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O vulcanismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE: química mineral e geoquímica

Lopes, Rosana Peporine 17 June 2002 (has links)
O magmatismo alcalino do Arquipélago de Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos, álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames de melanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos. Duas séries petrográficas são reconhecidas no episódio Remédios. Uma é de tendência sódica (basanito - tefrito - essexito - tefrifonólito - fonólito porfirítico - fonólito afírico peralcalino) e a outra é moderadamente potássica (álcali-basalto - traquiandesito basáltico - traquiandesito - traquito). Os basanitos e tefritos, além dos termos intermediários destas duas séries (tefrifonólitos, traquiandesitos basálticos e traquiandesitos), bem como o conjunto de lamprófiros, ocorrem como diques. Diques máficos e félsicos aparecem paralelos ou cortando uns aos outros, sendo também comuns os diques compostos. Nas rochas dos diques são encontrados xenólitos de rochas alcalinas máficas e félsicas e xenocristais, principalmente de clinopiroxênio. Estudos petrográficos e químicos (de minerais e de rochas) indicaram que em ambas as séries a evolução das rochas se realizou principalmente por processos de cristalização fracionada, a partir de basanito na série sódica e de álcali- basalto na potássica. Na série sódica houve remoção de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), apatita, magnetita titanífera, feldspato alcalino, nefelina, kaersutita e titanita. Na série potássica a extração de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), magnetita titanífera e, em menor proporção, feldspato alcalino conduzem a formação de traquiandesitos e traquitos. Os traquiandesitos basálticos resultaram da mistura de magmas basáltico e traquítico. Os lamprófiros alcalinos, formados a partir de líquidos basaníticos e, em alguns casos, álcali-basálticos, com forte enriquecimento em voláteis, mostram extensa variedade composicional e textural. Os derrames de melanefelinitos do episódio Quixaba incluem abundantes olivina melanefelinitos (com fenocristais de olivina), com intercalações de níveis de melilita melanefelinitos (com fenocristais de olivina e melilita) e piroxênio melanefelinitos (com fenocristais de olivina e clinopiroxênio). A composição química dos minerais essenciais dessas rochas mostram algumas variações de um melanefelinito para o outro, como nefelinas mais ricas em \'K IND. 2\'O (com até 10%) nos melilita melanefelinitos e alguns olivina melanefelinitos. Estudos detalhados em flogopita e biotita mostraram que estes minerais, tardios e acessórios nessas rochas, são ricos em Ti\'O IND. 2\' (3 a 14% em peso) e BaO (2 a 18% em peso), sendo que a composição delas está relacionada com o tipo de melanefelinito. Os valores mais elevados foram encontrados em um olivina melanefelinito. Uma diferença notável entre os basanitos intercalados no pacote dos derrames e os das ilhas São José e Cuscuz, está na composição das olivinas, \'Fo IND. 87-82\' no primeiro caso e \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' no segundo, indicando que a cristalização das rochas se processou a partir de líquidos distintos, ora enriquecidos na razão Mg/\'Fe POT. 2+\', ora empobrecidos nesta razão. Os resultados dos trabalhos realizados sugerem que os diversos litotipos do episódio Quixaba se formaram por cristalização de magmas gerados por fusão parcial da fonte mantélica. O forte fracionamento das terras raras sugere a presença de granada residual no manto e as anomalias negativas de Rb e K, observadas em padrões de elementos traços normalizados pelo manto primitivo, apontam para a retenção de uma fase portadora desses elementos na fonte (possivelmente flogopita), durante a fusão parcial. Estudos isotópicos de Sr, Nd e Pb realizados em amostras dos dois episódios vulcânicos indicaram que as rochas do episódio Remédios foram geradas a partir de duas fontes mantélicas. As rochas do episódio Quixaba parecem ter se originado de uma mesma fonte. Em todos os casos, as variações das razões isotópicas