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Valor nutricional e parâmetros de qualidade de subprodutos de origem animal para cães /Kawauchi, Iris Mayumi. January 2012 (has links)
Orientador: Nilva Kazue Sakomura / Coorientador: Aulus Cavalieri Carciofi / Banca: Jane Maria Bertocco Ezequiel / Banca: Ricardo Souza Vasconcellos / Banca: Euclides Braga Malheiros / Banca: Cristiana Fonseca Ferreira Pontieri / Resumo: Os objetivos da presente tese foram avaliar o panorama qualitativo e determinar, por meio de métodos in vivo e in vitro, o valor nutricional da farinha de carne e ossos (FCO) e da farinha de vísceras de aves (FVA) para cães, além de estabelecer equações para predição da energia metabolizável (EM) destes alimentos com base em seus respectivos constituintes químicos e na solubilidade em pepsina. Objetivou-se ademais padronizar para cães a metodologia de solubilidade em pepsina da FCO e da FVA. Procedeu-se à ampla amostragem das FCO e FVA comercializadas no Estado de São Paulo - Brasil, sendo avaliadas 15 FCO e 15 FVA em relação às suas características qualitativas e, destas, oito farinhas de cada tipo foram avaliadas também em ensaio de digestibilidade com cães. Foram realizados dois ensaios de digestibilidade pelo método de coleta total de fezes e urina e a digestibilidade dos nutrientes e EM dos alimentos determinados pelo método de substituição. Em cada ensaio foram utilizados 18 cães adultos da raça beagle, distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com três blocos (período), nove dietas e duas repetições por dieta. Formulou-se uma dieta basal e dietas teste foram obtidas pela mistura de 700 g/kg da dieta basal e 300 g/kg de cada uma das farinhas avaliadas. Foi determinada a solubilidade da proteína dos ingredientes em pepsina nas concentrações de 0,02%, 0,002% e 0,0002%. Tanto a FCO como a FVA apresentaram características qualitativas adequadas, com exceção de contaminação por Salmonella spp. por algumas amostras. A FCO apresentou reduzidos valores de digestibilidade e de EM, ao contrário da FVA, para a qual verificaram-se bons resultados. A solubilidade da proteína da FCO e da FVA em pepsina a 0,0002% e a 0,02%, respectivamente, são métodos qualitativos válidos. A EM em MJ/kg de FCO e de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed to evaluate the quality and to determine by in vivo and in vitro methods the nutritional value of meat and bone meal (MBM) and poultry by-product meal (PM) for dogs, and to establish prediction equations for metabolizable energy (ME) of these foods based on their chemical composition and on the protein solubility in pepsin. Moreover this study aimed to standardize the protein solubility in pepsin methodology of MBM and PM for dogs. MBM and PM marketed in Sao Paulo State - Brazil were sampled and it were evaluated 15 MBM samples and 15 PM samples to assess their qualitative characteristics and eight of each type of meal were evaluated in the digestibility trial with dogs. It were carried out two digestibility trials by the total collection of feces and urine method and nutrient digestibility and energy values of foods it were determined by the substitution method. In each trial, 18 adult beagle dogs were distributed in a randomized block design with three blocks (period), nine diets and two replicates per diet. It was formulated a basal diet and test diets were obtained by blending 700 g/kg of the basal diet and 300 g/kg of each of the meals evaluated. It was determined the protein solubility in pepsin at 0.02%, 0.002% and 0.0002%. Both the MBM as PM presented appropriate qualitative characteristics, except for Salmonella spp. contamination by some samples. The MBM presented reduced digestibility and ME values for dogs, as opposed to PM, which presented good results. The protein solubility in pepsin at 0.0002% and 0.02% for MBM and PM respectively, are valuable qualitative methods. ME in MJ/kg of both... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Desenvolvimento e caracterização de pão sem glúten enriquecido com farinhas das raízes de maca peruana (Lepidium meyenii), sementes de alpiste (Phanaris canariensis) e niger (Guizotia abyssinica) / Development and characterization of gluten-free bread enriched with maca (Lepidium meyenii), canary seed (Phanaris canariensis) and niger (Guizotia abyssinica) floursArcanjo, Flora Miranda 31 March 2017 (has links)
