeracional e oral do conhecimento étnico-referenciado sobre as plantas e seus usos e a proeminência das relações de parentesco entre os agentes sociais da produção e circulação na Pedra são elementos que permitem estabelecer aproximações com o contexto dos mercados africanos tradicionais. As interações entre vendedores e compradores, os mecanismos e as estratégias usados nas práticas cotidianas, a dimensão lúdica do trabalho e os vínculos religiosos constituem aspectos da sociabilidade dos agentes destacados na investigação. Situando-se na fronteira entre a dádiva e a troca mercantil, o mercado das folhas é objeto, nesta tese, de uma análise que se fundamenta, articuladamente, nas contribuições teóricas da Antropologia Econômica (Polanyi, Godelier) e da Sociologia Econômica, seja mediante a releitura dos clássicos (Mauss, Marx, Weber), seja buscando dialogar com os contemporâneos (Bourdieu, Nova Sociologia Econômica). Considerando-se as folhas como bens simultaneamente econômicos e simbólicos, i.e., reiterando-se seu duplo caráter de mercadoria e de objeto portador de poder mágico-religioso (axé), ensaia-se uma análise da metamorfose da mercadoria folha, inspirada no esquema de Enrique Dussel (2012), para discutir a transformação da matéria prima em produto-objeto por efeito do trabalho vivo, a partir dos seus comentários aos Grundrisse de Marx. São, então, ressaltadas as modificações formais pelas quais passam as folhas, desde sua condição de coisa natural, sua circulação como valor de troca no mercado, até a sua consumação (ritual/terapêutica) no âmbito religioso, quando assume a forma de ewê (erva sagrada). A singularidade do mercado das folhas em Salvador revela-se, dentre outros fatores, pela justaposição das duas esferas da circulação (simples e desenvolvida para Marx) que se entrecruzam, de forma dinâmica, articulando um mercado tradicional (de feitio “africano”) ao mercado capitalista contemporâneo. / dialogue with the contemporaries (Bourdieu, New Economic Sociology). Considering the leaves to be simultaneously economic and symbolic goods, i.e., reiterating thus their doubled aspect as a product and as an object that carries magic-religious power (axé), an analysis is essayed on the metamorphosis of the leaf as a product, inspired by Enrique Dussel’s (2012) scheme, in order to discuss the transformation of the raw material into a product-object through the means of live work, from his comments on Marx’s Grundrisse. The formal modifications that the leaves go through are, then, highlighted: from its natural thing state and its circulation as an exchange value in the market, into its consumption (ritualistic/therapeutic) in the religious aspect, when it takes the form of ewê (sacred herb). The uniqueness of the leaves’ market in Salvador is revealed, amongst other factors, by the juxtaposition of the two spheres of distribution (simple and developed, as established by Marx) that interlace themselves dynamically, connecting a traditional market (of “African” makings) to the contemporary capitalist market.
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O mercado das folhas na pedra: produção e circulação de plantas rituais/medicinais na feira de São Joaquim, Salvador (BA)

Oliveira, Orlando José Ribeiro de 29 May 2017 (has links)
Submitted by Orlando J. R. de Oliveira (seixasoliveira@uol.com.br) on 2017-07-13T15:16:49Z No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_junho 2017_versão final.pdf: 8029076 bytes, checksum: 9a50caab3a31b8aa402be9e07ed133a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-15T17:52:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_junho 2017_versão final.pdf: 8029076 bytes, checksum: 9a50caab3a31b8aa402be9e07ed133a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-15T17:52:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_orlando oliveira_junho 2017_versão final.pdf: 8029076 bytes, checksum: 9a50caab3a31b8aa402be9e07ed133a0 (MD5) / UESB - SAEB / Sob a denominação genérica de folhas, determinadas espécies de plantas ocupam uma posição central nos rituais do candomblé, sendo-lhes atribuída eficácia simbólica (mágico-religiosa) e terapêutica (medicinal) que as tornam indispensáveis à própria existência do culto. Há, em Salvador, uma dinâmica da comercialização dessas folhas que se articula com as práticas da religiosidade afrobrasileira. Nesta tese, investiga-se a configuração do mercado das folhas a partir da circulação dessas mercadorias produzidas e comercializadas por extrativistas, horticultores e raizeiros, que as levam, regularmente, à Feira de São Joaquim, polo distribuidor, para outros circuitos do comércio retalhista (feiras, mercados, lojas e bancas de rua da cidade). O Mercado da Pedra, uma transação mercantil de grandes quantidades que transcorre durante a madrugada, foi a base empírica da pesquisa etnográfica, possibilitando a compreensão das estruturas e dos agentes sociais envolvidos nos domínios de produção, circulação e consumo das folhas. Em relação à produção, as folhas podem resultar de coleta (extrativismo) e de colheita (horticultura), provindo de áreas especialmente cultivadas, hortas e quintais, e de áreas naturais, manchas florestais remanescentes no entorno de Salvador e interior do Estado. A hegemonia do trabalho feminino, a transmissão intergeracional e oral do conhecimento étnico-referenciado sobre