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Tratamento cirurgico da malformação de Chiari do tipo I:importância da abertura do forame de Magendie e ressecção das tonsilasVIDAL, Claudio Henrique Fernandes 13 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-13 / A alta prevalência de malformação da junção crânio-vertebral (JCV) no Nordeste do Brasil é
historicamente associada ao biótipo braquicefálico também comum nessa região. A ectopia tonsilar, marco
anatomopatológico da Malformação de Chiari tipo I (MC I), pode ser entendida no contexto de
uma desproporção vigente entre o continente (crânio) e seu conteúdo (tecido nervoso) resultante
de uma fossa posterior de pequenas dimensões. A forma mais adequada de se tratar a MC I é
um dos tópicos mais controversos da neurocirurgia. O presente estudo se propôs a avaliar duas
técnicas cirúrgicas comumente empregadas no tratamento da MC I. Métodos: Foram avaliados
32 indivíduos, distribuídos em dois grupos. No Grupo 1, 16 pacientes foram submetidos apenas
à descompressão ósteodural da JCV, sem manipulação da membrana aracnoide. No Grupo 2,
16 pacientes foram submetidos à: descompressão ósteodural associada à abertura e dissecção
da membrana aracnoide, e redução das tonsilas por termocoagulação e/ou aspiração. A
comparação entre os grupos se fundamentou na avaliação de parâmetros clínicos e de Cine
Ressonância Magnética do fluxo liquórico, nos períodos que antecederam e sucederam o ato
cirúrgico. Resultados: Ambas as técnicas foram equivalentes (p>0,05) em proporcionar
melhoria neurológica dos pacientes no período pós-operatório, porém o Grupo 2 cursou com
mais complicações pós-operatórias, sendo o risco relativo de 2,45 (I.C.-1,55 a 3,86) para
eventos adversos. No que tange à restauração do fluxo liquórico pela JCV no período pósoperatório,
a quantidade de LCR que passa pela JCV do Grupo 1 foi maior que no Grupo 2
(p<0,05). Conclusão: A descompressão ósteodural da JCV sem manipulação da aracnoide é a
forma mais adequada de tratamento da MC I entre as duas técnicas analisadas / Abnormalities of the craniovertebral junction (CVJ) are highly prevalent in
Northeast of Brazil, where it is linked to braquicefalic biotype, also common in this region. The
ectopic tonsils are the main anatomopathological feature of the type 1 Chiari Malformation
(CM 1) and derived from a small posterior fossa. The best way to treat the CM 1 is one of the
most controversial topics in the neurosurgical field. The present study evaluated the two most
applied techniques to treat CM 1, by means of clinical and radiological parameters. Methods:
A total of 32 patients were evaluated. They were divided in two groups: Group 1 had 16 patients
that were submitted to cranio-dural decompression of the CVJ; Group 2 also had 16 patients
and in addition to cranio-dural decompression of the CVJ, they also had intra-arachnoid
manipulation, including tonsils reductions. These groups were analyzed and compared in terms
of neurological exam and cerebrospinal fluid flow imaging by using phase-contrast magnetic
resonance technique, in two different times: pre and postoperative periods. Results: Both
techniques were equivalents in terms of neurological improvement of the patients (p>0,05), but
the Group 2 had more surgical complications, with relative risk for this kind of event, of 2,5.
Whatever the cerebrospinal fluid flow at CVJ, the patients of the Group 1 achieved greater
amount of flow than the Group 2 (p<0,05) in the postoperative period. Conclusion: The
exclusive cranio-dural decompression of the CVJ for treatment of CM 1 had better general
results when compared to the addition of intra-arachnoid manipulation to the procedure.
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Ultrassonografia intraoperatória para avaliação da necessidade de duroplastia no tratamento cirúrgico de doentes com malformação de Chiari tipo I / Intra operative ultrasonography for evaluation of the need of duroplasty in surgery for Chiari I malformationBrock, Roger Schmidt 03 April 2017 (has links)
Objetivos: Malformação de Chiari do tipo I (MC-I) é a principal doença malformativa congênita da junção craniovertebral, manifestando-se com ampla variedade de sinais e sintomas neurológicos. A melhor técnica cirúrgica a ser empregada no tratamento dos pacientes com malformação de Chiari do tipo I é ainda controversa. A descompressão das estruturas da fossa craniana posterior com plástica de ampliação dural é considerada procedimento padrão. Embora efetiva e de baixa morbidade, a craniectomia occipital isolada, sem abertura e ampliação dural, implica maior taxa de recidiva dos sintomas. Métodos que selecionam os pacientes quanto a necessidade da duroplastia não foram estabelecidos. O presente trabalho avalia a eficácia da mensuração intraoperatória da velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano através da ultrassonografia (USG) na seleção da técnica cirúrgica a ser utilizada. Métodos: Foram analisados de forma prospectiva 49 pacientes submetidos à cirurgia para MC-I. A indicação de craniectomia da fossa posterior associada ou não à plástica de ampliação da dura-máter baseou-se na velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano, mensurada pela ultrassonografia intraoperatória. Dor cervical, cefaleia e qualidade de vida foram avaliadas antes e após o tratamento cirúrgico. Resultados: Dos 49 pacientes incluídos, 36 pacientes (73%) apresentavam fluxo do líquido cefalorraquidiano superior a 3 cm/s e não foram submetidos a duroplastia ampliadora. Nos 13 (27%) pacientes com fluxo inicial inferior a 3 cm/s, indicou-se craniectomia occipital com duroplastia de ampliação. Não houve diferença significativa entre os dois grupos com relação aos parâmetros estudados. Conclusão: A ultrassonografia intraoperatória com avaliação da dinâmica e velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano da junção craniovertebral auxilia a indicação de duroplastia durante descompressão da fossa craniana posterior