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Estudo Químico de Marcetia macrophylla Wurdack (Melastomataceae) / Chemical study of Marcetia macrophylla Wurdack (Melastomataceae)Oliveira, José Duvilardo Florêncio de January 2012 (has links)
OLIVEIRA, J. D. F. Estudo Químico de Marcetia macrophylla Wurdack (Melastomataceae). 2012. 97 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Centro de CiêncIas, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2014-11-17T19:15:42Z
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Previous issue date: 2012 / Marcetia macrophylla é um planta endêmica da Bahia pertencente à família Melastomataceae. O extrato hidroalcoólico das folhas de M. macrophylla foi submetido a sucessivas cromatografias resultando no isolamento e identificação de seis metabólitos secundários: o triterpeno esqualeno, a mistura esteroidal β-sitosterol e estigmasterol, o flavonóide quercetina, a isoflavona 4’,5,7-trihidroxi-6,8-dimetilisoflavona e o derivado do ácido gálico, galato de etila. Os metabólitos foram isolados através de métodos cromatográficos clássicos, tais como: cromatografia de adsorção em coluna, partição líquido-líquido e cromatografia de exclusão. A elucidação estrutural foi efetuada através dos métodos espectroscópicos IV, EM e RMN 1H e 13C, uni e bidimensional, e comparação com os dados descritos na literatura. Este é o primeiro relato do estudo fitoquímico de M. macrophylla.
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Avaliação metabólica de ratas prenhez diabéticas tratadas com flavonóide quercetina e repercurssões na proleBraga, Camila Pereira [UNESP] 16 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-16Bitstream added on 2014-06-13T20:53:18Z : No. of bitstreams: 1
braga_cp_me_botib.pdf: 802992 bytes, checksum: 5c5f3f0ec148d30ad829fc8036635aff (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Diabetes mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta da ação da insulina em órgãos alvo, expondo os tecidos à hiperglicemia crônica. Além disso, a deficiência insulínica ocasiona anormalidades no metabolismo de lipídios, proteínas e carboidratos. Durante a gestação, o diabetes cursa o pior prognóstico materno e fetal, com elevadas taxas de abortamento espontâneo, malformações congênitas, óbito intra-útero, macrossomia, prematuridade, distúrbios metabólicos e funcionais. Atualmente observa-se forte tendência na valorização de substâncias naturais para fins terapêuticos na medicina humana. Neste panorama, os flavonóides têm especial destaque, pois sendo produto de origem natural vem conquistando numerosos adeptos de sua utilização. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da quercetina sobre parâmetros bioquímicos séricos, hepáticos e cardíacos, além do estresse oxidativo em ratas prenhez com diabetes mellitus tipo 1 induzido experimentalmente. Foram utilizadas 32 ratas prenhez Wistar, distribuídas em 4 grupos experimentais (n=8): G1 (normais, controle); G2 (normais, tratadas com quercetina); G3 (diabéticas não tratadas); G4 (diabéticas, tratadas com quercetina). O diabetes mellitus foi induzido com estreptozotocina (60mg/kg, i.p., dose única). Após 48 horas, as ratas que apresentaram concentração glicêmica acima de 220 mg/dl foram consideradas diabéticas e submetidas ao acasalamento. A prenhez foi verificada através de lavados vaginais, levando em consideração fatores indicativos de prenhez, como cabeças de espermatozóides e diagnóstico da fase estral. Com a confirmação da prenhez a quercetina foi administrada por gavagem, na concentração de 50 mg/kg de peso corporal... / Diabetes mellitus is a metabolic syndrome characterized by relative or absolute insulin deficiency in target organs, exposing tissues to chronic hyperglycemia. In addition, insulin deficiency leads to abnormal metabolism of lipids, proteins and carbohydrates. During gestation, diabetes shows the worst maternal and fetal prognosis, including high rates of spontaneous abortion, congenital malformation, intrauterine death, macrosomia, prematurity, and metabolic and functional disorders. There is a strong tendency toward the appreciation of natural substances for therapeutic purposes in human medicine. In this context, flavonoids are worthy of note since, as products of natural origin, they have been gaining a large number of consumers. Thus, the present study aimed to assess the effect of quercetin on biochemical parameters of serum, liver and heart, addition to stress oxidative in pregnant rats with experimentally induced diabetes. The study included 32 pregnancy Wistar rats allocated to 4 experimental groups (n=8): G1 (normal, control); G2 (normal, treated with quercetin); G3 (diabetic, non-treated); G4 (diabetic, treated with quercetin). Diabetes mellitus was induced by using esterptozotocin (60mg/kg, i.p., single dose). After 48 hours, animals showing glucose level above 220 mg/dl were considered diabetic and were subjected to breeding. Pregnancy was verified by means of vaginal lavage, considering the predictors of pregnancy such as sperm heads and the estrous phase. Once pregnancy was established, quercetin was administered through gavage at the concentration of 50 mg/kg body weight at 7-day intervals, during pregnancy. After the experimental period, serum and tissue samples from the liver and the heart were obtained and used in the biochemical assays. Statistical design... (Complete abstract click electronic access below)
