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Paleobiologia de foraminíferos e microfósseis associados dos depósitos eocênicos, miocênicos e plio-pleistocênicos da Ilha Seymour, Antártica Ocidental / not available

Badaro, Victor Cezar Soficier 15 December 2017 (has links)
Os depósitos cenozoicos da Antártica Ocidental, especialmente aqueles da transição Eoceno-Oligoceno, fornecem importantes dados geológicos sobre as mudanças climáticas ocorridas ao longo da Era Cenozoica e de seu impacto na biosfera austral. Assembleias fósseis, incluindo de foraminíferos, foram relatadas para unidades de todas as épocas cenozoicas, em afloramentos dos arquipélagos James Ross e Shetlands do Sul. Todavia, os diamictitos das Formações Hobbs Glacier (Mioceno) e Weddell Sea (Plio-Pleistoceno), que afloram nas ilhas James Ross e Seymour, ainda não haviam sido alvo de análises micropaleontólogicas visando a obtenção de microfósseis com paredes inorgânicas. Foram analisadas amostras de 12 seções estratigráficas da Ilha Seymour, incluindo estratos do topo da Formação La Meseta (Eoceno) e de diversos níveis das formações Hobbs Glacier e Weddell Sea. Pela primeira vez foram encontradas assembleias de microfósseis com paredes inorgânicas, constituídas principalmente por foraminíferos, na porção superior da Formação La Meseta e em estratos das formações Hobbs Glacier e Weddell Sea. Na Formação La Meseta foram encontrados restos autóctones ou parautóctones de foraminíferos Textularia sp., primeira ocorrência do gênero para a unidade. Na Formação Hobbs Glacier, a assembleia autóctone ou parautóctone melhor preservada é composta pelo foraminífero lagenído Oolina stellula e pelo radiolário Larcopyle polyacantha. O foraminífero rotaliído Bolivina sp. é raro e representa um resto alóctone na unidade. Para a Formação Weddell Sea, a assembleia autóctone ou parautóctone melhor preservada é constituída pelo foraminífero lagenído Favulina hexagona e pelo planctônico Globigerinita uvula, além do rotaliído Globocassidulina subglobosa e do radiolário L. polyacantha nos mesmos e em outros níveis. Nos depósitos miocênicos e plio-pleistocênicos ocorrem também foraminíferos aglutinados grandes de táxons típicos de mar profundo, cujas feições tafonômicas indicam sua reelaboração a partir de depósitos mais antigos, possivelmente do Paleoceno, tendo em vista sua associação tafonômica e estratigráfica com o foraminífero Reticulophragmium garcilassoi, um fóssil-índice dessa época. Além de R. garcilassoi, ocorrem outros táxons típicos de assembleias de mar profundo na Formação Hobbs Glacier, como Alveolophragmium orbiculatum, Ammodiscus sp. nov., Ammodiscus pennyi, Ammomarginulina cf. aubertae, Bathysiphon sp. 1, Bathysiphon sp. 2, Cyclammina placenta e Nothia robusta. Na Formação Weddell Sea, as grandes formas aglutinadas são representadas por Ammodiscus sp. nov., Bathysiphon sp. 1, Budashevaella cf. laevigata, Cyclammina cancellata, Glomospira charoides, Saccammina grzybowski, Sculptobaculites barri e Verneulinoides cf. neocomiensis. Alguns táxons da Ilha Seymour podem ser associados àqueles dos depósitos paleocênicos da Nova Zelândia e Nova Guiné, sugerindo alguma correlação cronológica. Embora o registro fossilífero das formações La Meseta, Hobbs Glacier e Weddell Sea seja rarefeito, foi possível identificar restos autóctones ou parautóctones que indicaram a composição parcial das comunidades infaunais e planctônicas que habitavam a região durante a deposição das unidades. Os poucos fósseis-índice encontrados corroboram as idades já propostas paras as formações. Para a Formação Weddell Sea, as assembleias autóctones ou parautóctones e as formas planctônicas permitiram redefinir o contexto deposicional da unidade como glacio-marino, e não plenamente glacial, como anteriormente proposto. / Western Antarctic deposits, especially those from the Eocene-Oligocene transition, provide important geological data on Cenozoic global climate changes and their impact on the southern biota. Fossil assemblages, including foraminifers, are known from geological units from all Cenozoic epochs, in outcrops of the James Ross and South Shetlands archipelagos. However, the diamictites of Hobbs Glacier (Miocene) and Weddell Sea (Plio-Pleistocene) formations, exposed in James Ross and Seymour islands, were never subjects of micropaleontologic analysis targeting inorganic-walled microfossils. Twelve stratigraphic sections on Seymour Island were analyzed, including the top of the La Meseta Formation (Eocene) and several strata of Hobbs Glacier and Weddell Sea formations. Assemblages of inorganic-walled microfossils, composed mainly of foraminifers, were found for the