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Ética e metafísica em Schopenhauer: a coexistência da vontade livre com a necessidade das ações. / Ethics and metaphysics in Schopenhauer: the coexistence of free will with the necessity of the actionsDamasceno, Francisco William Mendes January 2012 (has links)
DAMASCENO, Francisco William Mendes. Ética e metafísica em Schopenhauer: a coexistência da vontade livre com a necessidade das ações. 2012. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-11T17:13:07Z
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Previous issue date: 2012 / A presente pesquisa é uma análise, à luz da filosofia de Schopenhauer, da problemática tradicional acerca do livre-arbítrio, ou liberdade de indiferença, termo mais utilizado por Schopenhauer. Trata-se de investigar até que ponto se pode falar de uma liberdade dos atos particulares e como esta suposta liberdade poderia ser conciliada com a necessidade causal do mundo físico. Para tanto é preciso refazer o percurso realizado por Schopenhauer na sua investigação ético-metafísica acerca da liberdade. Por outro lado, é extremamente importante extrairmos as consequências existenciais surgidas da sua resposta negativa acerca da liberdade moral, ou seja, é preciso também entendermos de que modo a liberdade, ou a sua ausência, estão relacionadas ao sofrimento e o quanto este faz parte da vida. O percurso feito no presente trabalho inicia-se com a exposição dos pressupostos e conceitos fundamentais da filosofia de Schopenhauer, mais especificamente no que se refere à sua teoria do conhecimento e à sua filosofia da natureza. Segue-se uma abordagem acerca do problema da liberdade a partir do ponto de vista ético-metafísico, baseado fundamentalmente na obra principal de Schopenhauer, O mundo como vontade e como representação, mais precisamente o quarto livro. Num último momento abordaremos a problemática a partir de um ponto de vista empírico, tendo como texto base os Aforismos para a sabedoria de vida, textos que compõem a obra Parerga e Paralipomena, considerados por Schopenhauer como escritos menores, por serem textos que se situam exteriormente à perspectiva mais elevada, a ético-metafísica.
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Da liberdade transcendental à liberdade prática: a transição da crítica da razão pura para a crítica da razão práticaOrben, Douglas João January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / With the purpose to present the philosophic transition from theoretical freedom to practical freedom in Kant, this text is centered in Critique of pure reason (Transcedental Dialectic, above all) and in Critique of practical reason. Trying to overcome a reading that reduces the purposes of the first Critique to the delimitation of the possible knowledge, it’s an intention to demonstrate the transcendental naturality such as the systematic relevance that the metaphysic ideas assume already in theoretical philosophy. Then, the discussion focus the concept of transcendental freedom, that presents as not contradictory for the speculative reason, what can be thought without contradicting the rigorous natural laws. Pacifying the conflict between spontaneous causality (free) and the phenomenal causality (determinate), so the conditions to the edification in practical circuit, by means of the possibility of an unconditioned dominion, secured by the theoretical freedom are visualized. In this sense, in spite of the self-sufficiency of the Kant’s practical philosophy, it isn’t indifferent about the results achieved by the theoretical reason, because it’s through these effects that the moral enterprise receives investigative legitimacy. On the other hand, so far as the moral law reality presents as a factum of the reason, besides the evidence of the practical range, the own negative freedom concept assumes a positive reality. If the practical reality of the moral law is demonstrated, so the objective reality of the freedom is equally confirmed, because the freedom is the basic condition for morality. Then, the transition from the first to the second Critique reveals the philosophic importance of the freedom concept, as to satisfy the speculative reason as to edify the project of the practical reason, taking care with the systematic linkage of both dominions. / Com o propósito de apresentar a transição filosófica da liberdade teórica à liberdade prática em Kant, a presente dissertação centra-se na Crítica da razão pura (Dialética Transcendental, sobretudo) e na Crítica da razão prática. Na tentativa de superar uma leitura que reduz o escopo da primeira Crítica à delimitação do conhecimento possível, pretende-se demonstrar a naturalidade transcendental bem como a relevância sistemática que as ideias metafísicas assumem já na filosofia teórica. A partir daí, a discussão enfoca o conceito de liberdade transcendental, o qual se apresenta como não contraditório para a razão especulativa, podendo ser pensado sem contradizer as rigorosas leis naturais. Ao apaziguar o conflito entre uma causalidade espontânea (livre) e a causalidade fenomênica (determinada), visualizam-se as condições para a edificação do âmbito prático, mediante a possibilidade de um domínio incondicionado, assegurado pela liberdade teórica. Neste sentido, a despeito da autossuficiência da filosofia prática kantiana, a mesma não é indiferente aos resultados alcançados pela razão teórica, pois é através destes que o empreendimento moral ganha legitimidade investigativa. Por outro lado, na medida em que a realidade da lei moral apresenta-se como um factum da razão, além da comprovação do âmbito prático, o próprio conceito negativo de liberdade assume uma realidade positiva. Se a realidade prática da lei moral é demonstrada, então a realidade objetiva da liberdade é igualmente comprovada, uma vez que a liberdade é a condição basilar para a moralidade. Portanto, a transição da primeira para a segunda Crítica revela a importância filosófica do conceito de liberdade, tanto para satisfazer a razão especulativa quanto para edificar o projeto da razão prática, isto tudo sem descuidar da articulação sistemática de ambos os domínios.