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Ação da morina sobre coelhos normais e diabéticos: parâmetros metabólicos e morfologia pancreática / Action of morin on normal and diabetic rabbits: metabolic parameters and pancreatic morphologyAraújo, Fabiana Amaral 26 February 2002 (has links)
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texto completo.PDF: 576098 bytes, checksum: b5f9bce883206db82e4f9679bd4928ad (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-14T13:43:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O efeito do flavonóide morina foi testado sobre o peso corporal e os constituintes sangüíneos de coelhos normais e diabéticos durante o período de 30 dias. Foram utilizados 24 coelhos da raça Nova Zelândia, sendo 12 animais de cada sexo, distribuídos de forma casualizada em seis grupos experimentais (grupo controle T0, grupo controle diabético T0, grupo controle T30, grupo normal tratado T30, grupo controle diabético T30 e grupo diabético tratado T30). O diabetes mellitus foi induzido nos animais experimentais através de injeção intravenosa de aloxano na dose de 100 mg/kg de peso corporal. Para se evitar a hipoglicemia, decorrente do rompimento das células β e liberação de insulina, foram feitas aplicações de 10mL de solução de glicose 50% p/v, via intraperitonial, após 4, 8 e 12 horas do início da indução. Após a indução de diabetes mellitus aguardou-se um período de seis dias para o desenvolvimento da doença. Amostras de sangue foram coletadas através da incisão no plexo venoso retro orbital do olho utilizando- se a extremidade aguda de um tubo capilar. As determinações do peso e dos níveis séricos de glicose, colesterol total, triglicerídeos, albumina e creatinina foram feitas após 30 dias de tratamento. Os animais que tiveram glicemia acima de 180 mg/dL foram considerados diabéticos. Animais dos grupos controle tratado e diabético tratado receberam, diariamente uma cápsula de 5mg do flavonóide morina. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados nem para os animais normais nem para os diabéticos. Ao final do ensaio biológico os animais foram sacrificados e foi coletado o pâncreas de dois espécimes de cada grupo com objetivo de verificar o efeito diabetogênico do aloxano e o efeito regenerador da morina sobre as células β pancreáticas através de estudo histológico. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados aos coelhos normais nem aos diabéticos. Pela análise histológica foi comprovada a eficácia do aloxano na indução do diabetes mellitus, pela ausência de células β nas ilhotas pancreáticas de animais tratados e não tratados e que a morina não teve efeito regenerador sobre essas células pancreáticas na dose e no tempo empregados no experimento. / The effect of the morin flavonoid on the body weight and blood constituents of normal and diabetic rabbits was tested for the period of thirty days. Twenty-four rabbits of the New Zealand breed were used; there were twelve males and twelve females, randomly distributed into six experimental groups (control group T0, diabetic control group T0, control group T30, diabetic control group T30, healthy treated group, and diabetic treated group). The diabetes mellitus was induced to the experiment animals through an alloxan intravenous injection, with the dosage of 100 mg/kg of body weight. In order to avoid hypoglycemia resulting from the breaking of the β-cells and liberation of insulin, dosages of 10mL of glucose solution 50% p/v were applied intraperitonial, 4, 8 and 12 hours after the beginning of the diabetes mellitus induction. After the induction of the diabetes mellitus, it was necessary to wait for six days, until the disease developed. Blood samples were collected through the incision in the eye venous plexus retro orbital, using the sharp edge of a capillary tube. The measurements of body weight and plasma levels of glucose, total cholesterol, triacylglycerol, albumin and creatinin occurred after 30 days of treatment. The animals that presented a glycaemia level higher than 180mg/dL were considered diabetics. The animals in the treated control and treated diabetic groups received a 5 mg capsule of flavonoid morin every day. Significant differences were not observed among the treatments applied, neither for the normal animals nor for the diabetic animals. At the end of the biological experiment, the animals were sacrificed and the pancreas of two animals of each group were collected in order to observe the diabetogenic effect of the alloxano and the regeneration effect of the morin on the pancreatic β-cells, through a morphological study. Significant differences were not observed between the treatments applied to the normal rabbits and to the diabetic rabbits. Through the histological analysis, the efficiency of the alloxano in induction of the diabetes mellitus was verified, through the absence of β-cells in the pancreatic islets. It was also noticed that the morin had no regeneration effect on those pancreatic cells if the dose and the time applied in the experiment are used.