first time in the La Meseta Formation and in strata from the Hobbs Glacier and Weddell Sea formations. Autochthonous or parautochthonous remains of the foraminifer Textularia sp. were found in the La Meseta Formation, being the first occurrence of the genus in this unit. The best preserved autochthonous or parautochthonous assemblage from Hobbs Glacier Formation is composed of the Lagenid foraminifer Oolina stellula and radiolarian Larcopyle polyacantha. The Rotaliid foraminifer Bolivina sp. is rare and represents an allochthonous elements in this formation. In the Weddell Sea Formation, the best preserved autochthonous or parautochthonous assemblage is composed of the Lagenid foraminifer Favulina hexagona and the planktonic Globigerinita uvula, as well as the Rotaliid foraminifer Globocassidulina subglobosa and the radiolarian L. polyacantha in the same and in other strata. In these Miocene and Plio-Pleistocene deposits also occur large agglutinated foraminifers typical of the deep sea, whose taphonomic features indicate their reelaboration from older deposits, possibly from the Paleocene, given their taphonomic and stratigraphic association with the foraminifer Reticulophragmium garcilassoi, a Paleocene index-fossil. Besides R. garcilassoi, other typical deep-sea taxa occur in the Hobbs Glacier Formation, such as Alveolophragmium orbiculatum, Ammodiscus sp. nov., Ammodiscus pennyi, Ammomarginulina cf. aubertae, Bathysiphon sp. 1, Bathysiphon sp. 2, Cyclammina placenta and Nothia robusta. In the Weddell Sea Formation the agglutinated specimens are represented by Ammodiscus sp. nov., Bathysiphon sp. 1, Budashevaella cf. laevigata, Cyclammina cancellata, Glomospira charoides, Saccammina grzybowski, Sculptobaculites barri and Verneulinoides cf. neocomiensis. Some taxa from Seymour Island also occur in the Paleocene deposits of New Zealand and New Guinea, suggesting some chronological correlation. Although the fossil record of the La Meseta, Hobbs Glacier and Weddell Sea formations is sparse, it was possible to identify autochthonous or parautochthonous remains that indicate the partial composition of the infaunal communities and plankton that thrived in the area during the deposition of the units. The few index-fossils found corroborate the ages already indicated for the deposits. For the Weddell Sea Formation, the autochthonous or parautochthonous assemblages and the planktonic specimens allowed the redefinition of its depositional setting as glacial-marine, and not fully glacial, as previously proposed.
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Los foraminíferos de la Cuenca Neógena del Bajo Segura (sureste de España): bioestratigrafía y cambios paleoambientales en relación con la crisis de salinidad del Mediterráneo

Corbí, Hugo 21 April 2010 (has links)
No description available.
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Estudo sobre foraminíferos e radiolários do cretáceo, Bacia Pará-Maranhão, margem equatorial brasileira

Silva, Cristiane Pakulski da January 2007 (has links)
Neste estudo são apresentados os dados obtidos de microfósseis, foraminíferos e radiolários, em dois poços 1-MAS-12 e 1-MAS-16, nas formações Ilha de Santana e Travosas, do Grupo Humberto de Campos, Bacia Pará-Maranhão. Com base no estudo de foraminíferos constatou-se a idade Turoniana-Maastrichtiana, para os depósitos analisados. Dos foraminíferos planctônicos, os mais abundantes foram Archeoglobigerina blowi e Heterohelix globulosa. Dentre as formas bentônicas, a mais presente foi Gavelinella pertusa. Dos radiolários foram reconhecidos Histiastrum latum, Orbiculiforma sp., Pseudoaulophacus sp. e Dictyomitra multicostata. Observou-se o predomínio das formas planctônicas em relação às bentônicas, sendo os picos de abundância de foraminíferos e radiolários indicativos de alta produtividade orgânica e eventos de ressurgência. / The data presented here were obtained from foraminifera and radiolaria microfossils present in two wells: 1-MAS-12 and 1-MAS-16, inside at Ilha de Santana e Travosas formation, Humberto de Campos Group, Pará-Maranhão Basin. It was possible to infere, from the analysed samples, the Turonian-Maastrichtian age of the deposits. Among the planktonic foraminifera, the more abundant were Archeoglobigerina blowi e Heterohelix globulosa. Among the bentonic, it was the Gavelinella pertusa. Of the radiolaria were recognized Histiastrum latum, Orbiculiforma sp., Pseudoautophacus sp. e Dictyomitra multicostata. It was observed that the planktonic forms were prevalent over the bentonic. The foraminífera and radiolaria abundance peaks are indicative of high organic productivity and upwelling events.
