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A Ficção asiático-canadense de Joy Kogawa e gurjinder Basran: O bildungsroman no espaço transculturalLeite, Maria do Rosário Silva 29 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / O presente estudo analisa, pelo viés comparativo, os romances Obasan (1981), de Joy Kogawa, e Everything Was Good-Bye (2010), de Gurjinder Basran, escritoras canadenses inseridas na diáspora asiático-canadense, enfocando os impactos da exclusão e discriminação que permeiam essas narrativas das escritoras selecionadas para compor nosso corpus literário. Entendemos as escritas de ambas autoras como tentativas literárias de “quebrar o silêncio” imposto pelo privilégio branco, promovendo uma releitura de caráter pós-colonial e contra hegemônico do Canadá contemporâneo. Desenvolvemos, assim, uma revisão do contexto histórico, literário e cultural canadenses, lançando um olhar mais aprofundado sobre a escrita da minoria asiático-canadense (mulheres de cor), parte da produção significativa dos povos asiáticos que migraram para aquele país e que expõe frequentemente as memórias do passado e as experiências do presente. Após isso, desenvolvemos uma necessária compreensão do contexto de um país tão múltiplo, através da discussão do conceito de transculturação (ou transculturalidade) que muito nos auxilia na leitura das narrativas em tela, apontando a intensidade com a qual esses textos são cortados por referências linguísticas e culturais diversas. Por fim, enfocamos e problematizamos os tradicionais conceitos de Bildungsroman, ou romance de formação, trazendo vozes críticas atreladas ao feminismo e à critica literária em sentido mais amplo, a fim de destacar quais as inovações que o Bildungsroman transcultural produzido por mulheres traz para as análises da literatura contemporânea no contexto canadense. Dessa forma, os romances escolhidos se abrem às experiências de negociação propostas pelo transculturalismo e que tem no gênero – Bildungsroman – o espaço adequado para formulações alternativas no que se refere às personagens, principalmente as femininas. Defendemos, assim, que o Bildungsroman, nesse contexto, cria um novo espaço às literaturas das minorias, sendo o lócus apropriado para apresentar os conflitos e negociações entre a cultura ancestral e a de chegada, aqui contempladas pelas etnias nipônica e indiana. / This dissertation analyzes, through a comparative bias, the novels Obasan (1981) by Joy Kogawa, and Everything Was Good-Bye (2010) by Gurjinder Basran, both Canadian writers inserted in the Asian Canadian diaspora. Our study focuses on the impacts of exclusion and discrimination that permeate the threads of the narrative warp of the selected writers to compose our literary corpus in attempt to “break with the silence” imposed by the White Privilege, thereby promoting a rereading of post-colonial and counter-hegemonic features of contemporary Canada. Developed as a review of the historical, literary and cultural Canadian context, casting a closer look at the writing of Asian Canadian minority (women of color), part of the significant production of Asian peoples whom migrated to that country and often bring to light memories of the past and experiences of the present. Furthermore, we present a necessary understanding of such a multiple country as Canada by discussing the concept of transculturation (or transculturality) that greatly assists us in reading the analyzed narratives, highlighting the intensity through which these texts are crossed by linguistic and various cultural references. Finally, we focus on and confront the traditional concepts of Bildungsroman, or novel of development, which brings to discussion critical voices mainly linked to feminism and literary criticism in the broadest sense, in order to highlight what innovations the transcultural Bildungsroman produced by women brings to the analysis of contemporary literature in the Canadian context. Thus, the chosen novels are open to experiences marked by transculturalism and so this genre - the Bildungsroman - becomes the appropriate space for alternative formulations with regard to the characters, especially to female characters. We argue, therefore, that the Bildungsroman, in this context, creates space to minority literatures, here connected to Japanese and Indian ethnicities, as the locus for presenting the conflicts and negotiations between ancestral and after contact cultures. / Cette étude analyse, par le biais de comparaison, les romans Obasan (1981), de Joy Kogawa, et Everything Was Good-Bye (2010), de Gurjinder Basran, écrivains canadiens insérés dans la diaspora canado-asiatique, en se concentrant sur les répercussions de l'exclusion et de la discrimination qui imprègnent ces récits d'écrivains sélectionnés pour composer notre corpus littéraire. Nous comprenons les écrits des deux auteurs comme des tentatives littéraires pour briser le silence imposé par le privilège blanc, promouvant une relecture de caractère post-coloniale et contre hégémonique du Canada contemporain. Nous développons, ainsi, une révision du contexte historique, littéraire et culturel canadiens, en jetant un regard de plus près à l'écriture de la minorité canado-asiatique (femmes de couleur), une partie de la production significative des peuples asiatiques qui ont migré vers ce pays et qui exposent souvent les mémoires du passé et les expériences du présent. Après cela, nous avons développé une compréhension nécessaire du contexte en tant que pays diversifié en discutant le concept de transculturation (ou transculturalité) qui nous aide grandement à la lecture des récits concernés, montrant l'intensité avec laquelle ces textes mélangent des références linguistiques et culturelles diverses. Enfin, nous nous concentrons et confrontons les concepts traditionnels de Bildungsroman, ou roman de formation, en ramenant les voix critiques liées au féminisme et à la critique littéraire dans le sens le plus large, afin de mettre en évidence les innovations que le Bildungsroman (Roman d'apprentissage) transculturel produit par des femmes apporte à l'analyse de la littérature contemporaine dans le contexte canadien. Ainsi, les romans choisis s’ouvrent aux expériences de négociation proposées par la transculturalité existant dans le