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Avaliação metabólica de ratas prenhez diabéticas tratadas com flavonóide quercetina e repercurssões na prole /Braga, Camila Pereira. January 2011 (has links)
Orientador: Ana Angélica Henrique Fernandes / Banca: Regina Coeli Vasques de Miranda / Banca: José Maurício Sforcin / Resumo: O Diabetes mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta da ação da insulina em órgãos alvo, expondo os tecidos à hiperglicemia crônica. Além disso, a deficiência insulínica ocasiona anormalidades no metabolismo de lipídios, proteínas e carboidratos. Durante a gestação, o diabetes cursa o pior prognóstico materno e fetal, com elevadas taxas de abortamento espontâneo, malformações congênitas, óbito intra-útero, macrossomia, prematuridade, distúrbios metabólicos e funcionais. Atualmente observa-se forte tendência na valorização de substâncias naturais para fins terapêuticos na medicina humana. Neste panorama, os flavonóides têm especial destaque, pois sendo produto de origem natural vem conquistando numerosos adeptos de sua utilização. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da quercetina sobre parâmetros bioquímicos séricos, hepáticos e cardíacos, além do estresse oxidativo em ratas prenhez com diabetes mellitus tipo 1 induzido experimentalmente. Foram utilizadas 32 ratas prenhez Wistar, distribuídas em 4 grupos experimentais (n=8): G1 (normais, controle); G2 (normais, tratadas com quercetina); G3 (diabéticas não tratadas); G4 (diabéticas, tratadas com quercetina). O diabetes mellitus foi induzido com estreptozotocina (60mg/kg, i.p., dose única). Após 48 horas, as ratas que apresentaram concentração glicêmica acima de 220 mg/dl foram consideradas diabéticas e submetidas ao acasalamento. A prenhez foi verificada através de lavados vaginais, levando em consideração fatores indicativos de prenhez, como cabeças de espermatozóides e diagnóstico da fase estral. Com a confirmação da prenhez a quercetina foi administrada por gavagem, na concentração de 50 mg/kg de peso corporal... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Diabetes mellitus is a metabolic syndrome characterized by relative or absolute insulin deficiency in target organs, exposing tissues to chronic hyperglycemia. In addition, insulin deficiency leads to abnormal metabolism of lipids, proteins and carbohydrates. During gestation, diabetes shows the worst maternal and fetal prognosis, including high rates of spontaneous abortion, congenital malformation, intrauterine death, macrosomia, prematurity, and metabolic and functional disorders. There is a strong tendency toward the appreciation of natural substances for therapeutic purposes in human medicine. In this context, flavonoids are worthy of note since, as products of natural origin, they have been gaining a large number of consumers. Thus, the present study aimed to assess the effect of quercetin on biochemical parameters of serum, liver and heart, addition to stress oxidative in pregnant rats with experimentally induced diabetes. The study included 32 pregnancy Wistar rats allocated to 4 experimental groups (n=8): G1 (normal, control); G2 (normal, treated with quercetin); G3 (diabetic, non-treated); G4 (diabetic, treated with quercetin). Diabetes mellitus was induced by using esterptozotocin (60mg/kg, i.p., single dose). After 48 hours, animals showing glucose level above 220 mg/dl were considered diabetic and were subjected to breeding. Pregnancy was verified by means of vaginal lavage, considering the predictors of pregnancy such as sperm heads and the estrous phase. Once pregnancy was established, quercetin was administered through gavage at the concentration of 50 mg/kg body weight at 7-day intervals, during pregnancy. After the experimental period, serum and tissue samples from the liver and the heart were obtained and used in the biochemical assays. Statistical design... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do poder antioxidante do chocolate amargo : um comparativo com o vinho tintoPimentel, Fernanda A. January 2007 (has links)
Um chocolate amargo com alto teor de cacau (71%) foi desenvolvido e codificado como D71. Previamente, foi realizada a seleção da amostra de liquor de cacau mais rica em polifenóis e flavonóides, dentre três amostras recebidas de fornecedores diferentes. Como comparativo, quatro variedades de vinho tinto foram estudadas (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir e Tannat) e o vinho Tannat selecionado. Para caracterizar o produto D71 sua quantidade de polifenóis e flavonóides foi comparada a amostras de chocolate amargo comerciais contendo diferentes percentuais de cacau: 50%, 70%, 72%, 86% e 99%. Em um segundo passo, efetuou-se a comparação do D71 com diferentes tipos de chocolate comerciais: branco (WC), ao leite (MC) e meio amargo (D40). O produto D71 demonstrou menor quantidade de polifenóis em relação às amostras comerciais de chocolate amargo, porém similar quantidade de flavonóides. Quando as amostras de WC, MC e D40 foram comparadas ao D71, este produto mostrou superioridade significativa em relação aos teores de polifenóis e flavonóides. Comparando a quantidade de flavonóides presentes no D71 e no vinho tinto Tannat verificou-se que para obtenção da mesma quantidade de flavonóides de 196 mL deste vinho seria necessário o consumo de 49g do chocolate desenvolvido (D71). Esta relação foi utilizada para o ensaio in vivo com ratos da raça Wistar, realizado por um período de 45 dias. Os resultados obtidos nas análises do sangue demonstraram que as taxas de LDL oxidado (ox-LDL) nos ratos que consumiram vinho tinto puro ou vinho tinto combinado com o chocolate foram superiores às dos ratos que consumiram somente chocolate. Quando o efeito sinérgico das duas fontes de antioxidantes foi avaliado, o ox-LDL mostrou-se ainda mais elevado sugerindo uma interação negativa entre os antioxidantes do chocolate D71 com o vinho tinto Tannat. A análise do colesterol total no fígado mostrou níveis reduzidos nos grupos que ingeriram vinho tinto sendo coerente com os resultados sangüíneos. Os dados obtidos neste trabalho permitem sugerir que estes compostos presentes no D71, quando ingeridos na ausência do vinho tinto (Tannat), apresentam melhor capacidade