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Foraminíferos e Ostracodes do Cretáceo Superior: Análise Taxonômica, Paleobiogeográfica e Paleoecológica. Formação Algodões, Bacia de Camamu, Bahia

Mascarenhas, Grace Batista Carneiro 12 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-21T00:51:37Z No. of bitstreams: 1 Tese - Grace Batista Carneiro Mascarenhas 2015.pdf: 7607433 bytes, checksum: 5d6187f30a5bd94d34d94cc17ee8c5fa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-21T00:51:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Grace Batista Carneiro Mascarenhas 2015.pdf: 7607433 bytes, checksum: 5d6187f30a5bd94d34d94cc17ee8c5fa (MD5) / Este estudo refere-se ao registro de foraminíferos e ostracodes em amostras de afloramentos da Formação Algodões, Cretáceo Superior da Bacia de Camamu, Bahia. A Formação Algodões subdivide-se nos membros Germânia (calcarenitos e calciruditos oolíticos/oncolíticos) e Quiepe (calcilutito). As áreas de coleta de amostras foram a Ilha de Boipeba (praias de Boipeba e Tassimirim) e a Baía de Camamu (praias de Barra Grande e Taipús de Fora; e as ilhas de Quiepe e Cangaíba). Todo o material foi submetido a três técnicas de laboratório aplicadas à extração de microfósseis, principalmente em rochas calcárias: (1) confecção de lâmina delgada, (2) método de acetólise e (3) desagregação utilizando Peróxido de Hidrogênio. No total foram recuperados 128 espécimes de foraminíferos e 137 espécimes de ostracodes em afloramentos da Ilha de Quiepe, Formação Algodões, Membro Quiepe. Dentre os foraminíferos, 65 espécimes são planctônicos pertencentes aos táxons: Whiteinella ex gr. aprica, Whiteinella ex gr. archaeocretacea, Whiteinella cf. baltica, Whiteinella sp. 1, Hedbergella sp. 1. Os foraminíferos bentônicos foram tentativamente atribuídos às famílias Bolivinidae?/Fursenkoinidae?, Textulariidae? e Spiroplectamminidae?. A idade turoniana para essas rochas calcárias é indicada pela presença dos gêneros de amonoides Mammites, Kamerunoceras, Romaniceras e Neoptychites, registrados em estudo anteriores nos mesmos níveis analisados neste trabalho, corroborada pelas espécies de foraminíferos planctônicos Whiteinella ex gr. aprica e W. ex gr. archaeocretacea identificadas no intervalo estudado. Foram identificados também seis táxons de ostracodes: Brachycythere ex gr. sapucariensis, Brachycythere sp. 1, Brachycythere sp. 2, Matronella? sp. 1, Matronella? sp. 2, Trachyleberididae gen. et sp. indeterminada 1, todos pertencentes à família Trachyleberididae. A espécie B. ex gr. sapucariensis possui grande importância paleobiogeográfica, especialmente no reconhecimento da similaridade faunística entre a América do Sul e a África e na proposição de bioprovíncias no Cretáceo Superior. / ABSTRACT - This study refers to the record of foraminifera and ostracods in outcrop samples from Algodões Formation, Camamu Basin. The Algodões Formation is divided in Germania Member (constituted by of calcarenite and oolitic/oncolytic calcirudites) and Quiepe Member (constituted by calcilutite). The areas of sampling were Boipeba (Boipeba and Tassimirm beaches) and the Camamu Bay (Barra Grande and Taipus de Fora beaches, and the Quiepe and Cangaíba islands). All material was subjected to three laboratory techniques applied to microfossils extraction, mainly for calcareous rocks: (1) preparation of thin sections (2) acetolysis method and (3) disaggregation using hydrogen peroxide. A total of 128 specimens were recovered from foraminifera and 137 specimens of ostracods in outcrops of Quiepe Island samples from Algodões Formation, Member Quiepe. Among the foraminifera, 65 species are planktonic taxa belonging to: Whiteinella ex gr. aprica, Whiteinella ex gr. archaeocretacea, Whiteinella cf. baltica, Whiteinella sp. 1, Hedbergella sp. 1. The benthic foraminifera were tentatively assigned to families Bolivinidae?/Fursenkoinidae?, Textulariidae? and Spiroplectamminidae?. The Turonian age for these limestone is indicated by the presence of genera of amonoides Mammites, Kamerunoceras, Romaniceras and Neoptychites, previously registered, in the same levels analyzed in this work, corroborated by species of planktonic foraminifera Whiteinella ex gr. aprica and W. ex gr. archaeocretacea identified in the range studied. They were also identified six taxa of ostracods: Brachycythere ex gr. sapucariensis, Brachycythere sp. 1, Brachycythere sp. 2, Matronella? sp. 1, Matronella? sp. 2 and, Trachyleberididae gen et sp. indeterminate 1, all belonging to the Trachyleberididae family. The species B. ex gr. sapucariensis has great paleobiogeographic importance, especially in the recognition of faunal similarities between South America and Africa and bioprovinces proposition in the Upper Cretaceous.
