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As Marias de Rachel de Queiroz: trajetórias e dilemas femininos no romance as Três MariasOliveira, Joana Angélica Travassos de 25 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-25 / The present dissertation has as its main corpus of analysis the novel As três Marias (1939), by the Brazilian writer Rachel de Queiroz (1910-2003). It aims at investigating the feminine figurations created in the book, by observing the trajectory of the three main characters in the narrative plot: Maria Augusta, Maria José and Maria da Glória, three girls who meet one another in a boarding school run by nuns and soon begin a lifelong friendship. Firstly, there’s a contextualization of the author’s literary career, the very first woman to take part in the Brazilian Academy of Letters. Then, we advance towards the description of some of the strong female characters the author usually portrays in her books, in an attempt to situate the novel “As três Marias” in her body of work. Finally, we analyze the trajectory of the three Marias, by examining the main character’s narrative voice, Guta, short for Maria Augusta, who incarnates women’s struggle for emancipation and their fight against suppression. Moreover, this research seeks to analyze the way three different roles of women, emblematic of the Brazilian society in the first half of the twentieth century, are depicted in the novel: women confined to marriage and family (Maria da Glória), women who join religion and pursue a career in teaching (Maria José), and those who seek freedom and independence, breaking the stereotype of submissive and dominated women in a patriarchal society (Guta) / Esta dissertação tem como corpus central o romance As três Marias (1939), da escritora cearense Rachel de Queiroz (1910-2003). O objetivo é investigar as figurações do feminino construídas na obra, a partir da observação da trajetória das três personagens que constituem a trama narrativa: Maria Augusta, Maria José e Maria da Glória, três meninas que se encontram em um internato de freiras onde iniciam uma amizade por toda a vida. Para tanto, parte-se primeiramente da contextualização da carreira literária da autora, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, passando pela descrição de algumas de suas fortes personagens femininas, presentes em quase todos seus romances, para se buscar situar o romance As três Marias no conjunto da obra da escritora. Após esse percurso, aborda-se a trajetória de cada uma das Marias, a partir da análise da voz de sua narradora e protagonista, Maria Augusta, a Guta, aquela que encarna a luta da mulher pela emancipação das instituições de dominação da mulher. Busca-se, assim, analisar-se como o romance figura três modos diferentes do papel da mulher, emblemáticos da sociedade brasileira da primeira metade do século XX: a restrita ao matrimônio e à família (Maria da Glória), a que se dedica à religião e ao magistério (Maria José) e a que busca sua liberdade e independência, quebrando o estereótipo da mulher submissa e dominada em uma sociedade patriarcal (Guta)
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DO LIVRO À TV: PERSONAGENS FEMININAS EM OS MAIAS DE EÇA DE QUEIRÓSDelgado, Flavia Daniela Pereira 11 April 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tem como escopo analisar o processo de passagem de um romance da literatura portuguesa ao meio televisivo brasileiro, no formato de minissérie. Com este fim, selecionamos Os Maias, escrito por Eça de Queirós em 1888 e sua adaptação para a televisão em 2001 pela TV Globo. A fim de discutir as relações entre literatura e televisão, o estudo enfoca a análise quantitativa da menção aos temas erotismo, maternidade e submissão feminina aos homens em relação às personagens femininas da trama, por meio de uma análise comparativa das duas obras, como forma de revelar diferentes motivações do escritor no século XIX e dos adaptadores no século XXI. O subsídio teórico apóia-se nos estudos franceses sobre história social da leitura, ligados à Ecole Pratique des Hautes Études de Paris e a técnica empregada foi a análise de conteúdo.(AU)
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Poétique au féminin dans les épopées flaviennes : évolution esthétique et idéologique d’un genre / Feminine poetics in Flavian epics : aesthetic evolutions and ideology of a genreRoux, Magalie 16 December 2013 (has links)
La figure de l’épouse fait partie intégrante du genre épique, dont les œuvres homériques ont élaboré le modèle pour la littérature gréco-romaine. L’importance accordée à l’eros féminin, et particulièrement conjugal, est l’un des aspects sur lesquels repose l’évolution de la généricité épique, d’œuvre en œuvre. À l’époque flavienne, Valérius Flaccus et Stace confèrent un rôle déterminant à deux figures féminines, celle de Médée dans les Argonautiques et celle d’Argie dans la Thébaïde, et présentent, tous deux, d’autres facettes de l’eros conjugal dans leur épisode lemnien, dont Hypsipyle est l’héroïne centrale. Cette présence accentuée du féminin peut être rapprochée de la réflexion contemporaine sur l’éthique conjugale menée dans le domaine philosophique, notamment par Musonius Rufus. Sur le plan littéraire, dans le contexte de la latinité d’argent, elle manifeste un questionnement des normes du genre, qui se traduit par une représentation de l’épouse selon des modèles autres qu’épiques : celui du genre tragique et de l’élégie romaine, particulièrement des Héroïdes d’Ovide. À la confluence de trois traditions littéraires, épique, tragique et élégiaque, le rôle des figures féminines témoigne d’un renouvellement de l’épopée, dont l’élaboration de critères d’analyse portant sur les notions de genre, de généricité et d’intergénéricité permet de donner l’entière mesure. / The character of the wife is a central feature of the epic genre, for which Homer's poems stand as a model in Greek and Latin literature. The major role the feminine eros, especially towards a husband, plays in those works is one of the aspects on which the evolution of epic genericity relies, evolving from one poem to another. During the Flavian Age, Valerius Flaccus and Statius gave two feminine characters a major part in their poems : one is Medea in The Argonautics, the other Argia in Statius' Thebaid. Besides, both poets also illustrate other aspects of husband and wife eros in the Lemnian episode, which stages Hypsipyle as its heroine. From a philosophical point of view, we can see how this emphasized presence of feminine characters matches contemporary philosophers' theories on ethics within marriage, such as Musonius Rufus' thoughts. From the point de view of literature however, considering its setting in the Age of Silver latinity, we can consider this presence as a questioning of epic generic codes, which shows in the way wives are represented, according to the patterns of tragedy and of the Roman elegy, particularly of Ovid's Heroids. Therefore in the wake of three literary traditions - epic, tragedy, elegy -, the role of feminine characters shows the renewal of the epic, which we can fully study by creating criteria of analysis bearing on the notions of genre, genericity and intergenericity.
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