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Biotecnologia IgY aplicada ao imunodiagn?stico da infec??o pelo v?rus da imunodefici?ncia felina / Applied biotechnology IgY to the feline immunodeficiency virus infection immunodiagnostic

SIDONI, Marli 01 December 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-08-24T19:19:55Z No. of bitstreams: 1 2016 - Marli Sidoni.pdf: 1735106 bytes, checksum: 03907fc3437a44bf96b94d6040184407 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:19:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Marli Sidoni.pdf: 1735106 bytes, checksum: 03907fc3437a44bf96b94d6040184407 (MD5) Previous issue date: 2016-12-01 / This work focused on deploying IgY technology into developing ELISA immunoenzymatic test to FIV diagnose, contributing to the establishment of a production model for a kit in the field of veterinary medicine. The first stage of this work consisted in analyzing the literature of the veterinary documents aimed to diagnose animal diseases, as stated in our current legislation. The access to both national and international optimized the enlightenment of developing parameters and method validation criteria for the development of this new product, named ELISA r-p24 IgY. The second stage consisted in establishing purification production and physicochemical characterization of the recombinant protein p24 of FIV. The biological activity maintenance was proved by way of Western Blot test with the banda presence of approximately 25 kDa, referring to the p24 protein. The third stage was to obtain IgY cat anti-IgG, derived from hens inoculation. The kinetics were monitored by ELISA and the outcome demonstrated that as of the second week, there was a gradual increase in antibody in the yolk, and remained high throughout the period of five months. Reference to the chicken 1, the average concentration was 40,1 mg/mL e for the chicken 2 was 32,2 mg/mL, throughout the period of 5 months. The fourth stage was the use of IgY technology to develop, standardize e validate the r-p24 IgY ELISA related to its use to diagnose the infection caused by FIV. The results were: 99% accuracy, 97.7% sensitivity, 99.5% specificity and 99.1% kappa index. In the fifth stage was carried out a comparative study between ELISA r-p24 IgY and ELISA r-p24 IgG, and it was demonstrated superior performance of the ELISA r-p24 IgY. The ELISA r-p24 IgY to have favorable characteristics from a commercial perspective, such as high precision and maintenance of reactivity for a minimum period of 12 months. Therefore, the above described procedure was efficient and enabled the development of a FIV test. The predominance of IgY technology may contribute to research and development of new tests, following both international regulation related to animal welfare and validation, thus boosting national development of diagnostic kits, for the benefit of human health or animal. / O objetivo deste trabalho foi aplicar a tecnologia IgY no desenvolvimento de um teste imunoenzim?tico, ELISA, para o diagn?stico do FIV, contribuindo no estabelecimento de um modelo de produ??o para um kit nacional na ?rea de medicina veterin?ria. A primeira etapa do desenvolvimento deste trabalho consistiu na revis?o da literatura dos documentos pr?prios para produtos de uso veterin?rio, destinados a diagnosticar doen?as dos animais, disponibilizados na legisla??o vigente. A consulta aos documentos nacionais e internacionais potencializou o esclarecimento de par?metros de desempenho ou crit?rios de valida??o de m?todos, para o desenvolvimento deste novo produto, denominado ELISA r-p24 IgY. A segunda etapa consistiu no estabelecimento da produ??o, purifica??o e caracteriza??o f?sico-qu?mica da prote?na recombinante p24 do FIV. A preserva??o da atividade biol?gica foi demonstrada por Western Blot com a presen?a de uma banda pept?dica de aproximadamente 25 kDa, referente ? prote?na r-p24. A terceira etapa deste trabalho, consistiu na obten??o de anticorpos IgY anti-IgG de gato, a partir da inocula??o em galinhas poedeiras. A cin?tica foi acompanhada por ELISA demonstrando um aumento gradativo do t?tulo de anticorpos na gema a partir da segunda semana, com um aumento significativo no 2? m?s, e mantendo-se elevado durante todo o per?odo de cinco meses. As concentra??es m?dias de prote?nas na galinha 1 foi de 40,1 mg/mL a partir de uma gema e na galinha 2 foi de 32,2 mg/mL por gema, no per?odo de 5 meses. A quarta etapa deste trabalho consistiu no emprego da tecnologia IgY para o desenvolvimento, padroniza??o e a valida??o do teste de Elisa r-p24 IgY para o diagn?stico da infec??o causada pelo FIV. Os resultados obtidos foram: a acur?cia de 99%, a sensibilidade de 97,7%, a especificidade de 99,5%, e o ?ndice kappa de 99,1%. Na quinta etapa deste trabalho realizou-se o estudo comparativo do ELISA r-p24 IgY frente ao ELISA r-p24 IgG, e foi demonstrado o desempenho superior no ELISA r-p24 IgY. A valida??o do ELISA r-p24 IgY mostrou caracter?sticas desej?veis para o uso comercial, tais como alta precis?o e manuten??o da reatividade por um per?odo m?nimo de 12 meses. Conclui-se que o procedimento elaborado foi eficiente e possibilitou o desenvolvimento de um teste para o diagn?stico do FIV. O dom?nio da Tecnologia IgY poder? contribuir com a pesquisa e o desenvolvimento de novos ensaios atendendo ?s normas e diretrizes nacionais e internacionais, tanto de bem-estar animal como de valida??o, impulsionando o desenvolvimento nacional de kits diagn?sticos de interesse em sa?de humana ou animal.
