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Um máximo empírico para a esfericidade de vetores aleatórios : aplicação ao crescimento somático de ratos em um estudo com modelo experimental de hipotireoidismo gestacional / An empirical maximum for the sphericity of random vectors : application to somatic growth of rats in a study with an experimental model of gestational hypothyroidism

Santana, Demetrius Silva de 25 May 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Hypothyroidism, in both its clinical and subclinical manifestations, is a highly prevalent endocrinopathy among pregnant women. Given the high fetal dependency on maternal thyroid hormones (TH), a shortage of these hormones can be related to long-term effects on organisms, as TH have ubiquitous actions. Particularly, effects of gestational hypothyroidism on kidneys could cause an elevation of blood pressure later in life. An indicator of fetal programming can be the somatic growth of an organism, which, in rats, is hard to be modelled due to persistent growth post-puberty. With this purpose, use of body weight in analysis of variance (ANOVA), taking animal age as repeated measures factor (RMF), can cause nonsphericity in this statistical model. A goal was to evaluate, on adult offspring, the influence of maternal TH deficiency on renal function and on somatic growth, as well the relationship between renal function and systolic arterial pressure (SAP). Additionally, we sought an adequate method of analysis for body weight curves of rats and investigated consequences of using ANOVA as usual for this purpose. Female Wistar rats were divided in three main experimental groups: control euthyroid; hypothyroid by addition of methimazole (0.02%) in drinking water; and euthyroid by hormonal replacement, receiving both methimazole (0.02%) and levothyroxine (T4, 100 μg/L) in drinking water. Treatment was given between gestational days (GD) 9 and 21. On offspring, either nephrectomy or sham-surgery was done at post-coitus day (PCD) 26. Blood pressure was evaluated at around postnatal day (PND) 90, through a tail-plethysmograph. Blood and urine were collected at around PND 110 to evaluate creatinine clearance. To evaluate somatic growth, animals were weighed once to thrice weekly after weaning. Analysis of weight data was done by fitting a modified tetraparametric sigmoid curve to weight data and reducing its parameters by principal component analysis, whereby two principal components were able to retain 92% of original variance of parameters. Experimental gestational hypothyroidism (EGH) had no effect on SAP (p* > 0,200), except through its interaction with estrous cycle. There was a third order interaction concerning estrous phase, nephrectomy and T4 replacement, where the luteal SAP drop was intensified (p* = 0,039). Body weight at PCD 26 did not show any correlation with SAP (p* = 0,716). There was no correlation between SAP and creatinine clearance (p* = 0,803). EGH had no significant effect on creatinine clearance nor on weight curve principal components (p* > 0,200). Thus, given current approach, it was not possible to detect any EGH effect on SAP, neither on renal function, nor on somatic growth. Analysis of body weight curves allowed a precise definition of the beginning of adulthood of animals regarding their somatic growth and elaboration of a simplified model of somatic growth of rats. Also, it was possible to establish an empirical maximum for the coefficient of sphericity of studies which use repeated measures ANOVA to model continuous variables which have been discretized and used as RMF; this can be useful for both experimental planning and previous results reevaluation. / O hipotireoidismo, em suas formas clínica e subclínica, é endocrinopatia de prevalência significativa em mulheres gestantes. Dada a dependência fetal de hormônios tireoideanos (HT) maternos, a sua carência pode estar relacionada a efeitos duradouros no organismo, tendo-se em vista a ação ubíqua dos HT. Em particular, efeitos do hipotireoidismo gestacional no desenvolvimento renal têm o potencial de levar a uma elevação da pressão arterial (PA) na vida adulta. Um indicador da programação fetal pode ser o crescimento somático do organismo, que, em ratos, é difícil de ser modelado devido ao crescimento persistente pós-puberal. Nesse sentido, o uso do peso corporal em análises de variância (ANOVA), tomando-se como fator de medidas repetidas (FMR) a idade do animal, é capaz de violar a premissa de esfericidade do modelo estatístico. Um dos objetivos do estudo foi avaliar, na vida adulta da prole de ratas, a influência da carência dos HT maternos na função renal e no crescimento somático, bem como a relação da função renal com a PA sistólica (PAS). Além disso, buscou-se caracterizar um método adequado de análise de curvas de peso corporal de ratos e investigar as consequências do uso de ANOVA em sua forma tradicional para esse propósito. Ratas Wistar prenhas foram divididas em três grupos experimentais principais: eutireoideanas controle; hipotireoideanas por adição de metimazol (0,02%) na água de beber; e eutireoideanas por reposição hormonal, recebendo tanto metimazol (0,02%) quanto