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Fatores predisponentes para infecção em pacientes portadores de fraturas expostas e criação de escoreLima, Lucynara Gomes January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Os principais objetivos do tratamento ortopédico das fraturas expostas são a prevenção de infecção, estabilização da lesão óssea e restauração da função do membro. A prevenção da infecção, entretanto, representa a principal medida para que os outros objetivos possam ser alcançados. Objetivo. Identificar os fatores de risco associados à infecção em pacientes acometidos por fraturas expostas, utilizando a força de associação destes fatores para propor um escore que possibilite a estratificação do risco no atendimento inicial. Pacientes e Métodos. Uma análise retrospectiva foi realizada. O estudo incluiu todos os pacientes que foram submetidos ao tratamento da fratura aberta no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Salvador, Bahia, Brasil, de março a dezembro de 2009. Foram excluídos do estudo pacientes com fratura exposta do esqueleto axial (face, crânio, tórax), crianças abaixo de 8 anos e os que não permaneceram na unidade hospitalar por, no mínimo, um dia após o procedimento inicial, seja por óbito ou por transferência. Também foram excluídos pacientes com prontuário sem as informações buscadas no estudo. Os dados clínicos e demográficos foram coletados e os resultados foram divididos em dois grupos: pacientes com e sem infecção. Os dois grupos foram avaliados em busca de fatores associados que podem levar à infecção. Resultados. Foram estudados 122 pacientes. A taxa geral de infecção foi de 25,4%. Os pacientes oriundos do interior estavam mais predispostos a desenvolver infecção (61,3%), bem como aqueles com tempo de exposição superior a 24 horas (média de 30,3 h, p = 0,007). Fraturas classificadas como Gustillo III tiveram uma maior chance de infecção (74,2%, p = 0,042), principalmente a IIIB (41,9%). Fraturas classificadas como Tscherne II e III tiveram uma maior chance de infecção (48,4% e 25,8%, p = 0,001). Conclusões. Foi possível identificar que o tempo de exposição, a classificação da fratura segundo Gustillo e a classificação de lesões segundo Tscherne estão associados ao desfecho infecção em fraturas expostas. Também foi possível criar um escore de risco para predizer infecção nesse tipo de fratura (ERI), que pode ser utilizado no atendimento inicial do paciente, com sensibilidade de 0,840, especificidade de 0,544, ponto de corte de 6,5 e área sobre a curva de 0,709 (p = 0,002).
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Atividade antiinflamatÃria, cicatrizante e antimicrobiana do extrato aquoso de aroeirado-SertÃo a 20% (myracrodruon urundeuva fr. All.) Aplicado em fraturas expostas induzidas em mandÃbula de coelho / Anti-inflammatory, healing and antimicrobial activities of the aqueous extract of the aroeira-do-sertÃo at 20% (myracrodruon urundeuva fr.all.) applied to induced exposed fractures in rabbit jawsManoel de Jesus Rodrigues de Mello 06 September 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O controle da cicatrizaÃÃo Ãssea tem grande importÃncia na traumatologia, visto que
os princÃpios que norteiam esta Ãrea sÃo a limpeza da ferida, reduÃÃes precoces
com fixaÃÃo do foco da fratura, assegurando viabilidade circulatÃria local, prevenindo
a infecÃÃo, principalmente nas fraturas expostas. A aroeira-do-sertÃo (Myracroduon
urundeuva Fr. All), Ãrvore da famÃlia AnacardiÃcea, Ã conhecida pelo seu uso
popular com atividades antiinflamatÃrias e cicatrizantes, surgindo como alternativa
terapÃutica. Diante dessas qualidades, foram analisadas suas atividades, utilizando
um modelo experimental em fraturas expostas induzidas em mandÃbula de coelhos.
