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Utilização do vírus da febre amarela no desenvolvimento de ferramentas para o uso em diagnóstico diferencial e descoberta de novos antivirais contra flavivírus

CARVALHO, Amanda Gomes de Oliveira 02 March 2015 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-07-03T12:30:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Amanda Oliveira Genética_biblioteca 2015.1.pdf: 4426810 bytes, checksum: 6cb96a980de7c8479debfd9b3835f0e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-03T12:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Amanda Oliveira Genética_biblioteca 2015.1.pdf: 4426810 bytes, checksum: 6cb96a980de7c8479debfd9b3835f0e1 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / FACEPE; CNPq / Os Flavivírus estão entre os vírus emergentes mais importantes do mundo. Ainda não há tratamento específico para nenhum membro da família Flaviviridae e novos casos são continuamente anunciados, com centenas de mortes. Logo, é de prioridade o desenvolvimento de vacinas, antivirais e métodos de diagnóstico, precisos e rápidos, principalmente de baixo custo para este gênero. O objetivo deste trabalho foi desenvolver ferramentas para o uso em diagnóstico sorológico diferencial de flavivírus, em NB2, através do uso de técnicas de genética reversa e triagem em larga escala de extratos naturais com atividade antiviral contra flavivírus. Para o diagnóstico sorológico diferencial, foram construídas três quimeras substituindo as glicoproteínas estruturais prM/E do vírus da febre amarela (YFV) pelas dos vírus Ilhéus (ILHV), vírus rocio (ROCV) e vírus encefalite de São Luís (SLEV). As quimeras construídas apresentaram replicação atenuada em cultivo celular, quando comparadas ao vírus parental. A quimera YFV-WNV (vírus Oeste do Nilo), construída anteriormente, foi utilizada para o estabelecimento de um protocolo de diagnóstico sorológico por ELISA de captura. Analisou-se 164 amostras de soros de equinos do Estado de Pernambuco para o WNV por ELISA, resultando em 62 amostras positivas. Todos os quatro vírus quiméricos citados foram utilizados na validação dos resultados por PRNT50. No diagnóstico diferencial por PRNT50, de um total de 62 amostras positivas no ELISA, observaram-se três amostras positivas para WNV, 27 positivas para ILHV, quatro para o ROCV, quatro para o SLEV e uma para YFV17DD. No segundo enfoque do trabalho utilizou-se a linhagem celular BHK-21- rep-YFV17D-LucNeoIRES, contendo o replicon bicistrônico repórter do YFV e o vírus repórter YFV-GLuc para triar 5200 extratos, onde foram identificados 73 extratos naturais com possível atividade antiviral contra o YFV, confirmados por ensaio utilizando o YFV17DD. Essa técnica inovadora de triagem de drogas, em larga escala, deve auxiliar o desenvolvimento de antivirais contra flaviviroses, assim como o protocolo de diagnóstico diferencial deverá auxiliar no correto diagnóstico e no monitoramento de flavivírus emergentes no Brasil.
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Desenvolvimento e aplicação biotecnológica de replicons repórteres para triagem de drogas antivirais contra o vírus da febre amarela

Gomes de Oliveira, Amanda 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3099_1.pdf: 5591692 bytes, checksum: 07230239ef4ede2c2128b63b2068f8bc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A re-emergência da febre amarela e sua significância como um problema de saúde pública tem gerado um interesse para o desenvolvimento de novas ferramentas vacinais e agentes antivirais contra este vírus. Drogas antivirais, específicas para o vírus da febre amarela, não estão disponíveis para a população e cerca de 200.000 casos são estimados por ano no mundo. Métodos tradicionais para triagem de antivirais são laboriosos, demorados e dificultosos para serem utilizados em testes em larga escala. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades antivirais de diversos substratos naturais da biblioteca da Fiocruz-MG, usando uma linhagem celular estável expressando um replicon bicistrônico do vírus da febre amarela. O replicon nomeado rep-FA17D-LucNeoIres foi construído em nosso laboratório, através da deleção da proteínas estruturais virais e inserção dos genes do repórter Luciferase firefly, neomicina fosfotransferase, e um elemento Ires (Internal Ribosome Entry Site) para a tradução das proteínas não-estruturais virais. Assim, a replicação do genoma do replicon pode ser mensurada pela expressão do gene repórter Luciferase. Neste estudo nós analisamos cerca de 2000 extratos naturais brasileiros (através de um ensaio em larga escala) utilizando-se a linhagem celular BHK-21-rep-FA17D-LucNeoIres, a qual expressa constitutivamente o replicon construído. A eficiência deste sistema foi comprovada inicialmente através de uma caracterização criteriosa, com ensaios de replicação celular e utilização do antiviral interferon alfa, os quais comprovaram que o método desenvolvido é sensível, rápido e muito eficiente para triagem de drogas antivirais em larga escala. Entre os extratos naturais estudados, trinta e cinco extratos apresentaram uma inibição de 50% ou mais na expressão do gene repórter luciferase, sendo que nenhum destes extratos apresentou características citotóxicas. Estudos adicionais estão sendo realizados para a caracterização antiviral destes 35 extratos identificados. No presente estudo foi desenvolvida uma técnica inovadora de triagem antiviral e os resultados obtidos com os extratos naturais podem ser de grande impacto para a identificação e desenvolvimento de drogas antivirais contra flaviviroses
