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Análise da Microfauna de Foraminíferos e Zoneamento Bioestratigráfico do Sopé e Talude Continental do Norte do Estado da Bahia

Ribeiro Neto, Adelino da Silva January 2012 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T20:08:45Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Adelino_Neto_2012.pdf: 4591786 bytes, checksum: 7760c4f883a8140f64191f5878cf70dd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-19T20:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Adelino_Neto_2012.pdf: 4591786 bytes, checksum: 7760c4f883a8140f64191f5878cf70dd (MD5) / O Período Quaternário é marcado por profundas mudanças climáticas, iniciado por contínuas fases de resfriamentos seguidas do recuo das geleiras pleistocênicas e do aquecimento global. Para investigar a influência desses episódios na historia evolutiva da margem continental do norte do Estado da Bahia foi analisada a microfauna de foraminíferos presentes em 35 amostras, selecionadas em três testemunhos, coletados paralelos à foz do rio Imbassay. Foram triados 9.822 espécimes e identificadas 164 espécies, distribuídas em 25 superfamílias, sete subordens e 67 gêneros, sendo 57 bentônicos e 10 planctônicos. As espécies planctônicas que apresentam os maiores índices de frequência relativa e de ocorrência foram as pertencentes aos gêneros Globigerinoides e Globorotalia e a espécie Globigerina bulloides. Foram encontrados altos índices de riqueza, diversidade, equitatividade e predominância dos foraminíferos planctônicos nos testemunhos estudados, contudo o testemunho situado no sopé apresentou baixa diversidade. As análises granulométricas evidenciaram que a fração argila é superior à fração areia em 97% das amostras. Com base na distribuição dos foraminíferos bentônicos e planctônicos foi realizada a interpretação biocronoestratigráfica e foram estabelecidas sete subzonas: Y5, Y4, Y2, Y1A, Y1B do Pleistoceno e Z1, Z2 do Holoceno. A Subzona Y3 não ocorre em nenhum dos três testemunhos, sugerindo um hiato deposicional, visto que não foram observadas estruturas discordantes. Através dos limites bioestratigráficos foi possível inferir as baixas taxas de sedimentação dos três testemunhos. As análises da razão B/P indicaram tendências transgressivas e regressivas em todos os testemunhos situados no talude continental. Entretanto, no testemunho do sopé não foi observada remobilização do sedimento, nem variação nas paleocorrentes. Através da definição de assembleias planctônicas e bentônicas foi possível interpretar eventos paleoclimáticos e paleobatimétricos que ocorreram, durante o Quaternário nesta parte da margem continental brasileira. Dessa forma, sugere-se que, para o litoral norte do Estado da Bahia, além das espécies planctônicas bioindicadoras as espécies bentônicas do gênero Cibicidoides, e as espécies, Bolivina alata, Bolivina albatrossi, Sphaeroidina bulloides e Bolivinita quadrilatera sejam indicadoras principalmente, de águas frias, enquanto que a espécie Bolivina lowmani seja indicadora de águas quentes. A presença das espécies B. alata e B. albatrossi indica a diminuição relativa do nível do mar, enquanto que a presença da espécie B. lowmani indica o aumento do nível relativo do mar, que estão relacionados aos eventos climáticos globais durante o Quaternário / ABSTRACT - The Quaternary Period is marked by profound climate change, initiated by continuous cooling phase followed by the retreat of Pleistocene glaciers and global warming. To investigate the influence of these episodes in the evolutionary history of the continental margin of the northern state of Bahia, the foraminifers present in 35 samples were analyzed, selected from three cores, collected along the river mouth Imbassay. 9,822 specimens were picked in which 164 taxa were identified, representing 25 superfamilies, seven suborders and 67 genus, 57 benthic and 10 planktonic. The planktonic species that have the highest rates of relative frequency and occurrence were those belonging to the genus Globigerinoides e Globorotalia and the specie Globigerina bulloides. We found high levels of richness, diversity, evenness and predominance of planktonic foraminifera at the studied cores, but the testimony situated at the foot (sopé) showed low diversity. Sediment gran size analysis showed that the clay fraction is greater than the sand fraction in 97% of the samples. Based on the distribution of benthic and planktonic foraminifera a biochronoestratigrafic interpretation was performed and seven subzones were established: Y5, Y4, Y2, Y1A, Y1B Pleistocene and Z1, Z2 Holocene. The Subzone Y3 does not occur in any of the three cores, suggesting a depositional hiatus, since there were no discordant structures. Through the biostratigraphic boundaries was possible to infer a low sedimentation rates of the three cores. The analysis of the ratio B/P indicated transgressive and regressive trends in all the cores located on the continental slope. Though, at the foot (sopé) core neither remobilization of sediment, nor variation in the paleocurrents was observed. By defining assemblies of planktonic and benthic was possible interpreting paleobatymetrics and paleoclimatic events that occurred during the Quaternary in this part of the Brazilian Continental Margin. Thus, it is suggested that, to the north coast of Bahia State, in addition to the bioindicators planktonic species the benthic species of Cibicidoides genus, and Bolivina alata, Bolivina albatrossi, Sphaeroidina bulloides and Bolivinita quadrilatera species are mainly indicators of cold water, while the species Bolivina lowmani are indicators of warm water. The presence of the species B. alata and B. albatrossi indicates the relative decrease of the sea level, whereas the presence of the species B. lowmani evince the increased relative level of the sea which may be correlated with Quaternary Global Climatic Changes.
