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A noção de felicidade em KantScherer, Berta Rieg January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T12:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
199714.pdf: 637099 bytes, checksum: 0022d9020c37eed79235dac23acc352e (MD5) / Na presente dissertação de mestrado, cujo título é A Noção de felicidade em Kant nos baseamos no estudo de três obras, a saber, A Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), a Crítica da Razão Prática (1788), e a Doutrina da Virtude (segunda parte da Metafísica dos Costumes) (1797), nas quais procuramos compreender o conceito de felicidade no interior do sistema moral desse autor. Analisamos o conceito de felicidade em Kant caracterizando as suas diferentes acepções e considerando os possíveis problemas que a busca e a posse da felicidade transformada em princípio pode desencadear no ser humano. Com o auxílio da leitura de comentadores da teoria kantiana apresentamos uma alternativa na qual é possível encontrarmos a felicidade sensível sem deixarmos de cumprir a lei moral, isto é, tentarmos harmonizar o mundo sensível e o mundo numênico presentes em nossa pessoa, ou seja, vivenciarmos o soberano bem entre nós.
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Moderação e excesso : as implicações do discurso da ciência e da tecnologia na relação do sujeito com a felicidadeQueiroz, Cristiane Holanda 10 October 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-10-10 / Nowadays, a new conception of man has been promoted by the scientifictechnological
discourse, bringing different ways to people establish their relationships
with themselves and with the others. Thus, we re having the chance to observe the
development of new ways to experience happiness, pleasure and suffering. That is,
new ways of living. Therefore, it was this man and his vicissitudes that mobilized us to
do this research. In order to argue the focused problem, we took psychoanalysis as
our reference theory in view its narrow entailing between subject and culture. From
there, we chose the following questionings as the guidelines of this work: considering
the culture while a field of interdictions, how can we think the contemporary man in his
capacity to undo limits or, simply, to deny its existence? And, from the previous
question, how the happiness is experienced currently, in view the various possibilities
of satisfaction offered to us? The passage we used to argue such questions was:
initially, we detach the freudian conception of man through the restrictions he needs to
be submitted, in view of his cultured constitution; after that, we comment how the
biological knowledge, one of the biggest representative of the current scientific
discourse, has been inserted in the social scope, reproducing the assertive that limits
can, and must, be exceeded through the various possibilities of body manipulation;
later, we made the characterization of the contemporary man through his search for
permanent satisfactions, having the body as his preferential target of pleasures,
leading him on ways that assure a position of excess; finally, having determined the
happiness in Freud as something related to the proper choices of the subject in his
relation with the world, we establish the differentiated ways followed by the
contemporary man in his high expectations in respect of the happy being.
Key Words: Scientific-technological discourse, psychoanalysis, happiness,
moderation and excess. / O discurso da ciência e da tecnologia tem promovido, nos dias de hoje, uma nova concepção de homem que traz em si formas diferentes de relação consigo mesmo e com os outros. Estamos, pois, tendo a oportunidade de observar a construção de novas maneiras de se experimentar a felicidade, o prazer e o sofrimento. Em última instância, novas maneiras de se viver. Foi, portanto, esse homem e suas vicissitudes que nos mobilizaram a fazer esta pesquisa. A fim de discutirmos a problemática enfocada, tomamos a psicanálise como nosso referencial teórico, tendo em vista a estreita vinculação entre sujeito e cultura que essa abordagem estabelece. A partir daí, elegemos os seguintes questionamentos como norteadores deste trabalho: considerando a cultura enquanto campo das interdições, como podemos pensar o homem contemporâneo em sua capacidade para desfazer limites ou, simplesmente, negar-lhes a existência? E, a partir da pergunta anterior, como a felicidade é experienciada atualmente, tendo em vista as várias possibilidades de satisfação que nos estão sendo ofertadas? O trajeto que percorremos para discutir tais questões foi: destacamos, inicialmente, a concepção freudiana de homem através das restrições a que este precisa se submeter, tendo em vista sua constituição enquanto um ser culturalizado; em seguida, comentamos como o saber biológico, um dos maiores representantes do discurso científico-tecnológico atual, está se inserindo no âmbito social, reproduzindo a assertiva de que todo limite pode, e deve, ser ultrapassado através das várias possibilidades de se manipular o corpo; em seguida, fizemos a caracterização do homem contemporâneo através de sua busca por satisfações permanentes e que tem o corpo como o alvo preferencial dos prazeres, permitindo, assim, que esse sujeito possa enveredar por vias que lhe asseguram uma posição de excesso; por fim, tendo situado a felicidade em Freud como algo que se refere a escolhas muito próprias ao sujeito em sua relação com o mundo, estabelecemos os caminhos diferenciados seguidos pelo homem contemporâneo em suas altas expectativas no que diz respeito ao ser feliz.