Foram utilizados trinta coelhos, brancos, da raÃa Nova ZelÃndia, machos, com peso
variando entre 1700 a 2100g, distribuÃdos em dois grupos de quinze animais. Os
coelhos foram submetidos a tratamento cirÃrgico, sob anestesia geral, para
realizaÃÃo de fratura do corpo mandibular direito, ficando exposta para cavidade
bucal por um perÃodo de quatro horas. Em todos os animais foi realizada a coleta do
material do foco de fratura para anÃlise microbiolÃgica. Os animais foram
distribuÃdos ao acaso, conforme o tratamento proposto: no grupo I, foram utilizados
300ml da soluÃÃo de extrato aquoso de aroeira a 20% para irrigaÃÃo do foco de
fratura, durante 5 minutos. No grupo II, foi utilizado soro fisiolÃgico a 0,9%, no
mesmo volume e no mesmo tempo do grupo I, para irrigaÃÃo do foco de fratura. Em
todos os animais foi realizada a reduÃÃo da fratura com fixaÃÃo interna rÃgida,
utilizando miniplacas de titÃnio do sistema 1,5mm. Foram realizados controles
radiogrÃficos do pÃs-operatÃrio dos 7, 14 e 30 dias para anÃlise da consolidaÃÃo da
fratura. Os grupos foram redistribuÃdos em subgrupos conforme o dia de eutanÃsia
em SG7, SG14 e SG30 onde foi realizada a remoÃÃo do bloco Ãsseo da regiÃo
operada para anÃlise histolÃgica pelo mÃtodo de coloraÃÃo do TricrÃmico de
Masson. Os animais foram analisados do ponto de vista clÃnico, radiolÃgico e
histolÃgico. Na anÃlise clÃnica, foi verificado o aspecto da ferida cirÃrgica. O grupo I
(aroeira) mostrou resultado pouco significante na cicatrizaÃÃo da ferida, quando
comparado com o grupo II. No aspecto radiolÃgico, o grupo tratado com aroeira nÃo
apresentou efeitos significativos quanto à consolidaÃÃo. Do ponto de vista
histolÃgico, houve uma reduÃÃo da concentraÃÃo de bactÃrias no foco da fratura no
grupo tratado com aroeira. O extrato aquoso de aroeira a 20% nÃo tem efeito
significativo na consolidaÃÃo Ãssea de fraturas expostas induzidas em mandÃbula de
coelhos, no entanto, houve benefÃcio na cicatrizaÃÃo da ferida e uma diminuiÃÃo
significativa das colÃnias bacterianas no foco das fraturas / Controlling bone healing is of great importance to traumatology, since some of the
guiding principles of this area are the cleaning of the wound, the early fixation of the
fracture, to assure the viability of the bone supply, and prevent the infection,
especially in exposed fractures. The Aroeira-do-SertÃo (Myracrodruon urundeuva
Fr.All), tree of Anacardiceae family, is known for its popular uses as anti-inflammatory
due to its healing activities, being a good therapeutic alternative. To investigate these
properties we analyzed an experimental model using induced exposed fractures in
rabbit jaws. Thirty white New Zealand male rabbits weighing between 1700 and
2100g, divided in two groups of fifteen animals each were used. The rabbits
underwent surgical procedure under general anesthesia to fracture their right
mandibular body, which was exposed to oral cavity for 4 hours. Material from the
fracture site was collected for microbiological analysis. The animals were randomly
distributed according to the proposed treatment. In Group I, 300ml of aqueous extract
of Myracrodruon urundeuva at 20% was used for the irrigation of the focus of the
fracture for 5 minutes. In Group II, sterile saline solution 0.9% at the same volume
was used at the same way as Group I. All animals underwent fracture reduction with
internal rigid fixation using 1,5mm titanium mini-plates. Before euthanasia,
postoperatory radiographs were done by subgroups at 7, 14, and 30 days for
analysis of the consolidation of the fractures, after which the bone fragment of the
operated region was removed for histological analysis using the Masson Tricromic
method. The animals were analyzed from the clinical, radiological and histological
perspectives. The clinical analysis consisted in the visual verification of the aspect of
the surgical wound. Group I (Myracrodruon urundeuva) showed a little improvement
in healing when compared to Group II. Radiographically Groups II did not presented
significant effects in the consolidation of the bone. Histologically reduction of the
bacterial concentration was showed in the fracture in the Group I. The conclusion
was that a Myracrodruon urundeuva aqueous extract at 20% has no significant effect
in the consolidation of induced exposed fractures of rabbit jaws, but shows benefits in
the healing of wounds, reducing the colonies of bacteria in the fractures sites
significantly
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