antioxidante; demonstrando o potencial efeito benéfico dos polifenóis e flavonóides do chocolate amargo (D71) à saúde. / The evaluation of potential benefits to health of dark chocolate in a comparison with red wine was studied. For that, a dark chocolate with a high level of cocoa (71%, labeled as D71) was developed and the quantity of polyphenols and flavonoids of the sample was measured. Previous to the manufacture of chocolate, cocoa liquor was selected based on the amount of antioxidants. Red wine polyphenols and flavonoids were also evaluated and Tannat was selected between four varieties (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir and Tannat). The quantity of antioxidants of D71 was analyzed and compared with other samples of dark chocolate with different levels of cocoa (50%, 70%, 72%, 86% and 99%) and with different types of chocolate (White, Milk and Dark with 40% of cocoa). D71 was the lowest in polyphenols levels, but similar in flavonoids quantity. When compared with different types of chocolate, D71 showed the highest amount of polyphenols and flavonoids and a statistical difference could be observed. The obtained results of D71 and Tannat showed that to ingest the same amount of flavonoids found in 196 ml of Tannat an adult has to eat 49g of D71. This proportion was used to an in vivo assay with Wistar rats for 45 days. Results obtained in blood analysis showed that oxidized LDL (ox-LDL) in rats that ingested red wine was higher than the groups that ingested only chocolate. When synergic effect of these two sources of antioxidants was measured, the ox-LDL showed the highest values, suggesting a competition between these antioxidants. Total cholesterol in liver showed lower levels in groups that ingested red wine that was a consistent result when compared to ox-LDL in blood. This research suggests that antioxidants from D71, in absence of Tannat Red Wine, could contribute to health benefits.
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Avaliação do poder antioxidante do chocolate amargo : um comparativo com o vinho tintoPimentel, Fernanda A. January 2007 (has links)
Um chocolate amargo com alto teor de cacau (71%) foi desenvolvido e codificado como D71. Previamente, foi realizada a seleção da amostra de liquor de cacau mais rica em polifenóis e flavonóides, dentre três amostras recebidas de fornecedores diferentes. Como comparativo, quatro variedades de vinho tinto foram estudadas (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir e Tannat) e o vinho Tannat selecionado. Para caracterizar o produto D71 sua quantidade de polifenóis e flavonóides foi comparada a amostras de chocolate amargo comerciais contendo diferentes percentuais de cacau: 50%, 70%, 72%, 86% e 99%. Em um segundo passo, efetuou-se a comparação do D71 com diferentes tipos de chocolate comerciais: branco (WC), ao leite (MC) e meio amargo (D40). O produto D71 demonstrou menor quantidade de polifenóis em relação às amostras comerciais de chocolate amargo, porém similar quantidade de flavonóides. Quando as amostras de WC, MC e D40 foram comparadas ao D71, este produto mostrou superioridade significativa em relação aos teores de polifenóis e flavonóides. Comparando a quantidade de flavonóides presentes no D71 e no vinho tinto Tannat verificou-se que para obtenção da mesma quantidade de flavonóides de 196 mL deste vinho seria necessário o consumo de 49g do chocolate desenvolvido (D71). Esta relação foi utilizada para o ensaio in vivo com ratos da raça Wistar, realizado por um período de 45 dias. Os resultados obtidos nas análises do sangue demonstraram que as taxas de LDL oxidado (ox-LDL) nos ratos que consumiram vinho tinto puro ou vinho tinto combinado com o chocolate foram superiores às dos ratos que consumiram somente chocolate. Quando o efeito sinérgico das duas fontes de antioxidantes foi avaliado, o ox-LDL mostrou-se ainda mais elevado sugerindo uma interação negativa entre os antioxidantes do chocolate D71 com o vinho tinto Tannat. A análise do colesterol total no fígado mostrou níveis reduzidos nos grupos que ingeriram vinho tinto sendo coerente com os resultados sangüíneos. Os dados obtidos neste trabalho permitem sugerir que estes compostos presentes no D71, quando ingeridos na ausência do vinho tinto (Tannat), apresentam melhor capacidade antioxidante; demonstrando o potencial efeito benéfico dos polifenóis e flavonóides do chocolate amargo (D71) à saúde. / The evaluation of potential benefits to health of dark chocolate in a comparison with red wine was studied. For that, a dark chocolate with a high level of cocoa (71%, labeled as D71) was developed and the quantity of polyphenols and flavonoids of the sample was measured. Previous to the manufacture of chocolate, cocoa liquor was selected based on the amount of antioxidants. Red wine polyphenols and flavonoids were also evaluated and Tannat was selected between four varieties (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir and Tannat). The quantity of antioxidants of D71 was analyzed and compared with other samples of dark chocolate with different levels of cocoa (50%, 70%, 72%, 86% and 99%) and with different types of chocolate (White, Milk and Dark with 40% of cocoa). D71 was the lowest in polyphenols levels, but similar in flavonoids quantity. When compared with different types of chocolate, D71 showed the highest amount of polyphenols and flavonoids and a statistical difference could be observed. The obtained results of D71 and Tannat showed that to ingest the same amount of flavonoids found in 196 ml of Tannat an adult has to eat 49g of D71. This proportion was used to an in vivo assay with Wistar rats for 45 days. Results obtained in blood analysis showed that oxidized LDL (ox-LDL) in rats that ingested red wine was higher than the groups that ingested only chocolate. When synergic effect of these two sources of antioxidants was measured, the ox-LDL showed the highest values, suggesting a competition between these antioxidants. Total cholesterol in liver showed lower levels in groups that ingested red wine that was a consistent result when compared to ox-LDL in blood. This research suggests that antioxidants from D71, in absence of Tannat Red Wine, could contribute to health benefits.
