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A ExpressÃo da futuridade nos tipos de discurso do expor e do narrar a partir de textos de lÃngua falada e escrita cearenses / The expression of futurity in the types of discourse of the exposition and of the narration orders from texts of spoken and written language of CearÃThiago Gil Lessa Alves 23 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O trabalho trata da expressÃo da futuridade nos tipos de discurso das ordens do expor e do narrar e investiga a variaÃÃo entre formas â como presente do indicativo, perÃfrase ir + infinitivo e futuro do presente do indicativo, na ordem do expor, e como imperfeito do indicativo, perÃfrase ir + infinitivo e futuro do pretÃrito do indicativo, na ordem do narrar â que codificam subdomÃnios funcionais de expressÃo de futuridade baseados nos tipos de discurso. SÃo objetivos do trabalho: a) delimitar subdomÃnios funcionais de expressÃo da futuridade, relacionando-os aos tipos de discurso do expor e do narrar, baseando-se na perspectiva interacionista social, de Bronckart (2003); b) analisar a variaÃÃo entre as formas acima, usando princÃpios e metodologia da Teoria da variaÃÃo e mudanÃa, de Labov (2008). A pesquisa analisa dados obtidos do uso da lÃngua, provenientes de corpora das modalidades oral e escrita, produzidos no CearÃ, e busca fatores linguÃsticos e sociais que possam condicionar o uso das variantes, submetendo esses dados a tratamento estatÃstico atravÃs do pacote computacional VARBRUL. Os resultados mostram que o valor e o uso das formas investigadas sÃo diferentes nos diferentes tipos de discurso. No discurso interativo, da ordem do expor, ir + infinitivo foi a variante preferida, mas no discurso teÃrico, tambÃm da ordem do expor, a variante preferida foi o futuro do presente. No relato interativo, da ordem do narrar, a variante mais usada foi ir + infinitivo, e, na narraÃÃo, tambÃm da ordem do narrar, foi o futuro do pretÃrito. Os resultados mostram tambÃm que grupos de fatores linguÃsticos, como projeÃÃo da futuridade, e grupos de fatores sociais, como idade e sexo, sÃo relevantes na variaÃÃo das formas em questÃo nos tipos de discurso observados. O grupo de fatores linguÃsticos projeÃÃo da futuridade mostra que parece existir uma relaÃÃo entre as variantes e a expressÃo de mais ou menos certeza sobre o futuro. Os contextos de mais certeza sÃo reservados para as formas do presente e imperfeito do indicativo na expressÃo da futuridade. O grupo de fatores idade sugere, em linhas gerais, que hà um processo de mudanÃa no qual ir + infinitivo està assumindo a funÃÃo de expressÃo de futuridade em lugar do futuro do presente e futuro do pretÃrito do indicativo. O processo de mudanÃa parece ser mais avanÃado no discurso interativo e no relato interativo, entretanto, no discurso teÃrico e na narraÃÃo o processo à incipiente. O grupo de fatores sexo sugere, como a teoria sociolinguÃstica hipotetiza, que as mulheres assumem a implementaÃÃo da nova variante (ir + infinitivo) quando o processo de mudanÃa à mais avanÃado, mas os homens usam com mais frequÃncia a nova forma no comeÃo do processo de mudanÃa. Outros grupos de fatores, como paradigma verbal, ocorrÃncia da forma em construÃÃo verbal maior e futuridade quanto à limitaÃÃo sugerem que princÃpios funcionalistas, como o princÃpio da retenÃÃo (BYBEE, 2003) e o princÃpio das regras de quantidade (GIVON, 2001), tÃm influÃncia no uso das variantes. / The research deals with the expression of futurity in the types of discourse of the exposition and of the narration orders and investigates the variation between forms â as indicative present, periphrasis ir + infinitive and indicative present future, in the exposition order, and as indicative imperfect past, periphrasis ir + infinitive and indicative past future, in the narration order â that codify functional subdomains of expression of futurity based on that types of discourse. It has as objectives: a) to delimit functional subdomains of expression of futurity, relating them to the types of discourse of the exposition and narration orders, basing on the social interactionist perspective of Bronckart (2003); b) to analyze the variation between the forms above, using principles and methodology of the Theory of variation and change of Labov (2008). It analyzes data from language use, originated from corpora of oral and written modalities, produced in CearÃ, and it searches for linguistics and social factors that can determine the use of the variants, submitting this data to statistic treatment on the computational pack VARBRUL. The results show that the value and the use of the investigated variants are different, so are different the types of discourse. In interactive discourse, of the exposition order, ir + infinitive was the preferred variant, although in theoretical discourse, of the exposition order too, the preferred variant was indicative present future. In the related discourse, of the narration order, the most used variant was ir + infinitive, and, in the narration, of the narration order, it was indicative past future. The results show also that linguistic factor groups, as projection of futurity, and social factor groups, as age and gender, are relevant in the variation of the analyzed forms in the types of discourse observed. Projection of futurity lingugistic factor group shows that seems to exist a relation between the variants and the expression of more or less certainty about the future. The contexts of more certainty are reserved especially to the forms of simple present and imperfect past on the expression of futurity. The social factor group age suggests, in a general line, that there is a process of change, in that ir + infinitive is assuming the function of expression of futurity in the place of indicative present future and past future. This process of change seems to be more advanced in the interactive discourse and in the related discourse, although, in the theoretical discourse and in the narration, the process is incipient. Gender factor group suggests, as the sociolinguistics theory has as hypothesis, that women assume the implementation of the new variant (ir + infinitive) when the process of change is more advanced, but men use with more frequency the new form in the beginning of the change process. Other factor groups, as verbal paradigm, occurrence of the form in a bigger verbal construction and limitation of futurity suggest that functionalist principles, as the principle of retention (BYBEE, 2003) and the principle of the quantity rules (GIVÃN, 2001), have influence in the use of variants.