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Triagem anti-herpética de amostras da biodiversidade marinha e terrestre

Quiroz Carrillo, Carlos Guilhermo January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:11:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 316504.pdf: 1547020 bytes, checksum: b34d09659e361589831135b8d5198ea5 (MD5) / A pesquisa por novos compostos biologicamente ativos obtidos a partir de produtos naturais, nos últimos anos, tem sido incentivada em todo o mundo, pois são considerados muito importantes na descoberta de novos fármacos para varias doenças. Diversas estratégias, baseadas em diferentes tipos de observações, juntamente com triagens randomizadas, têm sido usadas na investigação da biodiversidade com o intuito de contribuir para o aumento do arsenal terapêutico anti-herpético. As infecções causadas pelos vírus herpéticos são um grave problema de saúde pública, devido à capacidade dos mesmos de causarem infecções agudas e recorrentes, além do aparecimento de cepas resistentes ao aciclovir, fármaco de primeira escolha disponível. Diante deste quadro, o Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC avalia, há vários anos, a atividade antiviral de produtos naturais e sintéticos, tendo encontrado resultados promissores para muitas das amostras testadas. Inicialmente, a citotoxicidade (CC50) e a atividade anti-HSV (CI50) foram avaliadas através do ensaio colorimétrico do MTT e do ensaio de redução do número de placas de lise, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos através da triagem dos representantes oriundos da biodiversidade terrestre e marinha, três amostras (a fração rica em trissulfato de halistanol: TSH e os compostos TSH-A e TSH-C) foram selecionadas devido aos seus promissores índices de seletividade (IS= CC50/CI50) de 15,33; 2,46 e 1,95 frente ao HSV-1 (cepa KOS). O mecanismo de ação foi avaliado através de uma sequência de ensaios, que visou avaliar a possível interferência destas amostras nas diversas etapas do ciclo de replicação viral. Na avaliação do tempo de adição, estas amostras inibiram significativamente a replicação viral, quando foram adicionadas simultaneamente ou até 3h pós-infecção. As amostras avaliadas apresentaram atividade virucida e inibiram a entrada dos vírus nas células Vero (adsorção e penetração). A análise da expressão proteica viral por Western blotting mostrou que as amostras TSH-A e TSH-C inibiram a expressão das proteínas ? (ICP27) e ? (gB), em diferentes intensidades e a TSH foi a única amostra que inibiu a expressão de todas as proteínas virais. Ao serem combinadas com o aciclovir, elas também demostraram efeito sinérgico, em concentrações equivalentes a 2x seus valores de CI50. O conjunto destes resultados indica a potencialidade destas amostras como compostos antivirais, mas ainda são necessários estudos mais aprofundados.<br> / Asbtract : The search for new biological active compounds derived from natural products in recent years has been stimulated throughout the world, because they are still considered a very important source to find new medicines against some diseases. Several strategies based in different types of observations and randomized screenings have been used to evaluate the biodiversity in order to increase the number of available anti-herpes drugs. The infections caused by herpesvirus are a serious worldwide public health problem, because these viruses are able to cause acute and persistent infections, besides the emergence of strains resistant to acyclovir, the available drug of choice. In this context, the Laboratory of Applied Virology from UFSC has been evaluating, for several years, the antiviral activity of natural and synthetic products, and found promising results for many of the samples tested. Initially, the cytotoxicity (CC50) and anti-HSV activity (IC50) were assessed by MTT and viral plaque number reduction assays, respectively. According to the results obtained through the anti-HSV screening of different taxons from the terrestrial and marine biodiversity, three samples (fraction rich in halistanol trisulphate: TSH and the compounds TSH-A and TSH-C) were selected due to their promising selectivity indices (SI=CC50/IC50) of 15.33, 2.46 and 1.95 against HSV-1 replication (KOS strain). The mechanism of action was evaluated through different methodological strategies, which aimed to detect the possible interference of these samples at various stages of the viral replication cycle. The evaluation of these samples in the addition time assay showed a significant viral replication inhibition when they were added simultaneously or up to 3h post-infection. These samples were virucidal and also inhibited viral entry into Vero cells (adsorption and penetration). In addition, the analysis of viral protein expression by Western blotting showed that the samples TSH-A and TSH-C inhibited the expression of á (ICP27) and ã (gB) proteins, at different levels of intensity and a TSH was the unique sample who inhibited all virus protein expression. When combined with acyclovir, they also demonstrated synergistic effects at concentrations equivalent to 2x their IC50 values. Taken together, these results indicate the potential of these samples as antiviral compounds, but further studies are needed.