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Avaliação do poder antioxidante do chocolate amargo : um comparativo com o vinho tintoPimentel, Fernanda A. January 2007 (has links)
Um chocolate amargo com alto teor de cacau (71%) foi desenvolvido e codificado como D71. Previamente, foi realizada a seleção da amostra de liquor de cacau mais rica em polifenóis e flavonóides, dentre três amostras recebidas de fornecedores diferentes. Como comparativo, quatro variedades de vinho tinto foram estudadas (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir e Tannat) e o vinho Tannat selecionado. Para caracterizar o produto D71 sua quantidade de polifenóis e flavonóides foi comparada a amostras de chocolate amargo comerciais contendo diferentes percentuais de cacau: 50%, 70%, 72%, 86% e 99%. Em um segundo passo, efetuou-se a comparação do D71 com diferentes tipos de chocolate comerciais: branco (WC), ao leite (MC) e meio amargo (D40). O produto D71 demonstrou menor quantidade de polifenóis em relação às amostras comerciais de chocolate amargo, porém similar quantidade de flavonóides. Quando as amostras de WC, MC e D40 foram comparadas ao D71, este produto mostrou superioridade significativa em relação aos teores de polifenóis e flavonóides. Comparando a quantidade de flavonóides presentes no D71 e no vinho tinto Tannat verificou-se que para obtenção da mesma quantidade de flavonóides de 196 mL deste vinho seria necessário o consumo de 49g do chocolate desenvolvido (D71). Esta relação foi utilizada para o ensaio in vivo com ratos da raça Wistar, realizado por um período de 45 dias. Os resultados obtidos nas análises do sangue demonstraram que as taxas de LDL oxidado (ox-LDL) nos ratos que consumiram vinho tinto puro ou vinho tinto combinado com o chocolate foram superiores às dos ratos que consumiram somente chocolate. Quando o efeito sinérgico das duas fontes de antioxidantes foi avaliado, o ox-LDL mostrou-se ainda mais elevado sugerindo uma interação negativa entre os antioxidantes do chocolate D71 com o vinho tinto Tannat. A análise do colesterol total no fígado mostrou níveis reduzidos nos grupos que ingeriram vinho tinto sendo coerente com os resultados sangüíneos. Os dados obtidos neste trabalho permitem sugerir que estes compostos presentes no D71, quando ingeridos na ausência do vinho tinto (Tannat), apresentam melhor capacidade antioxidante; demonstrando o potencial efeito benéfico dos polifenóis e flavonóides do chocolate amargo (D71) à saúde. / The evaluation of potential benefits to health of dark chocolate in a comparison with red wine was studied. For that, a dark chocolate with a high level of cocoa (71%, labeled as D71) was developed and the quantity of polyphenols and flavonoids of the sample was measured. Previous to the manufacture of chocolate, cocoa liquor was selected based on the amount of antioxidants. Red wine polyphenols and flavonoids were also evaluated and Tannat was selected between four varieties (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot-Noir and Tannat). The quantity of antioxidants of D71 was analyzed and compared with other samples of dark chocolate with different levels of cocoa (50%, 70%, 72%, 86% and 99%) and with different types of chocolate (White, Milk and Dark with 40% of cocoa). D71 was the lowest in polyphenols levels, but similar in flavonoids quantity. When compared with different types of chocolate, D71 showed the highest amount of polyphenols and flavonoids and a statistical difference could be observed. The obtained results of D71 and Tannat showed that to ingest the same amount of flavonoids found in 196 ml of Tannat an adult has to eat 49g of D71. This proportion was used to an in vivo assay with Wistar rats for 45 days. Results obtained in blood analysis showed that oxidized LDL (ox-LDL) in rats that ingested red wine was higher than the groups that ingested only chocolate. When synergic effect of these two sources of antioxidants was measured, the ox-LDL showed the highest values, suggesting a competition between these antioxidants. Total cholesterol in liver showed lower levels in groups that ingested red wine that was a consistent result when compared to ox-LDL in blood. This research suggests that antioxidants from D71, in absence of Tannat Red Wine, could contribute to health benefits.
