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Alterações clínicas, laboratoriais e eletrocardiográficas em gatos com obstrução uretral / Clinical, laboratorial, and electrocardiographyc abnormalities in cats with urethral obstructionPedro Villela Pedroso Horta 14 July 2006 (has links)
Obstruções uretrais em felinos geralmente são secundárias à doença do trato urinário inferior felino (DTUIF), afecção comum em gatos. A doença pode ser auto-limitante, mas a obstrução uretral leva à parada da função renal, gerando uma série de distúrbios no organismo, que necessitam tratamento imediato. A maioria dos estudos sobre as alterações decorrentes da obstrução foi feito em animais em estado crítico ou experimentalmente. O objetivo do presente estudo foi descrever as principais alterações observadas em gatos obstruídos atendidos na rotina clínica e correlacioná-las. Foram avaliados 32 gatos machos com obstrução uretral e sem tratamento prévio. A avaliação constou de exame clínico, hemograma, bioquímica sérica (uréia, creatinina, proteína total, ALT, AST, fosfatase alcalina, sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, glicemia e lactato), gasometria venosa, exame e cultura de urina e eletrocardiograma (ECG). Os animais foram agrupados conforme o tempo de obstrução (mais e menos de 36 horas). As alterações mais comuns no histórico foram disúria (100% dos animais), disorexia (84,4%), apatia (71,8%), vocalização (68,7%) e oligodipsia (68,7%); no exame físico, desidratação (71,8%), taquipnéia (53,1%) e hipotermia (53,1%). As alterações laboratoriais mais freqüentes foram hipermagnesemia (100%), acidose metabólica (89,6%), hiperglicemia (88,9%), hiperazotemia (84,4%) e hiperpotassemia (80,6%). Vinte por cento dos gatos tinham infecção urinária. Alterações no ECG foram evidenciadas em 39,3% dos casos, sendo a parada atrial com ritmo sinoventricular a mais freqüente. Não houve relação entre as alterações no ECG e os níveis de potássio sérico. A análise dos grupos sugere agravamento da hiperazotemia, hiperpotassemia, hipermagnesemia e do estado geral com a evolução do processo. Nas correlações, a temperatura e a freqüência cardíaca apresentaram relação direta com pH sanguíneo, excesso de base e bicarbonato, e relação inversa com uréia, creatinina, potássio e fósforo. A uréia e creatinina se correlacionaram inversamente com sódio, pH sanguíneo, excesso de base e bicarbonato, e diretamente com potássio e fósforo. O estado geral correlacionou-se com a temperatura, uréia, creatinina, potássio, pH sanguíneo, excesso de base e bicarbonato. / Urethral obstruction is a frequent complication in cats with feline lower urinary tract disease (FLUTD), considered a common disease in cats. Most cases are self-limiting, but the urethral obstruction causes renal failure and metabolic alterations which needs immediate treatment. Previous reports selected cats that were critically ill or had a experimental induction of the disease. The goal of this study was to describe the clinical signs, laboratory and electrocardiographyc abnormalities in cats with urethral obstruction and to correlate these results. Thirty-two male cats with natural urethral obstruction and without previous therapy were studied. Complete blood count, serum chemistry profile (urea, creatinine, plasma protein, alanine transferase, aspartate transferase, alkaline phosphatase, sodium, potassium, calcium, phosphorus, magnesium, glucose and lactate), venous blood gas, urinalysis, urine culture and electrocardiogram (ECG) were performed. Two groups of 16 cats were composed (animals under and over 36 hours of obstruction). The most frequent abnormalities described were dysuria (100%), anorexia (84,4%), lethargy (71,8%), vocalization (68,7%), hypodipsia (68,7%), and dehydration (71,8%), tachypnea (53,1%) and hypothermia (53,1%) in physical evaluation. The laboratorial abnormalities most frequently observed were hypermagnesemia (100%), metabolic acidosis (89,6%), hyperglicemia (88,9%), azotemia (84,4%) and hyperkalemia (80,6%). Twenty per cent of cats had urinary infections. Abnormalities in ECG, such as atrial standstill with sinoventricular rhythm, were seen in 39,3% of cases, and there were no correlation with hyperkalemia. The analyses of the groups suggest worsening of azotemia, hyperkalemia, hypermagnesemia and lethargy with evolution of obstruction. Temperature and heart rate were positively correlated with blood pH, base excess and bicarbonate, and inversely correlated with urea, creatinine, potassium and phosphorus. Lethargy was correlated with temperature, blood pH, base excess and bicarbonate.