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Reconstituição paleoambiental das enseadas do Flamengo e da Fortaleza, Ubatuba, S.P., durante o Holoceno, inferida a partir da variação das associações de foraminíferos / Paleoenvironmental reconstitution of Flamengo and Fortaleza bays, Ubatuba, SP, during the Holocene, inferred from the variations of Benthic foraminifera associations

Silva, Juliana Braga 10 April 2008 (has links)
A partir do padrão de distribuição das associações de foraminíferos ao longo de dois testemunhos e da sua correlação com características abióticas do sedimento, detectaram-se variações ambientais holocênicas ocorridas em dois embaiamentos marinhos rasos: as enseadas do Flamengo (Testemunho UB1) e da Fortaleza (Testemunho UB3), em Ubatuba, SP. Posteriormente, correlações foram estabelecidas entre as mudanças da composição faunística e curvas de variação do nível do mar existentes na literatura. O testemunho UB1 possui 222 cm de profundidade e foi coletado no Saco da Ribeira sob lâmina de água de 3,10 m. É constituído predominantemente por sedimentos sílticos que contêm fragmentos vegetais e biodetríticos. Camadas arenosas são encontradas em sua base, datada em 7290 + 40 anos A.P., e à profundidade compreendida entre 32 e 12 cm. O testemunho UB3 tem 342 cm de profundidade e foi coletado na Praia do Lázaro sob lâmina de água de 3,80 m. Seus sedimentos são predominantemente sílticos, contendo fragmentos vegetais, fragmentos vegetais oxidados e fragmentos biodetríticos. Seqüências arenosas e arenosiltosas são encontradas em sua base, datada em 7.530 + 40 anos A.P., e entre 32 e 12 cm de profundidade. Foram identificados 76 espécies e 40 gêneros de foraminíferos bentônicos e uma espécie de foraminífero planctônico nas 58 amostras analisadas, a cada 10 cm, ao longo dos dois testemunhos (23 amostras em UB1 e 35 em UB3). As associações observadas são típicas de ambiente marinho normal, de plataforma interna, com tendência redutora. Foraminíferos de testas hialinas predominam sobre foraminíferos de testas porcelanosas. Somente uma espécie de testa aglutinante foi encontrada em cinco amostras dispersas ao longo do testemunho UB3. As espécies bioindicadoras indicam ambientes com predominância da massa de Água Costeira, com energia de fundo moderada, alta acumulação de matéria orgânica e baixas concentrações de oxigênio, tanto para a Praia do Lázaro quanto para o Saco da Ribeira, nos últimos 7.500 anos A.P. Evidenciam, também, que a circulação de fundo no Saco da Ribeira se tornou cada vez mais restrita, enquanto na Praia do Lázaro a circulação hidrodinâmica não sofreu forte alteração. Os dados tafonômicos indicam que não houve processos post mortem capazes de alterar por completo as associações de foraminíferos analisadas ao longo de ambos os testemunhos. Todas as evidências microfaunísticas sugerem que houve, pelo menos, duas fases distintas de comportamento marinho para as duas enseadas ao longo dos últimos 7.500 anos A.P.: uma primeira, transgressiva, que teria durado até a, aproximadamente, 5.100 anos A.P., durante a qual as enseadas se encontravam conectadas; e outra de caráter geral regressivo, que se estendeu até a, pelo menos, 32 cm de profundidade em ambos os testemunhos, durante a qual teria surgido o Tômbolo do Saco da Ribeira, que passou a impedir a circulação entre a Praia do Lázaro e o Saco da Ribeira. / Variations in Holocene environments in the marine bays of Flamengo and Fortaleza at Ubatuba, State of São Paulo, southeast Brazil, were detected in cores UB1 and UB3, respectively, on the basis of the distribution pattern of foraminiferal associations and their correlation with abiotic characteristics of the sediments. Correlations were then established between changes in faunistic composition and existing sea-level variation curves. The UB1 Core measures 222 cm and was collected at Saco da Ribeira at a water depth of 3.1 m. This core is predominantly made up of silty sediments with biodetritus and plant fragments. Arenaceous layers at its base were dated by radiocarbon at 7.290 + 40 years B.P., and also occur between 32 and12 cm depth. The UB3 Core measures 342 cm and was collected at Praia do Lázaro at a water depth of 3.8 m. It is predominantly silty and contains fragments of plants, oxidized plants and biodetritus. Sandy and muddy sand layers were encountered at its base, with a radiocarbon age of 7.530 + 40 years B.P., and between 32 and 12 cm of depth. 76 species and 40 genera of benthic foraminifera and one species of planktonic foraminifera were identified in the cores. The observed associations are typical of normal marine, inner shelf environments, with low oxygen. Hyaline foraminifera predominate over porcelaneous species. Only one species of agglutinated test was found within the five samples of the UB3 Core. The bioindicator species indicate environments with a predominance of Coastal Water (CA), moderate hydrodynamic energy, high organic matter accumulation and low oxygen concentrations for both Praia do Lázaro and Saco da Ribeira since early on. They also show that the deep marine circulation in Saco da Ribeira has become ever more restricted from approximately 7.500 years B.P. until the present, while in Praia do Lázaro, deep circulation has not suffered any strong alteration. Taphonomical data suggest that there is no post mortem process capable of completely modifying the foraminiferal associations analyzed in the cores. All the microfaunistic evidence suggests at least two distinct phases of marine behavior for the two bays over the past 7.500 years: a former transgressive phase, that lasted until approximately 5.100 years B.P., during which the bays were connected; and a latter generally regressive phase, that would have extended itself until, at least, the depth of 32 cm in both cores, during which the appearance of the Tômbolo do Saco da Ribeira would have begun to hinder circulation between Praia do Lázaro and Saco da Ribeira.
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Reconstituição paleoambiental das enseadas do Flamengo e da Fortaleza, Ubatuba, S.P., durante o Holoceno, inferida a partir da variação das associações de foraminíferos / Paleoenvironmental reconstitution of Flamengo and Fortaleza bays, Ubatuba, SP, during the Holocene, inferred from the variations of Benthic foraminifera associations

Juliana Braga Silva 10 April 2008 (has links)
A partir do padrão de distribuição das associações de foraminíferos ao longo de dois testemunhos e da sua correlação com características abióticas do sedimento, detectaram-se variações ambientais holocênicas ocorridas em dois embaiamentos marinhos rasos: as enseadas do Flamengo (Testemunho UB1) e da Fortaleza (Testemunho UB3), em Ubatuba, SP. Posteriormente, correlações foram estabelecidas entre as mudanças da composição faunística e curvas de variação do nível do mar existentes na literatura. O testemunho UB1 possui 222 cm de profundidade e foi coletado no Saco da Ribeira sob lâmina de água de 3,10 m. É constituído predominantemente por sedimentos sílticos que contêm fragmentos vegetais e biodetríticos. Camadas arenosas são encontradas em sua base, datada em 7290 + 40 anos A.P., e à profundidade compreendida entre 32 e 12 cm. O testemunho UB3 tem 342 cm de profundidade e foi coletado na Praia do Lázaro sob lâmina de água de 3,80 m. Seus sedimentos são predominantemente sílticos, contendo fragmentos vegetais, fragmentos vegetais oxidados e fragmentos biodetríticos. Seqüências arenosas e arenosiltosas são encontradas em sua base, datada em 7.530 + 40 anos A.P., e entre 32 e 12 cm de profundidade. Foram identificados 76 espécies e 40 gêneros de foraminíferos bentônicos e uma espécie de foraminífero planctônico nas 58 amostras analisadas, a cada 10 cm, ao longo dos dois testemunhos (23 amostras em UB1 e 35 em UB3). As associações observadas são típicas de ambiente marinho normal, de plataforma interna, com tendência redutora. Foraminíferos de testas hialinas predominam sobre foraminíferos de testas porcelanosas. Somente uma espécie de testa aglutinante foi encontrada em cinco