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Caracterização dos Estuários dos Rios Sorojó e Maraú, Baía De Camamu: Relação entre a Distribuição de Foraminíferos Recentes e os Parâmetros Físico-Químicos e Sedimentológicos

Rocha, Ruth Souza dos Santos 06 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-05-13T15:38:30Z No. of bitstreams: 1 Ruth_Rocha.pdf: 4168657 bytes, checksum: 859235bcf5b366651535726b4d18752f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-13T15:38:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ruth_Rocha.pdf: 4168657 bytes, checksum: 859235bcf5b366651535726b4d18752f (MD5) / O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os estuários Sorojó e Maraú (Baía de Camamu, Bahia) a partir da relação entre a distribuição de foraminíferos recentes e os parâmetros físico-químicos e sedimentológicos. Foram coletadas amostras de sedimento superficial de fundo nos meses de abril (estação chuvosa) e outubro (estação seca) de 2013, utilizando-se um buscador do tipo Van Veen. No momento da coleta, foram aferidos os parâmetros físico-químicos, com o auxílio de uma sonda multiparamétrica. As amostras foram acondicionadas em potes plásticos com tampa, sendo a elas adicionado o corante rosa de bengala para identificação dos indivíduos vivos no momento da coleta, e mantidas refrigeradas até o seu processamento. Foram identificados 1570 espécimes, (313 na estação chuvosa e 1257 espécimes na estação seca) do estuário Sorojó, onde as espécies principais que compuseram a fauna das estações chuvosa e seca foram: Ammonia beccarii (53,99%) e Bolivina dottiana (7,03%); Cribroelphidium poeyanum (21,96%), Ammonia beccarii (21,16%), Nonionoides grateloupii (5,97%), Cibicides spB (5,81%). A fração granulométrica areia fina, predominou em ambas as estações sugerindo condições de baixa energia hidrodinâmica, observando-se o domínio de formas hialinas recentes (testas brancas), seguidas por testas que foram exumadas (espécies coloridas e/ou desgastadas), impregnadas por matéria orgânica e/ou grânulos de pirita, sendo a maioria típica de ambiente marinho que adentram o canal estuarino provavelmente por suspensão pelas corrente de maré. No estuário Maraú, foram identificados 431 espécimes de foraminíferos (68 na estação chuvosa e 363 na estação seca), onde as espécies principais que compuseram a fauna das estações chuvosa e seca foram: Quinqueloculina lamarckiana (39,71%), Ammonia beccarii (16,18%) e Amphistegina lessonii (7,35%), enquanto, que Ammonia beccarii (44,35%), Cribroelphidium poeyanum (8,26%), Trochamina inflata (6,61%) e Bolivina translucens (5,23%). Areia fina foi a fração mais abundante na estação chuvosa, predominando em 50% das amostras, principalmente nas estações à jusante. Na estação seca, as frações finas predominaram na maioria dos pontos, no entanto, houve o domínio de areia grossa nas estações à montante. Em ambas as estações (chuvosa e seca), dos respectivos estuários (Sorojó e Maraú), não houve variações sazonais significativas de nenhum dos parâmetros analisados, mas o aumento da pluviosidade resultou no acréscimo da energia hidrodinâmica, temperatura, teor de oxigênio dissolvido e Eh durante a estação chuvosa, restringindo os foraminíferos aos locais de sedimento fino. Já no período seco, as correntes marinhas ocasionaram o aumento dos valores de salinidade, carbonato e pH e também o transporte de Nonionoides grateloupii e Cibicides sp (Sorojó) e Nonionoides grateloupii, Quinqueloculina lamarckiana e Quinqueloculina polygona (Maraú) para dentro dos estuários, mas a redução da energia hidrodinâmica e o estabelecimento de um ambiente redutor favoreceram a instalação das espécies oportunistas Ammonia beccarii e Cribroelphidium poeyanum. / ABSTRACT - This study aimed to characterize the estuaries Sorojó and Maraú (Camamu Bay, Bahia) from the relationship between the distribution of recent foraminifera and the physical, chemical and sedimentological parameters. Samples of surface sediment fund were collected in April (rainy season) and October (dry season) 2013, using a search engine type Van Veen. At the time of collection, they were measured the physical and chemical parameters, with the aid of a multiparameter probe. The samples were placed in plastic pots with lids, and they added the pink dye stick for identification of individuals alive at the time of collection, and kept refrigerated until processing. They identified 1570 specimens (313 in the rainy season and the dry season in 1257 specimens) of Sorojó estuary, where the main species that were part of the fauna of the rainy and dry seasons were: Ammonia beccarii (53,99%) and Bolivina dottiana (7,03%); Cribroelphidium poeyanum (21,96%), Ammonia beccarii (21,16%), Nonionoides grateloupii (5,97%), Cibicides spB (5,81%). The grain size fine sand fraction was predominant in both seasons suggesting conditions of low hydrodynamic energy, observing the domain of recent hyaline forms (white foreheads), followed by foreheads that were exhumed (colored species and / or worn), impregnated by subject organic and / or pyrite granules, being the most typical marine environment that enter the estuarine channel probably hanging by tidal current. The estuary Maraú, were identified 431 species of foraminifera (68 in the rainy season and 363 in the dry season), where the main species that were part of the fauna of the rainy and dry seasons out: Quinqueloculina lamarckiana (39,71%), Ammonia beccarii (16,18%) and Amphistegina lessonii (7,35%), while that Ammonia beccarii (44,35%), Cribroelphidium poeyanum (8,26%), Trochamina inflata (6,61%) and Bolivina translucens (5,23 %). Fine sand was the most abundant fraction in the rainy season, prevailing in 50% of samples, particularly in downstream plants. In the dry season, the fine fraction predominant in most points, however, there was a coarse sand area in the upstream stations. In both seasons (wet and dry) of their estuaries (Sorojó and Maraú), there were no significant seasonal variations in any of the analyzed parameters, but increased rainfall resulted in hydrodynamics energy addition, temperature, dissolved oxygen content and Eh during the rainy season, restricting foraminifera to fine sediment sites. In the dry season, the sea currents caused the increase in salinity, carbonate and pH and also the transport Nonionoides grateloupii and Cibicides sp (Sorojó) and Nonionoides grateloupii, Quinqueloculina lamarckiana and Quinqueloculina polygona (Maraú) into the estuaries, but reducing hydrodynamic energy and establishment of a reducing environment favored the installation of opportunistic species Ammonia beccarii and Cribroelphidium poeyanum.
