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Ciência com Fronteiras: o francês para fins de mobilidade acadêmica internacional no Instituto Federal do MaranhãoSouza, Vilton Soares de 21 February 2019 (has links)
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Previous issue date: 2019-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis aims to show that it is possible to better prepare the students from IFMA for academic mobility in France, considering the linguistic-enunciative-discursive needs of students who have already experienced the exchange through the Science without Borders program (Ciências Sem Fronteiras) and as a consequence to reflect future offers of French courses for international academic mobility in IFMA. The general objective, therefore, is to present didactic reflections on French teaching and learning for international academic mobility, from a dialogic perspective, based on the experience of IFMA students at French universities. In order to achieve our general objective, the following research question needs to be answered: how can a teaching-learning proposal of French, in the dialogic perspective, respond to the needs of the IFMA exchange students at the French university? To reach this answer, one needs to know: (a) From the point of view of the Brazilian exchange students, what are the main linguistic-enunciative-discursive needs experienced in French universities? and (b) How does a didactic practice focusing on the language as an interaction contribute to the Brazilian programs of international academic mobility? This thesis dialogues with the theoretical and methodological perspective of Bakhtin and the Circle, known as a dialogical perspective, and on the prototypical didactic procedure of French for Academic Purposes (FOU). The context covered is that of professional education in Brazil, based on the Federal Institute of Maranhão – IFMA and the linguistic-enunciative-discursive needs felt by the students in French universities, which must emerge from the analysis of the speeches of the IFMA exchangers by the Science Without Borders program in France. The participants are the professor/researcher and the six students, who experienced the exchange experience in France. The selected corpus covers the period from 2011 to 2017. We applied a questionnaire to the students using the SurveyMonkey platform. The questionnaire along with its answers formed the starting point of the corpus. In addition to the questionnaire, the corpus is composed of an interview (questions and answers) with the purpose of clarifying and/or amplifying the answers of the questionnaire. The results point out obstacles in the integration of the Brazilian students in the French university in three inseparable levels: Linguistic, Enunciative and Discursive. Therefore, the needs are linked to the non-sharing of the French language-culture in use and the non-active understanding of the statements; which leads to the emergence of problems in the construction of knowledge. In order to address this issue, it is necessary to construct didactic practices that enable Brazilian students to become agents of language, intercultural agents, and thus allow them to learn to learn in another way. In the end, the student must be able to exist/act in the academic sphere as a result of an active understanding of the French language / Nesta tese, considera-se possível preparar melhor os estudantes do IFMA para a mobilidade acadêmica na França, levando em consideração as necessidades linguístico-enunciativo-discursivas emersas dos estudantes que já vivenciaram o intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras, e, como consequência, refletir didaticamente sobre futuras ofertas de cursos de francês para fins de mobilidade acadêmica internacional no IFMA. O objetivo geral, portanto, é apresentar reflexões didáticas sobre o ensino-aprendizagem do francês para a mobilidade acadêmica internacional, na perspectiva dialógica, com base na experiência de estudantes do IFMA em universidades francesas. O objetivo geral, para ser alcançado, implica a seguinte pergunta de pesquisa: como uma proposta de ensino-aprendizagem de francês, na perspectiva dialógica, pode responder às necessidades dos intercambistas do IFMA na universidade francesa? Para construir essa resposta, precisa-se saber: (a) Do ponto de vista dos intercambistas brasileiros, quais são as principais necessidades linguístico-enunciativo-discursivas vividas na esfera universitária francesa? e (b) De que forma uma prática