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A antropologia como itinerário para a felicidade no De consolatione philosophiae de BoécioCoelho, Cleber Duarte 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:02:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275116.pdf: 1041553 bytes, checksum: 8368eb4249ea1b2d53601336f1084960 (MD5) / Esta tese objetiva demonstrar o itinerário percorrido por Boécio no De Consolatione Philosophiae rumo à consolação e à vida feliz. Defendemos que, na referida obra, a antropologia se apresenta como conditio sine qua non para os fundamentos da ética, para a possibilidade da vida feliz.
Analisa-se a definição antropológica e a definição de felicidade estabelecida por Boécio, bem como a relação do homem com os bens da fortuna. O modo como o homem pode conduzir-se à vida feliz, tendo como base os pressupostos antropológicos para se alcançar essa felicidade.
Investiga-se, também, a definição boeciana no que se refere ao problema do mal, fazendo um breve paralelo com o referido problema na teoria de Santo Agostinho.
Por fim, relacionamos o pensamento de Boécio com o estoicismo romano de Sêneca, visando demonstrar a influência estóica no pensamento do sábio romano.
Esta tese, no entanto, não tem a pretensão de comparar Boécio com Agostinho ou Sêneca, muito menos expor e/ou exaurir as diversas influências encontradas no De Consolatione Philosophiae. Visa-se, sim, analisar a obra por si mesma, demonstrando que a antropologia no De Consolatione Philosophiae é o alicerce do consolo buscado por Boécio, pois, sem o reconhecimento da própria natureza e a ação conforme a mesma, não se consegue retornar à verdadeira pátria, muito menos encontrar a felicidade.
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O Fim Como Princípio do Homem - uma Interpretação Sobre a Influência da Noção de Movimento nos Primeiros da Ética Nicomaquéia de Aristóteles.PRETTI, D. V. 15 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-15 / Apresentaremos nesta dissertação algumas maneiras de compreender o homem por meio da relação entre ser e movimento no pensamento de Aristóteles. Para o filósofo, a natureza é o âmbito próprio para se pensar os entes passíveis de mudança. Assim, analisaremos, em primeiro lugar, a importância do humano na formulação da definição de movimento. Para tanto, utilizaremos do contraste entre arte e natureza. Em seguida, estaremos aptos para investigar a compreensão aristotélica sobre a melhor realização possível para uma vida humana, a saber, a felicidade. Veremos como a noção de felicidade está onto-cosmologicamente fundamentada pela imbricação entre a noção de movimento e pelo princípio primeiro que abre a Ética Nicomaquéia. Por fim, analisaremos o que significa orientar-se pela razão, tendo em vista a busca pela plena realização de si. Ou seja, investigaremos como o homem forma uma virtude moral a partir e para a lida com a realidade em mudança.