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Quantificação e seqüênciamento do gene da transcriptase reversa em gatos naturalmente infectados com vírus da imunodeficiência felina tratado com AZT

Figueiredo, Andreza Soriano [UNESP] 22 June 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-06-22Bitstream added on 2014-06-13T18:39:11Z : No. of bitstreams: 1 figueiredo_as_me_botfmvz.pdf: 290159 bytes, checksum: 38ae46f390705b8d387a7ef9c78d6040 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) é um lentivírus que causa uma síndrome de imunodeficiência em gatos domésticos. O FIV tem sido particularmente utilizado em estudos de resistência viral aos análogos de nucleosídeos devido a Transcriptase Reversa (TR) apresentar propriedades físicas, catalíticas e sensibilidade às drogas semelhantes à TR do HIV. Os objetivos desse trabalho foram tratar com AZT gatos naturalmente infectados com o FIV, fazer o monitoramento da carga viral e DNA proviral por PCR em tempo real e monitoramento genético por seqüenciamento. Dos 12 animais infectados, 6 receberam o AZT na dose de 10mg/kg/dia e 6 receberam placebo. Durante 96 dias de tratamento, o plasma e sangue destes animais foram analisado com relação à carga viral e concentração relativa de DNA proviral utilizando-se a técnica de quantificação relativa por PCR em tempo real com SYBR Green, desenvolvida por nossa equipe. Além disso, foi realizado o sequenciamento genético da região que codifica a TR de 3 dos animais. Foi realizada com sucesso a padronização da PCR em tempo real para quantificação relativa do FIV. Não houve diferença estatisticamente significativa da carga viral ou do DNA proviral entre os grupos tratado e controle. O seqüenciamento genético revelou a presença de lisina na posição 41 do sítio ativo da TR. A presença deste aminoácido confere até 4 vezes menor sensibilidade ao AZT em mutantes do HIV. Por possuir alta estabilidade genética, supomos que os vírus dos demais animais não sequenciados possuem também a 41-lisina A presença da 41-lisina pode ser uma das possíveis explicações para a falha do tratamento com AZT. Outra hipótese é a de que a dose fornecida não foi adequada. / Feline Immunodeficiency Virus (FIV) is a lentivirus which causes a progressive disruption of the host's immune functions. FIV has been particularly used as a model for studies in retroviral resistance to nucleoside analogs because its similarities in physical properties, catalytic and sensitivity in comparison with HIV/RT. The aims of this work were to treat cats naturally infected with FIV, quantify viral load and proviral DNA by real time quantitative PCR with SYBR Green and analyze the viral nucleotide sequence. From 12 animals naturally infected, 6 received AZT at a dose of 10mg/kg/day and 6 received placebo. During 96 days of treatment, viral load and concentration of proviral DNA were measured by relative quantitative real time PCR developed by our staff. The nucleotide sequence of the RT encoding region was also achieved for 3 animals. The real time PCR relative quantification was successfully standardized for FIV. There was no significant statistical difference between treated and control groups. The nucleotide sequence revealed a lysine at position 41 on the enzyme active site. This lysine confers 4-fold decreased sensitivity to AZT in HIV RT-mutants. FIV subtype B has high genetic stability and we purposed that the other virus not sequenced have the same amino acid and hypothesized that this mutations can be one of the reasons determining the failure of the treatment. The other hypothesis is that the dose was not adequate.