em pacientes adultos com MC-I / Objectives: Chiari malformation Type I (CM-I) is the main congenital malformation disease of the craniovertebral junction, and may be responsible for a variety of neurological symptoms. The ideal surgical technique used to treat patients with CM-I is still controversial. Invasive procedures that enters CSF space and are associated with dural repair, are considered the gold standard. Although effective and less morbidity, isolated bone decompression without dural opening, implies greater recurrence of symptoms. Objective parameters to select patients, who need or not to have a duroplasty performed, have not been established. Our study evaluates the efficacy of intra-operative CSF flow measurement through the use of ultrasonography (USG) as a determining parameter in the selection of these patients. Methods: We analyzed prospectively 49 posterior fossa surgeries for patients with CM-I. Patients underwent decompressive surgery with or without opening of the dura mater after conducting USG intra-operatively with measured flow rate, being adopted 3cm/s flow rate as a determining value. The quality of life before and after surgery and the improvement of neck pain and headache were the parameters evaluated. Results: Of the 49 patients enrolled, 36 patients (73%) had adequate CSF flow above 3 cm / s and have not undergone duroplasty. In 13 (27%) patients with initial flow < 3 cm / s an opening in dura mater was performed together with duroplasty. There was no significant difference between the two groups regarding the parameters studied. Conclusion: Intraoperative ultrasound with measurement of CSF flow, having a flow of 3 cm / s as cut-off, allows the proper selection of patients with CM-I that can have a less invasive surgery with bone decompression without duroplasty
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Ultrassonografia intraoperatória para avaliação da necessidade de duroplastia no tratamento cirúrgico de doentes com malformação de Chiari tipo I / Intra operative ultrasonography for evaluation of the need of duroplasty in surgery for Chiari I malformationRoger Schmidt Brock 03 April 2017 (has links)
Objetivos: Malformação de Chiari do tipo I (MC-I) é a principal doença malformativa congênita da junção craniovertebral, manifestando-se com ampla variedade de sinais e sintomas neurológicos. A melhor técnica cirúrgica a ser empregada no tratamento dos pacientes com malformação de Chiari do tipo I é ainda controversa. A descompressão das estruturas da fossa craniana posterior com plástica de ampliação dural é considerada procedimento padrão. Embora efetiva e de baixa morbidade, a craniectomia occipital isolada, sem abertura e ampliação dural, implica maior taxa de recidiva dos sintomas. Métodos que selecionam os pacientes quanto a necessidade da duroplastia não foram estabelecidos. O presente trabalho avalia a eficácia da mensuração intraoperatória da velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano através da ultrassonografia (USG) na seleção da técnica cirúrgica a ser utilizada. Métodos: Foram analisados de forma prospectiva 49 pacientes submetidos à cirurgia para MC-I. A indicação de craniectomia da fossa posterior associada ou não à plástica de ampliação da dura-máter baseou-se na velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano, mensurada pela ultrassonografia intraoperatória. Dor cervical, cefaleia e qualidade de vida foram avaliadas antes e após o tratamento cirúrgico. Resultados: Dos 49 pacientes incluídos, 36 pacientes (73%) apresentavam fluxo do líquido cefalorraquidiano superior a 3 cm/s e não foram submetidos a duroplastia ampliadora. Nos 13 (27%) pacientes com fluxo inicial inferior a 3 cm/s, indicou-se craniectomia occipital com duroplastia de ampliação. Não houve diferença significativa entre os dois grupos com relação aos parâmetros estudados. Conclusão: A ultrassonografia intraoperatória com avaliação da dinâmica e velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano da junção craniovertebral auxilia a indicação de duroplastia durante descompressão da fossa craniana posterior em pacientes adultos com MC-I / Objectives: Chiari malformation Type I (CM-I) is the main congenital malformation disease of the craniovertebral junction, and may be responsible for a variety of neurological symptoms. The ideal surgical technique used to treat patients with CM-I is still controversial. Invasive procedures that enters CSF space and are associated with dural repair, are considered the gold standard. Although effective and less morbidity, isolated bone decompression without dural opening, implies greater recurrence of symptoms. Objective parameters to select patients, who need or not to have a duroplasty performed, have not been established. Our study evaluates the efficacy of intra-operative CSF flow measurement through the use of ultrasonography (USG) as a determining parameter in the selection of these patients. Methods: We analyzed prospectively 49 posterior fossa surgeries for patients with CM-I. Patients underwent decompressive surgery with or without opening of the dura mater after conducting USG intra-operatively with measured flow rate, being adopted 3cm/s flow rate as a determining value. The quality of life before and after surgery and the improvement of neck pain and headache were the parameters evaluated. Results: Of the 49 patients enrolled, 36 patients (73%) had adequate CSF flow above 3 cm / s and have not undergone duroplasty. In 13 (27%) patients with initial flow < 3 cm / s an opening in dura mater was performed together with duroplasty. There was no significant difference between the two groups regarding the parameters studied. Conclusion: Intraoperative ultrasound with measurement of CSF flow, having a flow of 3 cm / s as cut-off, allows the proper selection of patients with CM-I that can have a less invasive surgery with bone decompression without duroplasty
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