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A tradução na Era Vargas de 1930 a 1940. O Tarzan brasileiro de Manuel Bandeira, Monteiro Lobato e Godofredo Rangel / Translation under the dictatorial regime from 1930 to 1940. The brazilian Tarzan by Manuel Bandeira, Monteiro Lobato and Godofredo Rangel

Celia Luiza Andrade Prado 25 March 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo estabelecer o nexo entre a tradução do romance de aventura e o seu contexto, transcendendo o texto e seu valor estético. A tradução envolve uma relação dinâmica entre várias instâncias de práticas culturais. Tais relações demonstram que as obras não acontecem em um vazio e não se pode dissociá-las de seu contexto de produção e recepção. A adoção de obras de literatura de entretenimento como corpus deste estudo, concorda com a abertura às novas temáticas adotadas pela história cultural e revela seu valor para o enriquecimento do discurso historiográfico. Partindo da hipótese de que na prosa as condições de recepção e o momento histórico são fatores decisivos no resultado da tradução e do pressuposto que o gênero literário, além da questão da língua, restringe o caráter autoral e criativo da atividade, o estudo analisou três traduções da série Tarzan, publicadas pela Companhia Editora Nacional na primeira década de 1930: O tesouro de Tarzan, por Manuel Bandeira, Tarzan, o terrível, por Monteiro Lobato e Tarzan, o rei da jângal, por Godofredo Rangel. A partir desse cotejamento se organiza a discussão sobre como o tradutor negocia as condicionantes impostas pelo gênero e pelo contexto e até que ponto a \"voz\" dos tradutores se manifesta, tendo como arcabouço teórico a história cultural e os estudos da tradução com base, principalmente, a teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar e a abordagem descritivista da tradução de Gideon Toury, e ainda as discussões de Mona Baker e Theo Hermans sobre a presença do tradutor no texto, buscando suporte também nos paratextos e na palavra dos agentes envolvidos no processo de produção e divulgação do livro a fim de se construir um contínuo entre a tradução e o entorno. / The aim of this work is to establish the link between adventure novel translation, in the 1930s, and its production context, going beyond the text and its aesthetic value. Translations involve a dynamic relationship between several frameworks of cultural practices. These relationships show that the works do not take place in a vacuum, and cannot be dissociated from their production and reception contexts. The use of entertaining literature to make the corpus of this study is in accordance to the acceptance of new themes by cultural history and shows its value in the enrichment of historiographical discourse. Starting from the hypothesis that, in prose, reception conditions, and the historical moment are more decisive factors to the resulting translation, and the literary genre imposes constraints that tend to limit the copyright and creative character of the activity, this study analyzed three translations of the Tarzan series, published by Companhia Editora Nacional, during the first decade of 1930: O tesouro de Tarzan, translated by Manuel Bandeira, Tarzan, o terrível, by Monteiro Lobato and Tarzan, o rei da jângal, by Godofredo Rangel. The comparison of these works heads the discussion about how the translator negotiates the constraints imposed by the genre, and by the context, and to what extent the voice of the translators is heard. Cultural history and translations studies, primarily, the polysystem theory of Itamar Even-Zohar and the descriptive approach to translation of Gideon Toury, in addition to discussions on the presence of a translators voice proposed by Mona Baker and Theo Hermans, make up the theoretical framework of this study. The strategies and resources used in the selected translations supported in paratexts and in the word of the agents involved in the production and promotion processes of the book, is considered in order to build a continuum between these translations and their environment.
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A tradução na Era Vargas de 1930 a 1940. O Tarzan brasileiro de Manuel Bandeira, Monteiro Lobato e Godofredo Rangel / Translation under the dictatorial regime from 1930 to 1940. The brazilian Tarzan by Manuel Bandeira, Monteiro Lobato and Godofredo Rangel