as plantas e seus usos e a proeminência das relações de parentesco entre os agentes sociais da produção e circulação na Pedra são elementos que permitem estabelecer aproximações com o contexto dos mercados africanos tradicionais. As interações entre vendedores e compradores, os mecanismos e as estratégias usados nas práticas cotidianas, a dimensão lúdica do trabalho e os vínculos religiosos constituem aspectos da sociabilidade dos agentes destacados na investigação. Situando-se na fronteira entre a dádiva e a troca mercantil, o mercado das folhas é objeto, nesta tese, de uma análise que se fundamenta, articuladamente, nas contribuições teóricas da Antropologia Econômica (Polanyi, Godelier) e da Sociologia Econômica, seja mediante a releitura dos clássicos (Mauss, Marx, Weber), seja buscando dialogar com os contemporâneos (Bourdieu, Nova Sociologia Econômica). Considerando-se as folhas como bens simultaneamente econômicos e simbólicos, i.e., reiterando-se seu duplo caráter de mercadoria e de objeto portador de poder mágico-religioso (axé), ensaia-se uma análise da metamorfose da mercadoria folha, inspirada no esquema de Enrique Dussel (2012), para discutir a transformação da matéria prima em produto-objeto por efeito do trabalho vivo, a partir dos seus comentários aos Grundrisse de Marx. São, então, ressaltadas as modificações formais pelas quais passam as folhas, desde sua condição de coisa natural, sua circulação como valor de troca no mercado, até a sua consumação (ritual/terapêutica) no âmbito religioso, quando assume a forma de ewê (erva sagrada). A singularidade do mercado das folhas em Salvador revela-se, dentre outros fatores, pela justaposição das duas esferas da circulação (simples e desenvolvida para Marx) que se entrecruzam, de forma dinâmica, articulando um mercado tradicional (de feitio “africano”) ao mercado capitalista contemporâneo. / Under the generic name of ‘leaves’, some species of plants play a central role in the rituals of candomblé, as they are understood to hold a symbolic (magic-religious) and therapeutic (medicinal) effectiveness that make them indispensable to the very existence of worship. In Salvador, the dynamics of the commercialization of such leaves interacts with the practices of African-Brazilian religions. This thesis investigates the configuration of the leaves’ market from the circulation of these goods as they are produced and commercialized by foragers, horticulturalists and root farmers who regularly bring them to the Feira de São Joaquim, the city’s main distribution center, into other circuits of retail commerce (fairs, marketplaces, stores and sale stands on the streets). The Mercado da Pedra, a mercantile transaction of large quantities that takes place during the earliest morning, at dawn, was the empirical basis for the ethnographic research, allowing for the understanding of social structures and agents involved in the domains of production, distribution and consumption of the leaves. Regarding production, the leaves may be the result of gathering (foraging) or harvesting (horticulture), coming from especially cultivated areas and gardens, or from natural areas, mainly the remaining native woodlands in the surroundings of Salvador and within the state. The dominance of feminine labor, the intergenerational oral transmission of the ethnical-referenced knowledge regarding the plants and their usage, and the prominence of family relationships between the social agents of production and distribution at the Mercado da Pedra are elements that allow for the establishment of a correlation with the context of traditional African markets. The interactions between salespeople and consumers, the mechanisms and strategies utilized in everyday practices, the playful aspect of labor, and the religious connections constitute the sociability aspects of the agents, which are highlighted in the investigation. Standing on the frontier between gifting and commercial trading, the leaves’ market is the subject, in this thesis, of an analysis that is based jointly in the theoretical contributions of Economic Anthropology (Polanyi, Godelier) and Economic Sociology, either by reviewing the classic literature (Mauss, Marx, Weber), or by seeking to establish a dialogue with the contemporaries (Bourdieu, New Economic Sociology). Considering the leaves to be simultaneously economic and symbolic goods, i.e., reiterating thus their doubled aspect as a product and as an object that carries magic-religious power (axé), an analysis is essayed on the metamorphosis of the leaf as a product, inspired by Enrique Dussel’s (2012) scheme, in order to discuss the transformation of the raw material into a product-object through the means of live work, from his comments on Marx’s Grundrisse. The formal modifications that the leaves go through are, then, highlighted: from its natural thing state and its circulation as an exchange value in the market, into its consumption (ritualistic/therapeutic) in the religious aspect, when it takes the form of ewê (sacred herb). The uniqueness of the leaves’ market in Salvador is revealed, amongst other factors, by the juxtaposition of the two spheres of distribution (simple and developed, as established by Marx) that interlace themselves dynamically, connecting a traditional market (of “African” makings) to the contemporary capitalist market.