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O conceito de Formação Cultural (Bildung) em Hegel / Der Begriff der Bildung bei HegelNICOLAU, Marcos Fábio Alexandre January 2013 (has links)
NICOLAU, Marcos Fábio Alexandre. O conceito de Formação Cultural (Bildung) em Hegel. 2013. 205f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-07T17:12:30Z
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Previous issue date: 2013 / Diese Doktorarbeit diskutiert den Begriff der Bildung bei G. W. F. Hegel (1770-1831), um zu erfassen, wie der Philosoph die Bildung in seinen Werken behandelt. Zu diesem Zweck wird die Entstehung des deutschen Schulsystems analysiert, um den kulturellen Ideengehalt im europäischen 18. und 19. Jahrhundert zu begreifen und die hegelsche Perspektive auf eine Lösung für das pädagogische Problem, „Was ist die beste Art, den Menschen zu erziehen?“, das jedem Bildungsprojekt zu Grunde liegt, zu kontextualisieren. Durch eine immanente Lektüre der Texte Phänomenologie des Geistes (1807), Nürnberger Gymnasialkurse und Gymnasialreden (1808-1816) und Grundlinien der Philosophie des Rechts (1821) soll somit der Begriff der Bildung in Hegels philosophischem System erfasst werden. / A tese empreende uma discussão sobre o conceito de Formação Cultural (Bildung) em G. W. F. Hegel (1770-1831), buscando apreender como o filósofo aborda a educação em suas obras. Para tal, analiso a formação do sistema escolar alemão com a finalidade de compreender o ideário cultural dos séculos XVIII e XIX europeu, contextualizando a perspectiva hegeliana de solução ao problema pedagógico, a saber, “Qual a melhor forma de educar o homem?”, imposto a todo e qualquer projeto educacional. Através de uma leitura imanente de textos da Fenomenologia do Espírito (1807), dos Discursos sobre Educação (1808-1816), e da Filosofia do Direito (1821), viso apreender o conceito de Formação Cultural em seu sistema filosófico.