amostras dispersas ao longo do testemunho UB3. As espécies bioindicadoras indicam ambientes com predominância da massa de Água Costeira, com energia de fundo moderada, alta acumulação de matéria orgânica e baixas concentrações de oxigênio, tanto para a Praia do Lázaro quanto para o Saco da Ribeira, nos últimos 7.500 anos A.P. Evidenciam, também, que a circulação de fundo no Saco da Ribeira se tornou cada vez mais restrita, enquanto na Praia do Lázaro a circulação hidrodinâmica não sofreu forte alteração. Os dados tafonômicos indicam que não houve processos post mortem capazes de alterar por completo as associações de foraminíferos analisadas ao longo de ambos os testemunhos. Todas as evidências microfaunísticas sugerem que houve, pelo menos, duas fases distintas de comportamento marinho para as duas enseadas ao longo dos últimos 7.500 anos A.P.: uma primeira, transgressiva, que teria durado até a, aproximadamente, 5.100 anos A.P., durante a qual as enseadas se encontravam conectadas; e outra de caráter geral regressivo, que se estendeu até a, pelo menos, 32 cm de profundidade em ambos os testemunhos, durante a qual teria surgido o Tômbolo do Saco da Ribeira, que passou a impedir a circulação entre a Praia do Lázaro e o Saco da Ribeira. / Variations in Holocene environments in the marine bays of Flamengo and Fortaleza at Ubatuba, State of São Paulo, southeast Brazil, were detected in cores UB1 and UB3, respectively, on the basis of the distribution pattern of foraminiferal associations and their correlation with abiotic characteristics of the sediments. Correlations were then established between changes in faunistic composition and existing sea-level variation curves. The UB1 Core measures 222 cm and was collected at Saco da Ribeira at a water depth of 3.1 m. This core is predominantly made up of silty sediments with biodetritus and plant fragments. Arenaceous layers at its base were dated by radiocarbon at 7.290 + 40 years B.P., and also occur between 32 and12 cm depth. The UB3 Core measures 342 cm and was collected at Praia do Lázaro at a water depth of 3.8 m. It is predominantly silty and contains fragments of plants, oxidized plants and biodetritus. Sandy and muddy sand layers were encountered at its base, with a radiocarbon age of 7.530 + 40 years B.P., and between 32 and 12 cm of depth. 76 species and 40 genera of benthic foraminifera and one species of planktonic foraminifera were identified in the cores. The observed associations are typical of normal marine, inner shelf environments, with low oxygen. Hyaline foraminifera predominate over porcelaneous species. Only one species of agglutinated test was found within the five samples of the UB3 Core. The bioindicator species indicate environments with a predominance of Coastal Water (CA), moderate hydrodynamic energy, high organic matter accumulation and low oxygen concentrations for both Praia do Lázaro and Saco da Ribeira since early on. They also show that the deep marine circulation in Saco da Ribeira has become ever more restricted from approximately 7.500 years B.P. until the present, while in Praia do Lázaro, deep circulation has not suffered any strong alteration. Taphonomical data suggest that there is no post mortem process capable of completely modifying the foraminiferal associations analyzed in the cores. All the microfaunistic evidence suggests at least two distinct phases of marine behavior for the two bays over the past 7.500 years: a former transgressive phase, that lasted until approximately 5.100 years B.P., during which the bays were connected; and a latter generally regressive phase, that would have extended itself until, at least, the depth of 32 cm in both cores, during which the appearance of the Tômbolo do Saco da Ribeira would have begun to hinder circulation between Praia do Lázaro and Saco da Ribeira.
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Foraminíferos bentônico recentes aplicados a caracterização ambiental da plataforma continental adjacente a foz do rio Paraíba do Sul (RJ)

Polla, Daniela Lemos January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-25T03:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342408.pdf: 2980604 bytes, checksum: 1e559587fe5e34cf3b1b222061f43f54 (MD5) Previous issue date: 2016 / A distribuição de foraminíferos bentônicos foi estudada visando à caracterização dos processos oceanográficos dominantes na Plataforma Continental adjacente à Foz do Rio Paraíba do Sul (RPS) - RJ, entre as isóbatas de 10 e 100 metros. No presente estudo, inserido no contexto do Projeto Habitats ? Heterogeneidade Ambiental da Bacia de Campos, coordenado pelo CENPES/PETROBRÁS, a composição dos foraminíferos foi analisada em 31 estações amostrais no verão de 2009 (período chuvoso) e representativos dos dois primeiros centímetros dos sedimentos superficiais. As etapas analíticas seguiram metodologia convencional de tratamento de dados em micropaleontologia ambiental. Como resultados foram obtidas densidades totais entre 34 e 117.417 testas em 20 cm3 amostrais e riqueza entre 16 e 54. Entre os 237 taxa ocorrentes na área de estudo, os que destacaram-se com maiores frequências de ocorrência foram T. agglutinans, T. gramen, C. poyeanum e Q. lamarckiana. A análise integrada de seis descritores ecológicos (densidade; riqueza de gêneros; abundância relativa de testas aglutinantes; de testas porcelanáceas; de espécies associadas a áreas de ressurgência e de espécies indicadoras de aporte de águas mixohalina) permitiu a identificação de três sub-ambientes: grupo 1, reuniu estações ao norte da área de estudo e adjacentes da foz do RPS, sob influência de sedimentos carbonáticos; grupo 2, intermediário entre a foz do RPS e o Cabo de S. Tomé e grupo 3, reuniu as estações mais profundas, com sedimentos litoclásticos e maior riqueza de foraminíferos. Espécies indicadoras de ressurgência predominaram no grupo 3, destacando-se H. concentrica e A. angulosa. O estudo contribui com o conhecimento da influência dos processos oceanográficos, tais como ressurgência e aportecontinental, sobre as características do compartimento bentônico nas plataformas continentais.<br> / Abstract : The distribution of benthic foraminifera was studied to characterize the oceanographic processes dominant on the Continental Shelf adjacent to the mouth of the Paraiba do Sul River (PSR) - RJ. This study is inserted in the context of the project "Habitats: Environmental Heterogeneity of Campos Basin, Rio de Janeiro, Brazil", coordinated by CENPES/PETROBRÁS. The composition of foraminifera was analyzed at 31 sampling stations, in the summer of 2009 (rainy season), and representatives of the two first centimeters of surface sediments. The analytical steps followed the conventional method of data analysis in Environmental Micropaleontology. As a result, the total foraminifera densities estimated are between 34 and 117,417 tests in 20 cm3 of the sediment and the richness between 16 and 54 species. Among the 237 occuring taxa in the study area, Textularia agglutinans, T. gramen, Cribroelphidium poyeanum and Quinqueloculina lamarckiana were those presented higher frequencies ofoccurrences. The integrated analysis of six ecological descriptors (density, genera richness; relative abundance of agglutinated and porcelaneous tests; species associated to upwelling and indicator species of continental water input) allowed the identification of three sub-environments: (Group 1) gathered stations located to the north of study area, adjacent to the mouth of PSR and under the higher influence of carbonate sediments; (Group 2) intermediate samples located between the south mouth of PSR and north of the Cape São Tome; (Group 3) gathered the deepest stations with litoclastic sediments and higher foraminifera richness. Upwelling indicator species predominated in group 3, highlighting the abundanceof H. concentrica and Angulogerina angulosa. This study contributes to the knowledge of the influence of oceanographic processes such as coastal upwelling and fluvial input on the characteristics of the benthic compartment on continental shelves.