didática com foco na língua como interação pode contribuir com os programas brasileiros de mobilidade acadêmica internacional? O recorte teórico está fundamentado na perspectiva teórico-metodológica de Bakhtin e o Círculo, conhecida como perspectiva dialógica e no procedimento didático prototípico do Francês com Objetivo Universitário – FOU. O contexto abordado é o do ensino profissional no Brasil, com base no Instituto Federal do Maranhão – IFMA, e das necessidades linguístico-enunciativo-discursivas sentidas pelos estudantes na esfera universitária francesa, que devem emergir da análise dos discursos dos intercambistas do IFMA pelo Programa Ciência sem Fronteiras na França. Os participantes são o professor-pesquisador e os seis estudantes, que vivenciaram a experiência de intercâmbio na França. O corpus selecionado envolve o período de 2011 a 2017. Foi aplicado inicialmente um questionário aos seis estudantes via plataforma digital SurveyMonkey, ponto de partida do estabelecimento do corpus, assim como as respostas dele derivadas. Além do questionário, o corpus é composto por uma entrevista (perguntas e respostas) com o objetivo de esclarecer e/ou ampliar as respostas do questionário. Os resultados apontam óbices na integração dos estudantes brasileiros na universidade francesa em três planos, inseparáveis, linguístico-enunciativo-discursivo. Portanto, as necessidades ligam-se ao não compartilhamento da língua-cultura francesa em uso e à compreensão não ativa dos enunciados; o que faz emergir fronteiras para a construção do conhecimento. Em resposta, é necessário construir práticas didáticas que possibilitem aos estudantes brasileiros tornarem-se agentes de linguagem, agentes interculturais e, assim, permitir que eles aprendam a aprender de outra forma. Ao final, o aluno deve poder existir-agir na esfera acadêmica com e graças à língua francesa
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A formação pré-serviço do professor de Língua Francesa na perspectiva do ensino de línguas para fins específicos: desafios e possibilidadesOchiucci, Maria Stela Marques 05 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-05 / Considering limited professional contexts for Teachers of French as a Foreign Language,
which working scenes, generally, refer to specific purposes, this thesis defends Letters
Undergraduations should provide a formation which develops such competences for future
Teachers of French as a Foreign Language. Thus, this research discusses the needs of preservice
Teachers of French as a Foreign Language of learning and practicing teaching
French for Specific Purposes approach. It is supposed that such approach will develop
future teachers’ autonomy and critical reflective consciousness, once there are restricted
spaces in Brazilian context to offer the teaching of French as a Foreign Language in
Regular Education. Inserted in Apllied Linguistics Studies, this research brings Hutchinson
and Waters (1998) and Mangiante and Parpette (2004, 2011) to approach general aspects
on Teaching Languages for Specific Purposes. It also shows Perrenoud (2001, 2002) and
Schön (2008) to focus on reflective practices and Freire (2008, 2011) and Gallison and
Puren (2001) as a foundation for a discussion on autonomy and political formation for
teachers. Besides, Tomlinson (1998), Ramos (2009, 2010) and Celani (2005), have brought
up reflections on teaching material for teaching French for Specific Purposes. The concept
of local needs have taken as basis the notion of local knowledge by Canagarajah (2005) to
justify the validity of Teaching French for Specific Purposes in a given region. Therefore,
it is a qualitative research, taking as methodological support the modality of Case Study
and Data Analysis Procedures based on the studies of Bardin (2011) in order to construct
analysis criteria, also considering criteria defined by Ramos (2010) to analyse taching
material. This research brings as contribution the thesis that the process of formation for
Teachers of French as a Foreign Language brings about the development of three distinct
types of knowledge: savoir, savoir-faire and savoir-être which are exposed by the stages of
perception, reflection and action, recognized in the predisposition for Teaching Practice
Stage, in the production of teaching material and in the pre-service Teachers’ classes. Our
results reveal that the formation of Teachers of French as a Foreign Language in the
approach of Teaching French for Specific Purposes develops needed competences for