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Síntese e caracterização de complexos de rutênio com ligantes fenólicos / Synthesis and Characterization of Ruthenium complex with phenolic ligandAraujo, Amanda Silva de 01 April 2008 (has links)
Estudos recentes mostram que a reação entre o complexo mer-[RuCl3(dppb)(H2O)] (dppb = 1,4- bis(difenilfosfino)butano) e a 1,2- fenilenodiamina produz os complexos amido- e imino-, com a coordenação ocorrendo nas posições ocupadas pelo cloro e pela água no complexo inicial. Baseando-se em procedimentos da literatura, com algumas modificações realizou-se a reação do complexo mer-[RuCl3(dppb)(H2O)] com catecol (1,2-dihidroxibenzeno) e 3,5-di-tercbutilcatecol, sendo estes compostos fenólicos simples com duas hidroxilas; também estendeu-se o estudo aos flavonoides com a realização da reação entre o complexo mer-[RuCl3(dppb)(H2O)] com a 3-hidroxiflavona. Os compostos foram caracterizados através de espectroscopia de absorção na região do infravermelho, ultravioleta-visível, análise elementar e voltametria cíclica. Foram comparados os comportamentos dos complexos formados e dos ligantes livres. Os comportamentos eletroquímicos dos ligantes 1,2-dihidroxibenzeno e 3,5- di-terc-butilcatecol têm perfis bastante interessantes em relação à influência dos substituintes no anel aromático; o 1,2-dihidroxibenzeno livre apresenta pico de redução e o 3,5-di-terc-butilcatecol não; o complexo com o primeiro ligante não apresenta pico de redução, enquanto que o pico de redução do complexo com o segundo ligante é bastante visível. Os espectros ultravioleta-visível dos complexos formados são semelhantes com bandas muito próximas caracteristicamente na região de 750 nm a 820 nm. O complexo formado com o ligante 3-hidroxiflavona mostra a influência de inúmeros fatores relacionados com a estrutura do flavonóide. / Recent studies have show that the reaction of the compound mer- [RuCl3(dppb)(H2O)] (dppb = 1,4- bis(diphenyphosphino)butane) and the 1,2- phenylenodiamine produces the amido- and imino- compounds, with the coordination occuring at chlorine and water positions in the initial complex. On Base of procedures of the literature with some modifications it was become the reactions of the compound mer-[RuCl3(dppb)(H2O)] with catechol (1,2- dihydroxybenzene) and 3,5-di-terc-butylcatechol, were carried out. The study extended was to the flavonoids with the reaction of the compound mer- [RuCl3(dppb)(H2O)] and to 3-hidroxiyflavon. There were difficulties in the syntheses, satisfactory results of yield of the products. The compounds were characterized by were obtained IR and uv-vis, elementare analysis and cyclic voltammetry. The electrochemical behavior of the free ligands 1, 2-dihydroxybenzene and 3,5-di-terc-butylcatechol presented quite interesting profile in relation to the influence of the substituent in the aromatic ring; 1,2-dihydroxybenzene shows reduction peak and the 3,5-di-terc-butylcatechol is not observed. The complex formed with the 3-hydroxyflavone shows influence of several factors related to the structure of the flavonoid.
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Taninos enológicos e goma arábica na composição e qualidade sensorial do vinho Cabernet Sauvignon / Enological tannins and gum arabic in the composition and sensory quality of cabernet sauvignon wineManfroi, Vitor January 2007 (has links)
O trabalho foi conduzido com uvas Cabernet Sauvignon do distrito de Pinto Bandeira, Bento Gonçalves, RS. Essa cultivar se destaca no Brasil pela produção de vinhos tintos de guarda, tendo-se adaptado relativamente bem na Serra Gaúcha. Como outras cultivares tintas, possue, em determinadas safras, dificuldades para obtenção de uma adequada maturação, dificultando a elaboração de vinhos com boa estrutura. Dentre as estratégias adotadas para minimizar esse problema, está a adoção de um adequado manejo do vinhedo e acompanhamento da maturação, aliados a operações enológicas, como controles na maceração e uso de insumos enológicos. Em função desse contexto objetivou-se estudar a aplicação de taninos enológicos e goma arábica para avaliar este uso na composição físico-química e qualidade sensorial do vinho Cabernet Sauvignon. Na safra 2004 foram usados taninos de quebracho e de castanheira, aplicados em três dosagens (5,0 g.hl-1 , 10,0 g.hL-1, 20,0 g.hl-1 ), e em três momentos de aplicação (maceração, 02 dias após o esmagamento; descuba, 08 dias após o esmagamento; após a fermentação malolática, 04 meses após o esmagamento). Na safra 2005 aplicaram-se os taninos de quebracho, de castanheira e de acácia negra, todos na dosagem de 10,0 g.hl-1 , aplicados na maceração. Ainda nessa safra, os vinhos foram tratados com quatro dosagens de goma arábica (0,0 g.L-1 , 1 ,O g.L-1 , 2,0 g.L-1 e 3,0 g.L-1 ) no ato do engarrafamento. Na safra 2006 aplicaram-se os três taninos testados