podem ser explicadas pela mistura de um manto empobrecido, DMM, com componentes dos tipos EM I e HIMU. / The alkaline magmatism of the Fernando de Noronha Archipelago comprises two episodes of different ages. The older one, Remédios, consists of an initial pyroclastic event and a succesion of intrusions (domes, dikes and plugs) of varied composition: basanites, tephrites, alkaline lamprophyres, alkali basalts, trachyandesites, trachytes and phonolites. The younger episode, Quixaba, is predominantly volcanic and includes extensive flows of melanephelinites, rare dikes of similar composition and some bodies of basanites, possibly volcanic vents. Two petrographic series are recognized in the Remédios episode. One is a sodic series (basanite - tephrite - essexite - tephriphonolite - porphyritic phonolite - peralkaline aphyric phonolite) while the other one is moderately potassic (alkali basalt - basaltic trachyandesite - trachyandesite - trachyte). Basanites and tephrites and all the intermediate members of these series (tephriphonolites, basaltic trachyandesites and trachyandesites) together with the alkaline lamprophyres occur as dikes. Mafic and felsic dikes are parallel or cut one another; composite dikes are also common. Xenoliths of mafic or felsic alkaline rocks and clinopyroxene xenocrysts are commonly found in the various dike rocks. Petrography and rock and mineral chemistry indicate that most rock-types of both series evolved by fractional crystallization processes. The starting materials were basanite in the sodic series and alkali basalt in the potassic one. Removal of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), apatite, titaniferous magnetite, alkali feldspar, nepheline, kaersutite and titanite account for the variations in the sodic series. In the potassic series, the fractionation of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), titaniferous magnetite, and partly alkali feldspar give rise to trachyandesites and trachytes. Magma mixing between basalt and trachyte resulted in the formation of basaltic trachyandesites. The alkaline lamprophyres, crystallized from volatile-enriched basanitic or alkali basaltic magmas, display extensive compositional and textural varieties. The Quixaba melanephelinitic flows include abundant olivine melanephelinites (with olivine phenocrysts), intercalated with melilite melanephelinites (with olivine and melilite phenocrysts) and pyroxene melanephelinites (with olivine and clinopyroxene phenocrysts). The chemical composition of the essential minerals shows some variation among different melanephelinites, such as \'K IND. 2\'O-rich nephelines (up to 10 wt% \'K IND. 2\'O) in the melilite melanephelinites and some olivine melanephelinites. Late-stage accessory phlogopite and biotite are Ti-and Ba-rich (Ti\'O IND. 2\' = 3 -14 wt%; BaO = 2 to 18 wt%), the enrichment being directly related to the melanephelinitic type. The largest values were found in an olivine melanephelinite. The main difference between the basanite flows and the basanites of the São José and Cuscuz Islands resides in the olivine composition which is \'Fo IND. 87-82\' in the flows and \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' in the islands, indicating parental magmas with different Mg/\'Fe POT. 2+\' ratio. The results of this work indicate that the various lithologies of the Quixaba episode formed by crystallization of magmas were generated by partial melting of a mantle source. The strong fractionation of the REE patterns suggests the presence of residual garnet in the mantle and the Rb and K anomalies, observed in primitive-mantle normalized trace element patterns, point to the retention of a potassium-bearing phase in the source (possibly phlogopite), during partial melting. Sr, Nd and Pb isotopic studies performed in samples from both volcanic episodes indicate that two mantle sources were involved in the origin of the Remédios rocks. The rocks of the Quixaba episode seem to have been generated from only one mantle source. In both cases, variations in isotopic ratios can be explained by a mixture of depleted mantle DMM with EM I and HIMU components.