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Volição, futuridade, irrealis: gramaticalização nas construções com o verbo quererSousa, Fernanda Cunha 22 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-22 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Nosso objetivo de estudo é o de verificar as diferentes possibilidades de construções com querer seguidas de complementos formados por V2. Para essa verificação, o trabalho será norteado, a partir da perspectiva funcionalista discursiva, por duas hipóteses que acreditamos que se complementem: 1. O verbo querer, em virtude de sua carga semântica volitiva, envolve sempre noções de projeção, futuridade e, portanto, irrealis; 2. As diferentes construções querer podem ser descritas de acordo com as diferentes relações sintáticosemânticas estabelecidas com V2 (seja como oração, perífrase ou formando uma só unidade semântica com querer); Para a verificação das hipóteses levantadas e aplicação das teorias selecionadas, utilizamos um corpus pancrônico documental constituído de textos completos: 1. do século XII ao XVI, retirados do Corpus diacrônico do CIPM e do site do Instituto Camões; 2. do século XVII ao XX, fotografados e transcritos diretamente do acervo do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro; 3. do século XX ao XXI, transcritos diretamente de cópias impressas dos arquivos do setor de Ações Penais da Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária do Rio de Janeiro e textos retirados do site oficial do Supremo Tribunal Federal. E, como as ocorrências encontradas no século XXI do corpus pancrônico foram poucas, para validar a análise empreendida em um corpus escrito do português atual, utilizamos ainda textos escritos retirados da Revista Você SA para formar um corpus exclusivamente sincrônico em que o fenômeno estudado aparecesse. Querer revelou, em nossos dados, duas acepções recorrentes: introdutor de vontade e de vontade/polidez; mas, em conjunto com V2, pode ainda apresentar valores semânticos de conclusão ou função discursiva que se aproxima de um marcador discursivo. Após a análise qualitativa, verificaremos a frequência de cada uma das configurações morfossintáticas possíveis para querer para verificar a distribuição dessas construções nos corpora sincrônico e pancrônico por acreditarmos que a frequência de uso pode ser um fator determinante para elucidar processos de gramaticalização. Para abordar os estágios de encaixamento e de dependência entre querer e V2 observados nas diferentes possibilidades de conexões de oração, trabalhamos com a proposta de Lehmann (1988) e Halliday (1994), e com as propostas de Bybee et alii (1994), Hopper (1991), Heine (1993/1994) sobre a Teoria da Gramaticalização. O fenômeno da gramaticalização é compreendido como um processo que envolve o recrutamento de material lexical que tende a um deslizamento funcional na direção de um item mais gramatical, mas a permanência do traço volitivo impede a completude do processo. Com base no aporte teórico discutido e nas análises empreendidas, foram confirmadas as duas hipóteses inicialmente levantadas para este trabalho. / Our objective of study is to verify the different possibilities of construction with “querer” followed by complements formed by V2. To this verification, our study is going to by guided, from functionalist discursive perspective, by two hypotheses we believe that complement each other: 1. The verb “querer”, by virtue of its volitional semantic load, always involves notions of projection, futurity and, therefore irrealis; 2. The different constructions with “querer” could be described according to the different syntactic-semantic relations established with V2 (either as an oration, or periphrasis forming a single semantic unit with “querer”); For the verification of the considered hypotheses and the application of the selected theories, we used a documental panchronic corpus constituted by complete texts: 1. From the XII to the XVI century, taken from the diachronic Corpus of CIMP and from the Camões Institute website; 2. From the XVII to the XX century, photographed and directly transcripted from the collection of the National Archive of Rio de Janeiro; 3. From the XX to the XXI century, directly transcripted of printed copies of the sector of criminal actions of the Federal Court of Criminal Judiciary Subsection of Rio de Janeiro and texts taken from the official website of Federal Supreme Court. And, how the occurrences found on the XXI century panchronic corpus were few, to validate the analysis undertaken in a written corpus of the actual Portuguese, we also used written texts taken from Você SA magazine to form a corpus exclusively synchronic in that the studied phenomenon appeared. “Querer” revealed, in our data, two recurring meanings: introducer of desire and of desire/politeness; but, with V2, can present semantic values of conclusion or discursive function that approaches of a discursive marker. After the qualitative analysis, we are going to verify the frequency of each one of the possible morphosyntactic configurations for the matrices with “querer” to verify the distribution of these constructions on the synchronic and panchronic corpora because we believe that the frequency of the using can be a determinant factor to elucidate grammaticalization processes. To board the stages of embedding and dependency between matrix and V2 observed in the different possibilities of oration conexions, we worked with the Lehmann proposal (1988) and the Halliday one (1994), and with the Bybee et alii proposal (1994), Hopper (1991), Heine (1993/1994) about the Grammaticalization Theory. The grammaticalization phenomenon is understood as a process that involves recruitment of lexical material that tends to a functional sliding in direction to one item more grammatical, but the permanency of the volitional trait prevents the completion of the process. Based on the theoretical approach discussed and the analysis undertaken, the two hypotheses first raised were confirmed for this study.
