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Os desdobramentos do feminino na poesia de Florbela Espanca

Nascimento, Michelle Vasconcelos Oliveira do 08 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:07:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MichelleVON_TESE.pdf: 985674 bytes, checksum: 07dcd510b83248193d505f532b03bbe5 (MD5) Previous issue date: 2011-04-08 / This work has the purpose to analyze the female images unrolled at the Florbela Espanca (1894 -1930) poetry of her three books published, Livro de M?goas (1919), Livro de S?ror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1931, posthumous), showing how the female mythic constituents Eve and Lilith advance among the books, delineating the female image which culminates to the female poet image, free of moral conventions and social principles in the beginning of 20th century. For this exam, we will apply the Imaginary criticism, and realize a short explanation about mythic archetypes theories from C.G. Jung, Mircea Eliade, E. Melet?nki and Gilbert Durand, theories that will lead us to make the connection between the mythic constituents and Nietzsche tragic constituents, from which we will explain how these female mythic images associated to reason and unreason mythic constituents, unrolled at the Florbela poetry, also reveal the tragic esthetic at her work / Este trabalho tem como objetivo a an?lise dos desdobramentos das imagens femininas na poesia de Florbela Espanca (1894- 1930) dos tr?s livros publicados pela poetisa Livro de M?goas (1919), Livro de S?ror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1931, p?stuma),a partir dos componentes m?ticos femininos de Eva e Lilith que se desenvolvem no decorrer dos tr?s livros, delineando a imagem da poetisa, livre das conven??es sociais e ditames morais do s?culo XX, firmada no ?ltimo livro. Para tal exame, vamos utilizar a cr?tica do Imagin?rio e, com isso, realizaremos uma breve exposi??o acerca das teorias dos arqu?tipos m?ticos, abordando te?ricos como C.G. Jung, Mircea Eliade, E. Meletinski e Gilbert Durand, o que nos conduzir? a construir a rela??o entre os componentes m?ticos abordados e os elementos tr?gicos nietzschianos, a partir de qual mostraremos como tais imagens do mito femininas, associadas aos componentes m?ticos da raz?o e desraz?o, que desdobram na poesia florbeliana, revelando, ainda a est?tica tr?gica de sua obra
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Iemanjá e pomba-gira: imagens do feminino na umbanda

Barros, Cristiane Amaral de 23 August 2006 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-02-07T13:06:26Z No. of bitstreams: 1 cristianedoamaraldebarros.pdf: 2033944 bytes, checksum: 8a83386b104383632a4283548a885e70 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-02-07T14:12:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristianedoamaraldebarros.pdf: 2033944 bytes, checksum: 8a83386b104383632a4283548a885e70 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T14:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristianedoamaraldebarros.pdf: 2033944 bytes, checksum: 8a83386b104383632a4283548a885e70 (MD5) Previous issue date: 2006-08-23 / No atual cenário religioso do Brasil, a umbanda seria, dentre as demais religiões afrobrasileiras, aquela considerada como verdadeiramente brasileira, por ter sido constituída neste país, a partir do encontro das tradições dos cultos africanos, católicos, kardecistas, esotéricos e ameríndios, dentre outros. Nessa religião, que reflete em seu culto grande parte dos anseios, demandas, conflitos, contradições e perspectivas da sociedade na qual se desenvolveu, compõem seu panteão dois símbolos femininos intrinsecamente distintos, mas igualmente fortes e significativos da condição feminina. Iemanjá, originariamente Grande Mãe africana, com notável poder, e modelo feminino, por excelência, de todo o panteão afro-brasileiro, apresenta, na umbanda, uma associação de vários atributos diferenciados que engendraram uma imagem complexa de mãe, mulher, virgem, sereia e santa, transformando-a em entidade essencialmente maternal, feminina, mas quase assexuada. De outro lado, surge Pomba-gira, personagem feminina com forte conteúdo sexual, erótico e sedutor, presente e atuante nesse culto como também uma grande imagem de feminino, representante de atributos distintos, diversos e bastante contrastantes daqueles representados por Iemanjá. Não ao lado de Iemanjá, mas junto com esta, Pomba-gira assume, na umbanda, a condição de grande entidade feminina, compondo um modelo complementar e contrastante de atributos inerentes à sexualidade feminina. Dessa forma, pretende-se compreender o que, realmente, a referida religião vem propor em termos de imagem ou modelo feminino em seu culto, distanciando de modo tão ostensivo o imaginário feminino da mãe – Iemanjá – e o da mulher sexualizada – Pomba-gira. O presente estudo se propõe a encontrar algumas respostas que contribuam para identificar e compreender qual vem a ser, na atualidade, a imagem proposta de feminino dentro da umbanda, a partir da compreensão dos conteúdos valorativos e conceituais contidos nessas duas representantes míticas, por excelência, da condição feminina de seu panteão, e em que medida essa imagem se apresenta e se insere no cotidiano da vida das mulheres umbandistas. / Among all the Afro-Brazilian religions composing the religious scene in Brazil, Umbanda is the only one to be considered truly brazilian, as it originated in this country, combining elements of African religions, Catholicism, Kardecist Spiritualism, Esotericism, and South American Indian practices, among others. The Umbanda religious cult reflects a great part of the aspirations, demands, conflicts, contradictions, and perspectives of the society where it developed. Its pantheon includes two intrinsically distinct female symbols, which are equally strong and significant of the feminine condition. Yemanja, originally an African mother goddess with notable power, is a feminine model par excellence of all the Afro-Brazilian pantheon, and presents, in Umbanda, an association of various distinct attributes which engendered her complex image of mother, woman, virgin, siren and saint, making her an essentially maternal and feminine, but almost asexual, entity. On the other side, there is Pomba-gira, a female figure with strong sexual, erotic and seductive content, present in this cult as another important symbol of femininity, representing different attributes, in contrast with those represented by Yemanja. Together with Yemanja, rather than by her side, Pomba-gira assumes, in Umbanda, the condition of great female entity, composing a contradistinctive complementary model of attributes inherent to feminine sexuality. The present study seeks to comprehend what Umbanda actually proposes in terms of image or model of femininity in its cut, separating so ostensively the feminine images of mother – Yemanja – and sexed woman – Pomba-gira. We intend to identify and understand the female image currently proposed by Umbanda, starting from the comprehension of evaluative and conceptual contents present in these two mythical figures, representing the feminine condition par excellence of their pantheon; and to what extent this image is present in the everyday life of Umbandist women.

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