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Distribuição espacial de foraminíferos planctônicos em sedimentos superficiais associados a parâmetros oceanográficos na interface das bacias de Campos e de Santos

Silva, Aline Roberti da 26 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-26T16:37:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Aline Roberti da Silva.pdf: 3265958 bytes, checksum: 1613e551abbb25858a5f297c7609135f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T16:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Aline Roberti da Silva.pdf: 3265958 bytes, checksum: 1613e551abbb25858a5f297c7609135f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Para a realização deste trabalho foram analisadas amostras sedimentares superficiais coletadas por box core e van Veen e distribuídas na área adjacente entre as bacias de Campos e de Santos, em especial próximo à região de Cabo Frio. O objetivo do trabalho foi caracterizar a distribuição das espécies de foraminíferos planctônicos recentes, relacionando-a às condições oceanográficas locais, o que pode favorecer trabalhos de reconstruções paleoceanográficas. As condições oceanográficas consideradas foram profundidade da coluna de água, temperatura da superfície do mar (TSM) e salinidade. A região estudada é influenciada por duas massas de água que constituem a Corrente do Brasil, sendo a Água Tropical (AT) superficial, quente, salina e oligotrófica e a Água Central do Atlântico Sul (ACAS) profunda, fria, com menor salinidade e alta produtividade. A predominância destas diferentes massas de água influencia a distribuição de determinadas espécies de foraminíferos planctônicos. Próximo a Cabo Frio ocorre o fenômeno de ressurgência costeira que favorece a subida da ACAS devido ao deslocamento da AT da região. Foram identificadas 31 espécies de foraminíferos planctônicos, mas apenas 14 delas apresentaram abundâncias relativas que contribuíram para o entendimento da influência das diferentes massas de água. Houve dominância da espécie Globigerinoides ruber, seguida de Globigerinita glutinata, Globoturborotalia rubescens e Globigerina bulloides. G. ruber e G. rubescens são características de águas quentes e oligotróficas o que as tornariam representantes da AT na região e G. glutinata e G. bulloides, de águas frias e ricas em nutrientes, sendo representantes da ACAS. Destas, apenas G. ruber foi encontrada mais abundantemente longe da costa e da região de ressurgência. A profundidade e a TSM se correlacionaram com o aumento da densidade de indivíduos e da riqueza de espécies e foram os fatores que mais influenciaram a distribuição de foraminíferos planctônicos. A análise de agrupamento separou as amostras em dois grupos, um próximo à costa e, consequentemente, à região de ressurgência, que apresentou maior contribuição de espécies correlacionadas à ACAS e menor contribuição de espécies de águas quentes, e o outro, em maiores profundidades e mais afastado da região de influência da ressurgência, que apresentou maior contribuição de espécies características da AT e menor contribuição de espécies de águas frias. Assim, a distribuição espacial de foraminíferos planctônicos identificada neste trabalho se apresentou significativamente relacionada às condições oceanográficas determinadas pela influência das massas de água. / In this work, we analyzed superficial sedimentary samples collected by box core and van Veen and distributed in the adjacent area between Campos and Santos basins, especially near Cabo Frio region. The objective was to characterize the distribution of recent planktonic foraminifera species, relating them to local oceanographic conditions, which can help paleoceanographic reconstructions works. The oceanographic conditions considered were water depth, sea surface temperature (SST) and salinity. The study area is influenced by two water masses forming the Brazil Current, which are the Tropical Water (TW), superficial, warm, saline and oligotrophic water, and the South Atlantic Central Water (SACW), which is deep, cold, with low salinity and high productivity. The predominance of these different water masses influences the distribution of certain planktonic foraminifera species. Near Cabo Frio region occurs a coastal upwelling phenomenon that favors the rise of SACW with the TW displacement. We identified 31 planktonic foraminifera species, but only 14 of them had a relative abundance that contributed to understand the influence of the different water masses. There was dominance of Globigerinoides ruber species, followed by Globigerinita glutinata, Globoturborotalia rubescens and Globigerina bulloides. G. ruber and G. rubescens are oligotrophic warm waters characteristic species that make them representatives of TW in the region and G. glutinata and G. bulloides, that are cold and rich in nutrients waters characteristic species, being representatives of SACW. Between these species, only G. ruber was found more abundantly distant from the coast and the upwelling region. Water depth and SST were correlated with planktonic foraminifera density and species richness and were the principal factors affecting the species distribution. Cluster analysis separated the samples into two groups, one of them near the coast and, consequently, the upwelling region, with higher contribution of species correlated with SACW and lower contribution of warm water species, and the other one occurring in deeper waters and further of the upwelling influence region that had higher contribution of TW characteristic species and lower contribution from cold water species. Therefore, the spatial distribution of planktonic foraminifera identified in this work was significantly related to oceanographic conditions determined by the influence of water masses.
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Paleoceanografia do sistema de ressurgência de Cabo Frio (RJ) nos últimos 12.000 anos inferida por geoquímica e assembleias de foraminíferos planctônicos

Lessa, Douglas Villela de Oliveira 19 September 2016 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2016-09-19T17:07:03Z No. of bitstreams: 1 Tese UFF-UPMC Douglas Lessa.pdf: 6010651 bytes, checksum: 86b3d1d49b00abc23751b8883b42dfe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T17:07:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese UFF-UPMC Douglas Lessa.pdf: 6010651 bytes, checksum: 86b3d1d49b00abc23751b8883b42dfe0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências - Geoquímica. Niterói, RJ / A presente tese teve o objetivo de reconstruir a paleoceanografia do Sistema de Ressurgência de Cabo Frio (SRCF) nos últimos 12.000 anos através da utilização de proxies ecológicos (comparação entre as assembleias do SRCF com as assembleias das áreas adjacentes com diferentes feições oceanográficas) e geoquímicos de foraminíferos planctônicos, além de obter maior conhecimento sobre a distribuição das espécies sob diferentes configurações oceanográficas, e avaliar e aplicar a recente metodologia de ablação a laser + ICP-MS para análises elementares em carbonatos de foraminíferos. Para isso, 34 topos de box-cores englobando o SRCF e as áreas adjacentes nas bacias de Santos e Campos e dois testemunhos a gravidade foram usados. O agrupamento das assembleias na Margem Continental do Rio de Janeiro (MCRJ) indicou a ocorrência de quatro principais biofáciess espacialmente bem-separadas: biofácies A - talude da bacia de Campos (contribuição de espécies tropicais e subtropicais caracterizando a frente da Corrente do Brasil, CB), biofácies B - bacia de Santos (maiores contribuições de espécies relacionadas à produtividade, caracterizando sinal de mistura de massas de água costeiras produtivas e oceânicas oligotróficas), biofácies C – setor norte do SRCF (contribuições de G. ruber e Globigerina bulloides, caracterizando ambiente de ressurgência com frequentes atenuações por águas quentes) e a biofácies D – setor sul do SRCF (contribuição de espécies indicadoras de águas frias e produtivas, caracterizando uma configuração influenciada pela ressurgência Ekman). Além disso, a distribuição espacial de Globoturborotalita rubescens revelou preferencia desta espécie por águas de plataforma continental e Globigerinella calida sendo associada a pós-ressurgência. Os testemunhos CF10-01B (mais distante da costa) e CF10-09A (mais próximo da costa) cobrem os últimos 11,5 e 7,1 ka cal, respectivamente sendo o primeiro mais influenciado pela Corrente do Brasil, expressando um sinal mais fraco da ressurgência que o segundo. No testemunho CF10-01B, o 18O de G. ruber foi mais variável que o 18O de G. bulloides apresentando dois períodos de diminuição após 9,0 ka cal AP e após 4,0 ka cal AP, enquanto o 18O de G. bulloides diminui após 9,0 ka cal AP e permanece constante até o topo. No testemunho CF10-09A, o 18O das duas espécies variaram de forma antagônica com uma mudança entre 5,0 e 4,5 ka cal AP onde o 18O de G. ruber diminui de -0,4 para -1,0 ‰ e o 18O de G. bulloides aumenta de -0,8 para 0,0 ‰. Os resultados da razão Mg/Ca obtidos pelo método de ablação a laser indicaram uma heterogeneidade intra-câmara que resultou em uma incerteza de 1,49°C para reconstruções com G. ruber e 0,6°C para G. bulloides, assim como amplitudes individuais de 3,0 a 4,0 mmol/mol para G. ruber e de 3,0 a 5,0 mmol/mol para G. bulloides e diferenças significativas entre a última câmara (f) e as anteriores (f-1 e f-2) para as duas espécies. Tais efeitos foram associados ao efeito vital de simbiontes, a grande amplitude de temperatura existente sazonalmente no SRCF e a migração das espécies para águas mais profundas durante a reprodução. As razões Mg/Ca obtidas pelo método clássico foram geralmente mais altas que as razões obtidas pelo método de ablação a laser (LA-ICP-MS) mas se aproximaram e apresentaram variação temporal semelhante aos valores médios obtidos nas câmaras f-1 e f-2. Dessa forma podemos usar a razão Mg/Ca média das câmaras f-1 e f-2 para reconstruções de paleotemperatura de superfície, habilitando também a utilização da diferença entre as razões Mg/Ca das câmaras anteriores e final de G. ruber para reconstruir a estratificação da água. Entretanto, a diferente variabilidade entre a razão Mg/Ca da câmara f de G. ruber e a razão média de G. bulloides indicou possíveis sucessões sazonais, o que nos fez associar as temperaturas reconstruída por G. bulloides como temperaturas da camada de máximo de clorofila, podendo ser associada a intensidade da ressurgência. O período de variação do nível do mar (11,5 – 6,0 ka cal AP) foi marcado pela presença de águas frias, produtivas e homogêneas associadas possivelmente à ressurgência costeira cuja contribuição diminuiu à medida que a transgressão seguia e a frente da CB se aproximava, alcançando um primeiro máximo entre 7,0 e 6,0 ka cal AP no ponto 1 e entre 6,0 e 5,5 ka cal AP no ponto 9, marcado por águas quentes na superfície e frias na subsuperfície. Entre 5,5 e 3,5 ka cal AP, a ressurgência gradualmente se intensifica com maiores efeitos próximo a costa e mais restrita a subsuperfície na porção distal. A influência costeira apresenta um aumento em 5,0 ka cal AP na porção proximal e 4,0 ka cal AP na região distal. Entre 3,5 e 2,5 ka cal AP um forte sinal de águas quentes pouco estratificadas foi observado com maior influência de águas oligotróficas no ponto 9 e mistura de águas costeiras e oceânicas no ponto 1. Após 2,5 ka cal AP, o SRCF adquire suas configurações atuais marcadas por eventos intensos de ressurgência na porção proximal da plataforma e mais restritos a subsuperfície na porção distal. Isso pode ser associado ao fortalecimento da ZCAS ligado a intensificação da monsão Sulamericana no Holoceno Superior devido ao aumento da insolação de verão. / This thesis aimed to rebuild the palaeoceanography of Cabo Frio Upwelling System (CFUS) in the last 12,000 years through the use of ecological (comparison between the CFUS assemblages and adjacent areas assemblages with different oceanographic features) and geochemical proxies of planktonic foraminifera, and obtain more knowledge about the distribution of species under different oceanographic settings, and evaluating and implementing the recent LA-ICP-MS methodology for elemental analysis in foraminifera carbonates. For this, 34 box-cores tops encompassing the CFUS and adjacent areas in the Santos and Campos basins and two gravity cores were used. The group analysis of the assemblages in the Rio de Janeiro Continental Margin (RJCM) indicated the presence of four major biofacies spatially well separated: biofacies A - Campos Basin continental slope (contribution of tropical and subtropical species characterizing the Brazil Current front, BC), biofacies B - Santos basin (largest contributions of productivity related species, characterizing a signal of mixing of coastal productive and oceanic oligotrophic waters), biofacies C - northern sector of CFUS (G. ruber and contributions of Globigerina bulloides, featuring environment with frequent attenuated upwelling by warm water intrusions) and biofacies D - southern sector of CFUS (contribution of cold and productive waters species, featuring the Ekman upwelling setting). In addition, the spatial distribution of Globoturborotalita rubescens revealed preference of this species for continental shelf waters and Globigerinella calida being associated with post-upwelling conditions. The cores CF10-01B (offshore) and CF10-09A (inshore) covered the last 11.5 and 7.1 ka cal, respectively being the first most influenced by the Brazil Current and expressing a weaker upwelling signal than the second. In the core CF10-01B, the G. ruber 18O was more variable than the G. bulloides 18O with two decreases after 9.0 ka cal AP and after 4.0 ka cal BP, while the 18O of G. bulloides decreased only after 9.0 ka cal AP and remains constant up to the top. In the core CF10-09A, the 18O of the two species varied opposite with a change between 5.0 and 4.5 cal ka AP where the 18O G. ruber decreases from -0.4 to -1.0 ‰ and 18O of G. bulloides increases from -0.8 to 0.0 ‰. Mg/Ca ratio results by laser ablation method indicated heterogeneity intra-chamber which resulted in uncertainties for reconstructions up to 1.49°C for G. ruber and up to 0.6°C for G. bulloides as well as individual amplitudes from 3.0 to 4.0 mmol/mol to G. ruber and 3.0 to 5.0 mmol/mol to G. bulloides and significant differences between the last chamber (f) and previous (f-1 and f-2) for both species. These effects were associated with the symbiont vital effect, the wide seasonal temperature range in the SRCF and species migration to deeper waters during reproduction. The Mg/Ca ratio generated by the traditional method were generally higher than the ratios Mg/Ca reconstructed through LA-ICP-MS, although, when compared to the average of f-1 and f-2 chambers only, the values show similar mean and variability indicating both methods agree in reconstruction for surface paleotemperatures. It also allows the use of difference between the ratios of final and previous chamber of G. ruber for paleostratification reconstructions. However, the distinct variability between G. ruber f chamber Mg/Ca ratios and average G. bulloides Mg/Ca ratio indicated possible seasonal succession, which made us associate the temperatures reconstructed by G. bulloides to chlorophyll layer temperatures which may be associated with upwelling intensity. The sea level rise (from 11.5 to 6.0 ka cal BP) was marked by the presence of cold productive and homogeneous waters, possibly associated with coastal upwelling whose contribution gradually decreased during the course of the transgression, followed by the penetration of BC front on the shelf, reaching a first maximum between 7.0 and 6.0 ka cal BP offshore and between 6.0 and 5.5 ka cal BP inshore, marked by warm surface waters and cold subsurface waters. Between 5.5 and 3.5 ka cal BP, the upwelling gradually intensifies mainly inshore and restricted to subsurface offshore. An increased coastal influence is also detected with peaks at 5.0 ka cal BP inshore and 4.0 cal ka BP offshore. Between 3.5 and 2.5 ka cal BP a strong signal of warm water was observed with greater influence of oligotrophic waters inshore and mixture of coastal and oceanic waters offshore. After 2.5 ka cal BP, the SRCF acquires its current settings marked by intense upwelling events, better expressed inshore and restricted to subsurface offshore. This change may correspond to an intensification of the SACZ linked to the strengthening of the South American Monsoon during the late Holocene due to the increase in summer insolation.