na safra 2005, todos na dosagem de 20,0 g.hl-1 , durante a maceração, e mais um "pool" de quatro taninos (casca de uva, semente de uva, quebracho, carvalho), na dosagem de 10,0 IPT (Índice de Polifenóis Totais), durante a maceração e no vinho estabilizado. Ainda se testaram duas dosagens de goma arábica (0,0 g.L-1 e 3,0 g.L-1 ), aplicadas no momento do engarrafamento. Nos vinhos estabilizados, realizaram-se as análises físico-químicas clássicas, mais características cromáticas e polifenóis, além de uma análise sensorial detalhada. Em função das boas condições meteorológicas apresentadas nas safras estudadas, que levaram à obtenção de uvas de boa qualidade, no que conceme às características físico-químicas clássicas, de modo geral, se verificou que a adição dos taninos teve pouca influência na composição do vinho. Aquelas variáveis que seriam, hipoteticamente, mais influenciáveis, como antocianinas e índices de cor, mostraram, da mesma forma, poucas mudanças significativas. A goma arábica influenciou uma série de características, denotando que sua utilização afeta de maneira mais significativa a composição do vinho. Na análise sensorial, principalmente o perfil aromático dos vinhos foi influenciado pelo uso dos taninos enológicos, especialmente quando aplicados na maceração. Assim, parece ser prudente inferir que o uso associado de taninos de origens diversas, contribuiu de maneira mais efetiva para a qualidade final dos vinhos. A goma arábica, por sua vez, manteve a tendência de influir positivamente na qualidade gustativa dos vinhos, em especial no aumento da maciez e redução da adstringência. Mesmo que parcialmente, em função das diferentes safras, comprovou-se a expectativa que os taninos enológicos contribuem para aumentar a capacidade antioxidante dos vinhos. / The study was performed with Cabemet Sauvignon grapes from the Pinto Bandeira district, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brazil, a cultivar known throughout the country for the production of cellaring red wine which adapted fairly well to the Serra Gaucha region. Like other red wine vines, there can be obstacles to proper maturation in certain harvests, which can curtail the production of well-structured wines. Among the strategies adopted to minimize the problem are using correct vineyard management and monitoring the maturation process, as well as enological operations such as contrais in maceration and the use of enological inputs. This situation has led to the study of the application of enological tannins and gum arabic to assess their use in the physicochemical composition and sensory properties of Cabernet Sauvignon wine. Quebracho and chestnut tannins were used in the 2004 harvest in three different dosages (5.0 g.hL-1, 10.0 g.hL-1, 20.0 g.hl-1 ) and at three different moments (maceration, 02 days after crushing; devatting, 08 days after crushing; after malolactic fermentation, 04 months after crushing). Quebracho, chestnut and black green-wattle acacia tannins were applied to the 2005 harvest, at 10.0 g.hL-1 dosages, ali during maceration . Wines from the same vintage were also treated with four dosages of gum arabic (0.0 g.L-1 , 1.0 g.L-1 , 2.0 g.L-1 and 3.0 g.L-1 ) at bottling. Three tannins tested on the 2005 harvest were applied to the 2006 one, ali at 20.0 g.hl-1 dosages during maceration, as well as a pool of four tannins (grape skins, grape pips, quebracho, oak) at dosages of 10.0 TPI (Total Polyphenollndex) during maceration and to the stabilized wine. Two gum arabic dosages were also tested (0.0 g.L-1 and 3.0 g.L-1 ), applied at bottling. The classical physicochemical analyses were performed on stabilized wines as well as chromatic characteristics, polyphenols and detailed sensory analysis. Due to the good weather conditions of the vintages studied, which led to the harvest of quality grapes regarding the classical physicochemical characteristics, tannin addition had little overall influence on wine composition. Those variables that would, hypothetically, be the most affected by their addition, such as anthocyanines and colar indexes, did not have significant changes either. Gum arabic influenced several characteristics, which shows that their use has more significant effects on wine composition. In sensory analysis, enological tannins primarily affected the aromatic profile of the wines, especially when applied in the maceration, so it seems safe to inter that the concomitant use of tannins from various origins contributed effectively to the final quality of the wines. Gum arabic, in turn, continued to have a positive effect on the palate of the wines, especially by increasing their softness and decreasing their astringency. The hypothesis that enological tannins contribute to the increase in antioxidant capacity in wines proved correct, even if only partially so due to the different harvests.