levotiroxina (T4, 100 μg/L) na água de beber. Os tratamentos foram realizados do 9º ao 21º dia de gestação. Com as proles das ratas, foram feitas: cirurgias de nefrectomia ou pseudocirurgia equivalente no 26º dia pós-cópula (DPC); medidas de PAS com cerca de 90 dias pós-natal (DPN) através de um pletismógrafo de cauda; e, coletas de sangue e urina para avaliação do clearance de creatinina com cerca de 110 DPN. Para a avaliação do crescimento somático, os animais foram pesados entre 1 e 3 vezes por semana após o desmame. A análise de curvas de peso corporal foi feita por ajuste de sigmoide de quatro parâmetros, reduzidos a dois componentes principais, mantendo-se 92% da variância original dos parâmetros. O hipotireoidismo gestacional experimental (HGE) não teve efeito significativo sobre a PAS (p* > 0,200), exceto em sua interação com o ciclo estral: houve interação do ciclo estral com a reposição de T4 da mãe e nefrectomia, em que a queda de PAS da fase lútea foi acentuada (p* = 0,039). O peso corporal no 26º DPC não apresentou correlação com a PAS (p* = 0,716). Também não houve correlação entre a PAS e o clearance de creatinina (p* = 0,803). O HGE não teve efeito significativo sobre o clearance de creatinina nem sobre os componentes principais das curvas de peso corporal (p* > 0,200). Portanto, não foi possível verificar, com a abordagem utilizada, qualquer efeito do HGE sobre a PA da prole adulta, nem sobre a função renal e tampouco sobre o crescimento somático. A análise do peso corporal permitiu uma definição precisa do início da vida adulta dos animais quanto ao seu crescimento somático e a elaboração de um modelo conceitual simplificado do crescimento somático de ratos. Além disso, foi possível estabelecer um máximo empírico para o coeficiente de esfericidade de estudos que usam ANOVA de medidas repetidas para modelar variáveis contínuas que tenham sido discretizadas e usadas como FMR; isso pode ser útil tanto no planejamento experimental quanto na reavaliação de achados anteriores. / São Cristóvão, SE
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AÇÃO DA CLORPROMAZINA EM RINS DE CÃES SUBMETIDOS À ISQUEMIA E REPERFUSÃO / ACTION chlorpromazine in KIDNEYS OF DOGS SUBMITTED TO ISCHEMIA AND REPERFUSION

MENEZES, Liliana Borges de 19 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_liliana_memezes2.pdf: 1993828 bytes, checksum: f3f5df5f10fa0d970bf616d0ca324395 (MD5) Previous issue date: 2009-09-19 / Renal ischemia is present in different situations such as vascular or kidney surgery and also in renal transplantation. The aim of this study was to evaluate the renal function in dogs submitted to ischemia and reperfusion after chlorpromazine application. Twelve adult mongrel dogs were distributed into two groups with six animals: group A - ischemia and reperfusion without previous administration of chlorpromazine; group B - ischemia and reperfusion treated previously with chlorpromazine. Blood and urine samples were harvested in four different times: before ischemia, at the beginning of reperfusion, 120 minutes after of reperfusion and every week until postsurgical day 28 in order to check the possible ischemia/reperfusion late effect. Renal function was evaluated by clinical examination, serum urea and creatinine levels and urinary GGT activity. PU/CU and urinary activity of GGT were more sensitive for detecting acute tubular injury then routine urine examination, because these variables showed earlier alterations. It was not possible to verify the chlorpromazine protective action through urinalysis, creatinine and urea serum levels, excretion of GGT urinary and urine protein:creatinine ratio. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a função renal e a expressão da E-caderina e -catenina de cães submetidos à isquemia e reperfusão após a aplicação de clorpromazina. Para tais objetivos, foram utilizados 12 cães distribuídos aleatoriamente em dois grupos de seis indivíduos: grupo A com isquemia e reperfusão sem tratamento por clorpromazina e o grupo B com isquemia e reperfusão tratados por clorpromazina. Foi realizada uma incisão paracostal esquerda para identificação e isolamento do rim esquerdo e da artéria renal esquerda, que foi isolada e ocluída nos animais de todos os grupos. Os animais do grupo B receberam clorpromazina via endovenosa, na dose de 5 mg/kg, 15 min antes da clampagem do vaso, que durou 1 h. Após este período, as artérias renais foram desobstruídas e os órgãos foram avaliados por 2h após reperfusão. Avaliações da função renal foram feitas por uranálise, concentração sérica de uréia e creatinina e determinação da GGT urinária. Em cada grupo foram extraídas seis amostras de parênquima renal, para avaliação histológica e marcação com anticorpos anti-E-caderina e anti--catenina. Foi possível concluir que, a avaliação da relação PU/CU e atividade da GGT urinária são exames mais sensíveis para detectar lesão tubular aguda que o exame de urina de rotina. Não sendo possível verificar a ação protetora da clorpromazina. A E-caderina e -catenina foram diferencialmente expressas em segmentos do córtex e da medula em rim de cães e o uso da clorpromazina não alterou a expressão das duas proteínas.
