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A construção das relações de gênero na mídia da Igreja Universal do Reino de Deus

Oliveira Filho, Paulo Gilberto de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T16:23:11Z No. of bitstreams: 2 _Dissertação.pdf: 1412486 bytes, checksum: d4a33fd538d658b6a70958a78b14f4d3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T16:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 _Dissertação.pdf: 1412486 bytes, checksum: d4a33fd538d658b6a70958a78b14f4d3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / O Brasil passou por uma drástica mudança nos últimos anos: embora ainda componha a maioria da população, desde a década de 1950 o catolicismo tem declinado de maneira rápida, dando lugar ao pentecostalismo. Este movimento religioso é bastante plural, e pode ser dividido em três gerações de igrejas que, mesmo com semelhanças, possuem características específicas. As primeiras gerações são marcadas pelo sectarismo e pelo ascetismo, cujo efeito é um afastamento do fiel das coisas do mundo, à espera de uma recompensa em outra vida. A terceira geração, porém, nasceu sob um processo de liberalização dos costumes baseada na Teologia da Prosperidade, que prega que o fiel deve ter “vida em abundância” ainda nesta existência, e assim rompe com o antigo sectarismo e ascetismo pentecostal. A sociedade brasileira igualmente vivenciou nas décadas passadas uma profunda transformação nas relações de gênero, no caminho de forte questionamento do patriarcalismo e um movimento de emancipação da mulher em relação a seus antigos posicionamentos. Tendo nascido já sob tais transformações, a Igreja Universal do Reino de Deus foi o objeto desta pesquisa. Seus objetivos foram analisar como a instituição constrói práticas discursivas sobre as relações de gênero e sobre as mudanças pelas quais a sociedade brasileira passa nesse quesito. A Igreja Universal do Reino de Deus apresenta dentro de si as contradições encontradas na sociedade como um todo: por um lado mantem aspectos das relações de gênero do pentecostalismo de gerações anteriores; por outro lado, leva adiante mudanças no sentido de adaptação às demandas feministas, embora retire parte do seu caráter contestador. Dessa forma, a Igreja Universal promove repertórios que ao mesmo tempo posicionam mulheres em novos lugares, anteriormente interditados, como o mundo político e do trabalho, mas em outros momentos posicionam em lugares tradicionais, como por exemplo de mãe e esposa submissa ao marido. O homem é posicionado majoritariamente como trabalhador e pai de família. A Psicologia Social Discursiva serviu de aporte teórico-metodológico, por considerar o discurso como uma forma de ação e possibilitar a compreensão da variabilidade e do caráter funcional do discurso. De acordo com esta abordagem, a compreensão que temos da realidade é construída discursivamente. O gênero não deixaria de ser diferente, sendo mais uma construção discursiva produzida coletivamente que uma realidade biológica. A Igreja Universal, contudo, produz práticas discursivas que essencializam o gênero, atribuindo as características supostamente femininas e masculinas à biologia humana e à criação divina. Tal discurso contribui para a manutenção de posicionamentos subalternos para a mulher, que é incentivada a manter-se num lugar submisso à vontade masculina.
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As artimanhas do discurso : a construção discursiva da identidade religiosa no jornal folha universal

OLIVEIRA, Francisco Barbosa de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2607_1.pdf: 1203920 bytes, checksum: 48f28a52e72db2378019251c4b82cb34 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Desde o final da década de 1970 o campo religioso brasileiro tem sofrido grandes mudanças com o crescimento do pentecostalismo e o surgimento do movimento neopentecostal. Esse movimento de expansão se intensificou no início dos anos de 1990 tendo como sua principal expoente a Igreja Universal do Reino de Deus IURD. O destaque e interesse de pesquisadores do campo das ciências sociais especialmente entre a Sociologia, Ciências da Religião e Antropologia pela IURD, tem se dado pela forma como esta instituição tem imprimido uma nova dinâmica no campo religioso, produzindo e reproduzindo sentidos que possibilitam o estabelecimento de novas relações dos sujeitos com suas crenças, valores e com o mundo. Neste sentido o principal destaque dessa nova forma de se relacionar com as crenças e com a fé que a IURD vem construindo ao longo dos seus mais de trinta anos, apoiando-se numa proposta evangelística baseada na teologia da prosperidade e num discurso carregado de sentidos de que a prosperidade e as bênçãos de Deus devem ser conquistadas aqui na terra (o que contraria as posturas do pentecostalismo clássico), é sem dúvida a utilização das mídias na propagação de seu discurso, principalmente a mídia impressa. Neste sentido, nosso objetivo aqui é entender como os discursos produzidos pelo Jornal Folha Universal principal meio de comunicação impressa da IURD tem produzido, termos, definições e descrições que constroem e mobilizam sentidos sobre a identidade religiosa dos fieis da própria igreja e como descrevem e posicionam outros grupos religiosos. Para efetivar esse objetivo, coletamos e utilizamos treze exemplares do jornal que é composto por trinta e duas páginas e correspondem a três meses de publicação do semanário, sendo estes os meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2010. Na análise dos dados utilizamos a Psicologia Social Discursiva, cuja ênfase é dada na função, variabilidade e efeitos do discurso, e que apresentam como principais representantes os teóricos Jonathan Potter, Margaret Wetherell, Michael Billig e Derek Edwards. Identificamos durante a análise que prevalece o uso de termos e descrições sobre a identidade do sujeito iurdiano que enfatizam uma relação deste com a igreja, como principal meio pelo qual o sujeito conseguirá adquirir as conquistas financeiras, espirituais, amorrosas e familiares. Quando o jornal descreve e posiciona a instituição IURD em seu discurso prevalece o uso de descrições que colocam a igreja numa posição de destaque frente a outros grupos religiosos, estas expressões apontam a igreja como uma instituição de prestígio e sucesso no cenário religioso nacional e internacional. Ainda são anexados descrições que identificam a igreja como estando em constante crescimento e avanço. As narrativas também deixam evidentes no discurso do jornal (um discurso que busca evitar posicões explícitas, que evidenciam velhos entraves religiosos, doutrinários e teológicos, ou seja, uma forma não direta de posicionar o outro) a forma como a IURD busca posicionar outros grupos religiosos. Expressões como magia negra, maldade, dor e crueldade são organizadas retoricamente para produzir categorizações negativas contra as religiões de matriz-afro, ou seja, ao passo que o jornal produz descrições e narrativas sobre fatos jornalísticos, o mesmo fabrica verções da realidade que objetivam desacreditar outros discuros de segmentos e instituições religiosas diversas, promovendo assim uma certa disputa no que chamamos de mercado religioso

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