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Estudo da ocorrência da doença renal crônica em gatos naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina / Occurrence of chronic kidney disease in cats naturally infected with feline immunodeficiency virus

Andreza Avila 30 June 2009 (has links)
Gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) desenvolvem uma síndrome semelhante à causada pela infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sendo a espécie felina um modelo promissor de estudo da infecção pelo HIV. Em humanos a nefropatia associada à infecção pelo HIV é uma causa comum e preocupante de complicação por resultar em insuficiência renal progressiva nos pacientes acometidos. Achados clínico-patológicos identificados em gatos naturalmente infectados pelo FIV também sugerem um envolvimento renal. Com o intuito de determinar a ocorrência de doença renal crônica (DRC) em gatos infectados pelo FIV e uma possível associação entre essas doenças, foi estudada uma população de 44 gatos, sendo 20 animais naturalmente infectados e 24 animais não-infectados, submetidos às mesmas condições higiênico-sanitárias, de dieta e quanto à exposição a agentes infecciosos. Os animais foram acompanhados durante um período de 18 meses, durante o qual foram realizadas dosagens periódicas de creatinina sérica e mensuração da relação proteína:creatinina urinária (RPC-U). A ocorrência de DRC em gatos infectados pelo FIV foi de 45%, maior em comparação aos 25% referentes ao grupo não-infectado, embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa entre esses grupos. A proteinúria em pelo menos um momento foi observada em 60% dos gatos infectados pelo FIV e em 26,1% dos gatos não infectados (p= 0,037). Considerando proteinúria persistente como aquela observada em pelo menos 3 momentos consecutivos, os gatos infectados tiveram ocorrência de 30,8% em comparação a 6,7% referente ao grupo não infectado (p> 0,05). Houve associação entre o óbito e a DRC apenas nos gatos infectados (p= 0,02). Concluiu-se que, apesar de a ocorrência de doença renal crônica e de proteinúria não ter sido estatisticamente maior diante da infecção pelo FIV, a associação entre o óbito e a DRC nos animais infectados sugere que o FIV pode contribuir para o agravamento da DRC, levando a rápida deterioração do organismo e considerável diminuição da sobrevida. / Cats naturally infected with the feline immunodeficiency virus (FIV) develop a syndrome that share common characteristics with the human immunodeficiency virus (HIV) infection. For this reason, felines are considered a promising model for the study of HIV infection. HIV associated nephropathy is a common and concerning complication in human beings, resulting in progressive renal insufficiency. Likewise clinico-pathological findings in naturally infected cats suggest a renal involvement. To evaluate the occurrence of chronic kidney disease (CKD) in cats infected with FIV and to verify a possible association between both diseases, a population of 44 cats submitted to the same sanitary handling, diet and exposure to infectious agents was studied. Of these cats, 20 were naturally infected with FIV and 24 were free of FIV infection. Animals were periodically accompanied for a 18-month period through serum creatinine and urinary protein:creatinine ratio measures. The occurrence of CKD in cats infected with FIV was 45%, a value higher than the observed in non-infected cats (25%), but no statistical difference was found. Proteinuria in at least one moment of evaluation was observed in 60% of infected cats and in 26,1% of non-infected cats (p=0,037). Considering the criterion of persistent proteinuria as the observation of urinary protein excretion in at least 3 consecutive moments, infected cats exhibited occurrence of 30,8% compared with 6,7% in the non-infected group (p>0,05). It was observed an association between death and CKD only in the cats infected with FIV (p=0,02). In conclusion, despite occurrence of CKD and proteinuria have not been statistically higher in infected cats than in non-infected one, the association between death and CKD in FIV-infected cats suggests FIV may contribute for the worsening of CKD, resulting in a quicker organic dysfunction and marked reduction of survival.