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Função renal de cães hígidos tratados com anti-inflamatórios não-esteroidais / Renal function in healthy dogs therapy with anti-inflammatory drugs

Borges, Marina 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO.pdf: 506827 bytes, checksum: 85183faa6a63e1b561cacb568f6cf77e (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / The anti-inflammatory nonsteroidal compounds have extremely widespread use in the therapy of small animals, due to their anti-inflammatory and analgesic properties. However, the use of these drugs can produce changes in kidney function. The present study was conducted to assess kidney function in healthy dogs undergoing therapy with anti-inflammatory nonsteroidal compounds. Thirty mongrel dogs, adults, males and females, clinically healthy, were divided randomly into 5 groups (G) of six animals each receiving the following therapies: Gceto ketoprofen, a 2 mg/kg dose (VO), every 24 hours, during 10 days; Gnime nimesulide, 5 mg/Kg, VO, every 24 hours, during 10 days; Gmelo- meloxican, 0.2 mg/Kg on the first day, followed by 0.1 mg/Kg, VO, every 24 hours, 7 days; Geto etodolac, 15 mg/Kg, VO, every 24 hours, 7 days; Gcele- celecoxibe, 5 mg/Kg, VO, every 12 hours, for 20 days. The physical examination and renal function (urinalysis, urinary GGT, creatinine and sodium, serum urea, creatinine, potassium and sodium, and endogenous creatinine clearance) were assessed prior to the treatment, on the 5th and 10th days (T0, T5 and T10) into the treatment in all groups, and also on the 20th day (T20) into the treatment in Gcele. Few changes were observed in urinalysis parameters, only with significant increase in the presence of renal cells in the urine in T5, in the nimesulide group. There was a significant reduction in sodium elimination in the animals urine in the nimesulide group. The clearance values showed significant decrease in the celecoxibe group in T20, in relation to T5. The enzyme GGT urinary showed no variation among groups or moments. Values of sodium, potassium, urea and creatinine serum remained within normal ranges in all times, in the different groups. In conclusion, minimal changes of renal function occur 10 days after therapy on set with NSAIDS nimesulide, after 10 days with ketoprofen, on the 20th days of therapy with celecoxibe in health dogs. / Os anti-inflamatórios não-esteroidais têm uso extremamente difundido na clínica de pequenos animais, devido às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Entretanto, o uso desses fármacos pode produzir alterações da função renal. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função renal de cães saudáveis, submetidos à terapia com anti-inflamatórios não-esteroidais não seletivos, COX-2 preferenciais e COX-2 seletivos. Foram utilizados 30 cães, sem raça definida, adultos, machos e fêmeas, clinicamente sadios, divididos aleatoriamente em 5 grupos (G) de 6 animais cada, que receberam as seguintes terapias: Gceto cetoprofeno, na dose de 2 mg/Kg, por via oral (VO), a cada 24 horas, durante 10 dias; Gnime nimesulida, 5 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, durante 10 dias; Gmelo - meloxican, 0,2 mg/Kg no primeiro dia, seguido por 0,1 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, por 10 dias; Geto etodolaco, 15 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, 10 dias; Gcele - celecoxibe, 5 mg/Kg, VO, a cada 12 horas, por 20 dias. O exame físico e a função renal (urinálise; GGT, creatinina e sódio urinários; uréia, creatinina, sódio e potássio séricos; e clearance endógeno de creatinina) foram avaliados antes, aos 5, 10 dias (T0, T5 e T10) de tratamento em todos os grupos, e também aos 20 dias (T20) de tratamento no Gcele. Poucas alterações foram observadas na urinálise, apenas com aumento significativo da presença de células renais na urina no T5 e T10 em relação ao T0, no grupo nimesulida. Houve redução significativa da eliminação de sódio na urina, nos animais do grupo nimesulida, no T5. Os valores de clearance foram os mais baixos no grupo Cetoprofeno no T10, e revelaram diminuição significativa no grupo Celecoxibe no T20, em relação ao T5. A enzima GGT urinária não apresentou variação entre grupos ou momentos. Valores de sódio, potássio, uréia e creatinina séricos mantiveram-se dentro da normalidade em todos os momentos nos diferentes grupos. Conclui-se que, em cães hígidos, alterações mínimas da função renal ocorrem aos cinco dias de terapia com o AINE nimesulida, aos dez dias com cetoprofeno, e aos vinte dias de terapia com celecoxibe.