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Dinâmica Sedimentar Holocênica no Cânion do São Francisco (Nordeste, Brasil), com Base no Estudo de Foraminíferos e na Composição da Matéria Orgânica

Lemos Júnior, Ivan Cardoso 05 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-10-10T00:38:13Z No. of bitstreams: 1 Tese - Ivan Cardoso Lemos Junior.pdf: 9961355 bytes, checksum: 8fa866ee287fa3e558713d742221a5a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-10T00:38:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Ivan Cardoso Lemos Junior.pdf: 9961355 bytes, checksum: 8fa866ee287fa3e558713d742221a5a4 (MD5) / Cânions submarinos são os principais condutos para o transporte e acumulação de sedimentos e detritos orgânicos em mar profundo via fluxos gravitacionais. Desde o início da transgressão Holocênica, o regime sedimentar em margens continentais se deslocou de um regime dominado por correntes de turbidez para outro, dominado por sedimentação hemipelágica. No entanto, é sabido que cânions submarinos ainda continuam sendo condutos preferenciais para a transferência de sedimentos modernos, principalmente aqueles próximos a fontes fluviais. Na margem continental nordeste do Brasil, o mais importante cânion submarino está associado ao delta do rio São Francisco. Na plataforma continental confrontante à desembocadura fluvial predominam sedimentos lamosos que constituem a clinoforma deltaica. Devido à pequena largura da plataforma continental e ao fato da clinoforma alcançar a cabeceira do cânion, tem sido sugerido uma conectividade entre a zona costeira e o talude. Foraminíferos são muito utilizados como proxies ecológicos para ambientes marinhos. Em mar profundo, a distribuição espacial e temporal de foraminíferos bentônicos é limitada por diversos parâmetros físico-químicos e mudanças ambientais podem ser registradas via modificações na estrutura de suas assembleias, o que faz desses organismos ótimas ferramentas para observações oceanográficas e interpretações ambientais e paleoambientais. Razões C/N e isotópicas de carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N) têm sido amplamente utilizadas para esclarecer as fontes e o destino da matéria orgânica no ambiente marinho, como também para indicar dinâmica sedimentar, padrão de circulação oceânica, condição paleoclimática e paleoprodutividade. O uso desses marcadores baseia-se na existência de diferenças entre suas abundâncias naturais na matéria orgânica proveniente do continente e do ambiente marinho. O objetivo deste trabalho é, com base nos foraminíferos e nas relações C/N e isotópicas (δ13C e δ15N) da matéria orgânica, descrever a dinâmica sedimentar holocênica do cânion submarino do São Francisco, relacionando-a as variações do nível do mar. Para tal, analisou-se 3,38 m de coluna de sedimento proveniente de um piston-core (SFC-1). Dados granulométricos, datações C14, teor de CaCO3 e composição do sedimento também foram utilizados. Características visuais e sedimentares do testemunho permitiram a identificação de seis fácies sedimentares que datam de ~12.000 anos cal. AP até o presente, caracterizada por cinco assembleias de foraminíferos significativamente diferentes (p<0,05). As composições elementar (Corg, Nt e C/Norg) e isotópica (δ13C e δ15N) da matéria orgânica apontam uma forte influência de fontes terrígenas para a sedimentação holocênica da matéria orgânica, mesmo em períodos de nível de mar alto, e as relações C/N x δ13C e δ15N x δ13C, associadas a fontes locais, demosntraram que a matéria orgânica depositada no interior do cânion submarino do São Francisco durante o período pós-glacial é dominada por fontes terrestres derivadas do rio São Francisco. A distibuição das especiés de foraminíferos e as razões C/N org indicam uma maior influência fluvial na deposição sedimentar até aproximadamente 8.500 anos AP, associados aos depósitos turbidíticos, e que após este período, os principais mecanismos de transporte de material continental para o interior do cânion são os movimentos de massa e o retrabalhamento dos sedimentos terrígenos depositados sobre a plataforma continental que formam a clinoforma deltaica. / Abstract Submarine canyons are the main conduits for the transport and accumulation of sediments and organic debris in deep sea via gravitational flows. From the beginning of the Holocene transgression, the sedimentary regime in continental margins moved from a regime dominated by turbidity currents to another, dominated by hemipelagic sedimentation. However, it is known that submarine canyons still remain preferential conduits for the transfer of modern sediments, especially those near river sources. At Brazil’s northeastern continental margin, the most important submarine canyon is associated with the delta of the São Francisco river. Muddy sediments are predominant in the continental shelf confronting the fluvial outlet and constitute the deltaic clinoform. Due to the small width of the continental shelf and the fact that the clinoform reaches the head of the canyon, a connectivity has been suggested between the coastal zone and the continental slope. In marine environments, foraminifera are widely used as ecological