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Avaliação das subpopulações de linfócitos T CD4+, linfócitos T CD8+ e da razão CD4+/CD8+ em gatos com gengivite crônica e infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência dos felinos (FIV) / Evaluation of CD4+ and CD8+ T-Lymphocytes count and CD4+:CD8+ ratio in cats with chronic gingivitis and naturally-infected with feline immunodeficiency virus (FIV)

Katia Haipek 14 July 2006 (has links)
A gengivite crônica e intratável observada em gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um problema bastante freqüente na clínica de pequenos animais. O papel do FIV na etiologia da estomatite persistente ainda está por ser determinado. As manifestações orais são freqüentemente os primeiros sintomas observados em pacientes humanos infectados pelo HIV e podem ser usadas como indicadores da progressão da doença. O objetivo do presente estudo foi quantificar os linfócitos T CD4+, T CD8+ e a razão CD4+/CD8+ em uma colônia de gatos com gengivite crônica e naturalmente infectados pelo FIV. Para tanto, foram utilizados 20 gatos, todos apresentando gengivite com graus variando de 1 a 4. Desse total, 10 gatos não eram infectados pelo FIV e os outros 10 felinos eram infectados pelo FIV. Utilizou-se como controle 20 gatos sem gengivite, sendo 10 infectados pelo FIV e outros 10 não infectados pelo Retrovírus. As contagens dos linfócitos T CD4+ e CD8+ foram realizadas utilizando-se a técnica de citometria de fluxo. Os resultados obtidos demonstraram que os gatos com gengivite e infectados pelo FIV apresentaram uma contagem significativamente menor de linfócitos T CD4+ quando comparado aos gatos com gengivite e não infectados pelo FIV. Não houve diferença significativa na contagem de linfócitos T CD8+ entre os gatos com gengivite, infectados ou não pelo FIV. A razão CD4+/CD8+ também se mostrou em declínio nos gatos com gengivite e infectados pelo FIV. Concluiu-se que nas condições do presente estudo, a infecção pelo FIV compromete a resposta imunológica de felino diante da inflamação gengival. / Chronic and intractable gingivitis in FIV-infected cats is a relatively common clinical problem in veterinary practice. The role of FIV in the etiology of persistent stomatitis is still undetermined. Oral manifestations often found in HIV-infected people are frequently the first clinical sign of the infection and can be considered as an indicator of the progression of the HIV infection. The purpose of this study was to evaluate the CD4+ and CD8+ T-lymphocytes count and CD4+:CD8+ ratio in a colony of cats with chronic gingivitis. To achieve these goals, a colony of twenty domestic shorthair cats was used. All cats had some degree of gingival inflammation with scores ranging from 1 through 4. Ten cats were FIV-positive and ten were FIV-negative. As a control, twenty cats without gingivitis were used (ten cats were FIV-positive and ten were FIV-negative). CD4+ and CD8+ T-lymphocytes counts were performed by means of flow cytometry in all forty cats and results compared. The results showed that cats with gingivitis and FIV-infected had a lower CD4+ T cells count than cats with gingivitis but not FIV-infected. There was no difference in CD8+ T lymphocytes count among the cats with gingivitis infected or not with the FIV. The CD4+:CD8+ ratio was lower in cats with gingivitis and FIV-infected. One can conclude that FIV infection induces immunological disorders in cats with gingival inflammation.
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The histopathology of lions (Panthera leo) suffering from chronic debility in the Kruger National Park

Ide, Annalize 09 March 2005 (has links)
Studies on the health status of lions (Panthera leo) in the Kruger National Park (KNP) have revealed certain lions suffering from chronic debility (“poor doers”). Clinical signs include chronic emaciation, renal failure and chronic bacterial infections. The diagnosis of Mycobacterium bovis in KNP lions in 1995 raised the question of whether these “poor doer” lions were suffering from tuberculosis. Tests confirmed tuberculosis in some cases, but no aetiology for the poor condition was found in a large percentage of the animals tested. Extensive literature review failed to reveal reports of similar findings of chronic debility in free living lion populations, although various disease outbreaks and infectious diseases of lions are described. These are briefly reviewed. Surveys have confirmed that the majority of the KNP lions are serologically positive for feline immunodeficiency virus (FIV), the clinical importance of which is questioned as a possible cause of immunosuppression in lions. Tissue samples from eleven lions suffering from chronic