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A expressão da futuridade verbal no espaço da lusofonia: Brasil, Portugal e Moçambique / The expression of verbal futurity within the lusophone space: Brazil, Portugal and MozambiqueAnderson Ulisses dos Santos Nascimento 26 March 2015 (has links)
O futuro verbal caracteriza-se por uma conformação cognitiva e semântica bastante distinta da verificada nos demais tempos verbais, distintos do tempo cronológico. Tal fato apresenta-se abrangente nas línguas e traz consequências morfossintáticas apreciáveis na constituição de tal tempo verbal em português, tanto em perspectiva sincrônica quanto em diacrônica. Hoje, em língua portuguesa, presenciamos uma nova mudança na manifestação desse futuro verbal, com a crescente difusão da forma perifrástica composta por ir e infinitivo, como gramaticalização da expressão de futuro. Tal processo de mudança ainda se encontra em curso na língua, fato atestável em vários usos. Objetivamos aqui a descrição dos tempos verbais futuros da língua portuguesa, que não se confundem com a simples expressão de futuridade, bem como o estabelecimento de um estudo comparativo entre três variedades do português, a brasileira, a europeia e a moçambicana, quanto a usos e valores do futuro do presente, tempo verbal prototípico dos futuros / The future verb tense is characterized by a cognitive and semantic conformation that is quite distinct from other tenses, distinct from time. Such fact is widely verified among human languages and brings significant morphosyntactic consequences to the constitution of this tense in Portuguese language, both in synchronic as in diachronic perspective. Presently, in Portuguese, we see a new change in the verbal future, by the increasing use of the periphrastic form composed by ir (to go) and the infinitive, as grammaticalization to express the future. This change is still in progress in the language, which can be confirmed by many different uses. In this paper, we describe the future tenses of the Portuguese language, which are not the same as the simple expression of futurity, and we establish a comparative study among the three varieties of Portuguese, that is, the Brazilian, the European and the Mozambican ones, regarding the uses and values of present future, prototypical verb tense for the future tenses
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A expressão da futuridade verbal no espaço da lusofonia: Brasil, Portugal e Moçambique / The expression of verbal futurity within the lusophone space: Brazil, Portugal and MozambiqueAnderson Ulisses dos Santos Nascimento 26 March 2015 (has links)
O futuro verbal caracteriza-se por uma conformação cognitiva e semântica bastante distinta da verificada nos demais tempos verbais, distintos do tempo cronológico. Tal fato apresenta-se abrangente nas línguas e traz consequências morfossintáticas apreciáveis na constituição de tal tempo verbal em português, tanto em perspectiva sincrônica quanto em diacrônica. Hoje, em língua portuguesa, presenciamos uma nova mudança na manifestação desse futuro verbal, com a crescente difusão da forma perifrástica composta por ir e infinitivo, como gramaticalização da expressão de futuro. Tal processo de mudança ainda se encontra em curso na língua, fato atestável em vários usos. Objetivamos aqui a descrição dos tempos verbais futuros da língua portuguesa, que não se confundem com a simples expressão de futuridade, bem como o estabelecimento de um estudo comparativo entre três variedades do português, a brasileira, a europeia e a moçambicana, quanto a usos e valores do futuro do presente, tempo verbal prototípico dos futuros / The future verb tense is characterized by a cognitive and semantic conformation that is quite distinct from other tenses, distinct from time. Such fact is widely verified among human languages and brings significant morphosyntactic consequences to the constitution of this tense in Portuguese language, both in synchronic as in diachronic perspective. Presently, in Portuguese, we see a new change in the verbal future, by the increasing use of the periphrastic form composed by ir (to go) and the infinitive, as grammaticalization to express the future. This change is still in progress in the language, which can be confirmed by many different uses. In this paper, we describe the future tenses of the Portuguese language, which are not the same as the simple expression of futurity, and we establish a comparative study among the three varieties of Portuguese, that is, the Brazilian, the European and the Mozambican ones, regarding the uses and values of present future, prototypical verb tense for the future tenses
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