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O círculo de ação em KantMaymo, Emirena Giselle Cano January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Vinicius Berlendis de Figueiredo / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 07/03/2014 / Inclui referências : f. 90-92 / Resumo: A cisão que perpassa a filosofia kantiana estabelece uma distância das coisas em si das coisas que o sujeito pode vir a conhecer e, sob esse terreno, a arquitetônica se erige. Essa distância se apresenta na forma sempre limitada do conhecimento em relação ao que é, e a questão desenvolvida visa sinalizar como essa diferença interfere na filosofia prática. Nesse sentido, a divisão sobre a qual trabalhamos não é entre a filosofia teórica e a prática, mas uma passagem possível entre elas a partir da separação entre o que é e o conhecido por um sujeito. Segundo Kant a forma em que o sujeito deve chegar às coisas não é como aluno que se deixa instruir, mas como juiz; sendo o trabalho deste forçar a natureza a responder às perguntas da forma em que são colocadas. Desse modo, é trabalhado no âmbito da filosofia teórica o significado da objetividade de um conhecimento mediado por uma ideia reguladora que o sujeito coloca e sob a qual a experiência é organizada, pois desde essa perspectiva pode ser observada uma realidade que depende de uma forma de olhar o mundo. A problemática que se apresenta na filosofia prática por esse viés depreende-se de que a ética kantiana, mesmo sendo formal, se vê afetada por um limite inerente ao nortear uma ação a partir da universalização de uma máxima que se encontra vinculada a uma ideia e, por tanto, a uma forma de organizar a experiência circunscrita a essa ideia. As consequências que se seguem dessa problemática apontada no liame entre o conhecimento, entendido como constituído a partir de uma experiência regulada, e o ser, como o que se encontra em si além do conhecimento, reside em que a ação do sujeito acontece vinculada a sua compreensão do mundo. Por isso a ética kantiana, mesmo sendo formal, pois visa um ideal que funciona como um horizonte heurístico sob o qual o sujeito finito pode regular seu agir, permite descobrir o espaço para um sujeito ainda não reconhecido como tal na distância entre o conhecer e o ser. Dessa forma o sujeito desconhecido, e portanto invisível, pode se materializar em qualquer "outro" hoje visível, sejam as mulheres, os negros ou os não europeus; mas sem deixar de observar que a filosofia kantiana não tem compromisso com valores estabelecidos, e que o conhecimento é o resultado de uma construção que tem o "homem como seu protagonista último e único responsável." (Alves, 2009: 179) De modo que sob a interpretação apresentada, o sujeito kantiano encontra na incognoscibilidade da coisa em si um limite não ultrapassável que o defronta com a condição de enxergar o mundo através de uma ideia reguladora não, necessariamente, determinante, pois o pensamento que se movimenta dentro de uma estrutura que vá desde um ponto de partida até a projeção de um ato pode vir a questionar o próprio ponto de partida, entendido já como uma construção. Assim, sujeitos ontem invisíveis podem hoje ser vistos, porque mesmo que o limite de uma ideia reguladora nunca esteja ausente, esse limite não se apresenta necessariamente como igual a si mesmo. Ou seja, ao sujeito kantiano é aberta uma possibilidade, não a de escolher sobre o que já está dado, mas sim de questioná-lo e escolher o lugar para o qual quer se dirigir por meio do pensamento autônomo e tomando o conhecimento do dado como um ponto do qual começar. Nesse sentido, é plasmado no trabalho o cenário kantiano, no qual o sujeito protagoniza sua relação com o mundo de forma condicionada por uma ideia que regula a experiência e o conhecimento. A finalidade disso é demonstrar que a partir do conceito de autonomia vinculado à liberdade, encontram-se em Kant as ferramentas para questionar a compreensão da realidade organizada por ideias previamente colocadas que regulam a experiência e, com isso, o sujeito pode dar início a uma ação causal incondicionada. De modo que, se o limite da filosofia kantiana encontra-se na filosofia teórica numa ideia entendida como uma ficção que regula a compreensão do mundo e, na prática, como um arquétipo de ação em decorrência dessa compreensão do mundo, ao mesmo tempo são outorgadas ao sujeito a condição e a responsabilidade de ir além desse limite. Palavras-chave: Conhecimento / Autonomia / Liberdade / Kant / Abstract: The scission that permeates the Kantian philosophy establishes a distance between the things themselves and the knowledge about them and, from this point of view, conceptions are built. In general, the knowledge represents a limited portion of the actual thing and this study intents to demonstrate how this difference affects the practical philosophy. To that extent, the segregation we want to show is not between theoretical and practical philosophy, but the transition among them considering that the things themselves and the knowledge about them are different matters. According to Kant, the way to get to the knowledge is not as a student that allows it to be taught, but as a judge; so the individual has to require the answers to the questions which were done. Therefore, the objectivity is worked under the theoretical philosophy and it's based on a concept that a regulatory idea drives the knowledge which is structured by the individual experiences. From different points of view, the reality could have a different meaning, depending on the individual understanding and experiences. Main point presented by practical