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Influência do teor de ferro dietético na expressão de genes reguladores do metabolismo de ferro, estresse oxidativo e marcadores do envelhecimento em ratos adultosArruda, Lorena Fernandes 29 April 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-06-13T10:36:12Z
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2013_LorenaFernandesArruda.pdf: 5280868 bytes, checksum: 91420bc9a28ea23c0898dcd390739fa2 (MD5) / Introdução O ferro é um elemento essencial para a vida, no entanto, o ferro livre no organismo pode participar de reações oxiredutoras, produzindo espécies reativas de oxigênio que geram danos oxidativos moleculares, aumentando o risco a doenças crônicas, que contribuem para o processo de envelhecimento tecidual. Ao longo da evolução, os organismos vivos desenvolveram um mecanismo eficiente que regula a absorção de ferro de acordo com o seu teor no corpo, capaz de evitar o excesso desse metal altamente reativo nos tecidos. Objetivo Investigar os efeitos da restrição e da suplementação com ferro dietético sobre biomarcadores de estresse oxidativo, do estado corporal de ferro, do envelhecimento e do processo inflamatório em ratos adultos. Metodologia Ratos Wistar machos adultos foram alimentados com dietas contendo 10, 35 ou 350 mg de ferro / kg de dieta (grupos restrito em ferro (ARF), controle (CT) e enriquecidos com ferro (AEF), respectivamente) por 78 dias. Adicionalmente, ratos com idade de dois meses foram incluídos como grupo jovem para comparação com os adultos controle. A concentração de ferro nos tecidos foi determinada por espectroscopia de emissão atômica. Os níveis de transcritos de genes marcadores do estado corporal de ferro, estado redox, estado inflamatório e do envelhecimento foram determinados pela técnica de amplificação utilizando o sistema de reação da polimerase em cadeia em tempo real (qPCR). E a determinação da proteína hepática ferritina foi realizada por western blotting. Resultados Os ratos do grupo jovem apresentaram maiores valores de hematócrito e hemoglobina, níveis mais baixos de ferro tecidual e menores níveis de malondialdeído (MDA) ou carbonil na maioria dos tecidos estudados. Os ratos jovens mostraram ainda níveis mais elevados de mRNA da proteína 30 marcadora de envelhecimento (SMP30) nos rins, bem como níveis hepáticos reduzidos de mRNA de hepcidina (Hamp) e interleucina-1β (Il1b). Contrariando as expectativas, os ratos jovens apresentaram níveis de transcritos mais elevados de L-ferritina (Ftl) hepática e cardíaca, embora, no fígado, os níveis da proteína Ftl tenha sido menor em relação aos ratos adultos controle. A dieta restrita em ferro reduziu as concentrações de ferro no músculo esquelético e os danos oxidativos na maioria dos tecidos estudados e, semelhante aos ratos jovens, aumentou os níveis de transcritos da Ftl no coração em relação ao grupo controle. A dieta enriquecida com ferro aumentou os valores de hematócrito, ferro sérico, da concentração da gama-glutamil transferase e das concentrações de ferro e de danos oxidativos moleculares, na maioria dos tecidos. Alem disso, os ratos enriquecidos com ferro apresentaram no fígado um aumento nos níveis de transcritos do fator nuclear eritróide 2 relacionado ao fator 2 (Nfe2l2) e da interleucina 1β (Il1b) e, no intestino, estes ratos apresentaram um aumento nos níveis de transcritos do transportador de metal divalente 1 (Slc11a2) em relação ao grupo controle. Conclusão Estes resultados sugerem que a suplementação de ferro em ratos adultos possa acelerar o processo de envelhecimento, por meio do aumento do estresse oxidativo, enquanto que a restrição dietética de ferro poderia retardá-lo. Os resultados sugerem ainda que ratos idosos sejam mais vulneráveis ao aumento de ferro dietético devido à saturação do sistema de regulação da absorção de ferro, mediado pela hepcidina. Ressalvadas as limitações do modelo animal utilizado, o consumo crônico de alimentos fortificados com ferro pode resultar em aumento dos estoques de ferro no corpo e, consequentemente, aumento do estresse oxidativo, principalmente nos indivíduos idosos, acelerando o processo de envelhecimento da população. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction Iron is an essential element for life, however, in its free form, iron participates in redox-reactions producing reactive oxygen species that increase molecular oxidative damage and the risk to chronic diseases, which contribute to the tissue aging process. Throughout the evolution, living organisms have evolved an efficient mechanism that regulates iron absorption in accordance with body iron requirement, and avoids the excess of this highly reactive metal in tissues. Objective Investigate the effects of the consumption of restricted or enriched iron diets on biomarkers of: oxidative stress; body iron status; aging and inflammatory process, in adult rats. Methods Male adult Wistar rats were fed diets containing 10, 35 or 350 mg iron / kg diet (adult restricted-iron - ARF, adult control-iron - CT and adult enriched-iron - AEF groups, respectively), for 78 days. Additionally, rats aged two months were included as a young control group for comparison with the adult control. The concentration of iron in the tissues was determined by atomic emission spectroscopy. The transcript levels of genes markers of the body iron status, redox status, aging and inflammatory process were determined by the amplification system using the polymerase chain reaction in real time (qPCR). The ferritin liver protein determination was performed by western blotting. Results Young control group showed higher hemoglobin and hematocrit values, lower levels of tissue iron and lower levels of malondialdehyde (MDA) and carbonyl in the major studied tissues. The young rats also showed higher levels of mRNA senescence marker protein 30 (SMP30) on kidney, as well as lower mRNA levels of hepatic hepcidin (Hamp) and interleukin-1 β (Il1b). Contrary to expectations, the young rats showed higher transcript levels of heart and hepatic L-Ferritin (Ftl), although, in the liver, Ftl protein levels have been lower compared to adult rats control. Restricted-iron diet reduced iron concentrations in skeletal muscle and oxidative damage in the majority of tissues and similar to young rats, increased transcript levels of Ftl in the heart in relation to the control group. Enriched-iron diet increased hematocrit values, serum iron, the concentration of gamma-glutamyl transferase and iron concentrations and molecular oxidative damage in the majority of tissues. In addition, enriched-iron adult rats showed in liver increased transcript levels of nuclear factor erythroid derived 2 like 2 (Nfe2l2) and interleukin 1β (Il1b) and, in gut, these rats showed increased transcript levels of divalent metal transporter-1 (Slc11a2) than the control group. Conclusion These results suggest that iron supplementation in adult rats may accelerate aging process by means of increased oxidative stress, whereas iron dietary restriction may retards it. The results also suggest that aged rats are more vulnerable to increased dietary iron concentration due to saturation of the iron absorption regulation system mediated by hepcidin. Considering the limitations of the animal model used, the chronic consumption of iron-fortified foods may result in increased iron stores in the body and, consequently, increased oxidative stress, especially in older people, accelerating the aging process in population.