CAPES / O glúten é uma proteína advinda do trigo e subdivide-se em duas frações: gliadina e glutenina. A doença celíaca é uma intolerância ao glúten, que causa inflamação à mucosa do intestino, dificultando a absorção de nutrientes causando diarreia crônica, flatulência, anemia, entre outros problemas. Em função da má absorção, o celíaco necessita consumir alimentos fortificados para auxiliar no aporte nutricional. A maca peruana (Lepidium meyenii) é uma raíz originária do Peru e possui altos teores de cálcio (150 mg/100 g de farinha) e ferro (16,6 mg de ferro/100 g de farinha) e pode ser uma opção para o enriquecimento nutricional dos pães sem glúten. A farinha das sementes de niger (Guizotia abyssinica) e alpiste (Phalaris canariensis) também podem ser uma ótima alternativa para aumentar o valor nutricional de pães sem glúten. O presente estudo teve como objetivo elaborar pães sem glúten enriquecidos com farinhas de maca peruana, alpiste e niger. Para tanto foram utilizados dois planejamentos de misturas para compor o melhor pão (um planejamento para atingir melhor proporção de maca peruana, fécula de batata, polvilhos doce e azedo e outro planejamento para obter melhor pão enriquecido com farinhas de niger e alpiste, a partir da utilização da melhor formulação com maca peruana). Os planejamentos de misturas com pseudocomponentes serviram para investigar as melhores respostas nos quesitos volume específico, perfil de textura e análise sensorial dos pães enriquecidos com maca, alpiste e niger. Para os pães enriquecidos com maca, a formulação que melhor atendeu aspectos nutricionais, reológicos (volume específico e perfil de textura) e o fator desejabilidade foi a formulação 4 (25% de maca; 50% de fécula de batata e 25% de polvilho doce). Para os pães enriquecidos com niger e alpiste, a formulação que melhor atendeu aspectos nutricionais, sensoriais, fator de desejabilidade e parâmetros reológicos (volume específico e perfil de textura) foi a formulação 9 (compondo 16% de niger, 67% de alpiste e 16% de arroz). Assim, podese comprovar que a maca peruana, as sementes de niger e alpiste podem ser uma alternativa viável no enriquecimento de farinhas para pães sem glúten. / Gluten is a wheat protein and is subdivided into two fractions: gliadin and glutenin. Celiac disease is an intolerance to gluten, which causes inflammation of the intestinal mucosa, making it difficult to absorb nutrients, causing chronic diarrhea, flatulence, anemia, among other problems. Due to malabsorption, the celiac needs to consume fortified foods to aid in nutritional intake. Maca (Lepidium meyenii) is a native root from Peru and has high levels of calcium (150 mg / 100 g flour) and iron (16.6 mg iron / 100 g flour) and may be an option for nutritional enrichment of gluten-free breads. The flour from niger seeds (Guizotia abyssinica) and canary seed (Phalaris canariensis) can also be used to increase the nutritional value of gluten-free breads. The present study had as objective to elaborate gluten-free breads enriched with flours of maca, canary and niger. In order to do this, two statistical modeling of mixtures were used to compose the bread improvement (a planning to get the best proportion between maca, potato starch, sweet and sour manioc and another planning to obtain a better bread enriched with niger and canary flour, using as base the best formulation with maca). The statistical modeling of mixtures with pseudo components served to investigate the best answers in the specific volume, texture profile and sensory analysis of the enriched breads with maca, canary seed and niger. In maca enriched breads, the formulation with best nutritional and rheological factors and desirability requirements was formulation 4 (25% maca, 50% potato starch and 25% sweet manioc). In breads enriched with niger and canary seed, the formulation with best results in nutritional, sensory, desirability and rheological requirements was formulation 9 (16% niger, 67% canary seed and 16% rice flour). Thus, it could be proven that maca, niger and canary seed flours, can be a viable alternative in flour enrichment for gluten-free breads.