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A percepção de felicidade dos professores da Escola Municipal Presidente Kennedy Caruaru PEda Silva Souza, Catarina 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O trabalho, A percepção de felicidade dos professores da Escola Municipal
Presidente Kennedy Caruaru PE vincula-se à Linha de Pesquisa em Teoria e
História da Educação do curso de mestrado em Educação da Universidade Federal de
Pernambuco. O estudo sobre a felicidade humana e sua relação com a escola, buscou
identificar as opiniões dos professores do Ensino Fundamental II da Escola Municipal
Presidente Kennedy sobre sua concepção e percepção de felicidade e a contribuição da
escola para a conquista da felicidade humana. Diante da inexistência de um conceito
único e universal de felicidade procuramos nos autores e filósofos reflexões acerca das
suas concepções sobre o assunto, adotando o Cristianismo como referência histórica,
respeitando a evolução do pensamento presente na sociedade através das mudanças
ocorridas tanto socialmente quanto espiritualmente. Através das entrevistas tornou-se
possível a coleta de dados, seguindo os objetivos da pesquisa. O capítulo referente à
análise das entrevistas foi dividido da seguinte forma: 1. O que é felicidade; 2. Escola e
felicidade: existe relação?; 3. A Contribuição da escola para a conquista da felicidade. A
redação do relatório contemplou elementos considerados relevantes para a discussão
dispondo de dados suficientes para sua execução. Ao final das reflexões entendemos
que a felicidade diante de parte da sua história que conseguimos abordar apresenta-se
como objetivo de todas as atitudes humanas e este ponto de vista é defendido desde o
período Socrático até os dias atuais, o que pode divergir são os elementos constituintes e
os meios e formas de aproximar-se dela. Finalizando a pesquisa identificamos que a
forma de procurar a felicidade diverge entre os seres humanos pelo fato, dentre outros,
de ter acesso à educação escolar, assim sendo, o maior objetivo da vida, desde a
antiguidade, pode ser modificado conforme seu contato com a escola e o conhecimento
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Medidas alternativas de bem-estar : a abordagem da felicidadeLuiz do Nascimento Júnior, Valfrido January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Desde a última década, os economistas têm desenvolvido estudos sobre o bem-estar humano sob uma nova ótica, a abordagem da felicidade. O enfoque principal tem sido entender a relação entre a felicidade e os resultados econômicos. Para isso, a satisfação de vida tem sido observada com base em uma nova abordagem da utilidade, a utilidade subjetiva, onde o axioma da preferência revelada deixa de ser o principal instrumento de mensuração de bem-estar individual e social. A ferramenta usada para auferir bem-estar, nesse contexto, é o questionamento direto aos indivíduos acerca da satisfação que eles experimentam com a vida que têm levado. A abordagem da felicidade permite observar a relação entre o bem-estar subjetivo informado e uma série de variáveis como a renda, desemprego, inflação, criminalidade, e características sociais, econômicas e institucionais do próprio indivíduo. A Economia da Felicidade, como tem sido denominada essa área de pesquisa, tem resultado em muitas implicações para políticas em várias áreas, principalmente políticas de bem-estar. Vários trabalhos têm estudado a felicidade em diferentes países e isso tem contribuído para se ter uma visão do porquê das disparidades de felicidade entre indivíduos de diferentes nações. Esse trabalho propõe ainda uma aplicação simples da abordagem da felicidade para a Região Metropolitana de Recife e para a cidade de Igarassu
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A racionalidade das emoções em AristótelesAlmeida, Juliana Santana de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:11:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / A tese tratará a possibilidade de educação das emoções existente graças à racionalidade apresentada em sua natureza e nas emoções educadas moralmente. O estudo será feito a partir das propostas da Ética Nicomaqueia, recorrendo, quando necessário, ao De anima, à Retórica e à Poética, textos que dedicaram atenção especial ao assunto. Para defender essas propostas, a investigação busca compreender aquilo que Aristóteles entende por emoção, partindo do Livro I da EN, que indicará a possibilidade da capacidade desiderativa ouvir a razão. Com isso, percebemos que Aristóteles não pretende excluir os elementos não racionais da vida moral, estando mais preocupado em encontrar formas capazes de conciliar as capacidades anímicas e de sentir emoções com as coisas certas, nos momentos convenientes, em direção a quê e a quem é adequado. Essa interpretação é possível porque o filósofo compreende a alma como algo composto por capacidades não seccionadas, pondo as emoções, que são da alçada do desiderativo, desde seu início, em contato com a capacidade racional da alma. Esta última capacidade indica os motivos para se emocionar, mas igualmente propõe ao homem educado moralmente uma forma moderada de emoção que lhe permitirá levar uma vida própria ao homem. Tal vida, à qual é imprescindível a eupraxía, só é alcançada com o apoio das virtudes. Por isso, é necessário entender o que Aristóteles propõe como virtude e por que a relaciona com a emoção a partir do Livro II da EN. Tal estudo permite dar continuidade à investigação acerca das capacidades da alma humana sugeridas por EN I 13, texto que apresenta a divisão das virtudes, conforme capacidades da alma, em morais e intelectuais. As virtudes configuram-se como melhor estado