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O excesso e a deficiência dietética de ferro em ratos senis aumentam o estresse oxidativoCampos, Natália Aboudib 29 August 2011 (has links)
Dissertação(mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2011. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-03-21T17:07:47Z
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2011_NatáliaAboudibCampos_Parcial.pdf: 339050 bytes, checksum: 8da73b9baf2298061cfd1acc083d601a (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-03-22T19:39:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2011_NatáliaAboudibCampos_Parcial.pdf: 339050 bytes, checksum: 8da73b9baf2298061cfd1acc083d601a (MD5) / O ferro é um mineral essencial para o organismo humano, porém ele também pode ser extremamente deletério, já que pode catalisar reações de geração de radicais livres. Os radicais livres são capazes de danificar biomoléculas e por isso têm sido associados à promoção de doenças e envelhecimento. Este estudo tem como objetivo avaliar alterações no estado corporal em ferro e estado oxidativo de ratos senescentes em respostas à depleção e suplementação dietética de ferro, bem como comparar os biomarcadores do estado corporal em ferro e estado oxidativo entre ratos jovens e senis. Para tanto, 23 ratos Wistar machos idosos e 6 ratos Wistar machos jovens foram adquiridos. Os ratos senis foram divididos em três grupos: Controle (CT): 35mg de ferro/Kg de ração, Suplementado (SUP): 350mg de ferro/Kg de ração, Deficiente (DEF): 21mg de ferro/Kg de ração e tratados por 78 dias. Os ratos do grupo Jovem (JOV) sofreram aclimatização de um dia e foram sacrificados. Foram avaliados marcadores do estado corporal em ferro: ferro tecidual, ferro sérico, hemácia, hemoglobina, hematócrito, transferrina, saturação de transferrina, capacidade total de ligação do ferro; marcadores de estresse oxidativo: malondialdeído (MDA), proteína carbonilada, gama glutamiltransferase (GGT); atividade específica das enzimas: catalase, glutationa redutase; glutationa peroxidase; glutationa S transferase; NADPH oxidase. Os ratos do grupo DEF apresentaram maior nível de hemoglobina e hematócrito do que o grupo CT, bem como menores níveis de ferro no músculo esquelético em relação ao CT. Nos animais do grupo SUP foi observado aumento dos níveis séricos de ferro em comparação aos grupos CT e DEF, aumento na saturação de transferrina em relação ao DEF, acúmulo de ferro no baço e fígado comparados ao CT e no coração em relação ao DEF. O grupo JOV apresentou maior nível de hemoglobina e hematócrito do que o grupo CT, bem como menores níveis de ferro no baço, fígado e músculo esquelético em relação ao CT. A ingestão dietética de ferro e o fator idade induziram diferentes respostas em cada enzima antioxidante, sendo também observada uma variação de atividade entre os tecidos. O grupo SUP apresentou em todos os tecidos maiores níveis de pelo menos um marcador de estresse oxidativo (MDA ou carbonil) em comparação aos grupos CT e DEF.
No grupo DEF, com exceção do baço e músculo esquelético, foi observado menor dano oxidativo protéico e/ou lipídico nos demais órgãos estudados, comparado aos grupos CT e/ou SUP. Além disso, foram observados maiores níveis de GGT no grupo SUP e níveis menores no grupo DEF. Os ratos do grupo JOV apresentaram menores níveis de danos oxidativos a lipídios no baço, fígado e coração comparados ao CT, porém, no coração e no músculo esquelético foi encontrado um aumento nos danos oxidativos às proteínas e aos lipídios respectivamente. A partir destes dados, podemos concluir que o tanto o excesso e quanto a redução da ingestão dietética de ferro resultam em alterações tecido específica nas atividades de enzimas antioxidantes de ratos senescentes, além de promover o aumento e diminuição respectivamente dos danos oxidativos em ratos senescentes. Também foi observado um maior estresse oxidativo com o envelhecimento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Iron is an essential mineral for the human body, but it can also be extremely harmful, since it can catalyze the generation of free radicals. Since free radicals are capable of damaging biomolecules, they have been associated to the promotion of disease and aging. This study aims to evaluate changes in body iron and oxidative status of senescent rats in response to dietary iron depletion and supplementation as well as compare biomarkers of body iron and oxidative status between young and senile rats. For this purpose, 23 old male Wistar rats and 6 young male Wistar rats were purchased. The senescent rats were divided into three groups: Control (CT): 35 mg iron / kg feed, Supplemented (SUP): 350mg iron / kg feed; Deficient (DEF): 21mg iron / kg diet) and treated for 78 days. The young rats (YN) were submitted to 1 day of acclimation and then sacrificed. It was evaluated markers of corporal iron state: tissue iron, seric iron, red bloody cell, hemoglobin, transferrin, transferrin saturation, total binding capacity of iron; markers of oxidative stress: malondialdehyde (MDA), protein carbonyl, gamma glutamyl transferase (GGT); activity of specific enzymes, including catalase, glutathione reductase, glutathione peroxidase, glutathione S transferase, NADPH oxidase. DEF group had higher hemoglobin and hematocrit than the CT group, as well as lower levels of iron in skeletal muscle compared to CT. SUP animals showed increased serum iron compared to the CT and DEF groups, increased transferrin saturation in relation to DEF group, iron accumulation in the spleen and liver compared to the CT and in the heart in relation to DEF group. The YN group had a higher level of hemoglobin and hematocrit than the CT group, as well as lower levels of iron in the spleen, liver and skeletal muscle compared to CT. Dietary intake of iron and aging induced different responses in each antioxidant enzyme and a variation of activity between the tissues was also observed. In all tissues the SUP group showed higher levels of at least one marker of oxidative stress (MDA or carbonyl) compared to the CT and DEF groups. In exception of the spleen and skeletal muscle, the DEF group showed less oxidative protein damage and / or lipid damage compared to CT groups and / or SUP. Moreover, we observed higher levels of GGT in the SUP group and lower levels in the DEF group. Comparing to the CT group, the YN rats hadlower levels of oxidative damage to lipids in the spleen, liver and heart, but in heart and skeletal muscle was found an increase of oxidative damage to proteins and lipids respectively. From these data, we conclude that excessive and reduced iron dietary intake result in tissue specific changes in antioxidant enzyme activities, as well as an increase and decrease respectively in oxidative damage in senescent rats. It was also observed an increased oxidative stress with aging.