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O vulcanismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, PE: química mineral e geoquímica

Rosana Peporine Lopes 17 June 2002 (has links)
O magmatismo alcalino do Arquipélago de Fernando de Noronha compreende dois episódios de idades distintas. O mais antigo, Remédios, está representado por um evento piroclástico inicial e uma sucessão de intrusões (diques, domos e plugs) de variada litologia: basanitos, tefritos, lamprófiros alcalinos, álcali-basalto, traquiandesitos, traquitos e fonólitos. O episódio mais novo, Quixaba, é de natureza predominantemente vulcânica e inclui extensos derrames de melanefelinitos, raros diques da mesma composição e alguns corpos, possivelmente chaminés, de basanitos. Duas séries petrográficas são reconhecidas no episódio Remédios. Uma é de tendência sódica (basanito - tefrito - essexito - tefrifonólito - fonólito porfirítico - fonólito afírico peralcalino) e a outra é moderadamente potássica (álcali-basalto - traquiandesito basáltico - traquiandesito - traquito). Os basanitos e tefritos, além dos termos intermediários destas duas séries (tefrifonólitos, traquiandesitos basálticos e traquiandesitos), bem como o conjunto de lamprófiros, ocorrem como diques. Diques máficos e félsicos aparecem paralelos ou cortando uns aos outros, sendo também comuns os diques compostos. Nas rochas dos diques são encontrados xenólitos de rochas alcalinas máficas e félsicas e xenocristais, principalmente de clinopiroxênio. Estudos petrográficos e químicos (de minerais e de rochas) indicaram que em ambas as séries a evolução das rochas se realizou principalmente por processos de cristalização fracionada, a partir de basanito na série sódica e de álcali- basalto na potássica. Na série sódica houve remoção de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), apatita, magnetita titanífera, feldspato alcalino, nefelina, kaersutita e titanita. Na série potássica a extração de olivina, clinopiroxênio rico em Ca (salita), magnetita titanífera e, em menor proporção, feldspato alcalino conduzem a formação de traquiandesitos e traquitos. Os traquiandesitos basálticos resultaram da mistura de magmas basáltico e traquítico. Os lamprófiros alcalinos, formados a partir de líquidos basaníticos e, em alguns casos, álcali-basálticos, com forte enriquecimento em voláteis, mostram extensa variedade composicional e textural. Os derrames de melanefelinitos do episódio Quixaba incluem abundantes olivina melanefelinitos (com fenocristais de olivina), com intercalações de níveis de melilita melanefelinitos (com fenocristais de olivina e melilita) e piroxênio melanefelinitos (com fenocristais de olivina e clinopiroxênio). A composição química dos minerais essenciais dessas rochas mostram algumas variações de um melanefelinito para o outro, como nefelinas mais ricas em \'K IND. 2\'O (com até 10%) nos melilita melanefelinitos e alguns olivina melanefelinitos. Estudos detalhados em flogopita e biotita mostraram que estes minerais, tardios e acessórios nessas rochas, são ricos em Ti\'O IND. 2\' (3 a 14% em peso) e BaO (2 a 18% em peso), sendo que a composição delas está relacionada com o tipo de melanefelinito. Os valores mais elevados foram encontrados em um olivina melanefelinito. Uma diferença notável entre os basanitos intercalados no pacote dos derrames e os das ilhas São José e Cuscuz, está na composição das olivinas, \'Fo IND. 87-82\' no primeiro caso e \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' no segundo, indicando que a cristalização das rochas se processou a partir de líquidos distintos, ora enriquecidos na razão Mg/\'Fe POT. 2+\', ora empobrecidos nesta razão. Os resultados dos trabalhos realizados sugerem que os diversos litotipos do episódio Quixaba se formaram por cristalização de magmas gerados por fusão parcial da fonte mantélica. O forte fracionamento das terras raras sugere a presença de granada residual no manto e as anomalias negativas de Rb e K, observadas em padrões de elementos traços normalizados pelo manto primitivo, apontam para a retenção de uma fase portadora desses elementos na fonte (possivelmente flogopita), durante a fusão parcial. Estudos isotópicos de Sr, Nd e Pb realizados em amostras dos dois episódios vulcânicos indicaram que as rochas do episódio