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Desenvolvimento e caracterização de pão sem glúten enriquecido com farinhas das raízes de maca peruana (Lepidium meyenii), sementes de alpiste (Phanaris canariensis) e niger (Guizotia abyssinica) / Development and characterization of gluten-free bread enriched with maca (Lepidium meyenii), canary seed (Phanaris canariensis) and niger (Guizotia abyssinica) floursArcanjo, Flora Miranda 31 March 2017 (has links)
CAPES / O glúten é uma proteína advinda do trigo e subdivide-se em duas frações: gliadina e glutenina. A doença celíaca é uma intolerância ao glúten, que causa inflamação à mucosa do intestino, dificultando a absorção de nutrientes causando diarreia crônica, flatulência, anemia, entre outros problemas. Em função da má absorção, o celíaco necessita consumir alimentos fortificados para auxiliar no aporte nutricional. A maca peruana (Lepidium meyenii) é uma raíz originária do Peru e possui altos teores de cálcio (150 mg/100 g de farinha) e ferro (16,6 mg de ferro/100 g de farinha) e pode ser uma opção para o enriquecimento nutricional dos pães sem glúten. A farinha das sementes de niger (Guizotia abyssinica) e alpiste (Phalaris canariensis) também podem ser uma ótima alternativa para aumentar o valor nutricional de pães sem glúten. O presente estudo teve como objetivo elaborar pães sem glúten enriquecidos com farinhas de maca peruana, alpiste e niger. Para tanto foram utilizados dois planejamentos de misturas para compor o melhor pão (um planejamento para atingir melhor proporção de maca peruana, fécula de batata, polvilhos doce e azedo e outro planejamento para obter melhor pão enriquecido com farinhas de niger e alpiste, a partir da utilização da melhor formulação com maca peruana). Os planejamentos de misturas com pseudocomponentes serviram para investigar as melhores respostas nos quesitos volume específico, perfil de textura e análise sensorial dos pães enriquecidos com maca, alpiste e niger. Para os pães enriquecidos com maca, a formulação que melhor atendeu aspectos nutricionais, reológicos (volume específico e perfil de textura) e o fator desejabilidade foi a formulação 4 (25% de maca; 50% de fécula de batata e 25% de polvilho doce). Para os pães enriquecidos com niger e alpiste, a formulação que melhor atendeu aspectos nutricionais, sensoriais, fator de desejabilidade e parâmetros reológicos (volume específico e perfil de textura) foi a formulação 9 (compondo 16% de niger, 67% de alpiste e 16% de arroz). Assim, podese comprovar que a maca peruana, as sementes de niger e alpiste podem ser uma alternativa viável no enriquecimento de farinhas para pães sem glúten. / Gluten is a wheat protein and is subdivided into two fractions: gliadin and glutenin. Celiac disease is an intolerance to gluten, which causes inflammation of the intestinal mucosa, making it difficult to absorb nutrients, causing chronic diarrhea, flatulence, anemia, among other problems. Due to malabsorption, the celiac needs to consume fortified foods to aid in nutritional intake. Maca (Lepidium meyenii) is a native root from Peru and has high levels of calcium (150 mg / 100 g flour) and iron (16.6 mg iron / 100 g flour) and may be an option for nutritional enrichment of gluten-free breads. The flour from niger seeds (Guizotia abyssinica) and canary seed (Phalaris canariensis) can also be used to increase the nutritional value of gluten-free breads. The present study had as objective to elaborate gluten-free breads enriched with flours of maca, canary and niger. In order to do this, two statistical modeling of mixtures were used to compose the bread improvement (a planning to get the best proportion between maca, potato starch, sweet and sour manioc and another planning to obtain a better bread enriched with niger and canary flour, using as base the best formulation with maca). The statistical modeling of mixtures with pseudo components served to investigate the best answers in the specific volume, texture profile and sensory analysis of the enriched breads with maca, canary seed and niger. In maca enriched breads, the formulation with best nutritional and rheological factors and desirability requirements was formulation 4 (25% maca, 50% potato starch and 25% sweet manioc). In breads enriched with niger and canary seed, the formulation with best results in nutritional, sensory, desirability and rheological requirements was formulation 9 (16% niger, 67% canary seed and 16% rice flour). Thus, it could be proven that maca, niger and canary seed flours, can be a viable alternative in flour enrichment for gluten-free breads.
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Farinhas comerciais de frutas: caracterização física, físico-química e análise de imagem digital / Commercial fruit flour: physical, physicochemical characterization and digital image analysisDe Carli, Caroline Giane 13 February 2017 (has links)