Prado, Celia Luiza Andrade 25 March 2015 (has links)
Este trabalho tem como objetivo estabelecer o nexo entre a tradução do romance de aventura e o seu contexto, transcendendo o texto e seu valor estético. A tradução envolve uma relação dinâmica entre várias instâncias de práticas culturais. Tais relações demonstram que as obras não acontecem em um vazio e não se pode dissociá-las de seu contexto de produção e recepção. A adoção de obras de literatura de entretenimento como corpus deste estudo, concorda com a abertura às novas temáticas adotadas pela história cultural e revela seu valor para o enriquecimento do discurso historiográfico. Partindo da hipótese de que na prosa as condições de recepção e o momento histórico são fatores decisivos no resultado da tradução e do pressuposto que o gênero literário, além da questão da língua, restringe o caráter autoral e criativo da atividade, o estudo analisou três traduções da série Tarzan, publicadas pela Companhia Editora Nacional na primeira década de 1930: O tesouro de Tarzan, por Manuel Bandeira, Tarzan, o terrível, por Monteiro Lobato e Tarzan, o rei da jângal, por Godofredo Rangel. A partir desse cotejamento se organiza a discussão sobre como o tradutor negocia as condicionantes impostas pelo gênero e pelo contexto e até que ponto a \"voz\" dos tradutores se manifesta, tendo como arcabouço teórico a história cultural e os estudos da tradução com base, principalmente, a teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar e a abordagem descritivista da tradução de Gideon Toury, e ainda as discussões de Mona Baker e Theo Hermans sobre a presença do tradutor no texto, buscando suporte também nos paratextos e na palavra dos agentes envolvidos no processo de produção e divulgação do livro a fim de se construir um contínuo entre a tradução e o entorno. / The aim of this work is to establish the link between adventure novel translation, in the 1930s, and its production context, going beyond the text and its aesthetic value. Translations involve a dynamic relationship between several frameworks of cultural practices. These relationships show that the works do not take place in a vacuum, and cannot be dissociated from their production and reception contexts. The use of entertaining literature to make the corpus of this study is in accordance to the acceptance of new themes by cultural history and shows its value in the enrichment of historiographical discourse. Starting from the hypothesis that, in prose, reception conditions, and the historical moment are more decisive factors to the resulting translation, and the literary genre imposes constraints that tend to limit the copyright and creative character of the activity, this study analyzed three translations of the Tarzan series, published by Companhia Editora Nacional, during the first decade of 1930: O tesouro de Tarzan, translated by Manuel Bandeira, Tarzan, o terrível, by Monteiro Lobato and Tarzan, o rei da jângal, by Godofredo Rangel. The comparison of these works heads the discussion about how the translator negotiates the constraints imposed by the genre, and by the context, and to what extent the voice of the translators is heard. Cultural history and translations studies, primarily, the polysystem theory of Itamar Even-Zohar and the descriptive approach to translation of Gideon Toury, in addition to discussions on the presence of a translators voice proposed by Mona Baker and Theo Hermans, make up the theoretical framework of this study. The strategies and resources used in the selected translations supported in paratexts and in the word of the agents involved in the production and promotion processes of the book, is considered in order to build a continuum between these translations and their environment.
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A revista no Brasil, o século XIX / The magazine in Brazil, 19th century