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Avaliação da atividade do peptídeo antimicrobiano P34 frente a vírus patogênicos aos animais domésticos / Avaliação da atividade do peptídeo antimicrobiano P34 frente a vírus patogênicos aos animais domésticosSILVA, Débora Scopel e 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / The development and use of drugs with the ability to prevent or strike an infection are indispensable for human and animal health. However, the antiviral drug arsenal is still small and has serious use restrictions, like small activity range, limited therapeutic usage and several degrees of cytotoxicity. The objective of this work was to evaluate the antiviral activity of an antibacterial peptide isolated from the intestinal contents of the fish Piau-com-pinta (Leporinus sp.), named P34. Its cytotoxicity was analyzed in different cell lineages, in order to evaluate its antiviral activity. This study was performed against viruses with different phenotypical and genotypical features like: canine adenovirus type 2 (CAV-2), canine coronavirus (CCoV), canine distemper virus (CDV), canine parvovirus type 2 (CPV-2), equine arteritis virus (EAV), equine influenza virus (EIV), feline calicivirus (FCV) and feline herpesvirus type 1 (FHV-1). It was observed antiviral activity, in vitro, against EAV and FHV-1, both enveloped viruses, with RNA e DNA genomes, respectively. A virucidal effect was observed when P34 was incubated for different periods of time with EAV at 37 °C. Transmission electronic microscopy analysis suggests that the peptide P34 binds and promotes lesions to the viral envelope. The peptide P34 does not have virucidal activity against FHV-1 and although its mechanism of action is not completely elucidated, it is possible to suppose that P34 interferes in the adsorption process of FHV-1. Thus, the peptide P34 may represent an antimicrobial substance with potential application in the prevention and treatment of viral infections caused by FHV-1 and EAV. / O desenvolvimento e o uso de fármacos antivirais capazes de prevenir ou combater uma infecção são imprescindíveis para a saúde do homem e dos animais. Entretanto, o arsenal de fármacos antivirais permanece pequeno e apresenta graves restrições de uso, tais como reduzido espectro de atividade, utilidade terapêutica limitada e vários graus de toxicidade. O objetivo desse trabalho foi avaliar atividade antiviral de um peptídeo antibacteriano isolado do conteúdo intestinal do peixe Piau-com-pinta (Leporinus sp.), denominado P34. Sua citotoxicidade foi determinada em diferentes linhagens celulares, visando posterior avaliação da atividade antiviral. Foram realizados ensaios antivirais frente a vírus com diferentes características genotípicas e fenotípicas: adenovírus canino tipo 2 (CAV-2), coronavírus canino (CCoV), vírus da cinomose canina (CDV), parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), vírus da arterite equina (EAV), vírus da influenza equina (EIV), calicivírus felino (FCV) e herpesvírus felino tipo 1 (FHV-1). Foi observada ação antiviral, in vitro, contra EAV e FHV-1, ambos vírus envelopados, com genomas RNA e DNA, respectivamente. Foi observado efeito virucida, contra o EAV, quando o P34 foi incubado por diferentes períodos a 37 °C. A análise por microscopia eletrônica de transmissão sugere que o peptídeo P34 faz ligação e promove lesão do envelope viral. O P34 não possui atividade virucida contra o FHV-1 e embora o mecanismo de ação não tenha sido completamente elucidado, é possível supor que o P34 interfira no processo de adsorção do FHV-1. Dessa maneira, o peptídeo P34 pode representar uma substância com potencial aplicação na prevenção e tratamento das infecções pelo FHV-1 e pelo EAV.
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Diagnóstico de hemoparasitas em felídeos neotropicais provenientes de vida livre no Brasil /Metzger, Betina. January 2009 (has links)
Orientador: Lucia Helena O'Dwyer de Oliveira / Banca: Katia Denise Saraiva Bresciani / Banca: Alessandro Francisco Talamini do Amarante / Resumo: O trabalho teve como objetivo investigar a ocorrência de Hepatozoon spp., piroplasmas e hemoplasmas em felídeos neotropicais nascidos em vida livre. Amostras sanguíneas foram colhidas de 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, oito Puma yagouaroundi, um Leopardus wiedii e um Puma concolor, provenientes dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Minas Gerais. Esfregaços sangüíneos foram realizados para observação dos hemoparasitas e a extração de DNA foi feita para utilização em técnicas moleculares. Hepatozoon spp. e piroplasmas foram diagnosticados pela Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e hemoplasmas felinos foram pesquisados pela PCR- RFLP e "Nested"-PCR. A caracterização molecular dos isolados obtidos foi feita após o sequenciamento e a análise filogenética. A ocorrência de pelo menos um hemoparasita diagnosticado pela técnica do esfregaço sanguíneo foi de 6,45% (2/31) e pela PCR foi de 45,16% (14/31), sendo observadas, 16,12% (5/31), 3,22% (1/31) e 38,70% (12/31) de infecções por Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis e hemoplasmas (das espécies Mycoplasma haemofelis e/ou "Candidatus Mycoplasma haemominutum"), respectivamente. Foram encontradas infecções únicas e mistas nos felídeos. O diagnóstico positivo foi maior nos adultos (92,85%) (p=0,007) e na espécie L. pardalis (57,14% - 8/14). A detecção de C. felis em exemplar juvenil de P. concolor, recém capturado na natureza, indica sua presença na população de felídeos neotropicais de vida livre no Brasil. A