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Deficiência de vitamina A altera o status de ferro e de estresse oxidativo em ratosRosa, Fernanda Ribeiro January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-25T17:50:38Z
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Previous issue date: 2009 / A vitamina A apresenta uma capacidade antioxidante direta in vitro, no entanto, sua ação antioxidante in vivo, assim como seu efeito sobre os biomarcadores de estresse oxidativo, ainda não são bem estabelecidos. Um mecanismo de ação antioxidante direto, no qual a vitamina A seria capaz de reduzir moléculas radicares ou formar um aduto com espécies radicalares, estabilizando os elétrons desemparelhados por ressonância tem sido proposto. No entanto, estudos recentes sugerem um mecanismo indireto, descrevendo a existência de uma relação sinérgica entre o metabolismo de vitamina A e do ferro. A deficiência de vitamina A parece ser uma das causas da perda de homeostase do ferro resultando o acúmulo desses nos tecidos, o que leva a um desequilíbrio entre agentes oxidantes e antioxidantes e ao estabelecimento da condição de estresse oxidativo. O presente estudo avaliou o efeito da deficiência de vitamina A na concentração de ferro e no dano oxidativo em tecidos de ratos em diferentes estágios de depleção. Para tanto, 42 ratos Wistar machos foram distribuídos em dois grupos (21 ratos/grupo) e tratados com uma das seguintes dietas: Controle (CT): dieta AIN-93G e dieta deficiente em vitamina A (VA): dieta AIN-93G isenta de vitamina A. No início do estudo (T0), após três dias de aclimatação, 10 animais foram sacrificados para determinação dos parâmetros basais (Grupo T0). Após 15 (T15), 30 (T30) e 45 (T45) dias de tratamento 7 animais de cada grupo foram sacrificados, e o fígado, baço e intestino congelados em nitrogênio líquido, foram armazenados a -70oC. Foram avaliadas as concentrações de ferro, malondialdeído (MDA) e proteína carbonilada nos três órgãos dos animais, os níveis de retinol hepático e hemoglobina. Após 15 dias de depleção, os animais apresentaram uma redução da concentração de retinol hepático (57%) em relação ao grupo controle (p = 0,0007), e aos 30 dias de depleção as reservas hepáticas de vitamina A estavam esgotadas. Não foi observada diferença significativa no teor hepático de ferro entre os dois grupos nos três períodos de tratamento. No baço, houve um aumento na concentração de ferro após 45 dias de tratamento nos dois grupos, controle e VA. Com 30 dias de tratamento, o grupo VA apresentou um aumento de ferro no baço em relação ao grupo controle (p = 0,0046). No intestino, foi observado o oposto, uma redução na concentração de ferro no grupo VA em relação controle, após 15 e 30 dias de tratamento, (p = 0,0021; p = 0,0016, respectivamente). A concentração de MDA hepático foi menor nos animais deficientes em vitamina A (VA) com 30 e 45 dias de tratamento quando comparados ao grupo controle (p = 0,042; p = 0,011, respectivamente). No baço, os dois grupos apresentaram maior concentração de MDA no tempo 45 em relação aos demais períodos de tratamento, não havendo diferença significativa entre os dois grupos. No intestino, houve um acúmulo gradativo de MDA no grupo controle e uma redução gradativa no grupo VA. Após 45 dias de tratamento, o grupo VA apresentou menor estresse oxidativo que o grupo controle (p = 0,025). O teor de proteínas carboniladas no baço foi menor no grupo VA em relação ao grupo controle, apenas no período T15 (p = 0,0002). No intestino o grupo VA apresentou maior nível de proteínas carboniladas quando comparado ao grupo Controle (p = 0,0011), com 15 dias de tratamento. Esses resultados sugerem que a deficiência de vitamina A altera a homeostase de ferro no baço e intestino, e que essas alterações são dependentes do tempo de depleção e tecido específicas. Os danos oxidativos a lipídeos parecem ser dependentes dos níveis de ferro, não sendo observado este efeito nos danos a proteínas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Vitamin A has a direct antioxidant capacity in vitro, however, its antioxidant capacity in vivo as well as its effect on oxidative stress biomakers were not well established. A straight antioxidant mechanism is proposed, in which vitamin A reduces free radicals or form an adduct with reactive oxygen species, stabilizing unpaired electrons by resonance. However, recent studies suggest an indirect mechanism, propose an interaction between vitamin A and iron metabolism. Vitamin A deficiency alters iron homeostasis resulting in iron tissues accumulation; an imbalance between oxidant and antioxidant agents, and a consequent oxidative stress condition. The present study investigated the effect of vitamin A deficiency in iron concentration and oxidative damages in rat tissues, during different depletion periods. Forty two male Wistar rats were distributed in two groups (21 rats/group) and treated with two distinct diets: Control (CT): AIN-93G diet and Vitamin A deficient diet (VA): AIN-93G diet without any source of vitamin A. At the beginning of the study (T0), after three days of acclimatization, 10 rats were killed for the determination of basal biochemical parameters (Group T0). After 15 (T15), 30 (T30) e 45 (T45) days of treatment rats were killed and the liver, spleen and intestine excised and stored at -70oC for biochemical indices analysis. The iron, malondialdehyde (MDA) and carbonyl protein concentration was determined in the three tissues of the rats. The hepatic retinol concentration and hemoglobin was also analyzed. After 15 days of vitamin A depletion, hepatic retinol concentration was significantly reduced (57 %) in relation to Control group (p = 0.0007), and at 30 days of deficiency hepatic vitamin A store was completed depleted. In the three treatment periods, no difference was observed in iron liver concentration between the two groups. In spleen, after 45 days of treatment iron concentration was higher in the control and vitamin A deficient rats, compared to the other treatment periods. At 30 days of treatment, VA group showed an increase in spleen iron concentration in relation to the Control group (p = 0.0046). In the intestine, an opposite result was obtained, a reduction in intestinal iron concentration of VA group in relation to the Control group, after 15 and 30 days of treatment (p = 0.0021; p = 0.0016, respectively). The liver MDA concentration observed in vitamin A deficient rats (VA) at 30 and 45 days of treatment was lower than in the Control group (p = 0.042; p = 0.011, respectively). In the spleen, both groups showed high MDA concentration at 45 days in relation to the other periods of treatment, and no difference was obtained between the two groups. A gradual MDA accumulation was observed in the intestine of the Control group, while in the VA group a gradual reduction was obtained. After 45 days of treatment, the VA group showed lower lipid peroxidation than the control group (p = 0.025). In the VA group, spleen protein carbonyl content was lower than Control group, only in the T15 period (p = 0.0002). High protein carbonyl content was observed in the intestine of VA group compared to Control group (p = 0.0011), with 15 days of treatment. These results suggest that vitamin A deficiency modifies iron homeostasis in the spleen and intestine of rats, and these changes seem dependents of depletion time. The lipid oxidative damages seem to be dependents of the iron levels, while proteins damages not.