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Sintese total e elucidação estrutural da delactomicina

Correa Junior, Ivan Reis 25 July 2003 (has links)
Orientador: Ronaldo Aloise Pilli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:32:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CorreaJunior_IvanReis_D.pdf: 7722064 bytes, checksum: 6dc8406d34eebe08d963a2c6bdabdc09 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A delactomicina é um policetídeo natural, isolado a partir de culturas de Streptomyces sp, que apresenta atividade inibitória da transposição de uma proteína reguladora Rev do vírus HIV -1. A estrutura planar da delactomicina foi estabelecida por métodos espectroscópicos e nenhuma menção foi feita a respeito de suas configurações relativa e absoluta. Neste trabalho, descrevemos a primeira síntese total da delactomicina e, por conseguinte, a sua elucidação estrutural. A estratégia de síntese proposta para a delactomicina foi orientada por algumas idéias centrais que visavam preservar a integridade da cetona b,g-insaturada, controlar adequadamente a geometria das ligações duplas presentes na estrutura e a estereoquímica absoluta dos centros estereogênicos, sem comprometer a eficiência da rota sintética. As etapas-chave na preparação da estrutura proposta da delactomicina foram: o acoplamento de Negishi catalisado por paládio(0) para a construção do segmento CII-CI6; a reação aldólica mediada por estanho(II), com seletividade sin, para a união dos segmentos C7C 1 O e C11-C 16; e a olefinação de Wittig para instalação do sistema diênico conjugado (E,E) através da junção da cadeia principal com os segmentos C5-C6 e CI-C4. Os dados espectroscópicos da (-)-delactomicina sintética se mostraram idênticos àqueles reportados para o produto natural, permitindo assim confirmar a sua identidade e estabelecer inequivocamente a sua configuração relativa. A indisponibilidade dos dados de rotação óptica ou dicroísmo circular para a delactomicina natural nos impossibilitou a determinação de sua estereoquímica absoluta / Abstract: The natural polyketide delactonmycin isolated from Streptomyces strains displays potent inhibitory activity of the nucleo-cytoplasmic translocation of the HIV -1 regulatory protein Rev. The planar structure of delactonmycin was established by spectroscopic methods, but its relative as well as its absolute configuration remained unknown. In this work, we describe the first total synthesis and structural elucidation of delactonmycin The synthetic approach to delactonmycin featured some key points to save the integrity of the b,g-unsaturated ketone, appropriately control configuration of the double bonds and the absolute stereochemistry of stereogenic centers, without compromise the synthetic route efficiency. The pivotal steps on the preparation of delactonmycin framework were: a palladium(0)-catalysed Negishi coupling reaction for the construction of C11-C 16 subunit; a diastereoselective tin-mediated syn-selective aldol reaction for assembling the subunits C7-ClO and C11-C16; and a Wittig olefination for the installation of the conjugated (E,E)-diene C5-C6 and C6-C7. The spectroscopic data of the synthetic (- )-delactonmycin nicely matched those reported for the natural product, allowing us to confirm their identity and unambiguously establish its configuration. Unfortunately, the lack of a sample of natural de1actonmycin or of its chiroptical data precluded the determination of its absolute configuration / Doutorado / Doutor em Quimica
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Efeito da resposta ao tratamento antiviral na ocorrência de carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose pelo vírus c

Cheinquer, Nelson January 2003 (has links)