debility and six clinically healthy lions were studied by light microscopy. Changes in the various organ systems were reported and tabulated with reference to degree and relevance. Frozen lymph node samples from some animals in both groups were collected for immunohistochemical staining for T and B lymphocytes and CD4 and CD8 subsets. In some cases serology was done for FIV using a Puma Lentivirus ELISA and a Puma Lentivirus Western Blot technique. Mycobacterial culture results were available for some animals. The histopathological features varied, but notable changes were seen in the lymph nodes. These included generalized lymphoid hyperplasia (predominantly affecting clinically healthy lions), progressing through combined hyperplasia and atrophy in different nodes to lymphoid atrophy affecting most of the lions suffering from chronic debility. These are non-specific findings seen in various systemic diseases, including canine distemper virus infection and toxoplasmosis, but they have also been described in domestic cats suffering from FIV infection and humans with HIV. Further findings in lymph node sections included mineral deposition and multifocal cystic spaces. Other important histopathological changes included chronic interstitial pneumonia, renal amyloidosis, chronic interstitial nephritis, Wallerian degeneration of the spinal cord, encephalomalacia and anterior uveitis. Two animals suffered from multifocal, multisystemic granulomatous inflammation. Mycobacterium bovis was cultured from one of these cases, but no apparent aetiology could be found in the other. Eosinophilia was a consistent finding in many tissues and most likely related to the high parasite load in many of the animals. Parasites found included Hepatozoon spp., microfilaria, cestodes, nematodes and trematodes and Sarcocystis spp. and Trichinella spp. Immunohistochemical staining for B and T lymphocytes and CD4 and CD8 subsets showed a normal distribution of the staining pattern within the lymph node sections, although the samples were all from FIV positive lions. The histopathology in both study groups was of a non-specific nature and not indicative of any particular disease syndrome, although many of the changes are similar to those described in domestic cats infected with FIV. There are indications of possible immunocompromise in the “poor doer” lions, which warrants further investigation. / Dissertation (MMedVet (Pathology))--University of Pretoria, 2006. / Oral Pathology and Oral Biology / unrestricted
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The Effect Of Methamphetamine On Astrocytes With Implications For Feline Immunodeficiency Virus And Cxcr4

Tran, Khanh Van Nhu 31 July 2008 (has links)
No description available.
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Avaliação da ocorrência do calicivírus felino e do herpesvírus felino tipo 1 em gatos com gengivite-estomatite crônicas naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina / Occurrence of feline calicivirus and feline herpesvirus type 1 in cats with chronic gingivitis-stomatitis and naturally infected with feline immunodeficiency virus

Geraldo Júnior, Carlos Alberto 26 July 2010 (has links)
As alterações inflamatórias que afetam a cavidade oral e a gengiva dos felinos são frequentemente observadas na rotina médica e constituem verdadeiro desafio diagnóstico e terapêutico ao clínico. Denomina-se complexo gengivite-estomatitefaringite felina (CGEF) como sendo uma síndrome onde a apresentação clínica comum é a inflamação grave da gengiva e mucosa oral. A etiopatogênese desta doença não está totalmente elucidada mas acredita-se que seja multifatorial. As viroses têm sido implicadas como agentes etiológicos na patogenia da gengivite-estomatite crônica felina, entretanto, o mecanismo pelo qual as infecções virais participam no desenvolvimento da doença gengival nos animais afetados permanece indeterminado. A hipótese do presente estudo é de que a depleção imunológica induzida pelo lentivírus felino (FIV) aumenta o risco de ocorrência do FCV e do FHV-1 e da estomatite-gengivite em gatos. Para tanto, foram realizados 2 experimentos: o primeiro (A) foi delineado para avaliar a ocorrência do FCV e do FHV-1 na cavidade oral de 58 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, com e sem gengivite, por meio da reação de polimerização em cadeia (PCR), assim como correlacionar esses achados com as subpopulações de linfócitos T CD4+, CD8+ e da razão CD4+:CD8+ e o segundo (B) foi desenvolvido para avaliar a correlação do FCV e das subpopulações de linfócitos T CD4+ com os diferentes graus de estomatite-gengivite em 35 gatos naturalmente infectados pelo FIV ou não, divididos em 2 grupos. No experimento