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Deficiência de vitamina A leva ao aumento de transcritos de hepcidina no fígado e acúmulo de ferro no baço de ratos machos recém-desmamados / Vitamin A deficiency leads to the increase of hepcidin transcripts in the liver and the build up of Iron in the spleen on young male ratsBeal, Fabiani Lage Rodrigues 31 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-11T21:13:28Z
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2012_FabianiLageRodriguesBeal.pdf: 4315488 bytes, checksum: 1923348bde244aa1d5d738ef55c463e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-08-09T12:51:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_FabianiLageRodriguesBeal.pdf: 4315488 bytes, checksum: 1923348bde244aa1d5d738ef55c463e6 (MD5) / Este trabalho avaliou o impacto da deficiência de vitamina A na expressão gênica dos transctritos de hepcidina e ferroportina hepáticos, em ratos, submetidos à depleção dietética de vitamina A por 45 dias. Também foram avaliados o teor de ferro nesses órgãos, os valores séricos de ferro e os de retinol hepático. Os 52 animais foram divididos em dois grupos, de acordo com o tipo de dieta: o grupo de animais alimentados com dieta controle (CT) e o grupo de animais alimentados com dieta deficiente em vitamina A (-VA). Em cada grupo de tratamento, quatro subgrupos foram criados, para que a avaliação dos parâmetros fosse realizada em diferentes momentos de acompanhamento: no tempo inicial (T0), aos 15 dias de tratamento (T15), aos 30 dias de tratamento (T30) e aos 45 dias de tratamento (T45). Aos 15 dias de tratamento, os animais do grupo - VA , quando comparados com o grupo CT, apresentaram uma redução de 57% no nível de retinol hepático; menores concentrações de ferro no intestino; bem como menores valores de ferritina sérica. Aos 30 dias de tratamento, o grupo VA apresentou valores de retinol sérico indetectáveis; de transcritos de hepcidina no fígado mais elevados; e menores valores dos transcritos de ferroportina no intestino e baço, quando comparados aos animais do grupo CT. Houve ainda uma redução no teor de ferro hepático dos animais do grupo-VA entre o T30 e T45; porém, os níveis de ferroportina séricos não se alteraram siginificativamente durante o período de tratamento, em ambos os grupos. Os resultados sugerem que a deficiência de vitamina A altera a expressão gênica da hepcidina no fígado e a homeostase do ferro no organismo. Também parece que a absorção intestinal do ferro independe dos níveis de hepcidina. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study evaluated the influence of the deficiency of vitamin A in the gene expression of hepatic hepcidin and ferroportin and in the expression of ferroportin and DMT1 in the spleen and intestine of rats over the course of hepatic vitamin A depletion for 45 days. It was also assessed the amount of iron on these organs, and the values of serum iron and hepatic retinol. Animals were divided in two groups, according to their diet: animals fed with control diet (CT) and animals fed with a diet deficient in vitamin A (-VA). In each goup, four subgroups were created, to allow the evaluation to be made in different moments: initial (T0); 15 days of treatment (T15); 30 days of treatment (T30); and 45 days of treatment (T45). At 15 days, rats that were fed a vitamin A-deficient diet, when compared with the control group, showed a reduction of 57% in serum retinol concentrations, lower concentrations of iron on the intestine, and lower levels of serum ferritin. On day 30, the -VA rats showed undetectable levels of hepatic retinol; higher hepcidin transcripts in the liver; and lower levels of ferroportin transcripts in the intestine and spleen, when compared with the control group. There was also a reduction in the quantity of hepatic iron in the -VA group between T30 and T45; however, the levels of serum ferroportin did not change significantly during the period of treatment, in both groups. The results suggest that vitamin A deficiency abrogates the iron-mediated regulation of hepcidin expression in the liver, impairing iron homeostasis in the body. In addition, it seems that intestinal absorption of iron is independent of hepcidin levels.
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Concentrações séricas de cálcio e ferro em jovens consumidores de tereré (Ilex paraguariensis), Dourados-MSLuz, Andréa Ribeiro January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-12-15T19:27:51Z
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Previous issue date: 2007 / O período da vida compreendido na adolescência, merece atenção especial devido ao aumento do crescimento e do desenvolvimento físico, onde há uma demanda maior de nutrientes por parte do organismo. O cálcio é de suma importância para o desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino. O ferro é necessário para a construção da massa muscular que requer maior volume sangüíneo. Os hábitos alimentares adquiridos enquanto alcança, enquanto alcançam progressivamente sua independência, podem potencializar ou prejudicar o estilo de vida saudável para o resto da vida adulta, como as conseqüências do hábito de beber o tereré, uma infusão fria obtida de uma mistura de erva-mate (Ilex paraguariensis) e água, a qual se tornou uma bebida bem aceita em momentos de descontração dos adolescentes. O objetivo do estudo foi analisar a influencia do consumo de tereré nas concentrações séricas de cálcio e ferro em adolescentes de escola privada do ensino médio na cidade de Dourados, tendo em vista a prevenção de deficiências futuras. No presente estudo descritivo; foram avaliados 40 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 15 a 18 anos. As seguintes informações foram obtidas: consumo nutricional e dados laboratoriais. Para avaliar a ingestão habitual de nutrientes, foi utilizado o questionário de freqüência alimentar quantitativo, sendo adicionado, ao questionário, o consumo de tereré. A concentração sérica de cálcio foi determinada por titulometria, com EDTA, e a concentração sérica de ferro pelo método da colorimetria direta. Possíveis associações foram examinadas pelas análises univariada (correlação de Spearman) e de regressão linear múltipla, tendo as concentrações séricas de cálcio e ferro como variáveis dependentes. Os resultados mostraram que a concentração sérica de cálcio foi associada com o cálcio alimentar (P= 0,03) e com o fósforo alimentar (P= 0,01) e a concentração sérica de ferro associou –se com sexo (P=0,02). Na análise de regressão linear múltipla, as variáveis determinantes da concentração sérica de cálcio foram o ferro alimentar ( - 0,39; P=0,02) e o tempo de tereré ( =0,51; P=0,03) enquanto que as variáveis determinantes da concentração sérica de ferro foram: fósforo alimentar ( =0,30; P=0,04) e sexo ( - 0,41; P<0.01). O estudo permite concluir que, além dos fatores determinantes e já conhecidos como interferentes na absorção dos nutrientes cálcio e ferro, o hábito de tomar tereré também pode estar influenciando em sua absorção. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The period of life comprehended within adolescence deserves especial concern due to the increase in physical growing and development; there is a major demand for nutrients from the organism. Calcium is absolutely important to the muscular, skeletal and endocrine development. Iron is necessary to the building of muscular mass, area in which major blood volume is required. The nourishing habits acquired while one progressively achieves one’s independence may strengthen or harm the healthy lifestyle for the rest of one’s adult life, as the consequences resulting from the habit of drinking tereré, a cold blend using a mixture of erva-mate (Ilex paraguariensis) and water; this has become a highly accepted drink for relaxing times among teenagers. The aim of the study has been to analyzer influences amidst them the tereré consumption, in the serum concentrations of calcium and iron in adolescents from private high schools in Dourados town, considering the prevention of future deficiencies. Methods: descriptive study in which forty teenagers of both sexes and aged between 15 and 18 years-old have been evaluated. The following information has been obtained: nutritional consumption and laboratorial data. To evaluate the usual nutrients ingestion it has been used the questionnaire of quantitative nourishing frequency, and tereré has been added to the questionnaire. The serum concentration of calcium has been determined by measuring the solution concentration with EDTA and the serum concentration of iron by direct colorimetry. The associations have been examined by mono-diverse analyses (Spearman correlation) and by multiple linear regression, regarding the serum concentrations of calcium and iron as dependent variables. Results: The serum concentration of calcium has been associated with the following variables in the mono- diverse analysis: nourishing calcium (r- 0,34 P= 0,03) and nourishing phosphorus (r- 0,41 P= 0,01), in the serum concentration of iron association with sex. In the analysis of multiple linear regression the determining variables of the serum concentration of calcium have been: nourishing iron (B – 0,39; P=0,02) and time of drinking tereré (B=0,51; P=0,03); the determining variables of the serum concentration of iron have been: nourishing phosphorous (B=0,30; P=0,04) and sex (B=0,57; P<0.01). CONCLUSIONS: in this study it has been possible to remark that apart from the determining factors already acknowledged as intervening on the absorption of these nutrients, the habit of drinking tereré may also be influencing this absorption.