teachers’ actions, teaching in specific contexts and the development of the three
knowledges decribed in this research are confirmed, especially by the stages of perception,
reflection and action / Diante de um atual cenário profissional limitado para o professor de Língua Francesa, para
quem o locus de trabalho contempla, na maioria das vezes, contextos específicos de ensino,
esta tese defende que os cursos de graduação em Letras devem prover uma formação que
desenvolva as competências desse professor, com foco na Abordagem de Ensino de
Francês com Objetivo Específico. Nesse sentido, este trabalho discute a necessidade do
futuro professor aprender e praticar essa Abordagem ao longo de sua formação,
desenvolvendo sua autonomia e sua consciência crítico-reflexiva para atuar nesses
contextos uma vez que, a cada dia, se vê diminuir os espaços de atuação do professor de
Francês na escola regular. Inserida na Linguística Aplicada, esta pesquisa traz as
contribuições de Hutchinson e Waters (1998) e Mangiante e Parpette (2004, 2011) para
tratar dos aspectos gerais ligados à Abordagem de Ensino de Línguas para Fins Específicos
e se fundamenta nos escritos de Perrenoud (2001, 2002) e Schön (2008) para abordar a
questão da prática reflexiva. Freire (2008, 2011) e Gallison e Puren (2001) fundamentam a
discussão sobre autonomia e formação política do professor, neste trabalho. Tomlinson
(1998), Ramos (2009, 2010) e Celani (2005), contribuem para com o desenvolvimento das
reflexões em relação ao material didático para o ensino de Francês e é elaborado, nesta
pesquisa, o conceito de necessidade local, tomando-se como base o conceito de saber local
de Canagarajah (2005), para justificar a validade da Abordagem de Ensino de Francês com
Objetivo Específico em uma dada região. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo
suporte metodológico é o estudo de caso e os procedimentos para a análise de dados tiveram
como referencial teórico os estudos de Bardin (2011) para a elaboração das categorias de
análise e os critérios de Ramos (2010) para a análise do material didático. Esta pesquisa
traz como contribuição a tese de que a formação do professor de Francês na Abordagem
com Objetivo Específico é responsável pelo desenvolvimento dos três saberes, descritos
como savoir, savoir-faire e savoir-être o qual é possibilitado pelas etapas de percepção,
reflexão e ação, reconhecidas na predisposição para o estágio, na elaboração do material
didático e na regência das aulas pelo professor em formação. Os resultados revelam que a
formação na Abordagem de Ensino de Francês com Objetivo Específico desenvolve as
competências necessárias para a atuação do professor em contextos específicos de ensino e
que há o desenvolvimento dos saberes que defendo nesta pesquisa, desencadeados pelas
etapas de percepção, reflexão e ação
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The acquisition of French as a third language in Hong Kong: interlanguage and typologyLeung, Yan-kit, Ingrid., 梁恩結. January 1998 (has links)
published_or_final_version / Linguistics / Master / Master of Philosophy
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Pour un renouvellement de l'apprentissage du FLE au Burundi: l'apport interculturel de la didactisation des contes burundaisNdikumagenge, Rémy 23 June 2015 (has links)
Cette thèse de doctorat est une réflexion sur les stratégies à mettre en œuvre afin de résoudre le problème posé par le programme d’enseignement du français au Burundi, un programme qui poursuit des objectifs limités, présente des démarches méthodologiques fondées sur des théories d’enseignement dépassées et qui est illustré par des méthodes inappropriées. En vue de pallier ces lacunes dans le secteur éducatif, nous avons proposé de tenir compte des avancées de la recherche didactique en matière d’interculturalité et d’investir le champ de la culture burundaise pour permettre de donner aux élèves de ce pays accès à la langue française, via la traduction, dans cette langue, de contes qui font partie de leur culture et qu’ils maîtrisent. La méthodologie suivie combine réflexion théorique et descentes sur le terrain. C’est ainsi que les théories et les pratiques attestées à la fois en didactique contemporaine du FLE, en recherche qualitative et en traduction ont permis de rassembler les données nécessaires pour passer en revue l’évolution de la DFLE au Burundi, pour traduire en français les contes nationaux et expérimenter leur didactisation dans les classes. Aussi, une fois les contes burundais traduits, les objectifs et les