Introdução/Objetivo: Existem evidências indicando que a resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon pode estar associada com menor incidência de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com cirrose causada pelo vírus da hepatite C (VHC). O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de CHC em cirróticos com RVS versus sem RVS. Métodos: Foram selecionados 85 pacientes com cirrose compensada (Child A) secundária ao VHC, confirmada por biópsia, sem quaisquer outras causas de doença hepática. Todos foram submetidos a tratamento com interferon ± ribavirina por pelo menos 24 semanas. Antes do tratamento nenhum paciente apresentava evidência de CHC à ultrassonografia abdominal (US). RVS foi definida como RNA do VHC negativo (PCR qualitativo com limite de detecção de 50 UI/ml) 24 semanas após o final do tratamento. Foram incluídos apenas pacientes com seguimento semestral com US e alfa-fetoproteína e anual com PCR por mais de 12 meses após o final do tratamento. O CHC foi diagnosticado por biópsia ou achados coincidentes de lesão focal com diâmetro superior a 2cm na US e tomografia computadorizada helicoidal trifásica com sinais de hipervascularização arterial. Resultados: Dos 85 pacientes, 38 (45%) alcançaram RVS e 47 (55%) não. A média do seguimento em pacientes com RVS versus sem RVS foi de 32,1 ± 20 meses (variação: 12-84 meses) e 28,2 ± 18 meses (variação: 12-96 meses), respectivamente (P=0,51). O CHC foi diagnosticado em 1 (3%) dos 38 pacientes com RVS e 8 (17%) dos 47 pacientes sem RVS (P=0,02; Razão de chance: 0,13; Intervalo de confiança de 95%: 0,006-0,9). As características pré-tratamento foram semelhantes entre os pacientes com e sem RVS, tanto demográficas (idade e sexo) quanto clínicas (Child A, média da dose total de interferon e tempo de seguimento). Além da ocorrência de CHC, a única outra variável com diferença significativa encontrada entre os grupos com e sem RVS foi o percentual de pacientes com genótipo 1 (13% versus 35%, respectivamente; P = 0,04). Comparando-se os pacientes com e sem CHC, a única variável com diferença estatisticamente significativa encontrada foi o percentual de RVS (11% versus 49%, respectivamente; P = 0,03). Conclusões: Pacientes com cirrose pelo VHC que atingem RVS têm menor incidência de CHC quando comparados àqueles sem RVS. A única diferença entre os grupos com e sem CHC foi a ocorrência de RVS. Este achado indica que a ausência do VHC pode tanto representar fator protetor direto contra o CHC, quanto servir como marcador indireto para identificar cirróticos com menor probabilidade de desenvolver CHC. / Background/Aim: There is strong evidence that sustained virologic response (SVR) to interferon treatment has an impact on the incidence of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with hepatitis C virus (HVC) related cirrhosis. The aim of this study was to compare the rate of HCC among HCV cirrhotics with vs without SVR. Methods: Eighty five biopsy proven cirrhotic patients with HCV infection (PCR positive), without any other form of liver disease were included. All were treated with interferon (IFN) ± ribavirin (RBV) for at least 24 weeks. Before treatment, all patients were compensated (Child A) and had no evidence of HCC on abdominal ultrasound (US). None had previous hepatic decompensation. SVR was defined as negative HCV-RNA (qualitative PCR with a limit of detection of 50 IU/ml) 24 weeks after end of treatment. Patients followed every 6 months with US and alpha-fetoprotein (AFP) for > 12 months after end of therapy were included. HCC was diagnosed by liver biopsy and/or coincident findings of focal lesion > 2 cm on US and spiral CT with arterial hypervascularization. Results: Thirty eight (45%) were SVRs and 47 (55%) were not. Mean follow-up was 32,1 ± 20 months (range:12-84 months) in SVRs vs 28,2 ± 18 months (range:12-96 months) in no-SVRs (P=0.51). HCC was diagnosed in 1 (3%) of 38 SVRs vs 8 (17%) of 47 patients without SVR (P=0.02; OR:0.13, 95% CI:0.006-0.9). All had similar pre-treatment characteristics (age, sex, liver function, Child A, total interferon dose and follow-up time). Besides HCC incidence, the only significant difference between SVRs and no-SVRs was the rate of genotype 1 (13% vs 35%, respectively, P = 0.04). Comparing patients with and without HCC, the only significant difference was found in the rate of SVR (11% vs 49%, respectively; P = 0,03). Conclusion: HCV cirrhotics with SVR have a lower incidence of HCC compared to those without SVR. The only difference between the groups with and without HCC was the rate of SVR. This finding may indicate that either absence of HCV-RNA truly protects against HCC, or acts as surrogate marker to identify cirrhotics that have a low probability of HCC development on long-term follow-up.