proxies. In deep sea, temporal and spatial distribution of benthic foraminifera are limited by several physical and chemical parameters and environmental changes can be registered through modifications in the structure of their assemblages, which makes these organisms great tools for oceanographic observations and environmental and paleoenvironmental interpretations. C / N and isotopic ratios of carbon (δ13C) and nitrogen (δ15N) have been widely used to clarify the sources and destination of organic matter in the marine environment, as well as to indicate sedimentary dynamics, ocean circulation pattern, paleoclimatic condition and paleoproductivity. The use of these markers is based on the existence of differences between their natural abundances in organic matter from the continent and the marine environment. The objective of the present study is, based on the foraminifera and the C / N and isotopic (δ13C and δ15N) ratios of organic matter, to describe the holocene sedimentary dynamics of the São Francisco submarine canyon, relating it to variations in sea level. For this, 3.38 m of sediment column from a piston core (SFC-1) was analyzed. Granulometric data, C14 dating, amont of CaCO3 and sediment composition were also used. Visual and sedimentary characteristics of the testimony allowed the identification of six sedimentary facies dating to ~ 12,000 years cal. AP to the present, characterized by five foraminifera assemblages significantly different (p <0.05). The organic matter elemental compositions (Corg, Nt and C / Norg) and isotopic (δ13C and δ15N) indicate a strong influence of terrigenous sources for the holocene sedimentation of organic matter, even in periods of high sea level, and the C / N x δ13C and δ15N x δ13C relations associated with local sources have shown that the organic matter deposited within the San Francisco submarine canyon during the postglacial period is dominated by terrestrial sources derived from the São Francisco River. The foraminifera species distribution and the C / Norg ratios indicate a greater fluvial influence in sedimentary deposition up to about 8,500 years AP, the main turbiditic deposits, and that after this period, the main transport mechanisms of continental material to the interior of the Canyon are the mass movements and the reworking of terrigenous sediments deposited on a continental shelf that form a deltaic clinoform.
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Paleoecologia de foraminíferos bentônicos do holoceno superior da baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Benthic foraminiferal paleoecology of upper holocene of Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Karina Jennings da Silva 15 March 2006 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação desenvolve-se a partir de análises da microfauna de foraminíferos bentônicos dos sedimentos holocênicos da Baía de Sepetiba e do Manguezal de Guaratiba. A Baía de Sepetiba é um corpo de água semi- confinado, que é parte integrante do complexo Costeiro Guaratiba-Sepetiba no sudoeste do Rio de Janeiro. Para a realização do trabalho foram utilizados seis testemunhos da área do manguezal de Guaratiba e cinco da parte interna da Baía de Sepetiba. Foram classificados 108 espécies de foraminíferos bentônicos, 70 da Ordem ROTALIIDA, 28 da Ordem TEXTULARIIDA e 10 da Ordem MILIOLIDA. A distribuição dos foraminíferos no testemunho BS-02 mostra um aumento quali-quantitativo em direção ao topo, enquanto que o BS-03 mostra uma diminuição. De acordo com o Índice de Diversidade de Fisher, os dois testemunhos evidenciam um domínio de ambiente de salinidade normal para a baía. A presença de espécies características de águas frias no testemunho BS-02 indicam existir entrada de correntes frias na baía, bem como uma fauna de transição, decorrente do fluxo de correntes oceânicas trazer espécies de diferentes províncias geográficas para dentro desta. O testemunho BS-03, possivelmente marca dois eventos, um transgressivo de menor magnitude e um regressivo, que segue até os dias atuais. / This work was developed from analysis of benthic foraminifera associations encountered in Sepetiba Bay and Guaratiba Mangrove holocenic sediments. Sepetiba Bay is a semi-confined body of water, that is a part of Sepetiba- Guaratiba Coastal complex at Rio de Janeiro southwest. It has been used six cores from Guaratiba Mangrove and five cores from Sepetiba Bay. It has been identified 108 species of benthic foraminifera, 70 of ROTALIIDA Order, 28 of TEXTULARIIDA Order and 10 of MILIOLIDA Order. The distribution of specimens in core BS-02 increases the number of species as well as number of individuals upwards, while in core BS-03 decreases. Agreed Fisher Index, the two cores display existence of a normal salinity environment for Sepetiba Bay during the Holocene. The occurrence of characteristics species from cold water in core BS-02 point out an influence of cold currents in bay as well as a transition fauna function of ocean currents that bring species from different geographical provinces. Core BS-03 possibly high-lights two sea-level events, a transgressive event of minor order and a regressive event that happens until today.