genre - Bildungsroman - un espace adéquat à des formulations alternatives en ce qui concerne les personnages, surtout les femmes. Nous soutenons, par conséquent, que le Bildungsroman, dans ce contexte, créé un nouvel espace à la littérature des minorités comme un lieu approprié pour présenter les conflits et les négociations entre la culture antique et celle d’arrivée, ici envisagée par les ethnies nippone et indienne. / O presente estudo analisa, pelo viés comparativo, os romances Obasan (1981), de Joy Kogawa, e Everything Was Good-Bye (2010), de Gurjinder Basran, escritoras canadenses inseridas na diáspora asiático-canadense, enfocando os impactos da exclusão e discriminação que permeiam essas narrativas das escritoras selecionadas para compor nosso corpus literário. Entendemos as escritas de ambas autoras como tentativas literárias de “quebrar o silêncio” imposto pelo privilégio branco, promovendo uma releitura de caráter pós-colonial e contra hegemônico do Canadá contemporâneo. Desenvolvemos, assim, uma revisão do contexto histórico, literário e cultural canadenses, lançando um olhar mais aprofundado sobre a escrita da minoria asiático-canadense (mulheres de cor), parte da produção significativa dos povos asiáticos que migraram para aquele país e que expõe frequentemente as memórias do passado e as experiências do presente. Após isso, desenvolvemos uma necessária compreensão do contexto de um país tão múltiplo, através da discussão do conceito de transculturação (ou transculturalidade) que muito nos auxilia na leitura das narrativas em tela, apontando a intensidade com a qual esses textos são cortados por referências linguísticas e culturais diversas. Por fim, enfocamos e problematizamos os tradicionais conceitos de Bildungsroman, ou romance de formação, trazendo vozes críticas atreladas ao feminismo e à critica literária em sentido mais amplo, a fim de destacar quais as inovações que o Bildungsroman transcultural produzido por mulheres traz para as análises da literatura contemporânea no contexto canadense. Dessa forma, os romances escolhidos se abrem às experiências de negociação propostas pelo transculturalismo e que tem no gênero – Bildungsroman – o espaço adequado para formulações alternativas no que se refere às personagens, principalmente as femininas. Defendemos, assim, que o Bildungsroman, nesse contexto, cria um novo espaço às literaturas das minorias, sendo o lócus apropriado para apresentar os conflitos e negociações entre a cultura ancestral e a de chegada, aqui contempladas pelas etnias nipônica e indiana.
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La Voix cinématographique : échos et résonances dans les premiers films de Julie Dash et Trinh T. Minh-ha / The cinematic voice : echoes and resonance in the early films of Julie Dash and Trinh T. Minh-haTanis-Plant, Suzette 29 October 2010 (has links)
Les théoriciens de la voix cinématographique, tels Michel Chion, Rick Altman, Mary Ann Doane et Kaja Silverman, évitent une réflexion sur l’expression des rapports de sexe en relation avec l’appartenance raciale ou la question postcoloniale. Au contraire, l’afro-américaine Julie Dash et la vietnamo-américaine Trinh T. Minh-ha se servent de la « caméra-stylo » afin de déconstruire le paradigme dominant de la voix selon lequel l’image serait source de la voix. Les films, Illusions et Daughters of the Dust de Dash, et Reassemblage, Naked Spaces et Surname Viet Given Name Nam de Trinh, désignent l’épistémologie comme un enjeu : les hommes blancs se servent de ce levier que constitue la fabrique de la voix pour investir le lieu du savoir. Ce faisant, ces deux cinéastes contemporaines élaborent un paradigme féministe. La voix masculine transcendante est remplacée par la voix immanente et polyphonique des femmes de couleur. Dash expose les techniques cinématographiques vocales et pratique un montage qui établit une vraisemblance avec la réalité. Nous sommes enveloppés par les voix de ses personnages. Trinh nous fait comprendre « l’architecture » du langage vocal cinématographique et opère un montage qui suspend la continuité. Elle nous incite à en découdre avec des éléments disparates. À travers certains procédés (voix synchronisée/voix désynchronisée par exemple), les femmes portent témoignage de la violence des hommes. Elles révèlent que la justice de la loi du Père est aussi illusoire que la voix cinématographique. D’objet épistémologique, la voix des femmes de couleur devient outil politique : elle détient la promesse de changer les mentalités et de fait, les lois de la cité. / The theoreticians of the cinematic voice, such as Michel Chion, Mary Ann Doane and Kaja Silverman, do not address vocal representation as an issue of gender and its relationship to race and postcolonialism. To the contrary, two contemporary filmmakers, Julie Dash and Trinh T. Minh-ha, use their “caméra-stylo” to deconstruct the dominant paradigm of the voice which has spectators believe that the image is at the source of the voices they hear. The films, Illusions and Daughters of the Dust by Dash, and Reassemblage, Naked Spaces and Surname Viet Given Name Nam by Trinh, show us how the cinematic voice is a construction. The stakes are high: white men use this vocal illusion as a lever to impose control over the world of epistemology. As an alternative, Dash and Trinh propose a feminist paradigm. The transcendent masculine voice is replaced by the immanent and polyphonic voices of women of color. Dash reveals the cinematic techniques of vocal reproduction, and she practices a classical editing that reaches for fidelity. The voices of her characters envelope the spectators. Trinh brings to the screen an understanding of the “architecture” of cinematic language, and her editing techniques suspend continuity. The spectator’s own voice must continually intervene in the construction of meaning. Through various techniques (synchronized/a-synchronized voice), the women characters come forward to witness the violence of men. Their stories reveal that the justice of the Law of the Father is as much an illusion as the cinematic voice. Women of color therefore take up the voice as a political tool: it holds the promise of changing mentalities and, in turn, the laws of city.
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