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Efeito da resposta ao tratamento antiviral na ocorrência de carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose pelo vírus c

Cheinquer, Nelson January 2003 (has links)
Introdução/Objetivo: Existem evidências indicando que a resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon pode estar associada com menor incidência de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com cirrose causada pelo vírus da hepatite C (VHC). O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de CHC em cirróticos com RVS versus sem RVS. Métodos: Foram selecionados 85 pacientes com cirrose compensada (Child A) secundária ao VHC, confirmada por biópsia, sem quaisquer outras causas de doença hepática. Todos foram submetidos a tratamento com interferon ± ribavirina por pelo menos 24 semanas. Antes do tratamento nenhum paciente apresentava evidência de CHC à ultrassonografia abdominal (US). RVS foi definida como RNA do VHC negativo (PCR qualitativo com limite de detecção de 50 UI/ml) 24 semanas após o final do tratamento. Foram incluídos apenas pacientes com seguimento semestral com US e alfa-fetoproteína e anual com PCR por mais de 12 meses após o final do tratamento. O CHC foi diagnosticado por biópsia ou achados coincidentes de lesão focal com diâmetro superior a 2cm na US e tomografia computadorizada helicoidal trifásica com sinais de hipervascularização arterial. Resultados: Dos 85 pacientes, 38 (45%) alcançaram RVS e 47 (55%) não. A média do seguimento em pacientes com RVS versus sem RVS foi de 32,1 ± 20 meses (variação: 12-84 meses) e 28,2 ± 18 meses (variação: 12-96 meses), respectivamente (P=0,51). O CHC foi diagnosticado em 1 (3%) dos 38 pacientes com RVS e 8 (17%) dos 47 pacientes sem RVS (P=0,02; Razão de chance: 0,13; Intervalo de confiança de 95%: 0,006-0,9). As características pré-tratamento foram semelhantes entre os pacientes com e sem RVS, tanto demográficas (idade e sexo) quanto clínicas (Child A, média da dose total de interferon e tempo de seguimento). Além da ocorrência de CHC, a única outra variável com diferença significativa encontrada entre os grupos com e sem RVS foi o percentual de pacientes com genótipo 1 (13% versus 35%, respectivamente; P = 0,04). Comparando-se os pacientes com e sem CHC, a única variável com diferença estatisticamente significativa encontrada foi o percentual de RVS (11% versus 49%, respectivamente; P = 0,03). Conclusões: Pacientes com cirrose pelo VHC que atingem RVS têm menor incidência de CHC quando comparados àqueles sem RVS. A única diferença entre os grupos com e sem CHC foi a ocorrência de RVS. Este achado indica que a ausência do VHC pode tanto representar fator protetor direto contra o CHC, quanto servir como marcador indireto para identificar cirróticos com menor probabilidade de desenvolver CHC. / Background/Aim: There is strong evidence that sustained virologic response (SVR) to interferon treatment has an impact on the incidence of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with hepatitis C virus (HVC) related cirrhosis. The aim of this study was to compare the rate of HCC among HCV cirrhotics with vs without SVR. Methods: Eighty five biopsy proven cirrhotic patients with HCV infection (PCR positive), without any other form of liver disease were included. All were treated with interferon (IFN) ± ribavirin (RBV) for at least 24 weeks. Before treatment, all patients were compensated (Child A) and had no evidence of HCC on abdominal ultrasound (US). None had previous hepatic decompensation. SVR was defined as negative HCV-RNA (qualitative PCR with a limit of detection of 50 IU/ml) 24 weeks after end of treatment. Patients followed every 6 months with US and alpha-fetoprotein (AFP) for > 12 months after end of therapy were included. HCC was diagnosed by liver biopsy and/or coincident findings of focal lesion > 2 cm on US and spiral CT with arterial hypervascularization. Results: Thirty eight (45%) were SVRs and 47 (55%) were not. Mean follow-up was 32,1 ± 20 months (range:12-84 months) in SVRs vs 28,2 ± 18 months (range:12-96 months) in no-SVRs (P=0.51). HCC was diagnosed in 1 (3%) of 38 SVRs vs 8 (17%) of 47 patients without SVR (P=0.02; OR:0.13, 95% CI:0.006-0.9). All had similar pre-treatment characteristics (age, sex, liver function, Child A, total interferon dose and follow-up time). Besides HCC incidence, the only significant difference between SVRs and no-SVRs was the rate of genotype 1 (13% vs 35%, respectively, P = 0.04). Comparing patients with and without HCC, the only significant difference was found in the rate of SVR (11% vs 49%, respectively; P = 0,03). Conclusion: HCV cirrhotics with SVR have a lower incidence of HCC compared to those without SVR. The only difference between the groups with and without HCC was the rate of SVR. This finding may indicate that either absence of HCV-RNA truly protects against HCC, or acts as surrogate marker to identify cirrhotics that have a low probability of HCC development on long-term follow-up.