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Foraminíferos como indicadores paleoecológicos do Holoceno no Manguezal de Guaratiba, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Foraminifera as paleoecological indicators of Holocene in Guaratiba Mangrove, Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Anita Fernandes Souza Pinto 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro / Mangroves are estuarine ecosystems, representing the transition between continental and marine environments, and having their training related to fluctuations in sea level during the Quaternary. In Guaratiba Mangrove, several studies about changes in sea level, more precisely in the Holocene, have been conducted under sedimentological, geochemical, palynological and micropaleontological approaches. Among the micropaleontological studies, need to be highlight those using benthic foraminifera, micro-organisms widely used as paleoenvironmental and paleoecological indicators of Holocene. In the present study was collected through a Russian Peat Borer, a core (T1) in Guaratiba Mangrove, which was analyzed for abiotic parameters such as particle size distribution, organic matter (OM), carbonate, total organic carbon (TOC) and sulfur (S), and biotic ones, such as fauna of benthic foraminifera. Ecological indices and cluster analysis were also used, allowed to establish four faunal associations (I, II, III and IV), as well as the environmental factors that most influenced the distribution of fauna. The correlation with foraminiferal assemblages of other cores dated by Carbon 14 (C14), as well as other works that deal with the of Sepetiba Bay evolution, allowed the establishment of three cycles of emersion-submersion, divided on five phases: 1) Transgressive Phase: level of mollusks shells concentration in lagoon deposits, formed by fine sediments without foraminifera, probably occurred latter than a regression; 2) Transgressive Phase: formation of a bay, with the exclusive presence of species of calcareous foraminifera (Association III) with higher richness and decrease in TOC values; occurred about 3,800 years BP; 3) Transgressive Phase: period of submersion, presence of typically estuarine foraminifera species (Association IV), between 3,500 years BP and 2,700 years BP; 4)Transgressive Phase: characterized by alternating between the formation of shallow bays and marine lagoons (higher levels of richness in the faunal associations), lower values of OM and TOC and increase in the proportion of fine sediments; event started about 2,700 years BP; and 5) Regressive Phase: agglutinate foraminifera fauna, resistant to conditions of salinity and acidity characteristics of confined environments such as mangroves, besides the increase in sand content, showing the final stages of Sepetiba Bay by the Marambaia Restinga; event started around 2,400 years BP, extending to the present. The results show the importance of the correlation between lateral cores for the paleoenvironmental interpretation in Sepetiba Bay, beyond the identification of transgression and regression stages that became closer to the curve of sea level variation proposed by Suguio et al. (1985) for the State of Rio de Janeiro coast
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Ecologia e paleoecologia de foraminíferos do holoceno na Baia de Guanabara, RJ / Ecology and paleoecology of the holoceno foraminifera in Guanabara Bay, RJ

Iara Martins Matos Moreira Clemente 23 March 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo contribuir com as informações ecológicas e paleoecológicas geradas para a Baía de Guanabara com base na distribuição das assembléias de foraminíferos bentônicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de três perfis distribuídos pela baía e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado próximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gêneros e 52 espécies das quais as espécies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constância. Espécies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estações indicando uma boa eficiência no transporte das correntes de fundo para dentro da baía. Das estações superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador não continham testas de foraminíferos, possivelmente como resultado da acidificação do sedimento causado pelo derrame de óleo ocorrido em 2000. O índice de confinamento associado às análises de agrupamento e ao DCA indicaram a presença de três setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatipú e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo pode se classificado como um ambiente de estuário inferior ou baía com grande influência marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo e fundo da baía como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 datações indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As datações também mostraram que nos últimos anos a taxa de sedimentação aumentou muito podendo estar relacionada com o período de colonização européia. Foram encontradas 18 gêneros e 30 espécies de foraminíferos das quais a espécie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padrão de distribuição dessas espécies ocorreu com a maior abundância de B. elegantissima nas porções mais inferiores do testemunho e uma abundância maior de A. tepida nas porções mais superiores. Os índices de confinamento junto com as análises de agrupamento e com as curvas de isótopos mostraram que houve poucas oscilações no aporte de água marinha naquela região. As análises dos isótopos de C13 e C14 e O16 e O18 não seguiram um padrão inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As análises de agrupamentos indicaram que nos últimos 5180 anos BP a baía não sofreu grandes variações ambientais, ou seja, a região oeste da baía mesmo apresentando alterações ao longo dos anos não foi suficiente para modificar as características de confinamento. As análises nos padrões de distribuição das assembléias de foraminíferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterização ambiental e paleoambiental da Baía de Guanabara. / This study aimed to contribute with ecological and paleoecological informations generated in the Guanabara Bay based on the distribution of benthic foraminifera assemblages. In this study were collected 30 samples of surface sediments along three transect distributed in the bay and one core of 6 m length extracted near to Ilha do Governador. In the surface samples were identified 30 genera and 52 species which the most constant species were Ammonia tepida e Bolivina translucens exhibit the major constancy. Marine species were identified in several stations indicating good efficiency of tidal landward transport. In the surface stations analyzed, 10 located around Ilha do Governador doesn`t contain foraminifera tests, perhaps as a result of sediment acidification caused by oil spill occurred at year 2000. The confinement index associated to cluster analysis and DCA indicated the presence of three influenced environmental sectors by COT and grain size. The first section between Copacabana Itaipú and Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem was the marine environment, the second section between Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem and Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast can be classified like a inferior estuarine environment or bay with great marine influence and a third section between Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast and the inner of the bay as the most confined environment. In the core were done 7 dating indicating an age approximately 518040 years BP. The dating also reveal that in the last years the sedimentation rate increase and could be related with the European colonization period. Were found 18 genera and 30 species of foraminifera which the most constant specie was Ammonia tepida followed by Buliminella elegantissima. The distribution pattern of this species occurred with higher abundance of B. elegantissima in most inferior portions from the core and major abundance of A. tepida in most superior portions. The confinement index combined with cluster analysis and isotopes curves showed that was a few oscillations in the input of marine water in that region. Isotope analysis of C13/C14 and O16/O18 doens`t followed usual inverse pattern in other studies, possibly influenced by the proximity with the coast. The cluster analysis indicated that in the last 5180 years BP the bay didn`t suffer large environmental variations, that means the west region of the bay even presenting modification through the years it was not sufficient to modify the characteristics of the confinement. Analysis in the distribution pattern of foraminiferal assemblages demonstrated to be efficient tools to the environmental and paleoenvironmental characterization of Guanabara Bay.