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Função renal de cães hígidos tratados com anti-inflamatórios não-esteroidais / Renal function in healthy dogs therapy with anti-inflammatory drugs

Borges, Marina 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO.pdf: 506827 bytes, checksum: 85183faa6a63e1b561cacb568f6cf77e (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / The anti-inflammatory nonsteroidal compounds have extremely widespread use in the therapy of small animals, due to their anti-inflammatory and analgesic properties. However, the use of these drugs can produce changes in kidney function. The present study was conducted to assess kidney function in healthy dogs undergoing therapy with anti-inflammatory nonsteroidal compounds. Thirty mongrel dogs, adults, males and females, clinically healthy, were divided randomly into 5 groups (G) of six animals each receiving the following therapies: Gceto ketoprofen, a 2 mg/kg dose (VO), every 24 hours, during 10 days; Gnime nimesulide, 5 mg/Kg, VO, every 24 hours, during 10 days; Gmelo- meloxican, 0.2 mg/Kg on the first day, followed by 0.1 mg/Kg, VO, every 24 hours, 7 days; Geto etodolac, 15 mg/Kg, VO, every 24 hours, 7 days; Gcele- celecoxibe, 5 mg/Kg, VO, every 12 hours, for 20 days. The physical examination and renal function (urinalysis, urinary GGT, creatinine and sodium, serum urea, creatinine, potassium and sodium, and endogenous creatinine clearance) were assessed prior to the treatment, on the 5th and 10th days (T0, T5 and T10) into the treatment in all groups, and also on the 20th day (T20) into the treatment in Gcele. Few changes were observed in urinalysis parameters, only with significant increase in the presence of renal cells in the urine in T5, in the nimesulide group. There was a significant reduction in sodium elimination in the animals urine in the nimesulide group. The clearance values showed significant decrease in the celecoxibe group in T20, in relation to T5. The enzyme GGT urinary showed no variation among groups or moments. Values of sodium, potassium, urea and creatinine serum remained within normal ranges in all times, in the different groups. In conclusion, minimal changes of renal function occur 10 days after therapy on set with NSAIDS nimesulide, after 10 days with ketoprofen, on the 20th days of therapy with celecoxibe in health dogs. / Os anti-inflamatórios não-esteroidais têm uso extremamente difundido na clínica de pequenos animais, devido às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Entretanto, o uso desses fármacos pode produzir alterações da função renal. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função renal de cães saudáveis, submetidos à terapia com anti-inflamatórios não-esteroidais não seletivos, COX-2 preferenciais e COX-2 seletivos. Foram utilizados 30 cães, sem raça definida, adultos, machos e fêmeas, clinicamente sadios, divididos aleatoriamente em 5 grupos (G) de 6 animais cada, que receberam as seguintes terapias: Gceto cetoprofeno, na dose de 2 mg/Kg, por via oral (VO), a cada 24 horas, durante 10 dias; Gnime nimesulida, 5 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, durante 10 dias; Gmelo - meloxican, 0,2 mg/Kg no primeiro dia, seguido por 0,1 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, por 10 dias; Geto etodolaco, 15 mg/Kg, VO, a cada 24 horas, 10 dias; Gcele - celecoxibe, 5 mg/Kg, VO, a cada 12 horas, por 20 dias. O exame físico e a função renal (urinálise; GGT, creatinina e sódio urinários; uréia, creatinina, sódio e potássio séricos; e clearance endógeno de creatinina) foram avaliados antes, aos 5, 10 dias (T0, T5 e T10) de tratamento em todos os grupos, e também aos 20 dias (T20) de tratamento no Gcele. Poucas alterações foram observadas na urinálise, apenas com aumento significativo da presença de células renais na urina no T5 e T10 em relação ao T0, no grupo nimesulida. Houve redução significativa da eliminação de sódio na urina, nos animais do grupo nimesulida, no T5. Os valores de clearance foram os mais baixos no grupo Cetoprofeno no T10, e revelaram diminuição significativa no grupo Celecoxibe no T20, em relação ao T5. A enzima GGT urinária não apresentou variação entre grupos ou momentos. Valores de sódio, potássio, uréia e creatinina séricos mantiveram-se dentro da normalidade em todos os momentos nos diferentes grupos. Conclui-se que, em cães hígidos, alterações mínimas da função renal ocorrem aos cinco dias de terapia com o AINE nimesulida, aos dez dias com cetoprofeno, e aos vinte dias de terapia com celecoxibe.
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\"Alterações na função renal em pacientes HIV/AIDS tratados com esquemas terapêuticos incluindo indinavir\" / Alterations in renal function in HIV/AIDS patients treated with therapeutic regimens including indinavir

Eira, Margareth da 08 July 2004 (has links)
Complicações renais e urológicas incluindo nefrolitíase, cristalúria, cólica renal e lombalgia, são eventos adversos bem conhecidos do indinavir (IDV), um inibidor de protease (IP) largamente utilizado no tratamento de pacientes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Prévios estudos em ratos demonstraram que o IDV, um potente IP capaz de provocar uma sustentada supressão da carga viral do HIV, induz vasoconstricção renal, diminui a filtração glomerular (RFG) e reduz a excreção urinária de nitrito (NO2-), sugerindo que a vasoconstricção causada pelo IDV deve ser mediada pelo óxido nítrico (NO). Os objetivos deste estudo foram investigar a ocorrência de insuficiência renal (clearance de creatinina < 80ml/min) em pacientes com infecção pelo HIV tratados com terapia anti-retroviral altamente potente incluindo o inibidor de protease IDV, e mensurar a excreção urinária de nitrato (NO3-) nestes pacientes, comparando-os com outro grupo de pacientes tratados com efavirenz (EFV), um inibidor de transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (NNRTI). No período compreendido entre março de 2000 e outubro de 2003, estudamos 36 pacientes infectados pelo HIV que estavam em terapia com IDV na dose de 800 mg de 8/8 horas por pelo menos 12 meses. Os pacientes foram avaliados para uma variedade de parâmetros clínicos e laboratoriais: idade, peso, tempo de infecção, tempo de uso de IDV, uso de sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP) ou sulfadiazina, exames bioquímicos (colesterol total, triglicérides, magnésio, sódio, potássio e creatinina), exame do sedimento urinário, clearance de creatinina, osmolaridade urinária, volume urinário de 24 h, fração de excreção de sódio (FENa), fração de excreção de potássio (FEK) e fração de excreção de água (FEH2O). NO3 urinário foi mensurado em 18 pacientes recebendo terapia anti-retroviral com IDV e 8 pacientes recebendo terapia com EFV. Leucocitúria ocorreu em 78.8% dos pacientes tratados com IDV. Clearance de creatinina diminuído foi observado em 21 pacientes e foi associado com menor peso e uso de derivados de sulfa. Nestes pacientes com diminuição da função renal, também detectamos menor osmolaridade urinária e uma FEH2O mais alta. A excreção urinária de NO3- foi significativamente menor nos pacientes tratados com IDV (908 ± 181) quando comparados aos pacientes do grupo EFV (2247 ± 648, p<0.01). Nossos resultados mostram que insuficiência renal ocorreu em 58% dos pacientes tratados com IDV e foi associada com menor peso corpóreo e uso de derivados de sulfa. A menor excreção urinária de NO3- e as alterações na osmolaridade e FEH2O sugerem que o IDV diminui a produção de óxido nítrico e causa dano tubular, respectivamente. Sugerimos então que os pacientes em uso de IDV sejam monitorados routineiramente para função renal através do clearance de creatinina. / Renal and urological complications including nephrolithiasis, crystalluria, renal colic and flank pain are