A diversidade de frutas produzidas no Brasil constituiu-se numa alternativa de consumo quando industrializadas na forma de farinha tornando-se fonte de compostos bioativos, fibra alimentar e minerais. Podem ainda, ter seu uso inserido como ingrediente no desenvolvimento de novos produtos alimentícios mais saudáveis e isentos ou com reduzido teor de glúten. O presente trabalho objetivou a caracterização, estudo da composição química e qualidade nutricional de farinhas comerciais de frutas, bem como, o uso da tecnologia de imagem digital para estabelecer seus padrões de colorações. Coletaram-se 10 diferentes farinhas comerciais de frutas sendo elas, açaí (AÇ), ameixa (AM), banana verde (BV), coco (CO), laranja (LA), limão (LI), maçã (MA), mamão (MM), maracujá (MR) e uva (UV) e para cada tipo de farinha três lotes distintos foram avaliados. Realizaram-se as medidas em triplicata dos parâmetros de umidade, atividade de água, resíduo mineral fixo, proteínas, fibra alimentar (duplicata), pH, minerais como Cu (cobre), Fe (ferro), Zn (zinco), Mn (manganês), Na (sódio), K (potássio), Ca (cálcio), Mg (magnésio), P (fósforo), Co (cobalto), Cd (cádmio), Cr (cromo), Pb (chumbo), teor de vitamina C, conteúdo total de antocianinas, potencial antioxidante (DPPH, ABTS), cor instrumental no espaço de cor (CIE L*a*b*; CIE C*h* e XYZ. As imagens dos 10 tipos de farinhas comerciais de frutas foram obtidas por câmara digital sendo processadas em software desenvolvido conforme formas de programação para o estudo das imagens digitais. Outras características das farinhas comerciais de frutas foram provenientes de informações analíticas instrumentais: difratometria de Raios-X, espectroscopia na região de absorção no infravermelho, e estudo por termogravimetria. O teor de umidade para todas as farinhas comerciais de frutas estudadas apresentou-se abaixo de 15 % e a atividade de água (Aw) foi inferior a 0,5000 demonstrando que as farinhas apresentavam estabilidade microbiológica. O pH mostrou-se variável de acordo com características oriundas de cada fruta. Para o conteúdo de cinzas, observou-se variação de 1,93 % ± 0,8 (MA) a 6,53 % ± 0,14 (MR). O conteúdo de proteínas variou de 1,59 % ± 0,09 (MA) e 6,59 % ± 0,86 (MR). O maior conteúdo de fibra alimentar foi encontrado na farinha comercial de coco (9,40 % ± 1,98), porém, não diferiu estatisticamente da farinha comercial de laranja (7,63 % ±0,81). Para a (LA) destacou-se o conteúdo mineral de Ca (412,81 mg.100g-1 ± 86,12) enquanto que (MM) apresentou maior teor do mineral K (952,11 mg.100g-1 ± 35,11) e Zn (2,67 mg.100g-1 ± 0,62) para (CO). Os minerais Fe e P (10,96 mg.100g-1 ± 3,08 e 107,06 mg.100g-1 ±51,59, respectivamente) prevaleceram para (UV). Para a análise de vitamina C os resultados encontrados refletem sua instabilidade perante as condições de exposição a temperatura e luz, principalmente, sendo que, o maior teor encontrado foi para AÇ (0,061±0,01 mg.100g-1). Para a metodologia de DPPH a variação foi de 0,035 ± 0,029 a 0,921 ± 0,063 μMTE. g-1 para (UV) e (MR), respectivamente, e, pela metodologia de ABTS foi de 1,135 ± 0,257 e 12,730 ± 1,914 μM Trolox.g-1 para CO e LI, respectivamente. Quanto aos resultados de antocianinas o maior valor observado foi para (CO) (1,132 mg.100g-1) não diferindo estatisticamente das demais amostras analisadas. O conteúdo de antioxidantes, bem como, o conteúdo total de antocianinas apresentou-se relativamente baixo, provavelmente devido ao processamento e condições inadequadas de armazenagem de tais amostras. A análise de espectroscopia de absorção por infravermelho revelou semelhanças de grupos funcionais (OH, C-H, C-O, C-C, 6 C-OH, CH2 e amido) quando comparamos as farinhas comerciais de frutas e farinha de trigo comercial tipo 1. A análise de difração de Raios X possibilitou uma tentativa de atribuição de cristalinidade. Sendo classificadas em tipo A as farinhas comerciais de (AÇ, AM, BV e MR); Tipo B a (BV); Tipos C as farinhas comerciais de (UV, MA e MM); e, as farinhas de (MM, CO, LA e LI) foram classificadas no Tipo V. A análise termogravimétrica possibilitou resultados que remetem ao uso industrial das farinhas em estudo, para a produção de produtos de panificação, podendo ser aquecidas acima de 180 °C, sendo que, o evento de degradação com maior temperatura foi observado para (CO; 442 °C). Considerando as características de cor resultante para os diferentes espaços de canais de cor (L*, a*, b*; H, S, V; L, U, V e X, Y, Z) para cada farinha avaliada neste estudo os dados mostraram ser de propriedade intrínseca da fruta que as origina se estabelecendo um sistema médio de cor que indicou uniformidade de amostra nos diversos lotes individuais de cada farinha. E, ainda, uma análise estatística de correlação entre o comparativo de cor instrumental e a aplicação da tecnologia de imagem digital indicou ser possível estabelecer uma correlação positiva para o conjunto de pigmentos bioativos, em particular, os dados de antocianinas, exceto para (CO). Os parâmetros físico-químicos determinados no presente estudo foram eficientes na análise da qualidade técnica e do perfil nutricional das farinhas comerciais de frutas e demonstraram que podem ser uma alternativa para enriquecer a alimentação da população tornando-a mais