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Triagem anti-herpética de alguns táxons da biodiversidade brasileira

Silva, Izabella Thaís da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:14:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263055.pdf: 1614230 bytes, checksum: d2f3885fe587dbb9aded276b6dc7c817 (MD5) / Os vírus herpéticos tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2) são patógenos humanos pertencentes à família Herpesviridae, que estabelecem uma infecção latente nos neurônios que inervam a área da infecção primária e podem reativar causando infecções recorrentes localizadas. Contudo, sua resistência ao tratamento mais comumente disponível (aciclovir) faz das infecções herpéticas um grave problema de saúde mundial. Os produtos naturais são uma fonte inesgotável de compostos com promissoras atividades farmacológicas, incluindo atividade antiviral. A triagem anti-herpética de extratos de plantas tem fornecido resultados promissores, que justificam pesquisas nesta área. Neste trabalho, foi realizada uma triagem com onze extratos, e um fracionamento biomonitorado com aquele que apresentou resultados mais promissores. Desta forma, o extrato bruto aquoso obtido por infusão das folhas de Cecropia glaziovii Sneth e suas frações acetato de etila, n-butanol e o resíduo aquoso foram testados frente ao HSV-1 (cepa KOS) e HSV-2 (cepa 333) pelo ensaio de inibição da formação de placas de lise. A fração n-butanólica foi submetida a um processo de extração metanólica em resina Amberlite®XAD-16, fornecendo a fração rica em C-glicosilflavonoides (MeOHAMB) particionada em três subfrações (AMB1, AMB2 e AMB3) também submetidas à avaliação da ação anti-herpética. As amostras não mostraram toxicidade nas concentrações máximas testadas em células VERO e GMK AH1 pelos ensaios do MTT e SRB. A subfração AMB2 inibiu significativamente a replicação de ambos os vírus testados com valores de índice de seletividade (IS = CC50/CI50) >131,4 para o HSV-1 e >66,7 para o HSV-2. A fim de determinar o mecanismo da ação anti-herpética desta subfração, outras avaliações foram realizadas: ação virucida, influência na adsorção e penetração dos vírus nas células, propagação intercelular viral, e interferência sobre a síntese de proteínas virais, além da determinação dos teores de compostos fenólicos e flavonoides totais. O mecanismo da atividade anti-herpética da subfração AMB2 parece ser mediado, ao menos em parte, pela redução da infecciosidade viral (apenas HSV-2), inibição da adsorção e penetração viral nas células, inibição da propagação viral intercelular, diminuição dos níveis da proteína ICP27 e das proteínas do envelope gD e gE do HSV-1. Tal atividade pode ser relacionada aos elevados teores de flavonoides do tipo C-glicosídeos (isoorientina e isovitexina).
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Estudo do mecanismo da ação anti-herpética do ácido gálico e do galato de pentila

Kratz, Jadel Müller January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 236130.pdf: 613021 bytes, checksum: c4d1d71414f8014b08ef87a4a1e7a183 (MD5) / O ácido gálico (ácido 3,4,5-trihidroxibenzóico - AG) é um composto fenólico presente em muitas plantas. Seus n-alquil ésteres, também conhecidos como galatos, em especial o galato de propila, octila e dodecila, são amplamente utilizados como antioxidantes pelas indústrias de alimentos, cosméticos e medicamentos. Os efeitos inibitórios do ácido gálico e de quinze galatos sobre a replicação do Herpes Simplex Vírus tipo 1 (HSV-1) foram investigados. Inicialmente, a citotoxicidade e a atividade anti-HSV-1 em células Vero foram avaliadas através do ensaio colorimétrico com o brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-difeniltetrazolium (MTT). Após a seleção dos compostos com atividade superior aos demais, sua atividade antiviral foi confirmada através do ensaio de redução de placas de lise. Em seguida, após nova seleção, agora de 2 compostos com atividade superior, o mecanismo da ação anti-herpética destes compostos foi estudado através de uma série de ensaios que visaram avaliar a possível interferência dos compostos sobre as diversas etapas da replicação viral. Dentre as avaliações realizadas estão: a atividade virucida, a influência sobre a adsorção e penetração dos vírus nas células, a avaliação do possível sinergismo dos compostos entre si e com o aciclovir, a avaliação da interferência sobre a síntese de proteínas virais através do ensaio de Western blotting, a avaliação da interferência sobre a expressão gênica viral através do ensaio de RT-PCR e a avaliação da interferência sobre a síntese do DNA viral através do ensaio de PCR. Após uma triagem preliminar, o AG e o galato de pentila (GP) mostraram-se mais ativos e tiveram o seu mecanismo de ação estudado através de uma série de ensaios, que visaram determinar em qual(is) etapa(s) da replicação viral eles atuam. O mecanismo de sua atividade antiviral parece ser mediado, ao menos em parte, pela redução da infectividade viral (apenas GP), inibição da adsorção e penetração viral nas células, diminuição dos níveis da proteína do capsídeo viral ICP5, da proteína ICP27 e das proteínas do envelope gB, gC, gD e gE, e interferência na síntese da proteína gD através do bloqueio da síntese de seu mRNA (apenas GP). Embora os tratamentos concomitantes com AG/GP, AG/aciclovir e GP/aciclovir não tenham resultado em interação alguma, a interferência destes dois compostos (AG e GP) em várias etapas da replicação do HSV-1 sugere a importância de estudos adicionais.