philosophy come because Kantian ethics, even been quite formal, is affected by an inherent limit that drives an action from the universalization bounded to an pre-existent idea and, therefore, a way of organizing experience limited to that idea. Based on that, and considering that knowledge, built upon previous regulatedexperiences, and the object itself, that goes beyond its established knowledge, it is a result of an individual action guided by its own comprehension of the life. So Kantian ethics, even though formal, because it seeks an ideal that works as an heuristic horizon that allows to a finite subject adjust his actions during his lifetime, permits to find another unknown subject between knowledge and the actual things. Therefore, a subject never consider as it is can be materialized in any "other" visible today, like women, blacks or non-European, but it is important to consider that Kant's philosophy has no commitment to the established values and for that knowledge is the result based on "the human being as the unique and last responsible protagonist." (Alves, 2009: 179). So, under the interpretation presented Kantian's subject is in the unknowability of the thing in itself an unsurpassable limit that confronts him to the condition of seeing the world through a regulative idea, but not necessarily decisive. Because trough the thought that moves itself within a structure that spans a starting point for the projection of an act can come to question the starting point itself, now understood as a framing. In this way, people that were not visible in the past can be seen today, because even if the boundary of a regulative idea is never absent, it does not necessarily mean that it has to be equal to itself. In other words, it is given to the Kantian's subject a possibility, not to change what is already known, but to make new questions and to choose a new path to go through, as they have an autonomous thought taking the previous knowledge as a starting point. In this sense, the work is shaped following the Kantian's scenario, in which the subject carries out its relationship with the world of limited extent by an idea which governs the experience and knowledge. The purpose of this work is to demonstrate that the tools to challenge the current understanding of these regulatory ideas of the experience can be found in Kant, from the concept of freedom linked to autonomy and thereby initiate an unconditional causal action. So, considering that the limit of Kantian philosophy in his theoretical philosophy is an idea understood as a fiction that governs the human being knowledge, and in his practical philosophy, as an archetype of action due to this understanding of things, at the same time he granted to the individual the condition and the responsibility to go beyond that limit. Key words: Knowledge /Autonomy /Freedom / Kant
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Liberdade e ética em Jean-Paul SartreBueno, Isaque José January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Freedom is a fundamental theme of human reality. Ethics is the condition for which we can live and cohabit in a society respecting the differences in one and being responsible for our own choices. So that, Sartre makes a deep reflection about human freedom, from its condition of existence up to its direct consequences on the individual’s life. So, from the freedomresponsibility binomial - inseparable concepts in Sartre’s theory - we can infer a consequent proposition for an ethical conduct. So that, reflecting about the individual being free in a society that places freedom as a central value, is the same as thinking on human deeds, on human relations or, in other words, on the individual contact with each other, being responsible, and on respecting -or not - the other’s freedom. In brief, we try to demonstrate that human freedom is a constitutional aspect of each individual’s existence. We try to demonstrate, also, that we cannot think on a man first being free than not-free. Man disposes a freedom that compromises him during his whole existence and that’s why he must assume responsibility with all the consequences of his deeds and choices, not being able to delegate or attribute such responsibility on others or on mysterious powers. Man is absolutely responsible about the man he wish to be. / A liberdade é um tema fundamental da realidade humana. A ética é condição para que possamos viver e conviver em sociedade, respeitando o diferente e nos responsabilizando por nossas próprias escolhas. Deste modo, Sartre faz uma reflexão profunda sobre a liberdade humana, desde sua condição de existência até a suas conseqüências diretas sobre a vida do indivíduo. Assim do binômio liberdade-responsabilidade, conceitos indissociáveis em Sartre, podemos inferir, uma proposta conseqüente para uma conduta ética. Desta maneira, refletir sobre o sujeito livre em uma sociedade que coloca a liberdade como um valor central, é pensar no fazer humano, nas suas relações, ou seja, no seu encontro com o outro, na possibilidade de respeitar ou não a liberdade do outro. Em síntese, procuramos demonstrar que a liberdade humana é um aspecto constitucional da existência de cada indivíduo, que não podemos pensar em um homem ora livre ora não, dispomos de uma liberdade fundante que nos compromete durante todo o nosso existir, e por essa razão somos chamados a assumir com responsabilidade as conseqüências de todas as nossas escolhas e ações, não podendo delegar ou atribuir a responsabilidades a outros ou a forças misteriosas, somos absolutamente responsáveis pelo homem que queremos ser.
