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O heroísmo na poética de Platão : uma biografia filosófica no drama dos diálogos /Carvalho, Rafael Virgílio de. January 2018 (has links)
Orientadora: Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi / Banca: Ivan Esperança Rocha / Banca: Germano Miguel Favaro Esteves / Banca: Nelson de Paiva Bondioli / Banca: Amanda Giacon Parra / Resumo: Para interpretar historicamente o pensamento de Platão é preciso, inicialmente, fazer uma pergunta essencial: quem foi Platão? A resposta tende a ser múltipla quando dada por um historiador que vive o cotidiano da Pós-Modernidade. Assim, pode-se dizer que Platão foi um grego que viveu de 429 a. C. a 348 a. C., membro de uma família aristocrática que descendia do legislador Sólon, cidadão de Atenas, filósofo e discípulo de Sócrates, escritor que compôs inúmeros diálogos socráticos e chefe de um thiasos filosófico chamado Academia. Porém, esses aspectos só ficam claros se Platão for visto como um sujeito histórico, o que implica compreender o seu pensamento como ação recortada por práticas socioculturais que o sujeitavam, fazendo-o incorporar certas disposições que lhe permitia transitar por entre os diferentes campos da sociedade. Para tanto, os diálogos platônicos terão que ser lidos com preocupações historiográficas, mediante pressupostos teóricos, que consigam projetá-los como meio pelo qual este sujeito se relacionava com o campo literário de Atenas. Com o objetivo de reconstruir a biografia de Platão, a análise tem que ser direcionada para a materialidade que determina a sintaxe através da qual a filosofia platônica foi enunciada, isto é, a sua prática de escrita. A dramaticidade, sob a forma do heroísmo socrático, torna-se ponto de convergência da investigação dado que indica as escolhas peculiares vividaspor um sujeito e efetivadas em meio às regras socioculturais que definiam o campo literário no qual Platão escreveu os seus diálogos / Abstract: To interpret Plato's thought historically, one must first ask an essential question: who was Plato? The answer tends to be multiple when given by a historian who lives the daily postmodernity. Thus it can be said that Plato was a Greek who lived from 429 BC. C. to 348 a. C., member of an aristocratic family that descended from the legislator Solón, citizen of Athens, philosopher and disciple of Sócrates, writer that composed numerous Socratic dialogues and head of a philosophical thiasos called Academy. However, these aspects are only clear if Plato is seen as a historical subject, which implies understanding his thought as an action cut by sociocultural practices that subjected him, making him incorporate certain provisions that allowed him to move through the different fields of society . For this, the Platonic dialogues will have to be read with historiographical concerns, by means of theoretical presuppositions, that can project them as a means by which this subject was related to the literary field of Athens. In order to reconstruct Plato's biography, the analysis has to be directed to the materiality that determines the syntax by which Platonic philosophy was enunciated, that is, its writing practice. Dramaticity, in the form of Socratic heroism, becomes a point of convergence of inquiry, since it indicates the peculiar choices lived by a subject and made effective in the midst of the sociocultural rules that defined the literary field in which Plato wrote his dialogues / Doutor
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O problema da apreensão dos principios no Livro II dos Segundos Analiticos de AristotelesTerra, Carlos Alexandre 22 February 2006 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T22:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Pretendemos estudar a solução apontada por Aristóteles, no livro II dos Segundos Analíticos, para o problema da apreensão dos princípios da ciência. Atentamos para as relações entre os conceitos de indução (epagoge) e inteligência (nous) presentes no capítulo 19, que parecem confirmar que a aquisição dos princípios se dá por meio de um processo de observação empírica. Examinamos o método proposto, nos capítulos 13 a 17, para a correta formulação de definições, o que parece atribuir à dialética a tarefa de descobrir os princípios. Aristóteles parece, assim, indicar dois métodos ¿ de um lado, a observação empírica coroada pela inteligência dos princípios, e, de outro lado, a dialética ¿ para a apreensão dos princípios. Pretendemos estudar possíveis soluções para o problema da concorrência entre esses dois métodos de modo a refutar tanto uma leitura estritamente empirista quanto uma leitura estritamente dialética / Abstract: Our purpose is to study Aristotle¿s solution, in the second book of the Posterior Analytics, for the problem of the apprehension of the principles of science. We attend to the relations between the concepts of induction (epagoge) and intelligence (nous) found in the chapter 19, which seems to confirm that the acquisition of the principles is reached by a process of empirical observation. We examine the method, proposed in chapters 13 to 17, for the right formulation of definitions, which seems to attribute to dialectics the task of finding the principles. Aristotle seems to indicate two different methods ¿ on one hand, the empirical observation followed by intelligence, on other, the dialectics ¿ for the apprehension of the principles. Our purpose is to study possible solutions for the problem of the concurrence between these two methods in order to refute as much a strictly empiricist interpretation as a strictly dialectical one / Mestrado / Mestre em Filosofia
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