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Avaliação do efeito inibitório de análogos da indan-1,3- diona contra a protease do vírus West Nile e antiviral contra os vírus Dengue e Zika / Evaluation of the inhibition effect of indan-1,3-dione analogs against West Nile Virus protease and antiviral against Dengue and Zika virus

Oliveira, Ana Flávia Costa da Silveira 20 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-04-27T11:50:57Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1098371 bytes, checksum: c10e5cfb5ddc01352ee2d610856b7265 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T11:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1098371 bytes, checksum: c10e5cfb5ddc01352ee2d610856b7265 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os flavivirus West Nile (WNV), Dengue (DENV) e Zika (ZIKV) são causadores de doenças de importância epidemiológica global. Cerca de 50-100 milhões de novas infecções por DENV são estimadas para ocorrer anualmente em mais de 100 países endêmicos, com uma maior propagação documentada para áreas anteriormente não afetadas. WNV é atualmente a causa mais comum de doença neurológica causada por um arbovírus no mundo. ZIKV está associado com um aumento significativo do número de crianças nascidas com microcefalia e distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré. Apesar de alguns flavivirus já apresentarem vacinas disponíveis, DENV, WNV e ZIKV ainda não apresentam vacinação eficiente e global. Diante dos desafios para o desenvolvimento de uma vacina, pesquisas para terapias antivirais têm se tornado relevantes, principalmente para casos graves das três doenças. As proteínas virais NS3 e E são alvos moleculares particularmente interessante para compostos antiflavivirais devido aos seus papéis centrais no ciclo de vida viral. Neste trabalho, derivados da indan-1,3-diona foram testados contra esses alvos. Foi realizado ensaio enzimático com a protease de WNV; ensaios virucida, pré-tratamento e pós-tratamento em células Vero com os vírus DENV e ZIKV; além de estudo de docking para a proteína E do DENV e ZIKV e protease de WNV. A indan-1,3-diona (12) se destacou apresentando alta taxa de inibição viral e baixa toxicidade contra WNV, DENV e ZIKV, atuando como inibidor alostérico da protease de WNV e por neutralização direta do DENV e ZIKV. Sendo uma molécula obtida por um novo e mais eficiente processo sintético, é promissora e sua avaliação e aprimoramento devem ser continuadas na cadeia de etapas de validação para uma nova droga antiviral. / The flaviviruses West Nile (WNV), Dengue (DENV) and Zika (ZIKV) cause diseases of global epidemiological importance. About 50-100 million of new DENV infections are estimated for a yearly total of 100 endemic countries, with a further documented spread to previously unaffected areas. WNV is currently the most common cause of neurological disease caused by an arbovirus in the world. ZIKV is associated with a significant increase in the number of children born with microcephaly and neurological disorders, such as Guillain-Barré syndrome. Although some flaviviruses already have available vaccines, DENV, WNV and ZIKV still do not have efficient and global vaccination. Facing the challenges for the development of a vaccine, the trials for antiviral therapies has made relevant, especially for the severe cases of the three diseases. The NS3 and E viral proteins are interesting molecular target for antiflaviviral compounds due to their central roles on the viral life cycle. In this work, indan-1,3-dione derivatives were tested against these targets. An enzymatic assay was performed with a WNV protease; virucidal, pre-treatment and post-treatment assays in Vero cells with the DENV and ZIKV viruses was performed; in addition to molecular docking for an E protein of DENV and ZIKV and WNV protease. Indan-1,3-dione (12) has been shown to have high viral inhibition rate and low toxicity against WNV, DENV and ZIKV, acting as an allosteric inhibitor of WNV protease and by direct neutralization of DENV and ZIKV. Being a molecule obtained by a new and more efficient synthetic process, it is promising and its evaluation and improvement should be continued in the chain of validation steps for a new antiviral drug.
