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Mapa da Inclusão Financeira no Estado de Sergipe

Ventura, Osvaldo de Sousa 10 July 2013 (has links)
The theme of this dissertation is financial inclusion, defined by the staff of the Central Bank of Brazil as a |process of effective access and use the population of financial services tailored to your needs, contributing to their quality of life.| In recent years, this topic is gaining prominence in the world and in Brazil, mainly because of the benefits provided by the virtuous circle of financial inclusion. Aiming to contribute to the debate on this issue, this thesis aimed to measure the degree of financial inclusion in the state of Sergipe, checking the differences that drive the federation, on the subject. For this, we measured the index of financial inclusion (IFI), according to the methodology adopted by the staff of the Central Bank of Brazil, in the Report on Financial Inclusion number 2, from the use of indicators of supply and demand to the National Financial System (NFS), the micro-regional and municipal cutouts for the year 2010. The results were as follows. First, the degree of financial inclusion in the state of Sergipe, measured by IFI was low, taking as a basis the index scale. Second, the micro Sergipe showed low level of financial inclusion, with the exception of the region of Aracaju. Thus, it was found that there were significant differences in the degree of financial inclusion among the micro-regional, especially when they were compared with the microregion of Aracaju. The highlight of the latter was due mainly to the dynamism of socioeconomic capital of Sergipe. In municipal clipping, it was found that the municipalities in Sergipe analyzed also showed low level of financial inclusion, with the exception of the city of Aracaju. Third, the state of Sergipe presented as more inclusive than the Para, although the latter presented internal inequalities smaller in comparison with the state of Sergipe. This greater inclusion in the state of Sergipe occurred because it showed better social and economic indicators. Moreover, the territory of Sergipe benefited from more favorable geography, with their locations closer to the capital, and thus more likely to lower transaction costs. The paper concludes that the level of financial inclusion in the state of Sergipe is low and shows strong internal differences, is the cutout microregional, whether in municipal, showing that, just as there were socioeconomic differences also existed different degrees of financial inclusion within the territory Sergipe. Thus, to make the state of Sergipe more inclusive, it is necessary that policymakers look more into the state to adopt policies to inclusive financial system. / O tema da presente dissertação é a inclusão financeira, definida pela equipe do Banco Central do Brasil, como um processo de efetivo acesso e uso pela população de serviços financeiros adequados às suas necessidades, contribuindo para sua qualidade de vida . Nos últimos anos, esse tema vem ganhando destaque no mundo e no Brasil, principalmente, por causa dos benefícios proporcionados pelo círculo virtuoso da inclusão financeira. Com o intuito de colaborar com o debate sobre esse tema, a presente dissertação objetivou mensurar o grau de inclusão financeira no estado de Sergipe, verificando as divergências nessa unidade da federação, no assunto. Para isso, foi mensurado o índice de inclusão financeira (IIF), conforme metodologia adotada pela equipe do Banco Central do Brasil, no Relatório de Inclusão Financeira nº 2, a partir da utilização de indicadores de oferta e de demanda ao Sistema Financeiro Nacional (SFN), nos recortes microrregional e municipal, para o ano de 2010. Os resultados encontrados foram os seguintes. Primeiro, o grau de inclusão financeira do estado de Sergipe, medido pelo IIF foi baixo, tomando-se como base a escala do índice. Segundo, as microrregiões sergipanas apresentaram baixo grau de inclusão financeira, com exceção da microrregião de Aracaju. Assim, constatou-se que houve divergências significativas no grau de inclusão financeira entre as microrregionais do estado, em especial, quando elas foram comparadas com a microrregião de Aracaju. O destaque desta última deveu-se, principalmente, ao dinamismo socioeconômico da capital sergipana. No recorte municipal, constatou-se que os municípios sergipanos analisados também apresentaram baixo grau de inclusão financeira, com exceção da cidade de Aracaju. Terceiro, o estado de Sergipe apresentou-se mais inclusivo que o do Pará, embora este último tenha apresentado desigualdades internas menores no comparativo com o estado de Sergipe. Essa maior inclusão no estado sergipano ocorreu porque ele apresentou melhores indicadores econômico-sociais. Além disso, o território sergipano foi beneficiado por sua geografia mais favorável, com suas localidades mais próximas à capital e, assim, mais propícias a menores custos de transação. O trabalho conclui que o nível de inclusão financeira no estado de Sergipe é baixo e apresenta fortes divergências internas, seja no recorte microrregional, seja no municipal, mostrando que, assim como houve diferenças socioeconômicas significativas, também existiram diferentes graus de inclusão financeira dentro do território sergipano. Assim, para tornar o estado de Sergipe mais inclusivo, é preciso que os policymakers olhem mais para o interior do estado ao adotarem políticas públicas inclusivas ao Sistema Financeiro Nacional.

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