Remédios foram geradas a partir de duas fontes mantélicas. As rochas do episódio Quixaba parecem ter se originado de uma mesma fonte. Em todos os casos, as variações das razões isotópicas podem ser explicadas pela mistura de um manto empobrecido, DMM, com componentes dos tipos EM I e HIMU. / The alkaline magmatism of the Fernando de Noronha Archipelago comprises two episodes of different ages. The older one, Remédios, consists of an initial pyroclastic event and a succesion of intrusions (domes, dikes and plugs) of varied composition: basanites, tephrites, alkaline lamprophyres, alkali basalts, trachyandesites, trachytes and phonolites. The younger episode, Quixaba, is predominantly volcanic and includes extensive flows of melanephelinites, rare dikes of similar composition and some bodies of basanites, possibly volcanic vents. Two petrographic series are recognized in the Remédios episode. One is a sodic series (basanite - tephrite - essexite - tephriphonolite - porphyritic phonolite - peralkaline aphyric phonolite) while the other one is moderately potassic (alkali basalt - basaltic trachyandesite - trachyandesite - trachyte). Basanites and tephrites and all the intermediate members of these series (tephriphonolites, basaltic trachyandesites and trachyandesites) together with the alkaline lamprophyres occur as dikes. Mafic and felsic dikes are parallel or cut one another; composite dikes are also common. Xenoliths of mafic or felsic alkaline rocks and clinopyroxene xenocrysts are commonly found in the various dike rocks. Petrography and rock and mineral chemistry indicate that most rock-types of both series evolved by fractional crystallization processes. The starting materials were basanite in the sodic series and alkali basalt in the potassic one. Removal of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), apatite, titaniferous magnetite, alkali feldspar, nepheline, kaersutite and titanite account for the variations in the sodic series. In the potassic series, the fractionation of olivine, Ca-rich clinopyroxene (salite), titaniferous magnetite, and partly alkali feldspar give rise to trachyandesites and trachytes. Magma mixing between basalt and trachyte resulted in the formation of basaltic trachyandesites. The alkaline lamprophyres, crystallized from volatile-enriched basanitic or alkali basaltic magmas, display extensive compositional and textural varieties. The Quixaba melanephelinitic flows include abundant olivine melanephelinites (with olivine phenocrysts), intercalated with melilite melanephelinites (with olivine and melilite phenocrysts) and pyroxene melanephelinites (with olivine and clinopyroxene phenocrysts). The chemical composition of the essential minerals shows some variation among different melanephelinites, such as \'K IND. 2\'O-rich nephelines (up to 10 wt% \'K IND. 2\'O) in the melilite melanephelinites and some olivine melanephelinites. Late-stage accessory phlogopite and biotite are Ti-and Ba-rich (Ti\'O IND. 2\' = 3 -14 wt%; BaO = 2 to 18 wt%), the enrichment being directly related to the melanephelinitic type. The largest values were found in an olivine melanephelinite. The main difference between the basanite flows and the basanites of the São José and Cuscuz Islands resides in the olivine composition which is \'Fo IND. 87-82\' in the flows and \'Fo IND. \'+ OU -\' 70\' in the islands, indicating parental magmas with different Mg/\'Fe POT. 2+\' ratio. The results of this work indicate that the various lithologies of the Quixaba episode formed by crystallization of magmas were generated by partial melting of a mantle source. The strong fractionation of the REE patterns suggests the presence of residual garnet in the mantle and the Rb and K anomalies, observed in primitive-mantle normalized trace element patterns, point to the retention of a potassium-bearing phase in the source (possibly phlogopite), during partial melting. Sr, Nd and Pb isotopic studies performed in samples from both volcanic episodes indicate that two mantle sources were involved in the origin of the Remédios rocks. The rocks of the Quixaba episode seem to have been generated from only one mantle source. In both cases, variations in isotopic ratios can be explained by a mixture of depleted mantle DMM with EM I and HIMU components.