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Da liberdade transcendental ? liberdade pr?tica : a transi??o da cr?tica da raz?o pura para a cr?tica da raz?o pr?ticaOrben, Douglas Jo?o 18 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-18 / With the purpose to present the philosophic transition from theoretical freedom to practical freedom in Kant, this text is centered in Critique of pure reason (Transcedental Dialectic, above all) and in Critique of practical reason. Trying to overcome a reading that reduces the purposes of the first Critique to the delimitation of the possible knowledge, it s an intention to demonstrate the transcendental naturality such as the systematic relevance that the metaphysic ideas assume already in theoretical philosophy. Then, the discussion focus the concept of transcendental freedom, that presents as not contradictory for the speculative reason, what can be thought without contradicting the rigorous natural laws. Pacifying the conflict between spontaneous causality (free) and the phenomenal causality (determinate), so the conditions to the edification in practical circuit, by means of the possibility of an unconditioned dominion, secured by the theoretical freedom are visualized. In this sense, in spite of the self-sufficiency of the Kant s practical philosophy, it isn t indifferent about the results achieved by the theoretical reason, because it s through these effects that the moral enterprise receives investigative legitimacy. On the other hand, so far as the moral law reality presents as a factum of the reason, besides the evidence of the practical range, the own negative freedom concept assumes a positive reality. If the practical reality of the moral law is demonstrated, so the objective reality of the freedom is equally confirmed, because the freedom is the basic condition for morality. Then, the transition from the first to the second Critique reveals the philosophic importance of the freedom concept, as to satisfy the speculative reason as to edify the project of the practical reason, taking care with the systematic linkage of both dominions. / Com o prop?sito de apresentar a transi??o filos?fica da liberdade te?rica ? liberdade pr?tica em Kant, a presente disserta??o centra-se na Cr?tica da raz?o pura (Dial?tica Transcendental, sobretudo) e na Cr?tica da raz?o pr?tica. Na tentativa de superar uma leitura que reduz o escopo da primeira Cr?tica ? delimita??o do conhecimento poss?vel, pretende-se demonstrar a naturalidade transcendental bem como a relev?ncia sistem?tica que as ideias metaf?sicas assumem j? na filosofia te?rica. A partir da?, a discuss?o enfoca o conceito de liberdade transcendental, o qual se apresenta como n?o contradit?rio para a raz?o especulativa, podendo ser pensado sem contradizer as rigorosas leis naturais. Ao apaziguar o conflito entre uma causalidade espont?nea (livre) e a causalidade fenom?nica (determinada), visualizam-se as condi??es para a edifica??o do ?mbito pr?tico, mediante a possibilidade de um dom?nio incondicionado, assegurado pela liberdade te?rica. Neste sentido, a despeito da autossufici?ncia da filosofia pr?tica kantiana, a mesma n?o ? indiferente aos resultados alcan?ados pela raz?o te?rica, pois ? atrav?s destes que o empreendimento moral ganha legitimidade investigativa. Por outro lado, na medida em que a realidade da lei moral apresenta-se como um factum da raz?o, al?m da comprova??o do ?mbito pr?tico, o pr?prio conceito negativo de liberdade assume uma realidade positiva. Se a realidade pr?tica da lei moral ? demonstrada, ent?o a realidade objetiva da liberdade ? igualmente comprovada, uma vez que a liberdade ? a condi??o basilar para a moralidade. Portanto, a transi??o da primeira para a segunda Cr?tica revela a import?ncia filos?fica do conceito de liberdade, tanto para satisfazer a raz?o especulativa quanto para edificar o projeto da raz?o pr?tica, isto tudo sem descuidar da articula??o sistem?tica de ambos os dom?nios.