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Status de ferro durante o processo de depleção hepática de vitamina AOliveira, Luciano Fernandes de 04 October 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Nutrição, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-20T18:40:56Z
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2010_LucianoFernandesdeOliveira.pdf: 1711733 bytes, checksum: a540ed8ecda5365e7426692abe4afea9 (MD5) / A deficiência de vitamina A (DVA) tem sido amplamente reportada por alterar a homeostase do ferro (Fe) resultando no acúmulo deste nos tecidos. Entretanto, não há ainda, consenso na literatura quanto ao efeito da DVA sobre os níveis de hemoglobina (Hb), do hematócrito, e dos índices hematimétricos. O presente estudo avaliou o efeito da DVA nos níveis corporais de Fe, em ratos, durante o período de instalação da depleção hepática de VA. 52 ratos Wistar, machos recém desmamados, foram aclimatados por 3 dias. Após este período, 10 destes animais foram sacrificados para verificação dos parâmetros basais(T0). Os demais ratos foram distribuídos em dois grupos; o grupo controle (CT) que recebeu uma dieta padrão para rodedores e o grupo deficiente em vitamina A que recebeu a dieta padrão deficiente em vitamina A. Após 15 (T15), 30 (T30) e 45 (T45) dias de tratamento, sete animais de cada grupo foram sacrificados por deslocamento cervical. O sangue foi coletado por punção cardíaca em dois frascos, com e sem Ácido etileno diamino tetracético (EDTA), para análise do hemograma total e ferritina sérica, respectivamente. O fígado, baço e intestino foram extraídos e congelados com nitrogênio líquido, e armazenado a - 70º C, para determinação das concentrações de Fe teciduais e de retinol hepático. Após 15 dias de depleção, os animais apresentaram redução na concentração de retinol hepático e, após 30 dias de depleção, não foi mais possível detectar reserva hepática de retinol. Durante os 45 dias de tratamento, foi observado crescente aumento nos níveis de ferro esplênico nos animais depletados, enquanto os ratos do grupo controle apresentaram oscilação nesses níveis, com redução significativa em relação ao grupo DVA, em T30. No intestino, foi observado aumento da concentração de Fe no grupo CT, no entanto os níveis de ferro intestinal nos ratos DVA foram significativamente menores que os encontrados no grupo CT, em T15 e T30 (p = 0,002 e 0,001 respectivamente). Não foi observada diferença significativa no teor hepático de Fe entre os dois grupos durante todo período de tratamento. Houve aumento significativo nas concentrações de Hb e hematócrito (Htc) nos dois grupos no T15 em relação aos níveis basais, mantendo-se constantes em T30 e T45, sem apresentarem diferenças significativas entre os dois grupos. Não foram observadas alterações significativas nos níveis de ferritina sérica entre os dois grupos, durante todo o período do tratamento. O grupo DVA apresentou o volume corpuscular médio (VCM) e a hemoglobina corpuscular média (HCM) menor em relação ao grupo CT em T45. Os resultados deste estudo evidenciam um papel positivo da vitamina A na hematopoiese e revelam que os efeitos da DVA nos níveis corporais de ferro em ratos são tecidos específicos e dependentes do tempo de depleção que os animais foram submetidos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The vitamin A deficiency (VAD) has been widely reported to alter the homeostasis of iron resulting in it accumulation on tissues. However, there is not yet in the literature an consensus regarding the effect of VAD on the levels of hemoglobin (Hb), hematocrit, and RBC indices. This study evaluated the effect of VAD on body iron levels in rats during the installation of the hepatic VA depletion. 52 male Wistar rats, weaned, wereacclimated for 3 days. After this period, 10 of these animals were sacrificed for determination of baseline variables (T0). The remaining mice were divided into two groups: the control groups: the control group (CT) received the standard diet without vitamin A (VAD) received the standard diet without vitamin A. At 15 (T15), 30 (T30) and 45 (T45) days of treatment, seven animals from each group were killed by cervical dislocation. Blood collected by cardiac puncture into two bottles, with and without EDTA for analysis of total blood count and serum ferritin, respectively. The liver, spleen and intestines were removed and frozen with liquid nitrogen and stored at -70°C, to determine the concentrations of iron tissues and hepatic retinol. After 15 days of depletion the animals showed a reduction in hepatic retinol concentration and after 30 days, it was no longer possible to detect liver retinol reserve. During the 45 days of treatment, there was a growing increase in spleen iron levels in VAD animals, while control rats showed an oscillation at these levels, with significant reduction compared to the VAD group, in T30. In the intestine, we observed an increased of iron concentration in CT groups, however, in intestinal iron levels found in VAD rats were significantly lower than those found in the CT group at T15 and T30 (p = 0 002 and 0, 001, respectively). No difference was found in iron liver content between the two groups throughout the treatment period. There was a significant increase in (Hb) and (Hct) concentrations, in both groups at T15 compared to baseline levels and it remained constant at T30 and T45, showing no significant differences between the two groups. There were no significant changes in serum ferritin levels between the two groups throughout the treatment period. The VAD group presented the mean corpuscular volume (MCV) and mean corpuscular hemoglobin (MCH) lower than in the CT group at T45. The results of this study suggest a positive role of vitamin A on hematopoieses and reveal that the effect of VAD on body iron levels in mice is tissue specific and time-dependent of the animals were subjected to the depletion.