significant side effects of the HIV protease inhibitor indinavir (IDV), and IDV has been widely used in the treatment of human immunodeficiency virus (HIV) infection. Previous studies in rats demonstrated that IDV, a potent protease inhibitor that causes profound and sustained supression of HIV replication, also induces renal vasoconstriction, decreases glomerular filtration rate (GFR) and reduces urinary excretion of nitrite (NO2-), suggesting that IDV-vasoconstriction may be mediated by nitric oxide (NO). The objectives of this study were to investigate the occurrence of renal failure (creatinine clearance <80ml/min) in human HIV patients treated with highy active antiretroviral therapy (HAART), including IDV, and to measure urinary excretion of nitrate (NO3-) in those patients, comparing it with that of another group of patients treated with the non-nucleoside reverse-transcriptase inhibitor efavirenz (EFV). From March 2000 through October 2003, we evaluated 36 patients infected with HIV who was receiving IDV 800 mg q8h for at least 12 months. The patients were assessed for a variety of clinical and laboratory parameters including age, body weight, duration of infection, time of IDV treatment, trimethoprim/sulfamethoxazole (TMP/SMX) or sulfadiazine use, biochemistry (total cholesterol, triglycerides, magnesium, sodium, potassium and creatinine), urinalysis, creatinine clearance, urine osmolality, 24-hour urine volume, fractional excretion of sodium (FENa), potassium (FEK) and water (FEH2O). Urinary NO3 was measured in 18 IDV-treated patients and compared with that of 8 EFV-treated patients. Leukocyturia occurred in 78.8% of the IDV-treated patients. Reduced creatinine clearance was observed in 21 patients and was associated with lower body weight and sulfa-derivated use. In these renal failure patients, we also detected a lower osmolality and a higher FEH2O. Excretion of NO3- was significantly lower in IDV-treated patients (908 ± 181) than in EFV-treated patients (2247 ± 648, p<0.01). Our data show that renal failure occurred in 58% of IDV-treated patients and was associated with lower body weight and sulfa administration. The lower NO3- excretion suggests that this drug decreases nitric oxide production, and the alterations in osmolality and FEH2O indicate that it also causes tubular damage. Based on our findings, we suggest that the renal function of patients under IDV treatment should be closely monitored with creatinine clearance.
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\"Alterações na função renal em pacientes HIV/AIDS tratados com esquemas terapêuticos incluindo indinavir\" / Alterations in renal function in HIV/AIDS patients treated with therapeutic regimens including indinavir

Margareth da Eira 08 July 2004 (has links)
Complicações renais e urológicas incluindo nefrolitíase, cristalúria, cólica renal e lombalgia, são eventos adversos bem conhecidos do indinavir (IDV), um inibidor de protease (IP) largamente utilizado no tratamento de pacientes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Prévios estudos em ratos demonstraram que o IDV, um potente IP capaz de provocar uma sustentada supressão da carga viral do HIV, induz vasoconstricção renal, diminui a filtração glomerular (RFG) e reduz a excreção urinária de nitrito (NO2-), sugerindo que a vasoconstricção causada pelo IDV deve ser mediada pelo óxido nítrico (NO). Os objetivos deste estudo foram investigar a ocorrência de insuficiência renal (clearance de creatinina < 80ml/min) em pacientes com infecção pelo HIV tratados com terapia anti-retroviral altamente potente incluindo o inibidor de protease IDV, e mensurar a excreção urinária de nitrato (NO3-) nestes pacientes, comparando-os com outro grupo de pacientes tratados com efavirenz (EFV), um inibidor de transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (NNRTI). No período compreendido entre março de 2000 e outubro de 2003, estudamos 36 pacientes infectados pelo HIV que estavam em terapia com IDV na dose de 800 mg de 8/8 horas por pelo menos 12 meses. Os pacientes foram avaliados para uma variedade de parâmetros clínicos e laboratoriais: idade, peso, tempo de infecção, tempo de uso de IDV, uso de sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP) ou sulfadiazina, exames bioquímicos (colesterol total, triglicérides, magnésio, sódio, potássio e creatinina), exame do sedimento urinário, clearance de creatinina, osmolaridade urinária, volume urinário de 24 h, fração de excreção de sódio (FENa), fração de excreção de potássio (FEK) e fração de excreção de água (FEH2O). NO3 urinário foi mensurado em 18 pacientes recebendo terapia anti-retroviral com IDV e 8 pacientes recebendo terapia com EFV. Leucocitúria ocorreu em 78.8% dos pacientes tratados com IDV. Clearance de creatinina diminuído foi observado em 21 pacientes e foi associado com menor peso e uso de derivados de sulfa. Nestes pacientes com diminuição da função renal, também detectamos menor osmolaridade urinária e uma FEH2O mais alta. A excreção urinária de NO3- foi significativamente menor nos pacientes tratados com IDV (908 ± 181) quando comparados aos pacientes do grupo EFV (2247 ± 648, p<0.01). Nossos resultados mostram que insuficiência renal ocorreu em 58% dos pacientes tratados com IDV e foi associada com menor peso corpóreo e uso de derivados de sulfa. A menor excreção urinária de NO3- e as alterações na osmolaridade e FEH2O sugerem que o IDV diminui a produção de óxido nítrico e causa dano tubular, respectivamente. Sugerimos então que os pacientes em uso de IDV sejam monitorados routineiramente para função renal através do clearance de creatinina. / Renal and urological complications including nephrolithiasis, crystalluria, renal colic and flank pain are significant side effects of the HIV protease inhibitor indinavir (IDV), and IDV has been widely used in the treatment of human immunodeficiency virus (HIV) infection. Previous studies in rats demonstrated that IDV, a potent protease inhibitor that causes profound and sustained supression of HIV replication, also induces renal vasoconstriction, decreases glomerular filtration rate (GFR) and reduces urinary excretion of nitrite (NO2-), suggesting that IDV-vasoconstriction may be mediated by nitric oxide (NO). The objectives of this study were to investigate the occurrence of renal failure (creatinine clearance <80ml/min) in human HIV patients treated with highy active antiretroviral therapy (HAART), including IDV, and to measure urinary excretion of nitrate (NO3-) in those patients, comparing it with that of another group of patients treated with the non-nucleoside reverse-transcriptase inhibitor efavirenz (EFV). From March 2000 through October 2003, we evaluated 36 patients infected with HIV who was receiving IDV 800 mg q8h for at least 12 months. The patients were assessed for a variety of clinical and laboratory parameters including age, body weight, duration of infection, time of IDV treatment, trimethoprim/sulfamethoxazole (TMP/SMX) or sulfadiazine use, biochemistry (total cholesterol, triglycerides, magnesium, sodium, potassium and creatinine), urinalysis, creatinine clearance, urine osmolality, 24-hour urine volume, fractional excretion of sodium (FENa), potassium (FEK) and water (FEH2O). Urinary NO3 was measured in 18 IDV-treated patients and compared with that of 8 EFV-treated patients. Leukocyturia occurred in 78.8% of the IDV-treated patients. Reduced creatinine clearance was observed in 21 patients and was associated with lower body weight and sulfa-derivated use. In these renal failure patients, we also detected a lower osmolality and a higher FEH2O. Excretion of NO3- was significantly lower in IDV-treated patients (908 ± 181) than in EFV-treated patients (2247 ± 648, p<0.01). Our data show that renal failure occurred in 58% of IDV-treated patients and was associated with lower body weight and sulfa administration. The lower NO3- excretion suggests that this drug decreases nitric oxide production, and the alterations in osmolality and FEH2O indicate that it also causes tubular damage. Based on our findings, we suggest that the renal function of patients under IDV treatment should be closely monitored with creatinine clearance.

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