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Liberdade e ?tica em Jean-Paul SartreBueno, Isaque Jos? 04 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-04 / A liberdade ? um tema fundamental da realidade humana. A ?tica ? condi??o para que possamos viver e conviver em sociedade, respeitando o diferente e nos responsabilizando por nossas pr?prias escolhas. Deste modo, Sartre faz uma reflex?o profunda sobre a liberdade humana, desde sua condi??o de exist?ncia at? a suas conseq??ncias diretas sobre a vida do indiv?duo. Assim do bin?mio liberdade-responsabilidade, conceitos indissoci?veis em Sartre, podemos inferir, uma proposta conseq?ente para uma conduta ?tica. Desta maneira, refletir sobre o sujeito livre em uma sociedade que coloca a liberdade como um valor central, ? pensar no fazer humano, nas suas rela??es, ou seja, no seu encontro com o outro, na possibilidade de respeitar ou n?o a liberdade do outro. Em s?ntese, procuramos demonstrar que a liberdade humana ? um aspecto constitucional da exist?ncia de cada indiv?duo, que n?o podemos pensar em um homem ora livre ora n?o, dispomos de uma liberdade fundante que nos compromete durante todo o nosso existir, e por essa raz?o somos chamados a assumir com responsabilidade as conseq??ncias de todas as nossas escolhas e a??es, n?o podendo delegar ou atribuir a responsabilidades a outros ou a for?as misteriosas, somos absolutamente respons?veis pelo homem que queremos ser.
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O Estado como fundamento da história em Hegel / The State as foundation of history in HegelTeles, Pedro Henrique Fontenele January 2016 (has links)
TELES, Pedro Henrique Fontenele. O Estado como fundamento da história em Hegel. 2016. 90f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-09-23T13:09:39Z
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Previous issue date: 2016 / This research discusses the idea of the state as foundation of history according to the political thought of Hegel (1770 -1831), seeking primarily to add to the research of Hegel a reading of his theory of the state a perspective of his Philosophy of History. Therefore, it was initially analyzed the conceptual foundation of the Hegelian State, mainly based on the work "Fundamental Elements of the Philosophy of Right" (1821). It was found that free will is the foundation of law and the state. In a dialectical process, the will leave the natural will’s condition, developing until it reaches the free will's level, seeking to realize the Spirit's freedom through the improvement of state forms of human civilizations. It was then carried out a detailed analysis of this process, discussing the overcoming of the natural desire for culture and then the will by the free will. Hegelian State’s fundamental structures were afterward investigated, highlighting its historical context, comparing it with the modern contractualism and presenting its essential relationship with the spirit of the people. It was then investigated the work "Lectures on the Philosophy of History" (1830), analyzing the Hegelian notion of universal spirit and its relationship with the spirit of the people, having noticed that history is the free essence’s development process of the Universal Spirit through the people’s spirits. It was observed that this process is implemented in the world through a succession of forms of state belonging to the nations of the Eastern World, Greek World, Roman World and Germanic World. Through all these investigations, it is concluded that the development of the state, during the realization of the Free Spirit, is the foundation of history. / Este trabalho pretende discutir a ideia de Estado como fundamento da História segundo o pensamento político de Hegel (1770 - 1831), buscando sobretudo acrescentar à pesquisa de Hegel uma leitura de sua teoria do Estado sob a perspectiva de sua Filosofia da História. Para tanto, analisou-se inicialmente o alicerce conceitual do Estado hegeliano, utilizando principalmente a obra Princípios Fundamentais da Filosofia do Direito (1821), constatando-se que a vontade livre é o fundamento do Direito e do Estado. Num processo dialético, a vontade deixa a condição de vontade natural, desenvolvendo-se até alcançar o nível da vontade livre, buscando concretizar a liberdade do Espírito através do aperfeiçoamento das formas de Estado das civilizações humanas. Realizou-se então uma análise detalhada desse processo, discutindo-se a superação da vontade natural pela cultura e, em seguida, do arbítrio pela vontade livre. Em seguida, investigou-se as estruturas fundamentais do Estado hegeliano, destacando seu contexto histórico, comparando-o com o contratualismo moderno e apresentando sua relação essencial com o espírito do povo. Investigou-se então a obra Lições sobre a Filosofia da História (1830), analisando-se a noção hegeliana de espírito universal e sua relação com o espírito do povo, constatando-se que a História consiste no processo de desenvolvimento da essência livre do Espírito Universal através dos espíritos dos povos. Observou-se que esse processo é concretizado no mundo através de uma sucessão de formas de Estado pertencentes aos povos do Mundo Oriental, Mundo Grego, Mundo Romano e Mundo Germânico. Através de todas essas investigações, concluiu-se que o desenvolvimento do Estado, enquanto concretização do Espírito livre, é o fundamento da História.