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Mudanças milenares na dinâmica das massas de água do Atlântico Equatorial Oeste

Cruz, Anna Paula Soares 05 September 2016 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2016-09-05T17:54:10Z No. of bitstreams: 1 Cruz, A.P.S Doutorado_2016.pdf: 5094588 bytes, checksum: c2d2f2c5452d77b62cfc4edc84e03851 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T17:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cruz, A.P.S Doutorado_2016.pdf: 5094588 bytes, checksum: c2d2f2c5452d77b62cfc4edc84e03851 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências - Geoquímica. Niterói, RJ / A fim de determinar a influência da dinâmica das massas d'água no fornecimento de nutrientes para o Atlântico Equatorial Oeste e as interações continente-oceano foi analisado a concentração elementar de carbono, a composição isotópica da matéria orgânica (δ13C e δ15N), assim como a composição isotópica de foraminíferos bentônicos e planctônicos (δ13C e δ18O), além da concentração de fósforo total e carbonato no sedimento coletado na plataforma continental do Nordeste do Brasil. Durante os últimos 30kaAP foi possível identificar três diferentes fases relativas as modificações nas massas de água e no aporte de material proveniente do continente. Na primeira fase, o fornecimento de nutrientes foi baixo devido a mistura de massas d’água pobres em nutrientes (baixo δ13C bentônico), o qual promoveu uma redução no δ15N devido a redução do influxo de nutrientes para a zona fótica. A segunda fase mostrou uma drástica redução no δ15N e um aumento da entrada de material terrestre na região (aumento no C/N e baixo δ13C) devido ao deslocamento da ITCZ para sul, aumentando as taxas de precipitação no Nordeste do Brasil. Na terceira fase, o fornecimento de nutrientes para a zona fótica foi mais alta (alto δ13C dos planctônicos), levando ao aumento na produtividade da região e, consequentemente, a um aumento no δ15N sedimentar. Assim, pode-se dizer que as mudanças nas massas d’água tem uma larga influência no fornecimento de nutrientes dentro da nutriclina e que as variações no δ15N podem estar associadas ao fornecimento de nutrientes no oceano e pela entrada de material terrestre durante as mudanças climáticas abruptas. O aumento na precipitação e as mudanças na hidrodinâmica das correntes oceânicas influenciam diretamente na qualidade e quantidade de materiais que chegam aos oceanos. Durante o glacial (30-19ka AP), foi possível identificar uma mistura de fontes de materiais que se depositaram na área de estudo e uma redução da hidrodinâmica das correntes oceânicas levando a um aumento na acumulação de sedimentos finos na região, devido a redução do fluxo da CNB. Também foi possível evidenciar uma redução da temperatura da superfície do mar (TSM) e um aumento da salinidade ligados a expansão do volume de gelo e a aumento das taxas de evaporação. O H2 (26-24kaAP) apresentou um pico de aquecimento oceânico e valores máximos de salinidade devido ao colapso da AMOC, o qual provocou uma maior concentração de calor no oceano sul, alterando o ciclo hidrológico pela mudança na posição da ITCZ. A hidrodinâmica, durante o deglacial, foi marcada por um maior transporte de materiais para o oceano profundo, o qual resultou em um aumento no tamanho do grão durante este período. A TSM e a salinidade apresentaram altos valores, principalmente, durante a primeira fase do H1 (17,4-16kaAP), indicando uma concentração de calor e salinidade no oceano sul. Na segunda fase (16-14,4KaAP), ocorreu um aumento considerável no aporte de terrígenos e uma redução na TSM e na salinidade, corroborando com o início do reestabelecimento da circulação meridional do Atlântico e o deslocamento da ITCZ para áreas mais próximas ao Equador. O YD apresentou um aumento no aporte terrígeno e uma redução inicial da TSM e da salinidade, com um posterior aumento. O Holoceno foi caracterizado por um aumento significativo no tamanho do grão devido a maior umidade e hidrodinâmica ocorrida neste período. No entanto, um aumento significativo no tamanho do grão foi evidenciada durante o evento 8,2kaAP, o qual aumentou a hidrodinâmica local devido as maiores taxas de precipitação. Além disso, houve uma redução na TSM e na salinidade devido ao aumento das taxas de precipitação em relação a evaporação, promovendo maior entrada de águas frias e menos salinas no oceano. / In order to analyze the influence of the water masses dynamic in the nutrients supply to the western equatorial Atlantic and the land-ocean interactions was analyzed the elemental concentration of carbon isotopic composition of organic matter (δ13C and δ15N), benthic and planktonic foraminifera (δ13C and δ18O), the total phosphorus and carbonate concentration in sediment recovery on the continental slope off Northeastern Brazil. Over the past 30kaBP was possible to identify three different phases related to water masses distribution and the input of land material. In the first stage, the nutrient supply was low due to the mixing of water masses nutrient-poor (low benthic δ13C), promoting a reduction on δ15N signal due the reduction in nutrient influx. The second stage showed a drastic decrease in δ15N and an increase of terrigenous input (high C/N and Corg values and low δ13Corg signal) as consequence of the southward displacement of Intertropical Convergence Zone, which promoted an increase in the moisture at Northeastern Brazil. During the third stage, the nutrient supply was higher in the photic zone (high planktonic δ13C), leading to increase the productivity of that region, increasing the sedimentary δ15N. Thus, we argue that water masses changes have a large influence in nutrient influx within the nutricline and these variations in δ15N could be associated with the ocean nutrient supply and terrigenous input during abrupt climate changes. The increase in precipitation and changes in ocean hydrodynamics have influence in the quality and quantity of material that arrives in the oceans. During the glacial, it was possible to identify a mixture of source materials and a reduction of the ocean hydrodynamic, leading to an increase in the accumulation of silt due to reduction of the CNB flow. It was also possible to show a reduction in sea surface temperature (SST) and increasing salinity due to the expansion of ice volume and the increase in evaporation. The H2 (26-24kaBP) showed a peak of ocean warming and maximum salinity values due to the AMOC collapse, which caused a greater concentration of heat in the Southern Ocean, altering the hydrological cycle by displacement of the ITCZ. The hydrodynamic during deglacial was marked by a larger materials input for the deep ocean, which resulted in an increase in grain size during this period. The SST and salinity showed higher values during the first phase of H1 (17.4-16kaBP), indicating a concentration of the heat and salinity in the Southern Ocean. In the second phase (16-14.4KaBP), there was a considerable increase in terrigenous intake and a reduction in SST and salinity, corroborating the beginning of the reestablishment of the southern Atlantic circulation and the displacement of the ITCZ to areas closer to the Equator. The YD experienced an increase in the terrigenous contribution and an initial reduction of SST and salinity, with a subsequent increase in the end of this event. The Holoceno was characterized by a significant increase in grain size due to high moisture and hydrodynamic occurred during this period. However, a significant increase in grain size was observed during 8.2kaAP event, which increased the hydrodynamic due to the larger precipitation rates. In addition, there was a reduction in the SST and salinity due to increased precipitation rates relative to evaporation, promoting greater incoming of cold and less saline water in the ocean.