orientations méthodologiques appropriés ont été élaborés et expérimentés avec succès en milieux scolaires burundais. Ces outils pédagogiques ont permis le réajustement dudit programme: 1° en le dotant des objectifs et des orientations méthodologiques inspirés des théories constructiviste et cognitiviste et illustrées par des supports d’activités culturellement inclusifs et 2° en introduisant l’approche interculturelle./ <p>This thesis is a reflection on strategies that contribute to solve problems related to the French Program in Burundi. This program is based on limited objectives and no-updated methodologies and contents. In this regards, the present thesis aims at contributing on how to deal with these constraints in the Burundian education sector. To achieve this objective, the present study applied specific tools and methods :the intercultural approach in Foreign language study and didactics ;the didactization of Burundian tales (part of the Burundian integrated culture of the pupils) translated in French, in order to give access to French language via the translation of Burundian tales. Indeed, a literature review, a desk studies enabled us to collect relevant information including secondary data. For primary data collection, an investigation has been organized in selected schools of Burundi. This information was collected upon support of specific tools such as a questionnaire, direct observations and stories about the evolution of the didactic of French in Burundian secondary schools. It enabled us to didactize the translation of the Burundian tales. These tools and methods enabled to provide suggestions that contribute to adjust the program of French Learning as Foreign Language in Burundi. The thesis concludes that new and relevant objectives of the program should be developed. New contents, objectives and methodological approaches that integrate constructive and cognitive theories have been elaborated. Lastly, this new program includes intercultural aspects; the most missing one in the current program. All these highlighted aspects should, in fact, be taken into account for both quality and innovative reasons.<p><p> / Doctorat en Langues et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Le mime de la compréhension dans les productions écrites d'étudiants: analyse linguistique et transdisciplinaire :approche didactiqueToungouz Nevessignsky, Katia 24 June 2011 (has links)
Le mime de la compréhension est-il une erreur didactique ?<p>La question mérite d’être posée car il constitue une pratique très répandue chez les étudiants de première année. <p>Décrit à l’initiale par J. Leenhardt, le mime de la compréhension consiste en l’attitude scripturale du lecteur qui, perdu par rapport au référentiel du texte au sujet duquel il s’exprime, va « produire dans sa lecture ce qui a toutes les apparences d’un savoir, mais qui n’est en réalité n’en est pas » (Leenhardt 1988 :74). <p>La transposition de ce concept issu de la sociologie de la littérature à la sphère de la didactique du français à l’université (effectuée par F. Boch et C. Frier) rend, en effet, très bien compte de l’étrange mixité des modalités de lecture-écriture descriptive et interprétative rencontrée dans les productions résumantes des étudiants de BA 1. <p>Plus concrètement, cette double modalité se traduit par un usage parcimonieux et souvent erroné des connecteurs logiques ainsi que par des listings de rappels en tous genres (descriptifs, littéraux, explicatifs…) mêlés à des interprétations au caractère amplificateur parfois sévère. <p>Ce dialogisme apparemment aberrant institué par un étudiant novice entre un texte scientifique et lui-même, et n’engendrant que la restitution d’une faible partie du texte source, doit-il être mis sur le compte d’une incompétence à résumer générique ou sur celui de besoins langagiers relatifs à son nouvel environnement discursif? <p>Les piètres résultats des productions résumantes des étudiants en début de module de méthodologie universitaire signent la nécessité d’un enseignement des règles de discursivité universitaire, comme en témoigne ensuite une régression notable du mime de la compréhension au terme des séances. <p>Certes, l’affaire est déjà entendue depuis longtemps chez les didacticiens :l’acculturation aux discours universitaires sert leur compréhension chez les étudiants qui bénéficient d’une telle intervention didactique. <p>Par ailleurs, pour que les étudiants développent une compétence scripturale disciplinaire, d’une part, l’enseignement des spécificités des discours universitaires doit être cumulé à des exercices de production écrite réguliers et, d’autre part, la correction doit, idéalement, être réalisée sous la supervision d’un enseignant invitant l’étudiant à réfléchir à l’erreur, à en trouver les causes et les moyens d’y remédier.