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Absurdidade, liberdade e formação humana em Sartre / Absurdity, freedom and human formation in SartreSantiago, Silvana Maria January 2016 (has links)
SANTIAGO, Silvana Maria. Absurdidade, liberdade e formação humana em Sartre. 2016. 158f. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-11-07T13:04:35Z
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Previous issue date: 2016 / A key to the reading of research on the concept of absurdity in Sartre will not fail to show this notion as something that attaches itself to man in the twentieth century, as well as to the historical moment of contemporary thought dealing with a crumbling reality. Thus, the notion of absurdity is not reduced to a simple idea that emerged in the early works of this author, but as an ontological notion of the philosopher himself. Therefore, is it possible to consider a human formation from the concept of absurdity? This and other questions are some of the points that should guide this research. The goal of this study is to highlight the perspective of human development founded on the idea of absurdity and freedom in the philosophy of Sartre. Absurdity, freedom and human formation in Sartre brings forth a discussion of different ideas that somewhat intersect. Existence or consciousness is thought as an absurd category that reveals the unpredictability and the lack of justification of life. Existence is understood in a solitary instance in the contingent world. Existence is a subjective experience, therefore it is inexplicable. However, this idea does not fall into pessimism, on the contrary, man is not understood as a thing or objects found in the world, therefore he is not a substance. It follows that Man is master of his destiny and can overcome the circumstances that challenge him in the world. Even submitted by material conditions, man is a historical agent, making history as well as being changed by it. Due to this and against all kinds of domination man tries to associate himself to other men. Consequently, this experience is a way to implement freedom. It can be said that freedom is the condition of existence, but freedom must be earned, since man is part of a certain reality. However, it is essential to clarify that even being free man is challenged by resistance and deterministic pressures from the world, which he must face. For this reason, human freedom presents itself in a different status, because it shall be conquered historically by each individual. In this case, freedom is the "leap" that existence is able to "take" to overcome the absurdity of life, since life is unjustifiable; in view of this, such "jump", on the other hand, can also overcome all things that curtail human freedom. Man is indecipherable. So, it is conceived that it takes his commitment and responsibility for his existence, as well as of other men and the world. We conclude that this is only possible if man is empowered by a literary education, provided it is free, unprejudiced and engaged with the truth. Literature is an essential tool to the exercise of freedom, being in permanent revolution, since it is an action to be built by man. The intention is to expose the thought of this philosopher on the issue: Absurdity, freedom and human development as a major contribution to the evaluation of existence in the world, which requires from that existence, as a result, a responsible attitude. / Uma chave de leitura na investigação sobre o conceito de absurdidade em Sartre não pode deixar de esclarecer a noção de absurdo como algo que atravessa o homem no século XX, assim como também o momento histórico do pensamento contemporâneo sobre a realidade que se desmorona. Logo, a noção de absurdidade não se reduz a uma simples ideia que surgia nas primeiras obras desse autor, mas como uma noção ontológica mesma do filósofo. Portanto, é possível considerar uma formação humana a partir do conceito de absurdidade? Essas são algumas das questões que devem guiar esta pesquisa. O objetivo deste trabalho é evidenciar a perspectiva da formação humana alicerçada na ideia da absurdidade e da liberdade na filosofia de Sartre. Absurdidade, liberdade e formação humana em Sartre traz a discussão de ideias distintas, mas que se intercruzam. Pensa-se a existência, ou a consciência, como uma categoria absurda e percebe-se a imprevisibilidade e a falta de justificativa da vida. Entende-se a existência de maneira solitária no mundo contingente. Sendo assim, a existência é uma experiência subjetiva, logo é inexplicável. Entretanto, essa ideia não cai no pessimismo, pelo contrário, o homem não é compreendido como uma coisa, ou como os objetos que estão no mundo, não sendo, assim, uma