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A teia da feira: um estudo sobre a feira-livre de São Joaquim, Salvador, Bahia

Souza, Márcio Nicory Costa January 2010 (has links)
252 f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-05-09T13:26:22Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_A TEIA DA FEIRA_MÁRCIO NICORY_2010.pdf: 5601005 bytes, checksum: 65a48bc9ca4339d481efb56487d74176 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela(anapoli@ufba.br) on 2013-05-17T17:53:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_A TEIA DA FEIRA_MÁRCIO NICORY_2010.pdf: 5601005 bytes, checksum: 65a48bc9ca4339d481efb56487d74176 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-17T17:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_A TEIA DA FEIRA_MÁRCIO NICORY_2010.pdf: 5601005 bytes, checksum: 65a48bc9ca4339d481efb56487d74176 (MD5) Previous issue date: 2010 / CNPq / À beira de uma “cidade-feira”, uma feira. Crescendo e aninhando uma teia com o Recôncavo da baía. Muitas embarcações numa rica fronteira líquida. Um incêndio. O relocamento. Outro lugar. Outro nome: São Joaquim. Rodovias. Supermercados e outras formas de abastecimento. Intervenções sanitárias. Ameaças de relocamento e “revitalização”. Tensões. Percebendo a Feira de São Joaquim enquanto um fenômeno de longa duração, como manifestação de um determinado passado de precursores: as relações mercantis, o sistema econômico do Recôncavo da Baía de Todos os Santos e as atividades e loci de inserção da população pobre, negra e migrante, o presente trabalho toma como objetivo compreender como se caracteriza a permanência da Feira no sentido de um espaço comercial, locus de aprovisionamento local e regional, tradicional, ante mudanças na rede geral de abastecimento na cidade de Salvador e nos hábitos comerciais, bem como enquanto herdeira simbólica e material das feiras do Sete e de Água de Meninos, refletindo as transformações na rede comercial aninhada ao Recôncavo da Bahia de outrora. Utilizando-se de variadas fontes (orais, iconográficas e textuais), procuramos mostrar que a Feira expressa a riqueza e complexidade sócio-econômica inscrita a sua enseada e referida a múltiplas espacialidades, territorialidades constituídas e constantemente reafirmadas entre os fios da teia de São Joaquim. Trocando com vários lugares, nutrindo e sendo nutrida por estes, a Feira tece sua malha comercial – configurando-se como matriz de todas as outras feiras-livres da cidade, promovendo o abastecimento de grande parte do mercado informal de Salvador. Mesmo o Recôncavo, que se estagnou, se mantém vivo nessas trocas. A Feira foi expressão do pulso acelerado e intenso em Água de Meninos, hoje é igualmente pulso, mas bate num compasso modesto no fluxo das transformações no Recôncavo e na sua cidade sítio, Salvador, lançando-se por outros tentáculos e nutrindo e sendo nutrida por outras relações. O processo histórico compele os feirantes, via resistência, à criação ou invenção de mecanismos de defesa e adaptação. A Feira não está imune ao “resto” da sociedade, inscreve-se num tecido social mais amplo. A Feira não é um resquício com validade expirada, mas se coloca numa formação histórica combinada, negociando com as diferentes forças expulsivas e forças aglutinadoras. Não é resíduo nem “caco”, mas totalidade simbiótica de modernidades ou temporalidades sedimentadas ou justapostas. A Feira, para existir na duração do tempo, tem que ter a capacidade de resistir. Isto é, ser capaz de mudar constantemente. / Salvador

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