<p>Là encore, le consensus est total :pour qu’elle lui soit « fertile », pour qu’elle lui soit « didactique », l’erreur doit être comprise en profondeur par son auteur, et ce, sans qu’elle lui soit présentée comme une « faute ». <p>Toutefois, au vu du caractère apparemment sévère du mime de la compréhension chez les primo-arrivants, il m’a semblé nécessaire de me pencher sur les origines de l’erreur et les bénéfices ultérieurs qu’elle pourrait apporter aux étudiants dans le cadre de leurs apprentissages.<p>S’il ne signe pas une insuffisance linguistique mais une façon « normale » d’appréhender un nouveau genre discursif, le mime de la compréhension constituerait-il un passage obligatoire dans les apprentissages de lecture-écriture d’une majorité d’étudiants ?Poser cette question, c’est corrélativement à cela, poser celle de la requalification ou de la disqualification de l’erreur du mime. <p>L’appréhension de cette problématique relative à la valeur heuristique de l’écrit de l’apprenant, s’inscrit, bien sûr, dans le cadre général de la question de l’articulation de la lecture et de l’écriture et, plus précisément, dans celui de l’analyse des pratiques scripturales des étudiants et de la prise en compte de leur potentiel afin d’élaborer les interventions didactiques adéquates à leur appropriation de la littéracie universitaire. <p>Or, si la didactique du français soutient depuis longtemps pareils questionnements et fournit au chercheur une littérature abondante à ces sujets, le mime de la compréhension ne peut que faire l’objet d’une disqualification chez les enseignants non-linguistes qui, souvent, continuent à y voir les signes d’une formation insuffisante en secondaire. <p>La disqualification de l’erreur a priori fait-elle rapidement se taire la modalité interprétative peut-être « euristique » des étudiants de première année pour que ne soit conservée que la descriptive qui renvoie, à l’extrême, au copier-coller ?<p>Les étudiants, lors de la rédaction de leurs travaux écrits, en seraient-ils, par la suite, dès lors réduits à ne plus pouvoir pratiquer que la compilation d’ « auteurs » reconnus ?<p>La réponse à ces questions est cruciale à l’heure où les institutions universitaires et supérieures non universitaires semblent sur le point de s’engager dans une lutte implacable contre le plagiat dont, selon une minorité peut-être fort voyante d’auto-proclamés « experts » en la matière, la pratique se généraliserait de « façon alarmante » au sein de la communauté étudiante.<p>Pour interroger la didacticité du mime de la compréhension, j’ai été amenée à convoquer un certain nombre de théories appartenant aux disciplines traditionnellement contributoires à la didactique du français. <p>J’ai ainsi pu décrire l’hybridité du phénomène tant au travers des concepts de la « littérature au second degré » que grâce aux éclairages de la biologie (Pasteur), de la psychologie génétique (Baudonnière), des théories de développementalistes comme Piaget et Guillaume ainsi que celles, incontournables, de L.Vygotsky. <p>J’ai pu faire la démonstration de la participation des listings des mimeurs à une opération phylogénétiquement éprouvée grâce aux travaux de J. Goody, de J. Calvet, de J-M. Adam et Ph. Hamont dont la synthèse m’a permis de mettre en évidence le caractère récurrent de la mise en liste aux différentes étapes de l’histoire de l’écriture. Les théories de M. Donald m’ont fourni le cadre théorique « naturaliste » le plus convaincant pour harmoniser l’ensemble des éléments relatifs à la justification phylogénétique de l’erreur. <p>En ce qui concerne les aspects sociolinguistiques et historiques du mime de la compréhension, c’est, entre autres, l’articulation des théories sur la littéracie (E. Bautier, Ch. Barré-de-Miniac, A. Delgéry etc.), de son histoire depuis ses origines et du concept d’ « insécurité scripturale généralisée » de M. Dabène qui m’a fourni les derniers éléments nécessaires à une justification complète et transdisciplinaire de l’erreur. <p>J’ai choisi d’étudier les conséquences de la disqualification du mime de la compréhension des étudiants au travers du repli dans un carcan scriptural qui les ferait pratiquer un copier-coller non référencé dans des proportions effrayantes, aux dires des « spécialistes du plagiat » alors que, dans les faits, les étudiants abusent des rappels littéraux, mais, dans la plupart des cas, dûment référencés. <p> / Doctorat en Langues et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Pour une linguistique applicable: l'exemple du subjonctif en FLEDamar, Marie-Eve 19 October 2007 (has links)