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Taninos enológicos e goma arábica na composição e qualidade sensorial do vinho Cabernet Sauvignon / Enological tannins and gum arabic in the composition and sensory quality of cabernet sauvignon wineManfroi, Vitor January 2007 (has links)
O trabalho foi conduzido com uvas Cabernet Sauvignon do distrito de Pinto Bandeira, Bento Gonçalves, RS. Essa cultivar se destaca no Brasil pela produção de vinhos tintos de guarda, tendo-se adaptado relativamente bem na Serra Gaúcha. Como outras cultivares tintas, possue, em determinadas safras, dificuldades para obtenção de uma adequada maturação, dificultando a elaboração de vinhos com boa estrutura. Dentre as estratégias adotadas para minimizar esse problema, está a adoção de um adequado manejo do vinhedo e acompanhamento da maturação, aliados a operações enológicas, como controles na maceração e uso de insumos enológicos. Em função desse contexto objetivou-se estudar a aplicação de taninos enológicos e goma arábica para avaliar este uso na composição físico-química e qualidade sensorial do vinho Cabernet Sauvignon. Na safra 2004 foram usados taninos de quebracho e de castanheira, aplicados em três dosagens (5,0 g.hl-1 , 10,0 g.hL-1, 20,0 g.hl-1 ), e em três momentos de aplicação (maceração, 02 dias após o esmagamento; descuba, 08 dias após o esmagamento; após a fermentação malolática, 04 meses após o esmagamento). Na safra 2005 aplicaram-se os taninos de quebracho, de castanheira e de acácia negra, todos na dosagem de 10,0 g.hl-1 , aplicados na maceração. Ainda nessa safra, os vinhos foram tratados com quatro dosagens de goma arábica (0,0 g.L-1 , 1 ,O g.L-1 , 2,0 g.L-1 e 3,0 g.L-1 ) no ato do engarrafamento. Na safra 2006 aplicaram-se os três taninos testados na safra 2005, todos na dosagem de 20,0 g.hl-1 , durante a maceração, e mais um "pool" de quatro taninos (casca de uva, semente de uva, quebracho, carvalho), na dosagem de 10,0 IPT (Índice de Polifenóis Totais), durante a maceração e no vinho estabilizado. Ainda se testaram duas dosagens de goma arábica (0,0 g.L-1 e 3,0 g.L-1 ), aplicadas no momento do engarrafamento. Nos vinhos estabilizados, realizaram-se as análises físico-químicas clássicas, mais características cromáticas e polifenóis, além de uma análise sensorial detalhada. Em função das boas condições meteorológicas apresentadas nas safras estudadas, que levaram à obtenção de uvas de boa qualidade, no que conceme às características físico-químicas clássicas, de modo geral, se verificou que a adição dos taninos teve pouca influência na composição do vinho. Aquelas variáveis que seriam, hipoteticamente, mais influenciáveis, como antocianinas e índices de cor, mostraram, da mesma forma, poucas mudanças significativas. A goma arábica influenciou uma série de características, denotando que sua utilização afeta de maneira mais significativa a composição do vinho. Na análise sensorial, principalmente o perfil aromático dos vinhos foi influenciado pelo uso dos taninos enológicos, especialmente quando aplicados na maceração. Assim, parece ser prudente inferir que o uso associado de taninos de origens diversas, contribuiu de maneira mais efetiva para a qualidade final dos vinhos. A goma arábica, por sua vez, manteve a tendência de influir positivamente na qualidade gustativa dos vinhos, em especial no aumento da maciez e redução da adstringência. Mesmo que parcialmente, em função das diferentes safras, comprovou-se a expectativa que os taninos enológicos contribuem para aumentar a capacidade antioxidante dos vinhos. / The study was performed with Cabemet Sauvignon grapes from the Pinto Bandeira district, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brazil, a cultivar known throughout the country for the production of cellaring red wine which adapted fairly well to the Serra Gaucha region. Like other red wine vines, there can be obstacles to proper maturation in certain harvests, which can curtail the production of well-structured wines. Among the strategies adopted to minimize the problem are using correct vineyard management and monitoring the maturation process, as well as enological operations such as contrais in maceration and the use of enological inputs. This situation has led to the study of the application of enological tannins and gum arabic to assess their use in the physicochemical composition and sensory properties of Cabernet Sauvignon wine. Quebracho and chestnut tannins were used in the 2004 harvest in three different dosages (5.0 g.hL-1, 10.0 g.hL-1, 20.0 g.hl-1 ) and at three different moments (maceration, 02 days after crushing; devatting, 08 days after crushing; after malolactic fermentation, 04 months after crushing). Quebracho, chestnut and black green-wattle acacia tannins were applied to the 2005 harvest, at 10.0 g.hL-1 dosages, ali during maceration . Wines from the same vintage were also treated with four dosages of gum arabic (0.0 g.L-1 , 1.0 g.L-1 , 2.0 g.L-1 and 3.0 g.L-1 ) at bottling. Three tannins tested on the 2005 harvest were applied to the 2006 one, ali at 20.0 g.hl-1 dosages during maceration, as well as a pool of four tannins (grape skins, grape pips, quebracho, oak) at dosages of 10.0 TPI (Total Polyphenollndex) during maceration and to the stabilized wine. Two gum arabic dosages were also tested (0.0 g.L-1 and 3.0 g.L-1 ), applied at bottling. The classical physicochemical analyses were performed on stabilized wines as well as chromatic characteristics, polyphenols and detailed sensory analysis. Due to the good weather conditions of the vintages studied, which led to the harvest of quality grapes regarding the classical physicochemical characteristics, tannin addition had little overall influence on wine composition. Those variables that would, hypothetically, be the most affected by their addition, such as anthocyanines and colar indexes, did not have significant changes either. Gum arabic influenced several characteristics, which shows that their use has more significant effects on wine composition. In sensory analysis, enological tannins primarily affected the aromatic profile of the wines, especially when applied in the maceration, so it seems safe to inter that the concomitant use of tannins from various origins contributed effectively to the final quality of the wines. Gum arabic, in turn, continued to have a positive effect on the palate of the wines, especially by increasing their softness and decreasing their astringency. The hypothesis that enological tannins contribute to the increase in antioxidant capacity in wines proved correct, even if only partially so due to the different harvests.
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