A, pôde-se determinar que apenas o FCV está relacionado à inflamação gengival, sendo detectado em 88,9% dos gatos com gengivite. Além disso, a infecção pelo FIV promoveu aumento significativo do número de linfócitos T CD8+ (p=0,004) e diminuição da razão CD4+:CD8+ (p<0,001). No experimento B, identificou-se que a infecção pelo FIV está associada à ocorrência da infecção pelo FCV (p=0,011), à presença de gengivite (p=0,022) e ao grau de gengivite (p<0,001), sendo que os gatos infectados pelo FIV foram os que apresentaram graus mais graves de gengivite. Portanto, no grupo dos animais infectados pelo FIV pôde-se observar maior ocorrência do FCV e presença de gengivite. Adicionalmente, o grau de gengivite está diretamente associado à infecção pelo FCV (p<0,001), onde os animais positivos para este vírus apresentaram graus mais graves de gengivite. Pelo presente estudo, pôde-se concluir que a ocorrência da infecção pelo FCV está diretamente associada ao CGEF em felinos e que a ocorrência do FCV foi significativa em animais que apresentaram graus mais graves de gengivite. Além disso, os gatos que apresentaram graus mais graves de gengivite, foram os que apresentaram menores valores de linfócitos T CD4+ e maior ocorrência de infecção pelo FCV. Contudo, não é possível saber se a co-infecção pelo FIV e FCV foi responsável pelo agravamento da gengivite e da condição imunológica dos gatos ou se a disfunção do sistema imune causada pelo FIV predispôs a infecção pelo FCV, levando a piora das lesões orais. / The inflammation that affects the oral cavity and the gingiva of felines are frequently observed in the medical practice and constitute a true diagnosis and therapy challenge to the physician. This condition is referred to as feline gingivitis-stomatitis-pharyngitis complex (FGSC) and it is a syndrome in which the common clinical profile is a severe gingival and oral mucosa inflammation. The etiopathogenesis of this disease is not completely elucidated but it is believed to be multifactorial. The viruses have been involved as etiologic agents in the feline chronic gingivitis-stomatitis pathogeny, however, the mechanism through which the viral infections participate in the development of the gingival disease of the infected animals remains undetermined. The present studys hypothesis is that the immunedepletion induced by the feline lentivirus (FIV) increases the risk of development of FCV and FHV-1, and stomatitis-gingivitis in cats. In order to do so, two experiments were conducted: the first one (A) was designed to evaluate the occurrence of FCV and FHV-1 in the oral cavity of 58 cats naturally infected by FIV or not, with and without gingivitis, through polymerase chain reaction (PCR), and to correlate this findings with the subpopulations of lymphocytes T CD4+, CD8+ and the ratio of CD4+:CD8+; the second one (B) was developed to evaluate the correlation of the FCV and of the subpopulations of lymphocytes T CD4+ with the different degrees of stomatitis-gingivitis in 35 cats naturally infected by the FIV or not, divided into two groups. In the experiment A, it was possible to determine that only the FCV is related to gingivitis, being detected in 88.9% of the cats with gingivitis. Moreover, the FIV infection promoted a significant increase in the number of lymphocytes T CD8+ (p=0.004) and a decrease of the ratio CD4+:CD8+ (p<0.001). In the experiment B, the FIV infection is associated to the occurrence of gingivitis due to the FCV (p=0.011), to the presence of gingivitis (p=0.022), and to the degree of gingivitis (p<0.001), being that the FIV infected cats were the ones that presented the more severe degrees of gingivitis. Therefore, in the group of animals infected by the FIV it was possible to observe a greater occurrence of FCV and the presence of gingivitis. Additionally, the degree of gingivitis is directly related to the FCV infection (p<0.001), where the animals that tested positive for this virus presented more severe degree of gingivitis. From the present study, it was possible to conclude that the occurrence of infection due to the FCV is directly related to FGSC in felines and that the occurrence of FCV was significant in animals that presented more severe degrees of gingivitis. Moreover, the cats that presented more severe degrees of gingivitis were the ones that presented lower values of lymphocytes T CD4+ and greater occurrence of FCV infection. However, it is not possible to know whether the co-infection due to the FIV and the FCV was responsible for the worsening of the gingivitis and of the immune condition of the cats, or if the immune system dysfunction caused by the FIV predisposed the FCV infection, leading to the aggravation of the oral lesions.