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Efeito do excesso de ferro e dieta hipercolesterolêmica sobre o perfil de lipídios sérios e estresse oxidativo em Hamsters.Silva, Jacqueline Coelho Augusto da January 2005 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-11-27T16:26:45Z
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Previous issue date: 2005 / O aumento nos níveis de LDL e a diminuição de HDL têm sido apontados como fatores de risco para a aterosclerose e contribuído para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Por outro lado, estudos epidemiológicos e experimentais sugerem que o excesso de ferro, também, pode contribuir para o desenvolvimento dessas doenças. O objetivo do trabalho foi investigar o efeito do excesso de ferro sobre as diversas frações de lipídios séricos e homeostase do ferro em hamsters alimentados com dieta controle ou contendo colesterol. Golden Syrian Hamsters machos foram divididos em quatro grupos de acordo com o tratamento recebido: grupo controle (C) recebeu dieta controle; grupo CF recebeu dieta controle e excesso de ferro; grupo H recebeu dieta hipercolesterolêmica contendo 0,5g/100g de colesterol e grupo HF recebeu dieta hipercolesterolêmica e excesso de ferro. O experimento durou nove semanas e o excesso de ferro foi obtido através de injeções de ferro-dextran, na sétima semana na dose de 10mg/dia durante 5 dias. Os dados foram testados pela ANOVA, análise bivariada. Quando as alterações foram significativas, o teste de Tukey foi feito para determinar as diferenças específicas entre as médias. A diferença de p< 0,05 foi considerada significativa. O excesso de ferro aumentou (p<0,05) os níveis de colesterol plasmáticos em hamsters alimentados com dieta hipercolesterolêmica (4,370,73 mmol/L e 7,072,22 mmol/L para H e HF, respectivamente). O colesterol sérico não foi diferente entre os grupos C e CF (1,680,29 mmol/L e 1,930,37 mmol/L para C e CF, respectivamente). O excesso de ferro associado à dieta hipercolesterolêmica também aumentou as frações HDL e LDL colesterol (p<0,05). O tratamento com ferro-dextran aumentou o ferro sérico, a saturação de transferrina e a capacidade de ligação do ferro nos grupos CF e HF. A dieta hipercolesterolêmica aumentou o estresse oxidativo, avaliado pelos níveis séricos de 4-hidroxialquenal, mas o excesso de ferro não alterou as concentrações de 4-hidroxialquenal, malondialdeído, ou o status antioxidante total. Nossos resultados sugerem que a dieta hipercolesterolêmica aumenta o colesterol sérico e proporcionalmente as demais frações nos hamsters e que o tratamento com ferro, quando associado à dieta hipercolesterolêmica, potencializa tais aumentos, que o excesso de ferro não afeta o status antioxidante e que o hamster pode ser um bom modelo para explorar mecanismos que favorecem nosso entendimento sobre a relação ferro/lipídios. ______________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Epidemiological and experimental data suggest that iron excess may contribute to the development of cardiovascular diseases (CVD). As increased LDL-cholesterol, decreased HDL-cholesterol has been implicated as risk factors for atherosclerosis; the aim of this study was to investigate the effects of iron overload on serum lipid profile in hamsters fed control or hypercholesterolemic diets. Male Golden Syrian Hamsters were divided into four groups. The control group (C) was fed a control diet, the CI group was fed the control diet and given iron dextran injections, the hypercholesterolemic group (H) was fed a 0,5g/100g cholesterol diet, and the HI group was fed the cholesterol diet and given iron dextran injections. The hamsters were fed the diets for 9 wk and iron dextran injections were given during the wk 7 at doses of 10mg/d for five days. Data were tested by two-way ANOVA. When interactions were significant, Tukey's test was done to determine the specific differences between means. A difference of P<0,05 was considered significant. Excess iron increased (P<0,05) plasma total cholesterol in hamsters fed the cholesterol diet (4,37 ± 0,73 mmol/L and 7,07 ±2,22 mmol/L for H and HI, respectively). Serum total cholesterol did not differ between groups C and CI (1,68 ± 0,29 mmol/L and 1,93 ±0,37 mmol/L for C and CI, respectively). Excess iron also increased HDL and LDL-cholesterol fractions (P<0,05). Iron dextran treatment increased serum iron, transferrin saturation and iron-binding capacity in CI and HI groups. The hypercholesterolemic diet increased 4-hydroxialkenal levels in serum, and iron overload did not influence the serum concentration of molondialdehyde, 4-hydroxyalkenal or total antioxidant status. Our experiment suggests that iron overload does not affect oxidative stress but hipercholesterolemic diet and iron interact to affect serum cholesterol and that the hamster appears to be a good model to explore underlying mechanisms that coud expand our understanding of iron/lipid relationship.