Cette thèse s’inscrit dans le domaine de la linguistique applicable, discipline médiane entre linguistique et didactique, qui s’intéresse aux contenus grammaticaux proposés pour l’enseignement. On y aborde la problématique de la grammaire sous l’angle exclusif de l’acquisition du FLE (français langue étrangère), et la première partie de la thèse est consacrée à une mise au point théorique dans les études psycholinguistiques et didactiques. La deuxième partie examine la méthodologie relative à la grammaire dans les ressources pour l’enseignement-apprentissage du FLE, les manuels et les ouvrages de référence grammaticaux, ainsi que sur les cd-rom et les sites internet consacrés au FLE. Les contenus relatifs au subjonctif ont été recensés dans ces supports pédagogiques, et on peut aisément montrer qu’ils ne correspondent pas aux usages réels de la langue. Faut-il préférer le silence ou le mensonge métalinguistique ?Si l’on ne peut se résoudre à aucune de ces options, peut-on reposer la question de l’apport de la linguistique à la didactique ?Répondant par l’affirmative, la troisième partie de la thèse passe en revue les théories linguistiques abordant le subjonctif :sémantiques, syntaxiques, générativistes, mentalistes, énonciatives, psychomécaniques, etc. Pour passer de la linguistique théorique à la didactique, un concept novateur est nécessaire :la valeur d’applicabilité. Elle est définie comme la tendance d’une théorie linguistique à être plus ou moins transposable pour l’enseignement-apprentissage. Les critères de cette valeur sont empruntés à des domaines variés, comme la philosophie des sciences, la lisibilité, et bien sûr la didactique. Le passage en revue des théories linguistiques montre que la théorie la plus transposable est celle de Marc Wilmet, mais qu’elle est ne rencontre pas tous les critères de la valeur d’applicabilité. Différentes propositions d’aménagement de la théorie guillaumienne, qui a inspiré celle de Wilmet, prennent place dans la suite de ce travail, et, même si elles ont une valeur d’applicabilité plus élevée, elles ne rencontrent pas non plus tous les critères. Enfin, cette thèse propose une théorie applicable qui concerne le subjonctif, mais aussi, plus largement, les modes français :infinitif, subjonctif et indicatif. Cette théorie fait appel à un principe explicatif unique :l’ancrage. Ancrer signifie lier le procès, par la personne et/ou le temps, au repère choisi par l’énonciateur pour l’énonciation. L’infinitif n’ancre pas le procès, le subjonctif l’ancre sur le plan de la personne et l’indicatif ancre le procès par le temps et la personne. L’ancrage est un terme simple, imagé, métaphorique, qui permettra aux apprenants de comprendre à moindre coût le système des modes français. La théorie permet de prédire les emplois dans un très grand nombre de cas, et cela, avec l’avantage d’une grande économie conceptuelle.<p>Les emplois du subjonctif français sont passés en revue à la lumière de cette théorie, ainsi que les nombreux cas de concurrence entre les modes. Enfin, on propose une séquence applicable, composée d’une synthèse sur les modes et d’explications sur le fonctionnement des emplois du subjonctif français, et incluant une progression des contenus grammaticaux. Cette ultime partie fait donc le lien avec le début de la thèse, et profite des recherches sur la grammaire en psycholinguistiques et en didactique.<p>En conclusion, cette thèse ouvre la voie à une rénovation profonde des contenus grammaticaux pour l’enseignement, tant pour le FLE que pour le FLM, car, si la grammaire française est réputée difficile, c’est peut-être autant dû à une inadéquation entre les règles et les usages donc à des lacunes de ses descriptions, qu’à une complexité inhérente au fonctionnement de la langue.<p><p> / Doctorat en Langues et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Pour une didactique des discours disciplinaires: gestion différenciée de l'"explicatif" dans quelques genres académiquesPollet, Marie-Christine January 1997 (has links)
Doctorat en philosophie et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Perspective vol. 5 no. 4 (Aug 1971)Carvill, Robert Lee, Van Til, Karen 20 August 1971 (has links)
No description available.