possível para cada capacidade da alma, sendo assunto imprescindível à pesquisa proposta. No final da exposição da EN, a alternativa de interpretar a eudaímonía como uma forma de vida totalmente dedicada à contemplação teórica parece destoar das propostas de nosso estudo. Não obstante, o próprio Livro X traz argumentos que permitem manter a leitura da melhor forma de vida possível ao homem, ou seja, de sua função própria, como uma vida na pólis, que conjuga o bom exercício de todas as suas capacidades. Interpretação viável pela apresentação de faculdades racionais encadeadas que podem tocar a emoção, desde seu despertar até quando forem moderadas com o auxílio da razão prática. Contato que será facilitado pelos instrumentos aos quais os cidadãos podem recorrer para garantir a chance de bem se emocionar, a fim de serem virtuosos e felizes, vivendo em comunidade. / Abstract : The thesis will deal with the possibility to educate the emotions because the rationality presented in its nature and in the morally educated emotions. The study will be based on the proposals of Nicomachean Ethics, using, when necessary, the De anima, the Rhetoric and the Poetics, texts that have given special attention to the subject. To defend these proposals, the research seeks to understand what Aristotle understands by emotion, starting from Book I of NE, which will indicate the possibility of the desiderative capacity to hear reason. Because of this, we realize that Aristotle does not intend to exclude the non-rational elements of the moral life, being more concerned to find ways that reconcile the psychic capacities and to feel emotions with the right things, in the convenient moments, towards what and to whom it is appropriate. This interpretation is possible because the philosopher understands the soul as something composed of connected capacities, putting the emotions, which are from the domain of the desiderative, from its beginning, in contact with the rational capacity of the soul. This last ability indicates the reasons for the corret emotion, but also proposes to the man morally educated a moderate form of emotion that will allow him to lead anapproprieted life. Such a life, identified with eupraxía, is only achieved with the support of the virtues. Therefore, it is necessary to understand what Aristotle proposes as virtue and why it relates it to emotion from Book II of NE. This study allows us to continue the investigation of the human soul capacities suggested by ENI 13, a text that presents the division of the virtues, according to the soul's capacities, into moral and intellectual virtues. The virtues are the best possible state for each capacity of the soul, being essential subject to the proposed research. At the end of the NE exposition, the alternative of interpreting eudaimonía as a life totally dedicated to theoretical contemplation seems to beadequate to the proposals of our study. Nevertheless, Book X itself contains arguments that allow us to keep understanding the best way of life possible for man, that is, his own function, as a life in the pólis, which combines the good exercise of all his capacities. Interpretation viable by the presentation of rational chained faculties that can touch the emotion, from its awakening to when they are moderated with the aid of practical reason. Contact that will be facilitated by the instruments that the citizens can use to guarantee the chance of feel appropriatly, in order to be virtuous and happy, living in community.
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Ética e metafísica em Schopenhauer: a coexistência da vontade livre com a necessidade das ações. / Ethics and metaphysics in Schopenhauer: the coexistence of free will with the necessity of the actionsDamasceno, Francisco William Mendes January 2012 (has links)
DAMASCENO, Francisco William Mendes. Ética e metafísica em Schopenhauer: a coexistência da vontade livre com a necessidade das ações. 2012. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-11T17:13:07Z
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Previous issue date: 2012 / A presente pesquisa é uma análise, à luz da filosofia de Schopenhauer, da problemática tradicional acerca do livre-arbítrio, ou liberdade de indiferença, termo mais utilizado por Schopenhauer. Trata-se de investigar até que ponto se pode falar de uma liberdade dos atos particulares e como esta suposta liberdade poderia ser conciliada com a necessidade causal do mundo físico. Para tanto é preciso refazer o percurso realizado por Schopenhauer na sua investigação ético-metafísica acerca da liberdade. Por outro lado, é extremamente importante extrairmos as consequências existenciais surgidas da sua resposta negativa acerca da liberdade moral, ou seja, é preciso também entendermos de que modo a liberdade, ou a sua ausência, estão relacionadas ao sofrimento e o quanto este faz parte da vida. O percurso feito no presente trabalho inicia-se com a exposição dos pressupostos e conceitos fundamentais da filosofia de Schopenhauer, mais especificamente no que se refere à sua teoria do conhecimento e à sua filosofia da natureza. Segue-se uma abordagem acerca do problema da liberdade a partir do ponto de vista ético-metafísico, baseado fundamentalmente na obra principal de Schopenhauer, O mundo como vontade e como representação, mais precisamente o quarto livro. Num último momento abordaremos a problemática a partir de um ponto de vista empírico, tendo como texto base os Aforismos para a sabedoria de vida, textos que compõem a obra Parerga e Paralipomena, considerados por Schopenhauer como escritos menores, por serem textos que se situam exteriormente à perspectiva mais elevada, a ético-metafísica.