substância. Portanto, o homem é dono do seu destino, podendo superar as circunstâncias que encontra no mundo. Dessa forma, mesmo submetido pelas condições materiais, o homem é agente histórico, fazendo a História na medida em que ela também o faz. Por causa disso, e contra todo tipo de dominação, o homem se associa. Consequentemente, essa experiência é uma maneira de pôr em prática a liberdade. Pode-se afirmar que a liberdade é a condição da existência, mas a liberdade deve ser conquistada, uma vez que o homem está em uma determinada realidade. Porém, é imprescindível elucidar que, mesmo sendo livre, ele encontra as resistências e as determinações no mundo, as quais ele precisa enfrentar. Em razão disso, a liberdade humana ganha um estatuto diferente, pois essa deverá ser conquistada historicamente pelos indivíduos. Nesse caso, a liberdade é o “salto” que a existência é capaz de “dar” para superar o caráter absurdo da vida, porque essa é injustificável; à vista disso, tal “salto”, por outro lado, é capaz de acabar também com tudo que cerceia a liberdade humana. O homem é indecifrável. Sendo assim, concebe-se, para tanto, que ele assuma o compromisso e a responsabilidade pelo sentido de sua existência, dos outros homens e do mundo. Conclui-se que isso só é possível se o mesmo passar pela formação literária, visto que essa deve ser livre, sem preconceito e engajada com a verdade. A literatura é um dos instrumentos imprescindíveis para o exercício da liberdade, estando em permanente revolução, dado que é uma ação a ser construída pelo homem. A intenção é expor o pensamento desse filósofo sobre a questão: absurdidade, liberdade e formação humana como uma contribuição importante para se pensar a existência no mundo, que exige dessa existência, consequentemente, uma atitude responsável.
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Moralidade e felicidade: uma análise da teleologia moral kantiana / La morale et le bonheur: une analyse de la téléologie morale de KantCoqueiro, Itanielson Sampaio January 2011 (has links)
COQUEIRO, Itanielson Sampaio. Moralidade e felicidade: uma análise da teleologia moral kantiana. 2011. 141f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:33:15Z
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Previous issue date: 2011 / O presente texto faz uma analisa da teleologia moral kantiana enfatizando a relação existente entre moralidade e felicidade. Destaca-se a importância que tem a felicidade na consecução do Soberano Bem que é, por sua vez, a harmonia existente naquela relação. Além disso, afirma que em tal relação a moralidade tem a primazia sobre a felicidade, não sendo esta, portanto, o bem supremo de todo e qualquer agir humano, como pensara Aristóteles. O presente trabalho está dividido em três momentos. Por tal sistemática, busca-se delimitar o próprio objeto de estudo, com o fito de não se adentrar em problemas, que por si só, são passíveis de trabalhos específicos, como a história e a própria religião. E enfatiza-se a relação Natureza e Liberdade na qual destacamos que a filosofia prática de Kant está alicerçada no chão de sua filosofia teórica. E tal alicerce afirma que a ação humana, ação do sujeito que se pretende valorado enquanto um ser moral, não tem como princípio e fundamento, uma lei de natureza, visto que esta mesma exige o efeito sempre que for dada a causa. No segundo momento, intitulado Moralidade e Liberdade, destaca-se os principais conceitos da filosofia prática de Kant com o objetivo claro de demonstrar que sem liberdade não há moralidade. Já no terceiro capítulo, intitulado Moralidade e Felicidade, analisa-se o télos da moral kantiana. Para isso, percorre-se o caminho que o próprio filósofo fizera em suas obras básicas de ética, Crítica da Razão Prática, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Metafísica dos Costumes especificamente a Introdução e a segunda parte do texto intitulado Doutrina da Virtude e A Religião nos Limites da Simples Razão. Tal caminho nos faz perceber a religião como o fim ao qual a moral nos conduz necessariamente. Agora, abordando as questões metodológicas de nossa pesquisa destaca-se que o presente trabalho fora realizado, neste aspecto específico, em três momentos. Primeiramente realizou-se o estudo sistemático das obras clássicas, do filósofo em questão já citadas, realizando-se anotações, fichamentos e resumos; no segundo momento fez-se a pesquisa bibliográfica acerca da literatura secundária ou dos comentadores do referido filósofo; após tal processo de levantamento e pesquisa bibliográfica adentramos, já no terceiro momento, na construção deste texto dissertativo, que agora vos apresentamos.
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