Costa, Carlos Roberto da 10 December 2007 (has links)
Este estudo investiga e analisa as publicações periódicas brasileiras criadas no século XIX e realiza um resgate histórico e panorâmico da trajetória da criação jornalística em revistas, do nascimento da imprensa no país até a virada para o século XX. Elaborado como uma grande reportagem, o trabalho acompanha o desenvolvimento histórico das revistas no século em que trilhamos os primeiros passos de vida independente e busca entender o processo de formação do público leitor e o papel que o jornalismo e em particular as revistas desempenhou na discussão dos caminhos que o país queria trilhar. Em sete capítulos, a pesquisa se detém em alguns periódicos que foram marcos no aprimoramento de redatores, impressores, caricaturistas, diagramadores. As primeiras revistas, saídas da Impressão Régia, criada em 1808; a chegada dos impressores contratados fora ou que vinham para o Brasil fazer a América; os primeiros desenhistas e ilustradores; a entrada das mulheres nas redações; a contribuição dos livreiros; o auge das semanais ilustradas no período de estabilidade do Segundo Império e a discussão e os debates promovidos por elas em torno da desgastante Guerra do Paraguai, da libertação dos escravos ou do final do Império e da implantação da República, são os conteúdos desses capítulos que contam a trajetória das revistas brasileiras no século XIX. / This study investigates and analyzes the Brazilian regular publications founded in the 19th century and recovers the historic and panoramic course of the journalistic creation in the magazines of the 19th century, from the birth of the press in the country to the turn of the 20th century. Elaborated as a great news report, this study follows the historical development of the magazines in the century in which we tracked the first steps of our independence, and tries to understand the process of making up the reading public, as well as the role that journalism especially the magazines has played in the discussion of the paths the country intended to trail. In seven chapters, the research dwells on some publications which were landmarks for the improvement of writers, pressmen, cartoonists, designers. The first magazines, published by Impressão Régia (name of the Brazilian official printing house), founded in 1808, the arrival of the pressmen hired overseas or coming to Brazil with the aim of making up America; the first draftsmen and illustrators; the admission of women in newsrooms; the contribution of booksellers; the pinnacle of the illustrated weekly magazines in the steady period of the Second Empire in Brazil in addition to the discussion and debates promoted by them on the outwearing Paraguay War, on the freedom of slaves or on the end of the Empire, as well as the implementation of the Republic, constitute the contents of the chapters giving an account of the development of Brazilian magazines in the 19th century.
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A revista no Brasil, o século XIX / The magazine in Brazil, 19th century

Carlos Roberto da Costa 10 December 2007 (has links)
Este estudo investiga e analisa as publicações periódicas brasileiras criadas no século XIX e realiza um resgate histórico e panorâmico da trajetória da criação jornalística em revistas, do nascimento da imprensa no país até a virada para o século XX. Elaborado como uma grande reportagem, o trabalho acompanha o desenvolvimento histórico das revistas no século em que trilhamos os primeiros passos de vida independente e busca entender o processo de formação do público leitor e o papel que o jornalismo e em particular as revistas desempenhou na discussão dos caminhos que o país queria trilhar. Em sete capítulos, a pesquisa se detém em alguns periódicos que foram marcos no aprimoramento de redatores, impressores, caricaturistas, diagramadores. As primeiras revistas, saídas da Impressão Régia, criada em 1808; a chegada dos impressores contratados fora ou que vinham para o Brasil fazer a América; os primeiros desenhistas e ilustradores; a entrada das mulheres nas redações; a contribuição dos livreiros; o auge das semanais ilustradas no período de estabilidade do Segundo Império e a discussão e os debates promovidos por elas em torno da desgastante Guerra do Paraguai, da libertação dos escravos ou do final do Império e da implantação da República, são os conteúdos desses capítulos que contam a trajetória das revistas brasileiras no século XIX. / This study investigates and analyzes the Brazilian regular publications founded in the 19th century and recovers the historic and panoramic course of the journalistic creation in the magazines of the 19th century, from the birth of the press in the country to the turn of the 20th century. Elaborated as a great news report, this study follows the historical development of the magazines in the century in which we tracked the first steps of our independence, and tries to understand the process of making up the reading public, as well as the role that journalism especially the magazines has played in the discussion of the paths the country intended to trail. In seven chapters, the research dwells on some publications which were landmarks for the improvement of writers, pressmen, cartoonists, designers. The first magazines, published by Impressão Régia (name of the Brazilian official printing house), founded in 1808, the arrival of the pressmen hired overseas or coming to Brazil with the aim of making up America; the first draftsmen and illustrators; the admission of women in newsrooms; the contribution of booksellers; the pinnacle of the illustrated weekly magazines in the steady period of the Second Empire in Brazil in addition to the discussion and debates promoted by them on the outwearing Paraguay War, on the freedom of slaves or on the end of the Empire, as well as the implementation of the Republic, constitute the contents of the chapters giving an account of the development of Brazilian magazines in the 19th century.

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