caracterização molecular de Hepatozoon sp. em felídeos neotropicais e os relatos das infecções por este hemoparasita em L. tigrinus e por M. haemofelis e "Candidatus M. haemominutum" em P. yagouaroundi são inéditos no mundo. / Abstract: The aim of this study was to investigate the occurrence of Hepatozoon spp., piroplasms and hemoplasms in wild caught neotropical felids. Blood samples were drawn from 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, eight Puma yagouaroundi, one Leopardus wiedii and one Puma concolor coming from the States of Para, Maranhão, Piauí, Ceará and Minas Gerais. Blood smears were evaluated for parasites and DNA was extracted for molecular techniques. Hepatozoon spp. and piroplasms were diagnosed by Polymerase Chain Reaction (PCR) and feline hemoplasms were examined by both RFLP-PCR and Nested- PCR. Molecular characterization of the isolates obtained was performed after sequencing and phylogenetic analyses. The occurrence of at least one hemoparasite diagnosed by blood smear technique was 6.45% (2/31) and by PCR was 45.16% (14/31). Infections of Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis and feline hemoplasms (from species Mycoplasma haemofelis and/or "Candidatus Mycoplasma haemominutum") were observed, respectively, in 16.12% (5/31), 3.22% (1/31) and 38.70% (12/31) from the total of animals studied. Infections and co-infections were found among felids. The positive diagnosis were higher in adults (92.85%) (p= 0,007) and in L. pardalis (57.14% - 8/14). The detection of C. felis in a juvenile, recently wild caught P. concolor, indicates the presence of this piroplasm in the wild felid population of Brazil. The molecular characterization of Hepatozoon sp. in neotropical felids and the report of this hemoparasite infection in L. tigrinus as well as the report of M. haemofelis and "Candidatus M. haemominutum" in P. yagouaroundi are novelties in the world. / Mestre
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Chlamydophila felis em gatos (Felis catus): detecção de antígeno e pesquisa de anticorposSeki, Meire Christina [UNESP] 21 February 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-02-21Bitstream added on 2014-06-13T19:57:07Z : No. of bitstreams: 1
seki_mc_me_jabo.pdf: 576519 bytes, checksum: d22961f6b04eb42b3628b080392fb7c3 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho, primeiro estudo sobre clamidiose felina no Brasil, teve o objetivo de pesquisar a presença direta e indireta de Chlamydophila (elis em gatos domésticos provenientes de cinco municípios da região nordeste do estado de São Paulo. Adicionalmente, correlacionar os dados de ficha clínica com os resultados positivos obtidos nos três testes laboratoriais utilizados, ou seja, reação em cadeia pela polimerase (PCR), reação de imunotluorescência indireta (RI FI) e reação de fixação do complemento (RFC). O grupo experimental final foi constituído de 151 animais, dos quais 73 eram provenientes de gatis, 18 de clínica/hospitais veterinários e 60 de abrigos públicos para animais. Das 151 amostras de suabes de conjuntiva submetidas à PCR, em 6,0% (9/151) foi encontrado DNA de C. (elis. Anticorpos anti-Chlamydiaceae foram detectados em 72,1% (106/147) das amostras de soros submetidas à RIFI. Em somente 9,4% (10/106) dos soros positivos à RIFI, foram detectados anticorpos fixadores do complemento, revelando que a RFC, embora específica, apresenta baixa sensibilidade quando utilizada na pesquisa de anticorpos anti-Chlamydiaceae em gatos domésticos. Foi também observado que gatos provenientes de gatis, animais com idade maior que um ano e inferior a seis anos, bem como as fêmeas, estão mais predispostos a soroprevalência para C.felis pela RIFI. Entretanto, tais resultados não foram observados nos animais PCR positivo. Ademais, pode-se verificar uma estreita relação entre as presenças de DNA clamidial e de anticorpos anti-Chlamydiaceae em gatos domésticos brasileiros aos dados das fichas clínica relacionados à doença do trato respiratório superior, a secreção ocular e a conjuntivite. / This work, first study about feline chlamydiosis in Brazil, had the objective to evaluate the direct and indirect presence to Chlamydophila felis in domestic cats coming trom tive cities of northeast of São Paulo state. Additionally, relate informations of clinical records with positives results get in the three laboratories tests used, whatever, complement fixation test (CFT), immunofluorescende assay (IFI) and Polymerase Chain Reaction (PCR). Experimental group had 151 animais, witch 73 coming from catteries, 18 coming trom veterinary clinicallhospital and 60 coming from public animal shelters. From 151 samples of conjunctival swabs submitled to PCR, in 6% (9/151) were detect DNA of C.felis. Anti-Chlamydophila antibodies were detect in 72,1%(106/147) of samples of serum submitted to IFI. In just 9,4% (10/106) of the positive serums in IFI, had complement fixation antibodies, detected by CFT. The CFT, although specific, presented low sensibility when to use to research of anti-Chlamydiaceae antibodies in domestic cats. In cats from catteries, animais between one and six year, and female were more predispose to a presence of antibodies anti-Chlamydophila by IFI. However, these results were not observed in animais PCR positive. Thus, was observed a relationship between the presence of chlamydial DNA and antibodies anti-Chlamydiaceae in Brazilian domestic cats, added with informations of clinical records, like with upper respiratory tract disease, ocular discharge and conjunctivitis.
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