saudável e equilibrada. / The diversity of fruits produced in Brazil constitutes an alternative of consumption when industrialized in the form of flour, becoming a source of dietary bioactive compounds, fiber and minerals. They can also be used as an ingredient in the development of new, healthier and gluten-free food products. The present work aimed at the characterization, the study of chemical composition and nutritional quality of commercial fruit flour, as well as the use of digital image technology to establish a comparison their coloring patterns. Ten different samples of commercial fruit flour were collected and they were açaí (AÇ), plum (AM), green banana (BV), coconut (CO), orange (LA), lemon (LI), apple (MA), papaya (MM), passion fruit (MR) and grape (UV), and for each type of flour, three different batches were evaluated. The measurement of parameters were performed in triplicate for moisture, water activity, fixed mineral residue, proteins, dietary fiber (duplicate), pH, minerals like Cu (copper), Fe (iron), Zn (zinc), Mn (manganese), Na (sodium), K (potassium), Ca (calcium), Mg (magnesium), P (phosphorus), Co (cobalt), Cd (cadmium), Cr (chromium), Pb (cead), vitamin C content, total content of anthocyanins, antioxidant potential (DPPH, ABTS), instrumental color in color space CIE L*a*b*; CIE C*h* e XYZ. The images were obtained by digital camera and processed in software developed according to forms of programming for the study of digital imaging. Other characteristics of commercial fruit flours were derived from instrumental analytical information: X-ray diffractometry, spectroscopy in the infrared absorption region and study by thermogravimetry. The moisture content for all commercial fruit flour studied was below 15 % and the water activity (Aw) was less than 0.5000, demonstrating that the flours presented microbiological stability. The pH was variable according to the characteristics of each fruit. For the ashes content, it was observed a variation from 1.93 % ± 0.8 (MA) to 6.53 % ± 0.14 (MR). The protein content varied from 1.59 % ± 0.09 (MA) to 6.59 % ± 0.86 (MR). The highest dietary fiber content was found in the coconut commercial flour (9.40 % ±1.98). Although, it did not differ statistically from the orange commercial flour (7.63 % ± 0,81). For (LA), the Ca mineral content (412.81mg.100g-1 ±86.12) was highlighted, while (MM) presented higher K mineral content (952.11mg.100g-1 ±35.11) and Zn (2.67 mg.100g-1 ± 0.62) for (CO). Fe and P minerals (10.96 mg.100g-1 ± 3.08 and 107.06 mg.100g-1 ± 51.59, respectively) prevailed for (UV). For the analysis of vitamin C, the results found reflect its instability in the conditions of exposure to temperature and light, mainly considering that the highest content found was for (AÇ) (0.061 ± 0.01 mg.100g-1). For the DPPH methodology, the variation was of 0.035 ± 0.029 to 0.921 ± 0.063 μMTE.g-1 for (UV) and (MR), respectively and, by the ABTS methodology was of 1.135±0.257 and 12.730 ± 1.914 μM Trolox.g-1 for (CO) and (LI), respectively. Regarding the anthocyanins results, the highest value was observed for (CO) (1.132 mg.100g), which did not differ statistically from the other samples analyzed. The antioxidant content as well as the total anthocyanin content was relatively low, probably due to inadequate processing and storage conditions of such samples. The analysis of infrared absorption spectroscopy revealed similarities of functional groups (OH, C-H, C-O, C-C, C-OH, CH2 and starch) when compared to commercial fruit flours and wheat flour type 1. The X-ray diffraction analysis enabled an attempt to assign crystallinity being classified in type A the commercial flours of 8 (AÇ, AM, BV and MR); Type B the commercial flour (BV). Type C the commercial flours of (UV, MA e MM); and the flours of (MM, CO, LA and LI) were classified as type V. The thermogravimetric analysis allowed results that refer to the use of these flours under study for a production of bakery products, which can be heated above 180 °C, and the highest temperature degradation event was observed for (CO; 442 °C). Considering the resulting color characteristics for the different color channel spaces (L*, a*, b*; H, S, V; L, U, V e X, Y, Z) for each flour evaluated in this study the data showed to be of intrinsic property of the fruit that originates them, establishing a medium color system that indicated sample uniformity in the several individual each batches of flour. Also, a statistical analysis of the correlation between instrumental color comparison and the application of digital imaging technology indicated that it is possible to establish a positive correlation with the bioactive compounds, especially anthocyanins, data except for (CO). The physicochemical parameters determined in the present study were efficient in the analysis of the technical quality and nutritional profile of commercial fruit flours and demonstrated that they can be an alternative to enrich the food of the population making it healthier and more balanced.
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