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Estudo das associações de foraminíferos bentônicos recentes na Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Antártica) durante três verões austrais consecutivos / Study of the recent benthic Foraminifera assemblages from Admiralty Bay (King George Island, Antartica) during three consecutive austral summers

Rodrigues, André Rosch 19 August 2008 (has links)
A região antártica é foco de constante observação por ser uma região de importante monitoramento climático global. Ao sedimento de fundo marinho está associada uma biota que responde aos processos de alterações ambientais e dentre seus representantes os foraminíferos são considerados bons indicadores marinhos. O objetivo do presente estudo é avaliar a fauna de foraminíferos recentes na Baía do Almirantado durante três verões austral consecutivos (2002/2003, 2003/2004 e 2004/2005) e, através da determinação de algumas variáveis ambientais, compreender melhor a ecologia e a distribuição desses organismos na região. Foram coletadas 56 amostras de sedimento de fundo marinho ao longo da Baía do Almirantado para análise e identificação da fauna de foraminíferos e de variáveis abióticas amostradas na água de fundo e no sedimento. Foram encontradas 66 espécies de foraminíferos bentônicos, sendo 36 espécies aglutinantes e 30 espécies calcárias. As espécies mais freqüentes foram as calcárias Bolivina pseudopunctata, Cassidulinoides parkerianus e Globocassidulina biora, e as aglutinantes Portatrochammina antarctica, Pseudobolivina antarctica e Spiroplectammina biformis. As espécies Portatrochammina antarctica e Pseudobolivina antarctica foram as mais abundantes na porção central e em algumas estações das três enseadas da baía. As regiões mais internas das enseadas apresentaram predominância de espécies hialinas principalmente do gênero Globocassidulina e Cassidulinoides. A predominância de espécies hialinas também foi observada nas estações próximas a desembocadura da Baía do Almirantado com as espécies Bolivina pseudopunctata e Fursenkoina fusiformis. / The Antarctic region is focus of constant scientific surveys because of its importance as global climate changing area. The marine bottom sediment has an associated biota that indicates some environmental changes and among them Foraminifera could be considered as one of the best marine biomarkers. The aim of the present study is describe the recent benthic foraminifera fauna from Admiralty Bay collected during three consecutive austral summers (2002/2003, 2003/2004 and 2004/2005) and better understand its ecology and distribution patterns throughout the bay and its relations with some environmental factors. Fifty-six bottom sediment samples were collected along the Admiralty Bay for analysis and identification of the forams fauna and abiotic factors from sediment and bottom water. We found 66 species of benthic foraminifera, 36 agglutinated and 30 calcareous. The most frequent species were the calcareous Bolivina pseudopunctata, Cassidulinoides parkerianus and Globocassidulina biora, and the agglutinated Portatrochammina antarctica, Pseudobolivina antarctica and Spiroplectammina biformis. The species Portatrochammina antarctica and Pseudobolivina antarctica were the most abundant in the central portion of the bay and in some samples of the three inlets of the bay. The inner parts of the inlets there was a predominance of calcareous such as Globocassidulina spp. and Cassidulinoides spp.. The predominance of calcareous species, such as Bolivina pseudopunctata and Fursenkoina fusiformis was also observed at samples near the connection between the Admiralty Bay and the Bransfield Strait.
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Caracterização paleoceanográfica do testemunho JPC-95, margem continental Sul Brasileira, com base em foraminíferos planctônicos e isótopos estáveis de oxigênio.