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Estudo geo-epidemiológico da infecção por Leptospira spp. em bovinos, felinos e roedores na Ilha de Fernando de Noronha, estado de Pernambuco, Brasil

MORAIS, Eduardo Guelfer Ferrer de 23 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-04-24T14:26:29Z No. of bitstreams: 1 Eduardo Guelfer Ferrer de Morais.pdf: 855991 bytes, checksum: ef4ce4a6ecf02730166dbc701361b1f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T14:26:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo Guelfer Ferrer de Morais.pdf: 855991 bytes, checksum: ef4ce4a6ecf02730166dbc701361b1f7 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Leptospirosis is a zoonotic and cosmopolitan bacterial disease that affects man, domestic and wild animals and is a major health problem. Serological surveys in various parts of the world have demonstrated the involvement of different synanthropic and wild species in the epidemiology of the disease. The objective of this study was to evaluate the occurrence of anti-Leptospira spp. antibodies in cattle, cats and rodents on the Island of Fernando de Noronha, Pernambuco. Blood samples were collected from all cattle (88), 200 feral cats and 150 rodents. To investigate anti-Leptospira spp. antibodies, the Microscopic Soroagglutination (SAM) technique was used. The occurrence of anti-Leptospira spp. antibodies for cattle was 28.7% (20/88) and 12.7% (19/150) for rodents. No reactive cats were found. In cattle, the serotype Icterohaemorrhagiae (serovar Icterohaemorrhagiae) predominated in 100% (20/20) of the reagent samples. In rodents, the serogroup Icterohaemorrhagiae (serovar Icterohaemorrhagiae) accounted for 73.7% (14/19) of the infections, followed by the serogroups Djasiman (serovar Djasiman) and Australis (serovar Bratislava), with reactive rodents occurring in 21.0% (4/19) and 5.3% (1/19), respectively. The improvement and increase of measures of sanitary management in cattle and rodent control are fundamental to avoid damages to animal production and risks to public health in the Island of Fernando de Noronha. / A leptospirose é uma doença bacteriana de caráter zoonótico e cosmopolita que afeta o homem, os animais domésticos e silvestres, sendo um problema sanitário de grande relevância. Levantamentos sorológicos em várias partes do mundo têm demonstrado o envolvimento de diferentes espécies sinantrópicas e silvestres na epidemiologia da doença. Objetivou-se neste estudo avaliar a ocorrência de anticorpos anti-Leptospira spp. em bovinos, felinos e roedores na Ilha de Fernando de Noronha, Pernambuco. Foram coletadas amostras de sangue de todos os bovinos (88), 200 felinos ferais e 150 roedores. Para a pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. utilizou-se a técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM). A ocorrência de anticorpos anti-Leptospira spp. para bovinos foi de 28,7% (20/88) e 12,7% (19/150) para roedores. Não foram encontrados felinos reagentes. Nos bovinos o sorogrupo Icterohaemorrhagiae (sorovar Icterohaemorrhagiae) predominou em 100% (20/20) das amostras reagentes. Nos roedores, o sorogrupo Icterohaemorrhagiae (sorovar Icterohaemorrhagiae) foi responsável por 73,7% (14/19) das infecções, seguido pelos sorogrupos Djasiman (sorovar Djasiman) e Australis (sorovar Bratislava), com ocorrência nos roedores reagentes de 21,0% (4/19) e 5,3% (1/19), respectivamente. O aperfeiçoamento e incremento de medidas de manejo sanitário nos bovinos e de controle de roedores são fundamentais para evitar prejuízos à produção animal e riscos à saúde pública na Ilha de Fernando de Noronha.