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Perspective vol. 5 no. 4 (Aug 1971) / Perspective: Newsletter of the Association for the Advancement of Christian ScholarshipCarvill, Robert Lee, Van Til, Karen 26 March 2013 (has links)
No description available.
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Les représentations linguistiques des étudiants Erasmus et la vision plurilingue européenne: normes, discours, apprentissagesMeunier, Deborah 06 November 2013 (has links)
Le plurilinguisme est devenu la pierre angulaire des politiques éducatives linguistiques promues par le Conseil de l’Europe, et les programmes de mobilité étudiante Erasmus constituent un terrain privilégié pour la mise en place d’une éducation plurilingue et pluriculturelle. La nouvelle "génération Erasmus" s’incarnerait dans une figure d’étudiant humaniste, responsable et conscient de son rôle dans la construction d’une Europe plus citoyenne. Le rapport aux langues de cet étudiant cosmopolite serait à la fois la fin et le moyen de son évolution :l’immersion linguistique et culturelle liée à la mobilité serait l’occasion de développer chez l’étudiant Erasmus des attitudes plus tolérantes vis-à-vis des langues et des locuteurs dans leur diversité. Au-delà d’une "culture éducative européenne partagée" se pose ainsi la question de l’incidence réelle des programmes de mobilité sur les apprentissages linguistiques et les attitudes des étudiants face à la diversité. L’objectif de ce travail est d’interroger l’interaction entre les logiques institutionnelles européennes et les logiques individuelles des étudiants mobiles afin de nourrir la réflexion didactique. Pour ce faire, nous avons étudié d’une part les principes véhiculés par une sélection de textes européens et, d’autre part, les représentations que des étudiants Erasmus non francophones activent ou se forgent des langues et des pratiques langagières, à partir de praxis sociales et scolaires dans le cadre de leur séjour à Liège en Belgique francophone. Quelle(s) norme(s) ces discours (institutionnels et ordinaires) construisent-ils? Quelles postures les acteurs de la mobilité étudiante adoptent-ils vis-à-vis des langues? Se posera également la question de l’évolution vs la fossilisation des contenus représentationnels à la suite de l’expérience Erasmus. On peut en effet se demander si le fait d’apprendre une nouvelle langue fait évoluer les représentations vers une conception plus dynamique de la compétence plurilingue, conformément aux objectifs européens. Nous posons l’hypothèse que les déplacements paradigmatiques importants occasionnés par le passage à une vision plurilingue nécessitent des déplacements représentationnels non négligeables et qui ne vont pas de soi. Il s’agit donc de déterminer et de prendre en considération les représentations normatives des acteurs de la mobilité en ce qu’elles s’inscrivent ou non dans l’idéologie linguistique du plurilinguisme afin de penser au mieux les interventions didactiques en matière d’apprentissage des langues dans le cadre de la mobilité universitaire en Europe. / Doctorat en Langues et lettres / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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