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Caracterização dos efeitos imunomodulador e antiviral de uma espécie da família marcgraviaceae em modelo in vitro de infecção em linhagem de hepatócitos HUH-7 pelo vírus dengue-2

Fialho, Luciana Gomes January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-21T12:19:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 luciana_fialho_ioc_mest_2012.pdf: 8648781 bytes, checksum: 436f2afe55001d26518f8d1e0a52d7f0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Várias doenças relacionadas à desregulação do sistema imunológico têm sido, há muito tempo, tratadas com a medicina fitoterápica, considerando que vários efeitos terapêuticos podem ser induzidos pela modulação de citocinas. Entretanto, não são encontrados relatos científicos do uso de plantas medicinais na dengue. A identificação de compostos com propriedades imunomoduladoras é extremamente importante para o tratamento da dengue, uma vez quea gravidade da doença está relacionada a uma produção exacerbada da resposta imunológica, principalmente, de citocinas que podem levar à distúrbios hemodinâmicos e de coagulação. A família Marcgraviaceae, pertencente à flora brasileira, tem sido avaliada quanto às suas atividades biodinâmicas, devido ao seu quase completo ineditismo químico e farmacológico. A atividade anti-inflamatória dessa família tem sido descrita por alguns autores. Assim sendo, o objetivo principal do trabalho foi caracterizar os potenciais antivirais e imunomoduladores de uma espécie de Marcgraviaceae. Foi estabelecido e utilizado um modelo in vitrocultivando uma linhagem de hepatócitos \2013 as células HuH-7- que foram infectadas com DENV-2 As células HuH-7 infectadas foram incubadas, por 48 horas, com uma fração butanólica e 4 subfrações (26-30, 40-43, 89-98 e 99-134) derivadas de um extrato bruto etanólico de folhas de uma espécie de Marcgraviaceae. As amostras passaram por uma triagem, a qual identificou a atividade antiviral das mesmas, através da detecção do antígeno viral (DENV Ag) nas células HuH-7, pela citometria de fluxo e a atividade imunomoduladora, através da dosagem de MIF, por ELISA, no sobrenadante das culturas infectadas e tratadas. Os resultados da triagem indicaram que a fração butanólica e sua subfração 89-98 apresentaram ambasas atividades, sendo selecionadas para os demais estudos de caracterização dos mecanismos de ação. Após a seleção, a atividade antiviral destas frações/subfrações foram avaliadas quanto à produção de óxido nítrico (NO), através dareação de Griess, e detecção da proteína viral NS1, através de ELISA. A ação imunomoduladora foi avaliada através da dosagem de IL-8 também por ELISA. Nossosresultados demonstraram que a fração butanólica e sua subfração 89-98, foram capazes de reduzir a taxa de produção de NS1, além de estimular a produção de NOpelas células HuH-7 Além disso, a subfração 89-98 também reduziu a produção de IL-8. Em conclusão, acreditamos que estas frações/subfrações sejam boascandidatas para o desenvolvimento de fitoterápicos a serem usados no tratamento da dengue. Considerando que o organismo é capaz de controlar ainfecção por DENV em poucos dias e que as reações imunológicas possuem um papel importante na patogênese da dengue, o estudo de fatores imunomoduladores é uma abordagem de investigação inovadora e relevante / Various diseases related to immunodesregulation have been long treated by herbal medicine, considering that several therapeutical effects are observed in the modulation of cytokines. However, there are few reports regarding to the use of medicinal plants in dengue. The identification of compounds with immunomodulatory properties is extremely important for the treatment of dengue, since the disease severity is related to an exacerbated production of the immunological response, mainly cytokines that may lead to hemodynamic and coagulation disorders. Marcgraviaceae, a family of the Brazilian flora, has been evaluated for its biodynamic activities, due to its almost complete chemical and pharmacological uniqueness. The anti-inflammatory activity of this family has been described by some authors. Therefore, the aim of this work was to characterize the antiviral and immunomodulator potentials of a Marcgraviaceae species. It was established and used an in vitro model cultivating an hepatocyte cell line – HuH-7 cells – that were infected with DENV-2. Infected, HuH-7 cells were incubated with a buthanolic fraction and four subfractions ((26-30, 40-43, 89-98 e 99-134) derived from a crude ethanol leave extract from a Marcgraviaceae species, for 48 hours. The samples went through a screening that revealed their antiviral activity, by detection of viral antigen (Ag DENV) in HuH-7 cells, using flow cytometry.The immunomodulator activity was measured by ELISA detecting MIF levels in the supernatant of infected and treated cultures. The results of screening indicated that the buthanolic fraction and its subfraction 89-98 presented both activities, being selected for the other studies to characterize the mechanisms of action. After selection, the antiviral activity of these fractions/subfractions were evaluated for the production of nitric oxide (NO) by Griess reaction, and viral protein NS1 detection, by ELISA. The immunomodulator action was evaluated by IL-8 measurement by ELISA as well. Our results demonstrated that the buthanolic fraction and its subfraction 89-98 were able to reduce NS1 production ratio, besides stimulating NO production by HuH-7 cells. Furthermore, the 89-98 subfraction also reduced IL-8 production. In conclusion, we believe that these are good candidates for the development of herbal medicines for the treatment of dengue. Considering that the host is able to control infection by DENV in a few days and that immune responses develop an important role in the pathogenesis of dengue, the study of immunomodulatory factors is a relevant approach in research.

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