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BEATITUDE E SABEDORIA EM AGOSTINHO. Um estudo sobre as fontes pagãs do Beata Vita a partir do uso do termo PhilosophiaBERALDI, A.C.R. 29 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-29 / BEATITUDE E SABEDORIA EM AGOSTINHO. Um estudo sobre as fontes pagãs do Beata Vita a partir do uso do termo Philosophia.
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A phronêsis (prudência) como condição necessária para realização da eudaimonia (felicidade)Santos, Ianna Cerqueira January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:40:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa tem como foco o tratamento da phronêsis como condição necessária para a eudaimonia, para isto recorremos à teoria das virtudes apresentada na Ética a Nicômaco pelo filósofo Aristóteles. Nesta obra, Aristóteles centraliza discussões sobre a ética em bases gerais que legitimam o agir humano como uma busca pelo bem supremo (felicidade). A felicidade (eudaimonia) é o fim que visamos em tudo que fazemos. Segundo Aristóteles, a felicidade só pode ser alcançada a partir da prática de ações virtuosas, sendo firmadas em princípios racionais, portanto, somente ao homem é dada a condição de ser feliz. A teoria aristotélica é centrada na prática de atos que podem ser vistos como virtuosos ou não, ou seja, o agir humano é que determina a nossa condição de ser virtuoso. Ser virtuoso consiste em saber encontrar o justo equilíbrio (meio termo) nas ações que realizamos nas diferentes circunstâncias, é estar em equilíbrio entre o excesso e a escassez. Para isso, o agente precisa saber deliberar sobre a melhor ação. É neste sentido que a prudência (virtude intelectual) age junto com a razão para que o indivíduo não somente delibere, mas, delibere bem, ou melhor, acertadamente. Este é o homem prudente, que sabe usar bem a deliberação; ele compreende que a realização da eudaimonia ocorre por meio da utilização das virtudes tanto as ligadas à sabedoria prática quanto às filosóficas. Desse modo, o homem prudente sempre busca os meios justos e a equidade, e tem satisfação em realizar ações corretas. Por isso, a prudência é condição necessária para a eudaimonia; é através dela que realizamos a boa ação, justamente por esta virtude ser ligada ao bem agir.<br> / Abstract : This research focuses on the treatment of phronesis as a necessary condition for eudaimonia, for this we use the theory of the virtues presented in the Nicomachean Ethics by philosopher Aristotle. In this work, Aristotle centers discussions on ethics in general basis that legitimize the human act as a search for the highest good (happiness). Happiness (eudaimonia) is the end order that we aim in everything we do. According to Aristotle, happiness can only be achieved from the practice of virtuous actions, and signed on rational principles, therefore, only the man is given the condition of being happy. The Aristotelian theory is centered on acts that can be seen as virtuous or not, that is, human activity is what determines our condition of being virtuous. Being virtuous is to know how to find the right balance (middle) in the actions we take in different circumstances, is to be in balance between excess and scarcity. For this, the agent needs to know to decide on the best action. It is this sense that prudence (intellectual virtue) acts along with the reason for the individual to not only act, but act well, or better, rightly. This is the wise man who knows how to use well the resolution; he understands that the implementation of eudaimonia occurs through the use of virtues both linked to wisdom practice as philosophical. Thus, the wise man always seeks the righteous means and equity, and is pleased to perform right actions. Therefore, prudence is necessary for eudaimonia, through it we do the good deed, precisely for this reason be connected to the act as well.
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