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Avaliação de pacientes hemodialisados, quanto ao estresse oxidativo e estado nutricional - HUBAlmeida, Simone Gonçalves de January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-10-05T17:43:08Z
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Previous issue date: 2008 / Introdução: Devido a seu potencial redox, o ferro tornou-se o metal mais comumente utilizado na maioria dos sistemas biológicos. Entretanto, devido a essa versatilidade química, o ferro pode transferir elétrons para o oxigênio molecular, capaz de promover a oxidação de diversas moléculas e danos oxidativos celulares. Assim, tanto a deficiência quanto o excesso de ferro no organismo são responsáveis por um amplo espectro de doenças, variando desde a anemia até a sobrecarga. A suplementação com ferro parenteral e a administração de eritropoetina humana recombinante (rHuEPO) é à base do tratamento da anemia nos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) terminal em tratamento dialítico. A administração intravenosa repetida de ferro aumenta o estresse oxidativo nesse grupo de indivíduos. Objetivos: Verificar possíveis correlações e/ou associações entre os níveis de estresse oxidativo em pacientes renais, submetidos ou não a ferroterapia; além do estado nutricional. Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, além de documentos governamentais e não-governamentais e sites na Internet para a revisão publicada sobre ferro. Para a pesquisa de campo, foram incluídos 35 dos 54 pacientes assistidos no programa de hemodiálise do Hospital Universitário de Brasília, foi realizado um estudo transversal, não probabilístico, com caráter analítico e descritivo. Os níveis séricos de malondialdeído (MDA) e de proteína carbonilada foram utilizados como biomarcadores de estresse oxidativo. O estado oxidativo e de ferro dos pacientes com DRC foi comparado ainda com um grupo controle, constituído de 35 indivíduos saudáveis, pareados pela idade, sexo e situação sócio-econômica. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de parâmetros antropométricos [índice de massa corporal (IMC), adequação da circunferência muscular do braço (CMB) e adequação da prega cutânea tricipital (PCT)], exames bioquímicos (albumina sérica, ferro sérico, transferrina e ferritina séricas) e avaliação do consumo da dieta por meio de recordatório alimentar 24 horas de três dias. Resultados: Anemia e sobrecarga de ferro foi observada nos pacientes hemodialisados, apesar do consumo médio de ferro dietético estar acima da recomendação e da utilização de rHuEPO e de ferro i.v em 80% e 25,70% dos pacientes, respectivamente. Pacientes com ferritina sérica (125,7 ± 21,0 ng/mL) apresentaram níveis mais baixos de proteína carbonilada sérica em relação aos pacientes com ferritina sérica alta (318,5 ± 37,6 ng/mL). Os pacientes renais apresentaram maiores níveis de ferritina sérica, de MDA e de proteína carbonilada sérica em relação a indivíduos sadios. Os resultados evidenciaram prevalência de 34% de desnutrição nos pacientes hemodializados (PCT e/ou CMB ? 5 percentil do padrão de referência). A média do percentual de peso ideal, IMC e da CMB estavam adequados, entretanto, a adequação da PCT indicou desnutrição moderada, evidenciando uma perda de gordura corporal em ambos os sexos dos pacientes. Com relação à dieta, os achados desta pesquisa revelaram consumo de energia de 27,9 ± 8,8 Kcal/kg/d. Quanto aos dados hematimétricos e a idade dos pacientes conforme o estado nutricional; não foi observada diferença significativa entre as variáveis hematimétricas avaliadas neste estudo. Conclusão: Indubitavelmente, a anemia é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, que precisa ser combatida. Porém, considerando-se o papel adverso do ferro no organismo e o fino equilíbrio alcançado através do controle de sua absorção e excreção, bem como, da multiplicidade de fatores e nutrientes envolvidos nesta homeostase, estratégias de combate à anemia devem ser pontuais, direcionadas apenas para grupos de risco. Quanto a positiva correlação entre PC e ferritina sérica sugere-se uma relação entre estresse oxidativo e e estado de desnutrição em pacientes hemodialisados.
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A deficiência de vitamina A induz a deficiência sistêmica de ferro e reduz os níveis de transcrito hepático de Hamp, apesar de aumentar os níveis de transcritos de Hfe2 e Bmp6Mendes, Juliana Frossard Ribeiro January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-03-06T13:01:49Z
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2013_JulianaFrossardRibeiroMendes.pdf: 2839735 bytes, checksum: ca26477de3aa9ec18b3d8deba2ed8b8a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-03-06T13:36:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_JulianaFrossardRibeiroMendes.pdf: 2839735 bytes, checksum: ca26477de3aa9ec18b3d8deba2ed8b8a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-06T13:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_JulianaFrossardRibeiroMendes.pdf: 2839735 bytes, checksum: ca26477de3aa9ec18b3d8deba2ed8b8a (MD5) / Introdução: As deficiências de vitamina A e ferro são as carências nutricionais mais prevalentes no mundo. Estudos recentes sugerem que existe uma inter-relação entre a vitamina A e o metabolismo do ferro, porém os mecanismos envolvidos ainda não estão esclarecidos. Os retinoides modulam a expressão de diversos genes por meio da ligação aos receptores nucleares, como os receptores de ácido retinoico e receptores de retinoides X. Considerando que a hepcidina é responsável pela regulação sistêmica da homeostase do ferro e tem a sua expressão regulada em parte através da via de sinalização da hemojuvelina-proteína morfogenética do osso 6 - proteínas SMAD, o presente estudo avaliou o efeito da deficiência de vitamina A nos biomarcadores do status de ferro, nos níveis de transcritos de genes envolvidos na via de sinalização HJV-BMP-SMAD, e o possível envolvimento dos receptores nucleares RAR e RXR na manutenção da homeostase de ferro pela vitamina A. Métodos Trinta ratos Wistar machos foram tratados por 59 dias com uma das seguintes dietas: dieta controle; dieta deficiente em vitamina A (VAD); dieta deficiente em ferro (FeD); dieta deficiente em vitamina A e ferro (VAFeD) e dieta com ácido retinoico todo-trans (atRA). Os parâmetros hematológicos foram determinados utilizando kits comerciais. O fígado, intestino e baço foram removidos para determinação da concentração de ferro por espectroscopia de emissão atômica. Os níveis hepáticos de retinol foram quantificados por cromatografia liquida de alta eficiência. No fígado foram determinados os níveis de mRNA da hepcidina (Hamp), hemojuvelina (Hfe2), proteína morfogenêtica do osso 6 (Bmp6), SMAD 7 (Smad7), receptor de ácido retinóico alfa (Rar ∝, receptor de retinoides X beta (Rxrβ), e no intestino os níveis de mRNA do transportador de metal divalente 1 (Dmt1) e ferroportina 1 (Fpn1), por sistema de reação da polimerase em cadeia em tempo-real (qRT-PCR). As comparações entre os grupos de tratamento foram realizadas utilizando teste t-student para amostras independentes e o valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente diferente. Resultados A deficiência de vitamina A (VAD) promoveu a redução dos níveis séricos de ferro e da saturação de transferrina, acúmulo de ferro no baço, aumento dos níveis de mRNA da Bmp6 e Hfe2 e diminuição de Hamp, Smad7 e Rar ∝ no fígado, além da redução dos níveis de mRNA da Fpn1 no intestino. Os ratos tratados com dieta deficiente em ferro (FeD) apresentaram redução dos níveis séricos de ferro, da saturação de transferrina, da concentração de ferro no fígado, intestino e baço e diminuição dos níveis de mRNA de Bmp6, Hfe2, Hamp e Smad7 no fígado. A associação das deficiências de vitamina A e ferro (VAFeD) promoveu a redução dos níveis séricos de ferro, da saturação de transferrina, da concentração de ferro no fígado, intestino e baço e dos níveis hepáticos de mRNA da Hamp e Smad7. A substituição do estér de retinil pelo atRA na dieta promoveu uma redução dos níveis séricos de ferro, aumento da concentração de ferro no fígado e redução no intestino e baço, também apresentaram diminuição dos níveis de mRNA hepáticos de Hamp e aumento de Rar ∝, além de reduzir os níveis de mRNA de Dmt1, Fpn1e aumentar o Bmp6 no intestino. Conclusão Os resultados do presente estudo sugerem que a deficiência dietética de vitamina A promove uma redução da disponibilidade sistêmica de ferro com concomitante acúmulo desse micronutriente no baço. A deficiência sistêmica de ferro promovida pela deficiência de vitamina A, diminui a disponibilidade de ferro para a eritropoiese, sugerindo que o sinal eritróide prevaleça na regulação da expressão de Hamp. Os resultados sugerem ainda que a deficiência de vitamina A modula a transcrição da hepcidina no fígado de maneira indireta, não envolvendo o receptor Rar ∝. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction Vitamin A and iron deficiencies of are the most prevalent nutritional deficiencie in the world. Although recent studies suggest that there is an interrelationship between vitamin A and iron metabolism, the mechanisms involved remain unclear. Retinoids modulate the expression of various genes by binding to nuclear receptors such as the retinoic acid receptors and retinoid X receptors. Whereas hepcidin is responsible for regulating systemic iron homeostasis and its expression is regulated in part through the signaling pathway of hemojuvelin-bone morphogenetic protein 6 - SMAD proteins, the present study evaluated the effect of vitamin A deficiency in iron status biomarkers, the transcript levels of genes involved in signaling pathway HJV-BMP-SMAD, and the possible involvement of nuclear receptors, RAR and RXR in the maintenance of iron homeostasis by vitamin A. Methods Thirty male Wistar rats were treated for 59 days with one of the following diets: control diet; vitamin A deficient diet (VAD); iron deficient diet (FeD); vitamin A and iron deficient diet (VAFeD) and the all-trans retinoic acid diet (atRA). Hematological parameters were obtained using commercial kits. Liver, intestine and spleen were removed for determination of iron concentration by atomic emission spectroscopy. The retinol hepatic levels were obtained by high performance liquid chromatography. Were determined in liver and intestine, the mRNA levels of hepcidin (Hamp), hemojuvelin (Hfe2), bone morphogenetic protein 6 (Bmp6), SMAD 7 (Smad7), retinoic acid receptor alpha (Rar? receiver retinoid X beta (Rxr?), divalent metal transporter 1 (Dmt1) and ferroportin 1 (Fpn1), system by polymerase chain reaction in realtime (qRT-PCR). Comparisons among the test groups were done using independent sample test t-test and in all tests, a value of p < 0.05 was considered statistically significant. Results Vitamin A deficiency (VAD) caused a decrease in serum iron and transferrin saturation, spleen iron accumulation, increased of Bmp6 and Hfe2 mRNA levels and decreased Hamp, Smad7 and Rar ? in liver, and the reduction mRNA levels of Fpn1 in the intestine. The rats treated with iron deficient diet (FeD) decreased serum iron levels, transferrin saturation, iron concentrations in the liver, intestine, and spleen and decreased of Bmp6, Hfe2, Hamp and Smad7 mRNA levels in liver. The association of vitamin A and iron deficiency (VAFeD) also caused a decrease in serum iron, transferrin saturation, iron concentrations in the liver, intestine and spleen, and Hamp and Smad7 mRNA hepatic levels. The replacement of retinyl ester by atRA in diet (atRA) caused a decrease in serum iron levels, increased iron concentrations in the liver and spleen, decreased iron concentrations in the intestine, lower Hamp and increased Rar? hepatic mRNA levels and, reduced Dmt1 and Fpn1 mRNA levels with increased Bmp6 in intestine. Conclusion The results of this study suggest that dietary vitamin A deficiency promotes a reduction in iron systemic availability with concomitant spleen accumulation. Systemic iron deficiency promoted by vitamin A deficiency, reduces the iron availability for erythropoiesis, suggesting that the erythroid signal prevail in the regulation of Hamp transcription. The results suggest that vitamin A deficiency modulates hepcidin expression in the liver in an indirect way, not involving the Rar∝.
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Ferritina como marcador de risco cardiovascular em pacientes soropositivos para HIV com lipodistrofia /Freitas, Taila Santos de. January 2012 (has links)
Orientador: Anderson Marliere Navarro / Banca: Telma Maria Braga Costa / Banca: Vivian Marques Miguel Suen / Resumo: O surgimento da terapia antirretroviral, no tratamento dos indivíduos infectados pelo HIV, transformou a aids em uma condição crônica. Porém, com a cronicidade da doença, observou-se um aumento na ocorrência de acometimento cardiovascular destes pacientes. Com isso o presente estudo tem por objetivo verificar as alterações metabólicas influenciadas pela infecção pelo HIV e seu tratamento, e se nesses pacientes a ferritina e os marcadores inflamatórios podem ser utilizados como indicadores de risco cardiovascular.Estudo transversal no qual 36 voluntários adultos de ambos os sexos foram distribuídos em 3 grupos: HIV positivos com lipodistrofia (HIV+LIPO+), HIV positivos sem lipodistrofia (HIV+LIPO-) e HIV negativos (Controle). Foi feito a avaliação antropométrica e análises bioquímicas de glicose, insulina, colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicerídeos, ferro sérico, ferritina, AST, ALT, fosfatase alcalina e dos marcadores inflamatórios TNF-α e PCR. Também foi aplicado escore de Framingham para determinação do risco cardiovascular, e HOMA-IR para analisar resistência insulínica.O grupo HIV+LIPO+ apresentou valores maiores de HOMA-IR, ferritina, risco cardiovascular, fosfatase alcalina, triglicérides e TNF-α, quando comparado aos outros grupos, com diferenças estatísticas significativas quando comparado ao Controle. A ferritina apresentou correlação positiva com o tempo de infecção pelo HIV, e o HOMA-IR com o tempo de uso dos antirretrovirais. O tempo de infecção pelo HIV e do uso dos antirretrovirais influenciam o metabolismo lipídico, glicídico e do ferro, e estas alterações, juntamente com a maior presença de marcadores inflamatórios, tornam esses indivíduos mais susceptíveis às doenças cardiovasculares... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The emergence of antiretroviral therapy in the treatment of HIV-infected individuals, has transformed AIDS into a chronic condition. However, with this chronic condition, observed an increase in the occurrence of cardiovascular involvement of these patients. Thus, the objective of the present study was to determine the metabolic changes influenced by HIV infection and its treatment and the cardiovascular risk associated with ferritin and inflammatory markers. A cross-sectional study was conducted on 36 adult volunteers of both sexes divided into the following groups: HIV+ with lipodystrophy (HIV+LIPO+), HIV+ without lipodystrophy (HIV+LIPO-) and HIV- (Control). Anthropometric evaluation was performed and the following analyses were carried out: glycemia, insulin, total cholesterol, LDL-C, HDL-C, triglycerides, iron, ferritin, AST, ALT, alkaline phosphatase, TNF-α and CRP. The Framingham score was calculated and HOMA-IR was determined. The HIV+LIPO+ group had higher values of HOMA-IR, ferritin, cardiovascular risk, alkaline phosphatase, triglycerides and TNF-α compared to the other groups, with significant differences compared to control. Ferritin was positively correlated with time of HIV infection, and HOMA-IR with time of antiretroviral use. Time of HIV infection and of antiretroviral use influence the lipid, glucide and iron profile and these changes, together with the greater presence of inflammatory markers... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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