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A participação do Ilhéu na prestação de serviços turísticos de lazer aquático em Fernando de Noronha

Melo, Ana Julia de Souza 10 August 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-08-18T17:46:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Julia_157553.pdf: 17563 bytes, checksum: 8f0ba1f5cd13aa06cd1e875f05188d5e (MD5) Previous issue date: 2004-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho trata da investigação e análise sobre as formas de participação dos ilhéus nas empresas que oferecem serviços de lazer aquático aos turistas que visitam Fernando de Noronha. Situado no Oceano Atlântico e distando 545 km de Recife e 360 km de Natal, o Arquipélago é constituído por 21 ilhas e ilhotas que formam um dos mais belos ecossistemas do planeta, fator de grande contribuição na justificativa de sua vocação turística. Apesar desta vocação, os serviços turísticos, que começaram a ocorrer a partir do encerramento das atividades prisionais no Arquipélago, em 1972, desenvolveram-se, em sua maioria, de modo improvisado, visto que não se verificou grande preocupação governamental quanto ao estabelecimento de políticas de desenvolvimento que pudessem contribuir para a organização do turismo em Noronha, ou para o envolvimento da comunidade no processo de abertura para o turismo. A partir da observação destes fatos, desenvolveu-se o presente estudo, com a finalidade de conhecer um pouco mais sobre as origens e história do Arquipélago, seus atrativos e serviços turísticos e, em especial, pelo fascínio que exercem sobre os turistas, os serviços turísticos de lazer aquático, analisando e avaliando a participação do ilhéu neste contexto. Utilizando os métodos e técnicas da pesquisa exploratória, foi possível verificar a baixa utilização do ilhéu pelas empresas prestadoras de serviços turísticos de lazer aquático, analisar os motivos que contribuem para esta situação e, na medida do possível, apresentar sugestões para a melhoria deste quadro.
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Biologia reprodutiva e alimentar de Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) (Ciconiiforme, Ardeidae) e sua ocorrëncia em Pernambuco, Brasil

Della Bella, Samanta January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1957_1.pdf: 6918671 bytes, checksum: b456ce68bd10d4b693743cf38ffc13d9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A garça-vaqueira, Bubulcus ibis, originária da Europa Mediterrânea e da África, desde o século XX vem expandindo sua área de ocorrência e reprodução. No Brasil, o primeiro registro da espécie foi em 1964 e atualmente é encontrada em todo o território nacional. Objetivou-se no presente estudo, prover informações acerca da biologia e ocorrência de Bubulcus ibis no Estado de Pernambuco, sobretudo na região Agreste e no Arquipélago de Fernando de Noronha, a partir de dados coletados em visitas a estas localidades entre 2000 e 2003. No Agreste foram registrados três ninhais típicos de B. ibis, construídos nas margens de açudes, em oposição aos dois sítios reprodutivos observados no Arquipélago de Fernando de Noronha, em ilhas desprovidas de água doce. Foi observada uma grande variação do número de indivíduos durante excursões pelas estradas do Agreste, talvez conseqüência de flutuações populacionais em razão de deslocamentos característicos da espécie, desconhecidos no Brasil. Durante o monitoramento de uma colônia no Agreste, B.ibis apresentou gerações a cada dois meses. Garças-vaqueiras com plumagem reprodutiva foram avistadas em todos os meses, indicando que esta espécie teria potencial biológico para reproduzir durante todo o ano, dependendo apenas das condições ambientais e das interferências antrópicas. Dados sobre o tamanho da postura e estrutura do ninho foram obtidos concordando com o já descrito na literatura e sugerindo baixa freqüência de competição intraespecífica para essas garças. A análise da composição da dieta de B. ibis mostrou a preferência por gafanhotos (Orthoptera) na alimentação no Agreste pernambucano. Outros grupos representativos foram carrapatos (Acarina, Ixodidae), aranhas (Aranea) e anfíbios. A sugerida especialidade alimentar de B.ibis encontrada no ambiente pecuário do Agreste é confrontada com o oportunismo alimentar que se manifesta sob condições ambientais extremas, como no Arquipélago. A sua presença no Agreste parece trazer benefícios para a atividade pecuária, podendo controlar a população de pragas e parasitas. Entretanto, um efeito contrário estaria acontecendo em um ambiente como o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, devido à competição por sítios reprodutivos com aves costeiras e pela predação de fauna nativa. Com isso fica evidenciada a plasticidade da biologia reprodutiva e alimentar desta garça, que se manifesta de acordo com as exigências ambientais, resultando no sucesso da expansão e do estabelecimento desse ardeídeo durante o último século em diferentes partes do mundo

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