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Identificação e caracterização do vírus da imunodeficiência felina de amostras obtidas de felinos mantidos em um abrigo na cidade de São Paulo / Characterization of isolates of FIV from an open shelter in Sao Paulo

Teixeira, Bruno Marques 13 September 2010 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) é um lentivirus que infecta gatos domésticos (Felis catus), causando uma imunodeficiência progressiva análoga a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Humana). A ampla heterogeneidade molecular do FIV e a alta capacidade de promover mutações sob pressões imunológicas, farmacológicas ou ambientais são características inerentes aos lentivirus. A identificação do subtipo de vírus e o conhecimento da diversidade genética das cepas circulantes são fundamentais para o desenvolvimento estratégico de vacinas capazes de resultar na imunização do hospedeiro e no estabelecimento de testes diagnósticos. Objetivando isolar o material genético e realizar a caracterização molecular do vírus da imunodeficiência felina foram coletadas e analisadas amostras de sangue periférico de felinos portadores do FIV, co-habitantes de um abrigo aberto de felinos, em São Paulo, SP, em quatro momentos distintos, T0 (zero), no momento inicial da avaliação e seis, dez e quinze meses após a coleta inicial, correspondendo aos momentos T1, T2 e T3, respectivamente. Foram realizados testes hematológicos e bioquímicos nas quatro coletas com a finalidade de avaliar a evolução clínica da infecção. Adicionalmente foi realizado um estudo de variabilidade genética do FIV, com base no sequenciamento dos produtos amplificados dos gene env obtidos no estudo. Os envelopes clonados foram utilizados para transfectar células resultando na expressão das proteínas do envelope que possibilitaram estudos com os receptores celulares utilizados pelos isolados brasileiros. As análises das seqüências virais mostraram que todas as amostras, do abrigo, pertencem ao subtipo B. Foi observado um baixo percentual de mudança, da região estudada do vírus entre as quatro coletas. O fenômeno de &quot;quasispecies&quot; virais, bastante estudado no HIV, pode ser documentado em nossas amostras. Nos exames hematológicos e bioquímicos; hematócrito, hemoglobina, contagem total de leucócitos, proteína total e gamaglobulinas; dos animais infectados pelo FIV observou-se mudanças entre a primeira e quarta coleta demonstrando assim a importância dos testes utilizados no acompanhamento da infecção pelo FIV. Com relação aos dados com os receptores do FIV, os resultados apontam uma menor complexidade na interação entre os envelopes dos isolados do estudo com o receptor CD134 para proceder a infecção quando comparados com cepas virulentas do FIV. / FIV is an important viral pathogen that infects the domestic cat and causes a slow progressive degeneration of the immune system which eventually leads to a disease comparable to acquired immune deficiency syndrome (AIDS) in humans. Similar to all retroviruses, FIV has a relatively high evolutionary rate and genomic heterogeneity. The determination of subtype and the knowledge of genetic diversity of the current strains are very important to developing a protective vaccine and for the routine diagnosis of infection. The aim of this study was to isolate and characterize samples of feline immunodeficiency virus from cats from an open shelter in Sao Paulo, Brazil. All cats infected with FIV from this shelter were sampled on August 26th, 2007 (T0) and also six (T1), ten (T2) and fifteen (T3) months after the basal sampling (T0). In each sample, blood was analyzed for the following: complete hematology, clinical chemistry and serum protein electrophoresis. Hematological and clinical chemistry parameters were analyzed to determine laboratory parameters characteristic of disease progression which allow a better description of the chronic phase of the infection. Furthermore, analyses of the variants from each sample were performed in order to estimate the degree of divergence following infection with Brazilian strains. The FIV envelope glycoprotein gene from Brazilian FIV isolates cloned were transfected to investigate the receptor usage. The sequences of all virus of the study belong to subtype B. Little sequence variation was observed in circulating viruses between the samples from each infected cat. Quasispecies of FIV have been detected in this study. The following hematological and clinical chemistry parameters were changed in the FIV-infected cats between the first blood sampling and last blood sampling: packed cell volume (PCV), hemoglobin, total white blood cells (WBC), total protein and gamma globulin fractions. Monitoring of hematological and clinical chemistry parameters may prove useful for the evaluation of disease progress. Regarding receptors, our data are consistent with isolates of the study requiring a less complex interaction with CD134 for infection to proceed compared to the virulent FIV isolates.
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Dinâmica da infecção toxoplásmica em felinos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina / Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency Virus

Zanutto, Marcelo de Souza 18 April 2005 (has links)
Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos. / Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected.
