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Ameríndios Conectados: As formas comunicativas de habitar e narrar o mundo, de acordo com as imagens dos modernos e dos Krahô / -

Franco, Thiago Cardoso 25 March 2019 (has links)
Esta pesquisa surgiu da problemática de verificar o modo de conexão das paisagens não-ocidentais a partir das formas comunicativas do habitar Krahô. Busquei investigar a conexão de paisagens, em ambientes não-digitais e digitais. A pesquisa não está organizada na relação linear sujeito-objeto. Todos os exercícios de campo envolveram a participação de vários grupos na percepção dos dados e desse modo é uma narrativa reticular. Parto dos pressupostos que os Krahô, em rede digital, se conectam com uma diversidade cosmológica, que escapava das dicotomias impositivas do ocidente. Ao tarefar suas paisagens, os Krahô deixam rastros, que podem ser percebidos. Suas imagens revelam modos distintos de habitar e narrar o mundo. Percebo ainda que os elementos Krahô passam pela transubstanciação sem perder a essência primeira. Os objetivos teóricos buscaram contribuir para a elaboração de uma teoria reticular da comunicação, que compreenda as redes de redes, a partir de uma experiência junto à comunidade Krahô. / This research arose from the problematic of verifying the connection mode of the non- Western landscapes from the communicative forms of inhabiting Krahô. I sought to investigate the connection of landscapes, in non-digital and digital environments. Research is not organized in the linear subject-object relationship. All the field exercises involved the participation of several groups in the perception of the data and in this way it is a reticular narrative. I start from the assumptions that the Krahô, in digital network, connect with a cosmological diversity, that escaped of the tax dichotomies of the West. In performing their landscapes, the Krahô leave traces, which can be perceived. His images reveal different ways of dwelling and narrating the world. I also realize that the Krahô elements undergo transubstantiation without losing the first essence. The theoretical objectives sought to contribute to the elaboration of a network theory of communication, which includes network networks, based on an experience with the Krahô community.
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Ecopoiese e as formas comunicativas do habitar atópico / -

Torres, Julliana Cutolo 06 May 2014 (has links)
A digitalização do território e a sua transformação em fluxos informativos (DI FELICE et al, 2012) resultaram em um outro modo de ser sobre a Terra, de ser-no-mundo contemporâneo, mais particularmente no que o sociólogo Massimo Di Felice (2009) define com o conceito de \"habitar atópico\", desenvolvido a partir da pensamento de Heidegger. Para ele, mais do que residir, o habitar refere-se a um relacionar-se, a um comunicar, caracterizado pelas interações em rede dos diversos coletivos humanos e não-humanos, tecnológicos, territoriais. Assim, mais do que a reprodução digital do território, trata-se de um novo ambiente, um \"metaterritório\", metageográfico e informativo, portanto, dinâmico e manipulável, cujas dimensões são sempre reticulares e indelimitáveis (DI FELICE et al, 2012). É nesse panorama que se pretende esboçar os caminhos para a proposição do conceito de \"ecopoiese\", entendida como uma ecologia que, ao contrário do que o sentido etimológico possa induzir, é do âmbito do atópico e do indizível. Seu oikos não se localiza e seu logos não se explica. Essa ecologia é pós-humanista e assim sendo, o somente humano não a define e nenhuma perspectiva única a reivindica. Nessa ecologia, as interações entre humano, natureza e tecnologia comunicativa assumem um caráter complexo e produzem sempre agenciamentos hibridizantes, divergindo de quanto preconizado pelas interações somente técnicas atribuídas à Internet das Coisas / The digitalization of the territory and its transformation into information flows (DI FELICE et al, 2012) resulted in a further way of being on earth, of being-in the contemporary world, more particularly in what the sociologist Massimo Di Felice (2009) defines with the concept of \"atopic inhabit\", developed from the thought of Heidegger. For him, rather than reside, dwelling refers to a relate to, to a communicate with, characterized by networked interactions of the human and non-human, technological, territorial collectives. Thus, more than the digital reproduction of the territory, it is a new environment, a \"metaterritory, a \"metageographical\" and informative one, and therefore dynamic and manipulable, whose dimensions are always reticular and unlimited (DI FELICE et al, 2012). It is in this scenario that is intended to outline the ways to propose the concept of \"ecopoiese\", here understood as an ecology that, instead of what the etymological sense may suggest, is the scope of the atopic and unspeakable. Your oikos is not localized and its logos is not explained. This ecology is post-humanist and, therefore, what is only human cannot define it and no single perspective can claim it as theirs. In this ecology, the interactions between human, nature and communication technology play a complex character and always produce hybridized assemblages which are different from merely technical interactions attributed to the Internet of Things
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Ecopoiese e as formas comunicativas do habitar atópico / -

Julliana Cutolo Torres 06 May 2014 (has links)
A digitalização do território e a sua transformação em fluxos informativos (DI FELICE et al, 2012) resultaram em um outro modo de ser sobre a Terra, de ser-no-mundo contemporâneo, mais particularmente no que o sociólogo Massimo Di Felice (2009) define com o conceito de \"habitar atópico\", desenvolvido a partir da pensamento de Heidegger. Para ele, mais do que residir, o habitar refere-se a um relacionar-se, a um comunicar, caracterizado pelas interações em rede dos diversos coletivos humanos e não-humanos, tecnológicos, territoriais. Assim, mais do que a reprodução digital do território, trata-se de um novo ambiente, um \"metaterritório\", metageográfico e informativo, portanto, dinâmico e manipulável, cujas dimensões são sempre reticulares e indelimitáveis (DI FELICE et al, 2012). É nesse panorama que se pretende esboçar os caminhos para a proposição do conceito de \"ecopoiese\", entendida como uma ecologia que, ao contrário do que o sentido etimológico possa induzir, é do âmbito do atópico e do indizível. Seu oikos não se localiza e seu logos não se explica. Essa ecologia é pós-humanista e assim sendo, o somente humano não a define e nenhuma perspectiva única a reivindica. Nessa ecologia, as interações entre humano, natureza e tecnologia comunicativa assumem um caráter complexo e produzem sempre agenciamentos hibridizantes, divergindo de quanto preconizado pelas interações somente técnicas atribuídas à Internet das Coisas / The digitalization of the territory and its transformation into information flows (DI FELICE et al, 2012) resulted in a further way of being on earth, of being-in the contemporary world, more particularly in what the sociologist Massimo Di Felice (2009) defines with the concept of \"atopic inhabit\", developed from the thought of Heidegger. For him, rather than reside, dwelling refers to a relate to, to a communicate with, characterized by networked interactions of the human and non-human, technological, territorial collectives. Thus, more than the digital reproduction of the territory, it is a new environment, a \"metaterritory, a \"metageographical\" and informative one, and therefore dynamic and manipulable, whose dimensions are always reticular and unlimited (DI FELICE et al, 2012). It is in this scenario that is intended to outline the ways to propose the concept of \"ecopoiese\", here understood as an ecology that, instead of what the etymological sense may suggest, is the scope of the atopic and unspeakable. Your oikos is not localized and its logos is not explained. This ecology is post-humanist and, therefore, what is only human cannot define it and no single perspective can claim it as theirs. In this ecology, the interactions between human, nature and communication technology play a complex character and always produce hybridized assemblages which are different from merely technical interactions attributed to the Internet of Things

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