Ramos, Rodrigo da Costa Portilho 13 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-13T15:30:02Z No. of bitstreams: 1 disserta__o_de_Mestrado_de_Rodrigo_Portilho_Ramos2006.pdf: 839579 bytes, checksum: d63e3eae7dc3dd0de942d14085db1dbc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-13T15:30:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta__o_de_Mestrado_de_Rodrigo_Portilho_Ramos2006.pdf: 839579 bytes, checksum: d63e3eae7dc3dd0de942d14085db1dbc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / As freqüentes oscilações climáticas ocorridas nos últimos dois milhões de anos geraram grandes transformações na biodiversidade, na dinâmica de circulação oceânica e nas propriedades físico-químicas dos oceanos. Em estudos com abordagens paleoceanográficas e paleoclimáticas a partir de sedimentos oceânicos, é reconhecida a alta sensibilidade dos foraminíferos planctônicos às variações na temperatura da água do mar, com decorrente flutuação na diversidade e abundância relativa dos vários táxons. Por outro lado, a precipitação do CaCO3 ocorre em equilíbrio com o ambiente, possibilitando identificar variações paleoceanográficas e paleoclimáticas através da composição isotópica das carapaças de foraminíferos. Desse modo, é possível correlacionar as variações isotópicas com a freqüência dos táxons de foraminíferos planctônicos ao longo de um testemunho, permitindo inferências sobre a paleoceanografia e o paleoclima de uma região. O trabalho identificou as variações paleoceanográficas no talude da margem continental Sul brasileira através da análise da freqüência de táxons de foraminíferos planctônicos correlacionando-os com isótopos estáveis de oxigênio extraídos das carapaças de foraminíferos bentônicos, através do estudo do testemunho JPC 95, coletado em 1998, durante o cruzeiro KNORR 159-5, do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI – EUA), no talude da Bacia de Santos (270 52,73’ S e 460 55,25’ W). Foram identificados três grandes intervalos paleoclimáticos: o último intervalo interglacial (1641cm – 920 cm) e o último glacial (911 – 20 cm) ocorridos durante o Pleistoceno, além do intervalo pós-glacial (11cm – topo), correspondente ao Holoceno; esse intervalos são também correlacionáveis, respectivamente, às Biozonas X , Y e Z, e aos Estágios Isotópicos Marinhos 5, 4/3/2 e 1. Também foram reconhecidas flutuações paleoclimáticas ao longo dos intervalos interglaciais e glaciais do Pleistoceno, as quais correspondem às subzonas X1 a X6 e Y1 a Y5. A associação microfossilifera encontrada nesses intervalos sugere influência das águas quentes da Corrente do Brasil durante o intervalo de tempo representado pelas Biozonas X e Z; e influência da Zona de Convergência Subtropical/Subantártica e/ou das águas frias da Corrente das Malvinas durante o tempo correlacionável à Biozona Y. A comparação dos resultados das associações de foraminíferos planctônicos com análises isotópicas de d18O em carapaças de foraminíferos bentônicos para os cinco metros superiores do testemunho sugerem que os ambientes bentônico e pelágico responderam diferentemente às pequenas flutuações paleoceanográficas durante a porção final do último intervalo glacial (subzonas Y3 superior, Y2 e Y1), na região estudada. O posicionamento do limite Pleistoceno / Holoceno foi confirmado por uma datação de 14C, obtida pra a amostra 16,5 cm. Taxas de sedimentação foram estimadas para os diversos intervalos reconhecidos no testemunho JPC95 / The frequent climatic oscillations during the past two million years has caused great changes in biodiversity, on ocean circulation patterns and in the physicochemical properties of seawater. Since the precipitation of CaCO3 occurs in equilibrium with the water environment, it is possible to evaluate the paleoceanography and paleoclimatic variations through the biogenic calcareous isotopic composition of marine sediment. Among others, planktic foraminifera are important paleoceanographic proxies in the ocean due to their high sensitivity to temperature variations of sea water masses. These changes are evident on diversity and relative abundance of the species, and therefore it’s possible to correlate the stable isotopic records with the changes on planktonic foraminiferal populations. The work identified the paleoceanographic variations on the south Brazilian continental margin slope using planktonic foraminifera frequency of species and stable oxygen isotopes extracted from benthic foraminifera on the core JPC-95, collected in 1998 during cruise on the R/V KNORR 159-5 from Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI,EUA), which was retrieved from the slope of Santos Basin at coordinates 270 52,73’ S and 460 55,25’ W. In this study three major paleoclimatic intervals were recognized, the last interglacial interval (base at 1641cm – 920 cm) and the last glacial interval (911cm – 20 cm), which occurred during the Pleistocene, besides the Post-glacial interval ( 11cm – 3 cm) that corresponds to the Holocene. These are similar to Biozones X, Y and Z and it was possible to further subdivide the core data into paleoclimatic fluctuations during the last interglacial and glacial intervals from the Pleistocene, which correspond to X1 to X6 and Y1 to Y5 . Further, through the use of stable oxygen isotopes it was possible to recognize the Marine Isotopic Stages 1 and 2 (MIS 1 and 2), that corresponds to post- glacial and glacial intervals. The planktonic foraminifera association suggests to the intervals represented by biozones X and Z the influence of warm water masses of Brazil current; and the influence of the subtropical/subantarctic convergence zone and/or cold water of Malvinas current during the time interval related to biozone Y. The correlation of planktonic foraminifera with d18O isotopic data from benthic foraminifera to the top 5m of the core suggest that benthic and pelagic environments responded differently to the short term paleoceanographic changes during the final portion of the last glacial at this region (upper subzone Y3, Y2 and Y1). The Pleistocene/Holocene limit was confirmed through a radiocarbon dating at sample 16,5cm. Sedimentation rates were estimated to several intervals within JPC95 core.
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Estudo das associações de foraminíferos bentônicos recentes na Baía do Almirantado (Ilha Rei George, Antártica) durante três verões austrais consecutivos / Study of the recent benthic Foraminifera assemblages from Admiralty Bay (King George Island, Antartica) during three consecutive austral summers

André Rosch Rodrigues 19 August 2008 (has links)
A região antártica é foco de constante observação por ser uma região de importante monitoramento climático global. Ao sedimento de fundo marinho está associada uma biota que responde aos processos de alterações ambientais e dentre seus representantes os foraminíferos são considerados bons indicadores marinhos. O objetivo do presente estudo é avaliar a fauna de foraminíferos recentes na Baía do Almirantado durante três verões austral consecutivos (2002/2003, 2003/2004 e 2004/2005) e, através da determinação de algumas variáveis ambientais, compreender melhor a ecologia e a distribuição desses organismos na região. Foram coletadas 56 amostras de sedimento de fundo marinho ao longo da Baía do Almirantado para análise e identificação da fauna de foraminíferos e de variáveis abióticas amostradas na água de fundo e no sedimento. Foram encontradas 66 espécies de foraminíferos bentônicos, sendo 36 espécies aglutinantes e 30 espécies calcárias. As espécies mais freqüentes foram as calcárias Bolivina pseudopunctata, Cassidulinoides parkerianus e Globocassidulina biora, e as aglutinantes Portatrochammina antarctica, Pseudobolivina antarctica e Spiroplectammina biformis. As espécies Portatrochammina antarctica e Pseudobolivina antarctica foram as mais abundantes na porção central e em algumas estações das três enseadas da baía. As regiões mais internas das enseadas apresentaram predominância de espécies hialinas principalmente do gênero Globocassidulina e Cassidulinoides. A predominância de espécies hialinas também foi observada nas estações próximas a desembocadura da Baía do Almirantado com as espécies Bolivina pseudopunctata e Fursenkoina fusiformis. / The Antarctic region is focus of constant scientific surveys because of its importance as global climate changing area. The marine bottom sediment has an associated biota that indicates some environmental changes and among them Foraminifera could be considered as one of the best marine biomarkers. The aim of the present study is describe the recent benthic foraminifera fauna from Admiralty Bay collected during three consecutive austral summers (2002/2003, 2003/2004 and 2004/2005) and better understand its ecology and distribution patterns throughout the bay and its relations with some environmental factors. Fifty-six bottom sediment samples were collected along the Admiralty Bay for analysis and identification of the forams fauna and abiotic factors from sediment and bottom water. We found 66 species of benthic foraminifera, 36 agglutinated and 30 calcareous. The most frequent species were the calcareous Bolivina pseudopunctata, Cassidulinoides parkerianus and Globocassidulina biora, and the agglutinated Portatrochammina antarctica, Pseudobolivina antarctica and Spiroplectammina biformis. The species Portatrochammina antarctica and Pseudobolivina antarctica were the most abundant in the central portion of the bay and in some samples of the three inlets of the bay. The inner parts of the inlets there was a predominance of calcareous such as Globocassidulina spp. and Cassidulinoides spp.. The predominance of calcareous species, such as Bolivina pseudopunctata and Fursenkoina fusiformis was also observed at samples near the connection between the Admiralty Bay and the Bransfield Strait.

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