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Dinâmica da infecção toxoplásmica em felinos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina / Dynamics of toxoplasmic infection in cats infected by Feline Immunodeficiency Virus

Marcelo de Souza Zanutto 18 April 2005 (has links)
Para avaliar se a dinâmica da infecção toxoplásmica em gatos infectados pelo VIF é diferente daquela que ocorre em gatos não infectados por esse retrovírus, gatos adultos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF) clade B assintomáticos (n=7) (Grupo I: VIF+TOXO+), e gatos sem a infecção viral (n=7) (Grupo III: VIF-TOXO+) foram inoculados pela via oral com cistos de Toxoplasma gondii cepa P. Os animais foram avaliados por meio do exame clínico, mensuração de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii pela Reação de Imunofluorescência Indireta, eliminação e quantificação de oocistos pela técnica de flutuação em solução de sacarose, leucograma, e as subpopulações de linfócitos T CD4+ e CD8+ foram mensuradas por meio da citometria de fluxo. Outros dois grupos de gatos, um apenas infectado com o VIF (n=7) (Grupo II: VIF+TOXO-) e outro não infectado com nenhum dos agentes (n=3) (Grupo IV: VIF-TOXO-), constituíram os grupos controle. O período de eliminação de oocistos e a quantidade de oocistos eliminados foram semelhantes entre os Grupos I e III, respectivamente p=1,00 e p=0,201. O período de soroconversão e a duração dos títulos de IgM e IgG também foram semelhantes, respectivamente p=0,535; p=0,789 e p=0,674; p=0,123. No entanto, os episódios febris e de apatia foram mais freqüentes entre os gatos co-infectados (Grupo I) do que entre os animais do grupo não infectado com o vírus (Grupo III), embora estes últimos tenham apresentado diarréia mais freqüente e intensa do que os primeiros. Apenas no grupo co-infectado (Grupo I) um animal desenvolveu uveíte anterior unilateral autolimitante. Exclusivamente no grupo de gatos co-infectados (Grupo I), durante todo o período experimental foi observado aumento do número de leucócitos (p=0,047), linfócitos (p=0,029) e linfócitos T CD8+ (p=0,047) em relação aos gatos do grupo infectado apenas com o T. gondii (Grupo III). O grupo de gatos infectados somente com o VIF (Grupo II) apresentou diminuição quantitativa de linfócitos T CD4+ (p=0,031) em comparação ao grupo controle não infectado com nenhum dos agentes (Grupo IV), evidenciando a ação do vírus em destruir progressivamente essa subpopulação de linfócitos. A relação de linfócitos CD4/CD8 entre os Grupos I e II, infectados pelo VIF, e os Grupos III e IV, não infectados pelo vírus, foi alterada (p<0,001 e p=0,002 respectivamente), observando-se que a infecção toxoplásmica não teve influência sobre esse parâmetro. O aumento dos linfócitos T CD8+ nos gatos co-infectados e a diminuição de linfócitos T CD4+ causada pela infecção pelo VIF podem contribuir para o desenvolvimento de manifestações clínicas mais graves nos gatos infectados por ambos os agentes infecciosos. / Asymptomatic adult cats (n=7) infected with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) clade B (Group I: FIV+TOXO+) and normal non-infected cats (n=7) (Group III: FIV-TOXO+) were inoculated, orally with cysts of Toxoplasma gondii strain P, in order to evaluate if there is a difference in dynamics of toxoplasmic infection between cats infected with FIV and naive-FIV cats. The animals were assessed by means of physical exam, T. gondii IgM and IgG antibodies by indirect immunofluorescent reaction, shedding and quantification of oocysts using sugar centrifugation, leucogram and CD4+ and CD8+ T-lymphocytes subsets using cytometry. Others two groups of cats, one of them only infected with FIV (n=7) (Group II: FIV+TOXO-) and other non-infected (n=3) (Group IV: FIV-TOXO-) composed the control groups. The shedding and quantification of oocysts were not different between the Groups I and III, respectively p=1,00 and p=0,201. The serum convertion and the period that during of values of IgM and IgG antibodies were not different, respectively p=0,535; p=0,789 and p=0,674; p=0,123. However, fever and letargy were more frequent between cats co-infected (Group I) than the group not infected with FIV (Group III), although the latter one had presented more frequently intense diarrhea than formers. Just one cat dually infected (Group I) presented autolimitant unilateral anterior uveitis. Only cats co-infected (Group I), during all period of the experiment, presented increase in number of leukocytes (p=0,047), lymphocytes (p=0,029) and CD8+ T lymphocytes subset (p=0,047) comparing to the cats only infected with T. gondii (Group III). Only in the group FIV-infected (Group II) was observed decrease in numbers of CD4+ T lymphocytes subset (p=0,031) compared to the not infected any microrganism (Group IV), showing the virus action to destroy this lymphocyte subset slowly. The CD4/CD8 lymphocyte ratio was different between the Groups I and II, FIV-infected, from Groups III and IV, FIV-naive cats, (p<0,001 e p=0,002 respectively) showing that toxoplasmic infection did not alter this parameter. The increase number of CD8+ T lymphocyte, in dually infected cats, associated with loss of CD4+ T lymphocyte caused by FIV, can contribute for the development of more severe clinical signs in cats dually infected.

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