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Distribuição espacial dos foraminíferos no perfil transversal ao manguezal da margem da baía de Sepetiba-RJ: habitat e paleoambiente / Spatial distribution of foraminifera in cross-section of the mangrove fringes of the Sepetiba bay-RJ: habitat and paleoenvironment

Marcelo Di Lello Jordão 30 April 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os foraminíferos de zona entre-marés são amplamente utilizados como na reconstituição paleoambiental holocênica. Entretanto, a despeito dos manguezais, estudos com foraminíferos são relativamente escassos. A estrutura do habitat e seu grau de exposição atuam na distribuição espacial das espécies de zona entre-marés. Em um perfil transversal ao manguezal que margeia a baía de Sepetiba (RJ), foi investigada a influência parâmetros estruturais do habitat e da riqueza na distribuição espacial dos foraminíferos do manguezal. Os parâmetros escolhidos neste estudo foram serapilheira, litologia, matéria orgânica total, microtopografia, zonação botânica, espécies botânicas, altura média das árvores e densidade de árvores. Um testemunho de 144 cm também foi descrito em termos da sua litologia, matéria orgânica total, composição biogênica, incluído foraminíferos. O perfil apresentou textura silte argilosa, matéria orgânica total concentrada por todo manguezal e a serapilheira acumulada principalmente no mangue superior. Os forminíferos (24) ocorreram apenas no manguezal, com predomínio de aglutinantes e presença significativa de formas calcárias. A densidade de testas se concentrou no mangue superior. A. beccarii f. tepida, E. excavatum, A. mexicana, Q. seminulum e T. inflata foram as espécies mais constantes. A diversidade não apresentou variabilidade espacial significativa e foi marcada pela baixa dominância e alta equitabilidade. Notou-se diferença significativa da riqueza de foraminíferos entre habitats expostos e protegidos. A riqueza específica apresentou moderada correlação com a serapilheira e densidade de árvores. A. mexicana e H. wilberti apresentaram moderada correlação com a riqueza. Q. seminulum apresentou significativa correlação com a matéria orgânica total e altura média das árvores. T. inflata apresentou significativa correlação com a riqueza e serapilheira. Em relação ao testemunho, foi possível identificar três paleoambientes de baía restrita: infralitoral, mesolitoral e supralitoral. O manguezal este presente entre o nível 124 62 cm e a planície hipersalina a partir do nível 24 cm. / Intertidal foraminifera are widely used for reconstructing the Holocene environmental. However, despite the mangroves, studies of foraminifera are relatively scarce. The structure of the habitat and its degree of exposure acts in the spatial distribution of intertidal species. In a profile across the mangrove which borders the Bay of Sepetiba (RJ), was investigated the influence of habitat and structural parameters in spatial distribution of foraminifera in the mangrove. The parameters chosen in this study were litter, lithology, total organic matter, topography, botanical zones, botanical species, average tree height and density of trees. A core (144 cm) was also descript in terms of its lithology, total organic matter, biogenic composition, including foraminifera. The profile presented clayey silt texture, total organic matter concentrated around mangrove and litter accumulated mainly in mangrove higher. The foraminifera (24) occurred only in the mangrove, dominated by the agglutinanted species, but with significant presence of calcareous species. The density of tests concentrated in mangrove higher. A. beccarii f. tepida, E. excavatum, A. mexicana, Q. seminulum and T. inflata were more constant. The diversity showed no significant spatial variability, and was marked by low dominance and high evenness. There was a significant difference of the species richness between exposed and protected habitats. The species richness showed moderate correlation with litter and density of trees. A. mexicana and H. wilberti showed moderate correlation with species richness. Q. seminulum showed significant correlation with total organic matter and average height of the trees. T. inflata showed significant correlation with the richness and the litter. In the core, it was possible to identify three paleoenvironments of confined bay: infralitoral, mesolitoral and supralitoral. The mangrove occurred between the level 124cm and 62 cm, and hipersaline flat from the level 24 cm.

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